Miguel (admin)

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  • em resposta a: Globalização #71639

    Não existe uma globalização, mas diversas globalizações. Pode-se privilegiar o aspecto econômico, a noção tempo/espaço, ou ainda pensar numa rede de relações sociais. Vou utilizar aqui o conceito de Edmilson Costa que considera a globalização como um processo novo na configuração do capitalismo contemporâneo, que se expressa na reestruturação produtiva e na especulação financeira de caráter global, os dois eixos que marcam a dinâmica do capitalismo atual e que tem como síntese ideológica o neoliberalismo.
    Neste sentido trata-se de um fenômeno contemporâneo, fruto do capitalismo organizado e transnacionalizado. Portanto, não tem nenhuma semelhança com a expansão do império romano, com as grandes navegações ou mesmo com a construção do capitalismo enquanto sistema mundial. A globalização é um fenômeno da época imperialista mais recente, quando o capital passa a extrair diretamente o valor fora de suas fronteiras nacionais.
    * Edmilson Costa, é doutor em Economia pela
    Estadual de Campinas (Unicamp)

    Globalização da produção
    A globalização da produção é liderada por grandes corporações transnacionais, que internacionalizaram a produção, através de uma rede de filiais. Tornaram assim sempre possível aproveitar a matéria prima e mãos de obras mais barato, não importa onde isso esteja localizado. Pode-se por exemplo produzir automóveis, produzindo o chassis no Brasil, os paralamas na Itália, os pneus no México etc Ou podem simplesmente fabricar seus produtos no local que for mais barato e vender em qualquer lugar do Planeta, como faz a Nike que produz seu tênis da Ásia e vende para o mundo todo.
    Estes conglomerados detém o monopólio das inovações tecnológicas, concentram a maior parte da pesquisa e desenvolvimento em praticamente todas as áreas do saber científico. Isso significa o controle das inovações tecnológicas e a ampliação do poder de mercado. Mas o problema maior dessa conjuntura no campo tecnológico é que cada vez mais se alarga o fosso tecnológico entre as nações centrais, onde se estabelecem as matrizes das corporações transnacionais, e as nações da periferia, que são obrigadas a comprar pacotes tecnológicos prontos, aprofundando assim a dependência e as relações de subordinação Norte-Sul.
    O patrimônio destas corporações ultrapassa o PIB da maioria das nações do planeta e elas utilizam seu poderio para influenciar as decisões dos governos conforme seus interesses. Uma das características da globalização da produção é a concentração cada vez maior destes conglomerados e empresas através de fusões, a desnacionalização das indústrias e uma nova organização no chão de fábrica.

    A globalização financeira
    A interconexão dos mercados possibilitou a aplicação on-line 24 horas por dia. Isso aliou-se a desregulamentação financeira promovidas a partir da época Tastcher/Reagan. O resultado é que o mercado financeiro foi de tal forma incrementado que o mundo inteiro passou a ser um imenso cassino.O capital descolou-se da produção: o lucro das especulações financeiras passou a ser gerador da riqueza. Ou seja, as aplicações especulativas e seus derivativos vêm transformando o mercado financeiro num instrumento desindutor do investimento global baseado na produção, invertendo de forma sem precedentes a lógica da acumulação baseada na lei do valor.
    Por mais paradoxal que pareça, um dos atores que bancam, em última instância, esse delírio especulativo são os países da periferia que se renderam à globalização neoliberal. porque grande parte dos capitais especulativos está alocada nos mercados financeiros dos países periféricos (ironicamente chamados de emergentes). Para que esses países obtenham capitais externos são obrigados a elevar suas taxas de juros internas a um patamar bem maior que as taxas de juros internacionais. Com isso fecham os seus balanços de pagamentos, normalmente deficitários em função da abertura econômica e do pagamento da dívida externa, mas em contrapartida acumulam uma dívida interna que inviabiliza o desenvolvimento econômico, tendo em ista que o pagamento dos juros dessa dívida absorve cada vez mais um percentual maior do PIB.

