Miguel (admin)

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  • em resposta a: Copa do Mundo e Alienação #76840

    Olá Walace…
    Volto mais tarde para comentar a sua mensagem..só queria “sossegá-lo” dizendo-lhe que não há qualquer censura no fórum…aliás, a palavra “Fé” já foi inúmeras vezes utilizada noutros tópicos!!! Foi, com toda a certeza, qualquer problema pontual…eu própria acabei de usar essa palavra!!!
    abs.

    em resposta a: Religião: neurose universal ou afago espiritual? #76877

    Fábio,

    isso já foi tao matizado que chegou-se ao ponto de terem mostrado que o ateismo é outro tipo de neurose. Parece que, afinal, nao existe a categoria de “são”. Se assim for, tudo é doença, ou pode ser causa para se contrair uma.

    Creio que a abordagem filosófica é mais propria para tratar de todos os aspectos do fenomeno religioso. A fenomenologia, a hemeneutica, a analítica, mais de uma corrente já mostrou que há aspectos da religiao que nao sao bem compreendidos via abordagem psicologica ou sociologica.

    []´s

    em resposta a: Copa do Mundo e Alienação #76839

    Isabel, qd coloquei aqueles textos esperava mesmo que aparecessem respostas interessantes. Foi mesmo jogar lenha na fogueira

    Pascal faz mesmo afirmaçoes no contexto da Xfé, “da necessidade de “sentir” Deus“, como vc bem lembrou. De fato, é nesse contexto que ele “desvaloriza” a razão. Está em jogo a questao Xfé e razao. Nao se pode esquecer que Pascal defendia o jansenismo de Port Royal. IMPORTANTE: quase nao acreditei!!! existe censura aqui? ela chega ao nivel das palavras? nao pude usar a palavra “fé”! Por pouco nao desisto de escrever mais qq coisa Só uma pergunta, isso é serio, foi um descuido ou que? Aguardo resposta Mas, só reforçando: a proposta de Pascal não é o abandono da razão.

    O homem nada mais é do que uma cana,a mais fraca da natureza – mas é uma cana pensante (…) um vapor ou uma gota dágua bastam para matá-lo. Mas, mesmo que o universo o esmagasse, o homem ainda seria mais nobre do que quem o mata, porque sabe que morre e sabe da superioridade do universo sobre ele; já o universo não sabe nada. Toda nossa dignidade, portanto, consiste no pensamento.” E ainda: “o homem é feito para pensar: nisso consiste toda a sua dignidade e a sua função. E todo o seu dever consiste em pensar como se deve. Pois bem, a ordem do pensamento está em começar pelo próprio “eu”, pelo próprio autor, pelo próprio fim.

    Queria acrescentar algo mais sobre o “esprit de finesse”, em contraponto ao “esprit de géométrie”. O “esprit de géométrie” é relativo aos principios que “são palpáveis”. Aqui poderíamos falar de uma “razão da mente”. Já o “esprit de finesse” é relativo às “coisas do sentimento”. Antes, traduzi como “Finura”, outra tradução, mais coloquial, para “finesse”, poderia ser: sacação, intuição. Para Pascal, as premissas certas dos geômetras são “grosseiras”, no fim das contas não conseguem captar os aspectos mais ricos e interessantes da realidade. Para a razão: “É uma doença natural do homem acreditar que possui a verdade diretamente, e disso decorre que está sempre disposto a negar tudo o que lhe é incompreensível”. Para os sentidos: “Todos os homens são quase sempre levados a crer, não pelo caminho da demonstração, mas pelo caminho do que lhes agrada”. Conclui: “O homem é um ser cheio de erro: erro natural e ineliminável sem a graça. Nada lhe mostra a verdade. Tudo o engana. “Estes dois princípios de verdade,a razão e os sentidos, não só carecem de sinceridade, mas se enganam mutuamente. Os sentidos enganam a razão com falsas aparências. E esse mesmo engano que os sentidos armam para a razão, por sua vez, o recebem da razão, que, deste modo, se vinga. As paixões da alma turbam os sentidos, neles produzindo impressões falsas. Mentem e se enganam recriprocamente.” Há domínios e realidades que o “esprit de geómétrie” não pode alcançar, mas que são alcançáveis através do “esprit de finesse”, isto é, através da “visão boa”, não obscurecida pelas paixões e desejos.