    A ideologia neoliberal
    Vejamos o que diz Otávio Ianni:
    O neoliberalismo é, simultaneamente, a ideologia e a prática das forças sociais predominantes na globalização do capitalismo em curso no fim do século XX. Não se trata do liberalismo de que se falou nos séculos XIX e XX, quando estavam em causa as relações econômicas e políticas entre nações soberanas, ou que se pretendiam soberanas. Trata-se de neoliberalismo, no sentido de que as corporações, e as estruturas mundiais de poder que expressam principalmente os interesses das corporações, se impõem aos povos e às nações, em todo o mundo. Neoliberalismo, no sentido de um novo discurso sobre as maravilhas do mercado mundial compreendendo competitividade, produtividade, qualidade total e lucratividade,a despeito do agravamento das desigualdades sociais e da globalização da questão social. O neoliberalismo é o discurso da globalização pelo alto.”

    Logo muitos começaram a reconhecer que o “sistema de mercado”, o “sistema capitalista liberal” ou o “sistema liberal globalizado”, com as suas “fortalezas norte-americanas e européias”, estavam, estão e continuam sujeitos a comoções, crises, anomalias, desastres. Um sistema econômico mundial que parecia talhado para o pleno êxito e a tranquila continuidade por anos, décadas e séculos, logo se revela problemático, vulnerável, sujeito a sérios abalos e a irrupções “irracionais”. As dimensões sociais, políticas e culturais da economia de mercado, do sistema liberal globalizado, logo se revelam presentes, prementes e inexoráveis, explodindo em reivindicações, protestos, greves, revoltas. Simultaneamente, florescem guerras e revoluções, narcotráficos e terrorismos, desastres e fundamentalismos; compreendendo povos e nações, culturas e religiões. Em poucas décadas, dissolvem-se as ilusões da nova ordem econômica mundial, mundo sem fronteiras, aldeia global, nova economia, fim da história.” (Ianni, O. FSP, 31.06.2002)

    Um outro mundo é possível
    Embora analistas estejam apontando para as dimensões de uma crise no capitalismo globalizado, esta só será efetiva quando atingir Estados Unidos, Alemanha e Japão. Mas os problemas surgidos abrem as portas para a constestação de tal sistema e a urgência de novas propostas, que possam diminuir os danos às vítimas da globalização. A tarefa é ingrata na medida em que envolve a compreensão de um processo histórico complexo, assim como a construção de um novo instrumental teórico que sirva para análise desta realidade.

    Muitos intelectuais (jornalistas, cientistas políticos, sociólogos, economistas, escritores etc) estão dedicados a estas questões, juntado-se a ação de novos atores sociais, não mais somente a classe oprária como agente da história, mas a sociedade civil que se manifesta através de ONGs, movimentos etc

    O que diz Boaventura de Sousa Santos:
    Para além da globalização neoliberal do capitalismo que só aceita as regras que ele próprio impõe, há uma globalização alternativa, a globalização de um desenvolvimento democraticamente sustentável, das solidariedades e das cidadanias, de uma prática ecológica que não destrua o planeta, e de uma sociedade global que só aceite o comércio livre enquanto comércio justo. Este foi o grande mérito de Porto Alegre uma vez que até agora se dizia que os que se opunham às reuniões do Banco Mundial, do FMI, da OMC eram grupos contra a globalização e sem alternativas.
    Mostrámos aqui que somos a favor da globalização, mas de uma globalização justa que não
    produza a destruição e miséria para a maioria da população mundial. Quando se verifica
    que quatro cidadãos americanos têm tanta riqueza quanto o conjunto de 43 países menos desenvolvivos com uma população de 600 milhões de pessoas, não é preciso ser de
    esquerda para considerar que isto, além de injusto, é absurdo. E é absurdo precisamente
    porque há alternativas realistas, tanto no plano técnico como no plano político.(*Boaventura de Sousa Santos é economista e sociólogo professor da Universidade de Coimbra/Portugal)
    O que diz Fábio Konder Comparato:
    Não há alternativa à globalização capitalista.
    A essa outra falsidade da propaganda neoliberal, centros de estudos do mundo inteiro começam, hoje, a dar as competentes respostas. Entre nós, um grupo de pesquisa que acaba de ser criado, no Instituto de Estudos Avançados da USP, contribuirá para esse esforço comum com a apresentação de propostas concretas, nos planos nacional e internacional, para que humanidade possa, enfim, livrar-se definitivamente do flagelo capitalista. capitalismo globalizante venceu em quase todos os quadrantes do orbe terrestre porque tinha poderio militar e econômico mais do que suficiente para tanto. Venceu, mas não cvenceu. E é isso que o levará à derrota final, pois, para convencer, como lembrou Unamuno aos franquistas logo no início da Guerra Civil Espanhola, é preciso ter a justiça e a razão do seu lado. O que o capitalismo nunca teve e jamais terá. A grande tarefa que incumbe agora a todos os educadores é fazer com que os jovens do mundo inteiro não sejam cooptados pelas forças da morte; que escolham o bom lado do combate e se engajem, de corpo e alma, na luta universal em favor da vida.
    Fábio Konder Comparato*, 64, jurista, doutor “honoris causa” da Universidade de Coimbra, é professor titular da Faculdade de Direito da USP.
    Texto publicado no jornal Folha de São Paulo 17/08/2001

    em resposta a: Cristianismo #75082

    Wallace,

    Estava lendo sobre o assunto Hermeneutica e dilthey (na internet mesmo) e já apareceu Heidegger

    Obrigado por indicar caminhos!

    em resposta a: Qual é o sentido da vida (cont.) ? #75591

    Sentido central?…(Here we go again…):
    Usar a vida.
    Nossa missão em vida?
    Usá-la.

    Márcio, você se lembra de nossos antigos posts?
    Rs**…Creio que sim!

    Abraços.

    em resposta a: Cristianismo #75081

    J.Domingos,

    “Minha maneira de pensar é tentando colocar ordem nas coisas, não sei se isso é bom!”

    Nao diria imediatamente que é ruim, mas pode ser perigoso se nao for feito com cuidado ou se for feito rapido demais. Mas para perceber que nenhum filosofo está desconectado de seu tempo, pode ser util. Se esse tema te interessa, a parte da filosofia que trata da interpretaçao é a hermeneutica, é área quente! Talvez valha a pena dar uma olhada. Para isso, Dilthey seria um começo natural; se nao por ser o mais rico, por ser dos primeiros

    Vc está certo, Hegel escreveu tendo toda uma tradiçao filosofica por trás, e, em especial: a filosofia classica grega, Rousseau, Kant, Fichte e Schelling. O velhinho era meio que uma “enciclopedia ambulante”.

    Sobre Kierkegaard, ele estudou e era profundo conhecedor do pensamento de Hegel, nao dá para entende-lo sem ter o idealismo alemao como pano de fundo. Nao sei de dá para falar em salto, mas ele apontou uma nova direçao, tirou a filosofia de um certo fechamento, em certo sentido, em que tinha entrado com o “inchaço da razao”, e colocou varias coisas novamente em questao.

    []´s

    em resposta a: Cristianismo #75080

    Olá Walace, muito obrigado pela atenção.

    Minha maneira de pensar é tentando colocar ordem nas coisas, não sei se isso é bom!
    Kierkegaard então deu um salto sobre a teoria hegeliana ou utilizou muito de seus principios?
    Como pregava o própio Hegel não dá pra construir o topo de uma piramide se antes não se construir base.
    Me corrija se eu estiver errado, Acho que pra formular sua teoria Hegel utilizou muito de Kant e Platão, como utilizou Kant e este é a síntese entre empirismo e racionalismo,no seu pensamento está embutido Descartes e Espinosa talvez por isso o objetivo de liberdade que atravessou eles todos até chegar em Kierkgaard!