    Na linha do desespero ontologico, ou melhor, miséria humana, ou realismo trágico (em Pascal): [permita-me só mais umas citaçoes, para enriquecer, depois podemos tentar buscar consequencias] A grandeza do homem reside justamente no fato de “que se reconhece miserável”. Suas misérias provam sua grandeza: “uma arvore não sabe que é miserável, mas o homem sim: de miserável, só existe o homem“. O homem não é anjo, nem fera: “Censuro igualmente tanto aqueles que se põem a louvar o homem como aqueles que o censuram ou que preferem divertir-se com ele: só posso aprovar aqueles que buscam gemendo.

    Ainda sobre a diversão: O homem é miserável e não sabe em que lugar se colocar. As misérias da vida humana estão na base de tudo e “tão logo os homem se aperceberam disso, optaram pela diversão“. Não conseguindo vencer a morte, a miséria e a ignorância, decidiram não pensar nelas para tornarem-se felizes.

    # “A única coisa que nos consola das nossas misérias é a diversão. E, no entanto, essa é a maior das nossas misérias. Porque é justamente ela que nos impede de pensar em nós e nos leva inadvertidamente à perdição.Sem ela, nós ficaríamos entediados e esse tédio nos impeliria a procurar um meio mais sólido para sair disso. Mas a diversão nos distrai, fazendo-nos chegar inadvertidamente à morte.

    # “Deixai um rei inteiramente só, sem qualquer satisfação dos sentidos, sem qualquer preocupação na mente, sem companhia: deixai que pense em si, à sua vontade, e logo percebereis que um rei sem diversões é um homem cheio de misérias. É por isso que se tem tanto cuidado para evitar tudo isso: em volta de um rei, nunca falta um grande número de pessoas, que providencial que aos negócios sigam as diversões e que estão atentas a todas as horas que ele tem disponíveis, para oferecer-lhes prazeres e diversões, de modo que não haja nunca um momento desocupado. Por isso os reis são circundados por pessoas atentas para que eles nunca fiquem sozinhos e em condições de pensarem em si mesmos, pois, pensando, seriam miseráveis, apesar de reis.

    # “Descobri que toda a infelicidade dos homens provém de uma só coisa: ou seja, e não saber ficar tranqüilo em um aposento. Um homem que tem o bastante para viver, se soubesse ficar em casa com prazer, não sairia de casa para navegar ou para sitiar uma fortaleza“. Por isso, “os homens procuram precisamente a confusão e amam tanto o barulho e a balbúrdia“.

    Para Pascal, a diversão é uma fuga, e não é uma alternativa digna do homem. Se o homem lança-se à confusão, busca a diversão, está então renunciando precisamente a sua dignidade.

    No caso proposto no início da discussão, além das conseqüências existenciais apontadas, que conseqüências teria tudo isso para a política ? Quem são os interessados no “pão e circo”? Por que? Qual pão e qual circo agrada a quem? Nesse novo contexto, as questoes levantadas ganham nova força.

    []´s

    em resposta a: Copa do Mundo e Alienação #76838

    Olá Walace…

    Muito bem, mas é preciso não esquecer o contexto específico em que se inserem essas afirmações de Pascal..ele fala da necessidade de “sentir” Deus evitando procurar a ele aceder pela razão… é nesse contexto que a razão é desvalorizada pois ele diz É o coração que sente Deus, e não a razão. Eis o que é a fé: Deus sensível ao coração, não à razão e ainda A fé é um dom de Deus. Não acrediteis que digamos que é um dom do raciocínio (…) que distância tão grande vai do conhecimento de Deus a amá-lo?

    Em relação à minha colocação Walace, enfim, não será tanto assim…não quis dividir a humanidade em esclarecidos/não esclarecidos, afinal, esclarecidos de quê? Acerca da felicidade? Do certo e do errado? Aliás, o suposto conhecimento conduz cada vez mais a uma inacapacidade de se ser feliz (divertir-se?)…

    Permita-me colocar aqui um excerto de Pascal sobre o último aspecto que referiu, o tal desespero ontológico…
    Não nos contentamos com a vida que temos em nós e no nosso próprio ser: queremos viver na ideia dos outros uma vida imaginária e esforçamo-nos por assim o parecer. Trabalhamos incessantemente para embelezar e conservar o nosso ser imaginário e descuramos o verdadeiro. E, se temos quer a tranquilidade, quer a generosidade, quer a fidelidade, apressamo-nos a dá-las a conhecer, a fim de ligarmos essas virtudes ao nosso outro ser, e iríamos desligá-las de preferência de nós para as juntarmos ao outro. (…) Grande marca do vazio do nosso próprio ser, não estarmos satisfeitos com um sem o outro e trocarmos com frequência um pelo outro!! porque quem não morresse para conservar a sua honra seria infame.