    T+

    em resposta a: Cristianismo #75079

    Olá J.Domingos,

    Só relembrando, por alto: na filosofía do espírito de Hegel, a última das fases é a do espírito absoluto, depois das fases do espírito subjetivo e do espírito objetivo. Os 3 momentos pelos quais o absoluto se manifesta sao: arte (como Ideia intuída no sensivel), religiao (como Ideia representada no simbólico) e filosofia (como Ideia pensada através dos conceitos).

    Depois da morte de Hegel, houve uma divisao entre os pensadores que continuaram sua reflexao em duas alas de pensadores: as tais direita e esquerda hegeliana. O pivô da divisao foi justamente a questao da religiao: para Hegel, a religiao era um dos mais altos momentos do espírito, mas ainda nao O mais alto; ela ainda estava como representaçao, sendo que na filosofia essa representaçao seria apresentava pensada e elaborada como conceito.

    A questao fundamental era entao: é o cristianismo compativel com a teoria hegeliana?
    – a direita defendia que sim, que a filosofia de Hegel nao era incompativel com o cristianismo, mas justamente o explicava atraves da razao.
    – a esquerda defendia que nao, que a religiao devia ser abandonada pois teria sido justamente superada pela filosofia.

    Entao, respondendo sua pergunta: Kierkegaard se colocou fora do grupo de hegelianos. Ele criticou logo na fonte, e discordava tanto da direita qt da esquerda hegelianas. Por alto, seria o seguinte: todos eles construiram sistemas abstratos; bonitinhos ou nao, nao interessa; o erro deles foi só em um pequeno detalhe, ao construirem um sistema abstrato, perderam o homem. A reflexao perde a existencia

    Sobre Kierkegaard já foram ditas muitas coisas: ele é irracional, ele é um genio, ele é o Socrates dos tempos modernos, ele é o pai do existencialismo… Entao, o que eu disser vai ser só mais uma coisa. Ele ironizava isso tb, escreveu algo do tipo: “um dia vao explicar a mim também, vao construir um sistema sobre meu pensamento, entao terao compreendido muito bem o que eu disse”. Por isso, termino dizendo: ele é controverso

    []´s

    em resposta a: Por que tanta gente acha que existe um Deus ? #76216

    Tantos acham que exista, talvez, pelo simples fato de nascerem neste mundo de incertezas, e incapaz de mudar isto, pois quem nasce se forma de influencia, e sem certezas, procura uma base de sustentaçao, que acha neste ser imaginario, que dizem ser o criador… o pai…

    em resposta a: Qual é o sentido da vida (cont.) ? #75589

    Marcio,

    manter a vida=dar-lhe sentido?
    manter a vida=assegurar condições mínimas de sobrevivência?(somos seres biológicos)
    manter a vida=protelar o seu termo…adiar oseu termo??

    abs.

    em resposta a: Cristianismo #75078

    Olá Walace,
    Preciso de uma ajudinha sua, uma vez ouvi falar em esquerda e direita hegeliana, ouvi falar também que Marx se enquadra na esquerda, quanto a Kierkgaard, se enquadraria na direita?

    em resposta a: Cristianismo #75077

    Onde estaria Jesus dos doze aos 30 anos se não me engano! estaria ele estudando com os essenios?

    em resposta a: Copa do Mundo e Alienação #76844

    Já me peguei pensando nesse assunto também. Porque a esquerda no nosso país combate tanto a globalização? afinal o marxismo é ou não é, também uma globalização?
    E a nossa direita porque é tão “globalizadora”?
    ela não deveria ser nacionalista?

    em resposta a: Copa do Mundo e Alienação #76843

    Já ia me esquecendo!

    A colocaçao da Thelma sobre os cidadoes do mundo, os patriotismos e nacionalismos, me fez pensar em outro assunto. Eu ia “traduzir” isso para as perguntas sobre:
    1) o problema da globalizaçao X preservaçao das culturas locais; e, consequentemente,
    2) direito, ou nao, de intervençao em outras culturas.