    A vida é insuportável…Pascal diz Assim se escoa a vida. Procura-se o repouso combatendo alguns obstáculos e, se eles forem vencidos, o repouso torna-se insuportável.

    Walace disse que ” todo homem vive isso, e nao somente os “nao-esclarecidos” que assistem jogos da Copa. ”
    Ceratamente. Se assim não fosse, nunca a copa poderia ter a dimensão que tem. O que eu procurei levantar foi o seguinte: como conviver com tal hierarquia de valores?? Como admitir que a vida possa parar e se morra de fome para assistir a um jogo de futebol, ou a uma exposição de arte ou a um concerto…etc…a copa é apenas ume exemplo, bem certo! Poderá dizer-me…não somos todos nós, os “supostamente” esclarecidos, tão alienados como todos os outros??? Sem dúvida!!!! Mas será que ter consciência disso não é já uma forma subtil de reflectir sobre a situação???

    E já agora, permita-me terminar com G. Lipovetsky…
    “Se ao menos eu pudesse sentir alguma coisa”: esta fórmula traduz o “novo” desespero que fere um número cada vez maior de sujeitos. (…) As pertirbações narcísicas apresentam-se menos sob a forma de perturbações com sintomas nítidos e bem definidos do que sob a forma de “perturbações caracteriais”, caracterizadas por um mal-estar difuso e invasor, um sentimento de vazio interior e de absurdo da vida, uma inacapacidade de sentir as coisas e os seres. (…) Por toda a parte encontramos a solidão, o vazio, a dificuldade de sentir (…) de onde uma fuga para a frete de “experiências”, que mais não faz do que traduzir esta busca de uma “experiência” emocional forte. Porque não posso amar e vibrar?

    Pergunto…na copa? Em frente de um computador? Numa galeria de arte? …

    abs.

    em resposta a: Copa do Mundo e Alienação #76837

    Diversao e Desespero:

    Pegando carona… Vou usar do tema inicial como ponte para uma questao que me parece mais apropriada para filosofia. Pretensao ou nao, o tempo vai dizer. Ficar discutindo algo tao contingente qt uma Copa que dura cerca de 1 mês, pode ser lamentavel, se essa nao abrir horizontes, levantar questoes, aprofundar pontos de vista. Filosofia vive e convive junto com “nao-filosofia”; mas nao para, ou nao deveria parar, aí. Isso foi a título de introduçao. Só reforçando :-)

    De Thelma:

    (1) Por que ainda estamos presos à cultura do pão e circo? Essa pergunta pode ser abordada via psicologia, sociologia, filosofia etc. Aqui, quero chamar atençao para o “ainda”.

    (2) Não existem fronteiras reais! Somos cidadãos do mundo! Confraternização entre povos? Nada mais mentiroso! Ops! Nao houve nenhuma contradiçao aqui?

    (3) As guerras no Oriente que nunca têm fim! E os Argentinos? Quantas lágrimas devem estar escorrendo dos olhos de pessoas que perdem seus empregos e vêem a recessão do país quase aniquilar suas vidas? Certamente, essas lágrimas não vêm da emoção da glória de seu time de futebol…
    Que ilusão.Ou melhor, que alucinação coletiva! Que tentativa (infelizmente bem sucedida) de anestesiar a maioria da população!

    (4) Estranheza é ver esse povo madrugando para comemorar algo que não existe e por isso, não vai mudar em absolutamente nada suas vidas!

    (5) “Nós temos o poder de mobilização social. Para todos os assuntos.” Mas, quem é “nós”?

    De Isabel:

    (1) O país está a atravessar uma grave crise económica e para-se para ver um jogo onde alguns fulanos (talentosos, sem dúvida) correm atrás de uma bola sem saírem do mesmo rectângulo relvado, quando meio mundo morre de fome…parece haver sempre meios para pagar o supérfulo…sim, temos que ordenar necessidades…na base da pirâmide estão as necessidades primárias (Maslow)e, no entanto, um país paga milhões e milhões a indivíduos que correm…metade do ordenado de um desses futebolistas faria a vida feliz a umas poucas dezenas de pessoas, não??? É exagerado chamar isso de alienação???

    # enganei-me ou aparece mesmo uma ideia de fundo, nas citaçoes acima, do tipo: diversao = nao levar a vida a sério = nao abandonar sentimentos em vistas da razao = irracional = irresponsabilidade = alienaçao ?
    PS: Se exagerei, foi para tornar mais clara a colocação.

    # o “povo nao esclarecido” é tolo de buscar diversao no futebol, mas os “esclarecidos como nós” nao somos ao buscá-la ouvindo musica, indo ao teatro, acessando internet?

    Nao quero fechar a questao, pelo contrário. Vou recordar dois pensadores em especial: Pascal e Kierkegaard. Para refletir:

    Todo nosso raciocínio se reduz a ceder ao sentimento. […] O coraçao tem suas razoes que a razao nao conhece; se sabe isto em mil coisas. […]

    Coraçao, instinto, principios.

    Conhecemos a verdade nao só pela razao, mas ainda pelo coraçao; deste segundo modo é como conhecemos os primeiros principios, e é em vao que o raciocinio, que ali nao tem parte, tenta combatê-los […] Porque o conhecimento dos primeiros principios, como os que há no espaço, tempo, movimento, números é tao firme como nenhum dos que os nossos raciocinios nos dao. Sobre estes conhecimentos do coraçao e do instinto é preciso que apoiem a razao, e neles se funde todo seu discurso. […] Os principios se sentem, as proposiçoes se concluem; e tudo com certeza, ainda que por diferentes caminhos. E é tao inútil e tao ridículo que a razao peça ao coraçao provas de seus primeiros principios, para querer consentir neles, como sería ridículo que o coraçao pedisse à razao um sentimento de todas as proposiçoes que ela demonstra, para querer aceitá-las. Blaise Pascal: as razoes do coraçao – Pensamientos, 474-479 (Orbis, Barcelona 1984, p. 162-163)

    # Em outro texto que, infelizmente, nao encontrei, Pascal relata uma experiencia em que caminhava refletindo qd vê algumas pessoas jogando dados. Ele pensa entao: “Que perda de tempo! Eles nao compreendem a seriedade da vida!”. Percebe algo de novo na passagem do que viu ao pensamento… e, aprofundando a reflexao, aproxima-se e coloca as questoes: “Seria a vida possivel sem divertimento?”, “Qual o sentido do divertimento?”, “Estaria mais certo quem se entrega a ele?”, e outras perguntas do gênero. É um texto ótimo, e se alguem trouxer para cá seria proveitoso. Creio que está no “Pensamentos”, mas eu nao estou com esse livro agora. Ideias importantes seriam o “Esprit de finesse” (que vou traduzir como Finura) e a “Diversao”.

    # O pensamento de Kierkegaard pode parecer, aos olhos de quem o lê pela primeira vez, recheado de pessimismo. Para quem nao conhece sua obra, aparenta isso mesmo. Longe disso. Mas, no caso, onde um via diversao, o outro vê “Desespero”. É outra ideia, muito mais elaborada agora, que ganha o status de categoria filosofica rica. Nao é desespero psicologico, mas ontologico. O homem nao suporta a vida e procura fugas para nao eleger a vida, a si mesmo e a Deus. Outra categoria importante é a de “Angústia”.

    Detalhe: Todo homem vive isso, e nao somente os “nao-esclarecidos” que assistem jogos da Copa.

    Bem, como as palavras, uma vez ditas, adquirem vida própria, espero que as minhas nao me desapontem depois

    []´s

    em resposta a: Copa do Mundo e Alienação #76836

    Sra. Thelma, destacando certas afirmações, comenta-se:

    “Minha critica nao é a copa e sim o comportamento descabido, muitas vezes induzido.”