    Ser patriota está posto contra ser cidadao do mundo? Como disse, isso já é outro assunto. Mas percebe-se que na questao há uma dialética, já que os 2 extremos sao ruins.

    PS: Isabel, valeu!

    []´s

    em resposta a: Copa do Mundo e Alienação #76842

    Thelma,

    Eu ia escrever algo acerca de patriotismos (nao absurdos) e orgulhos nacionais (nao infundados). Nao que nao existam os absurdos e os infundados. Mas, esqueci… esqueci mesmo…

    Aqui está meio “acalorado” agora. Mas, como eu disse antes, vejo uma ligaçao bastante proxima entre filosofia e nao-filosofia. Vc trouxe um problema, Copa e alienaçao, agora a coisa começou a andar (sozinha?). Se eu fosse um hegeliano, ia até dizer da tese, negaçao, sintese. Pode ser que estejamos na negaçao. Pode ser que a gente consiga algo proximo de uma sintese. Pena que sou mais kierkegaardiano, acredito menos em sistemas necessarios Mas, importaria tanto chegarmos a uma sintese? A filosofia nao é tanto posse da verdade, mas esforço de busca.

    []´s

    em resposta a: Qual é o sentido da vida (cont.) ? #75587

    Podemos não conseguir imaginar o infinito mas conseguimos conceber a ideia de infinito. Essa ideia de “infinitos dentro de infinitos” é, quanto a mim, bastante confusa. Não consigo conceber que algo infinito “caiba” dentro do que quer que seja. Se é infinito é, por definição, não mensurável nem delimitado, logo, não cabe em parte alguma uma vez que é infinito.

    “Como saberíamos se um átomo pergunta pelo sentido da vida?”…bem, como poderemos sequer saber o que é a realidade?? Antes de conhecermos a existência de átomos eles já existiam e eram uma realidade desconhecida ou, pelo contrário, só é realidade aquilo que é, enquanto é, cognoscível??

    Parece-me de todo inequívoco que a pergunta pelo sentido é uma pergunta humana, não porque isso tenha sido introduzido na cultura humana , mas porque, na realidade, essa pergunta só é possível a partir da consciência da finitude, a consciência da morte. Quando me refiro a “consciência da morte” refiro-me a saber que se morre, porque efectivamente muitas outras espécies de apercebem da morte, a sentem ou “predizem”…saberimplica a consciência do antes e do depois. Só pergunto pelo sentido por que há morte. Ela representa o fim das possibilidades humanas.Perguntar pelo sentido é perguntar por mim, por mim, eu que vou morrer, eu e não outro, eu que sou possibilidade.O culto da morte é um culto humano..porquê? Pela consciência avassaladora do morte e de todos os “porém”…

    abs.

    em resposta a: Copa do Mundo e Alienação #76841

    Senhor Michelangelo
    Por que faz questão de ser tão antipático?
    Você por acaso me conhece para julgar o meu poder de mobilização? Você sabe alguma coisa da minha vida, dos grupos que participo, dos meus sentimentos?
    Comportamento induzido por quem? Quem me induziu a pensar desta forma? Ah, sim, talvez a educação que tive, os livros que li e as pessoas com quem discuti idéias.E você?
    O assunto não é equivocado coisíssima nenhuma.
    Ao contrário. É muito oportuno. Você por acaso é algum torcedor fanático tentando se defender?
    Senhor Walace:
    Claro que há contradição! Mas não é no meu texto e sim no comportamento! A priori, nós somos cidadãos do mundo! Mas essa cidadania é limitada por patriotismos absurdos, orgulhos nacionais infundados. é essa ilusão que predomina! Já disse qual meu conceito de Nação. Enquanto acredita-se que há confraternização entre as nações, há as crueldades, já citadas. Nós vivemos uma contradição. O mundo ocidental é enlouquecedor.

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