    Existem milhares de comportamentos descabidos, tais como: “As vezes chego a torcer contra a seleção pra ver se o “poväo” se revolta e vota no Lula só de raiva” do Sr. José Trindade.
    Existem milhares de comportamentos induzidos, tais como: “Que ilusão. Ou melhor, que alucinação coletiva! Que tentativa (infelizmente bem sucedida) de anestesiar a maioria da população!” da Sra. Thelma Canhete.

    “Nós temos o poder de mobilização social. Para todos os assuntos.”

    Só porque viu uma parcela da população torcer pela sua seleção, conclui que esta mesma população tem “poderes” de mobilização. Seria oportuno descobrir como se estrutura uma mobilização coletiva antes de torná-la algo de fácil elaboração, de “pegar na prateleira”.

    A única conclusão que se tira é que o sujeito “Nós” não pode contar com a participação da própria autora, pois a mesma não consegue nem se “mobilizar” para torcer para seleção de seu país! A regra não se aplica para autora.

    “Que bom que o assunto está rendendo”

    O rendimento inicial é porque o assunto está equivocado. Agora, o assunto está passando a ser outro.

    Abs

    em resposta a: A violencia se forma em casa #71544

    O Luiz Carlos Cichetto lá de cima é no mínimo doido ao culpar o fabricante de armas, atribuindo-lhe crime.
    Antes de tudo, deve ser esclarecido que uma das preocupações de HITLER foi desarmar a alemanha. Até que estando os judeus totalmente indefesos, pois foram os primeiros proibidos de possuir armas, Hitler implantou sua ditadura Nacional-Socialista.
    Em todos os países onde o Estado implantou a ditadura politico-burocrática (socialismo) o apelo e a perseguição contra as armas foi a tônica dos maníacos.
    Claro que sempre invocando bons sentimentos e cândidas inteções, mas com objetivo bem diverso.
    Os EUA só se mantiveram livres por serem um povo armado, até com armas pesadas, e nenhum governo conseguiria lutar contra milhões de cidadãos americanos armados e dispostos a combater contra as tropas do Estado que lhes tentasse escravizar na marra.

    O Luiz Carlos Cichetto louco, que afirma haver dolo e crime até da força policial que usa armas para combater criminosos covardes que atacam primeiro, esquece, ou finge, que sem armas um grupo de covardes sempre superaria o indivíduo solitário ou em desvantagem numérica, e assim, sem armas a tendência era que a BANDIDAGEM se sentisse ABSOLUTAMENTE INVULNERÁVEL. O que faria dos honestos as vítimas perfeitas (impotentes até para reação posterior). E assim as vítimas passariam a sofrer as mais terríveis covardias praticadas por grupos organizados e armados coom quaisquer instrumentos, livres para lesar sem riscos os indivíduos INOFENSIVOS impossibilitados de reagir contra os COVARDES ORGANIZADOS, tão ao gosto do sujeito que tem a estupidez de escrever tamanha imbecilidade: Dizer que o fabrico e uso das armas sempre terão dolo e serão crimes (ou atos nocivos) condenáveis (bandidos agradecem ao autor de tal opinião).
    Engana-se ou quer enganar a todos.
    A arma garante uma possibilidade de defesa ao indivíduo só ou em desvantagem física.
    Sem armas o crime prosperaria através do agrupamento e organização de facínoras, contra os indivíduos desorganizados, que não poderiam se dedicar em tempo integral a se manterem agrupados e organizados para revidar os BANDIDOS, que assim teriam certeza de que nunca correriam grandes riscos, diante da inexistencia de armas de fogo na mão de suas vítimas ou de policiais.
    Sem armas estariamos todos escravizados aos grupos que se organizariam para escravizar, certos de que nenhum grande dano poderiam sofrer durante ou mesmo depois dos crimes que praticassem. Afinal sem armas de potencia e alcance os grupos organizados para a violência teriam a sua Utopia realizada.

    em resposta a: FILOSOFIAS OU A BIBLIA ? #76666

    Meu Deus……

    Q: “O QUE EU ME ESPANTO É A CONDIÇÃO DA GRANDE MAIORIA DAS PESSOAS DE REJEITAREM NÃO UMA FILOSOFIA, MAS, OS ENSINOS DO MAIOR ESCRITOR DE TODOS OS TEMPOS, DEUS”
    ==> Deus escreveu livros???

    Q: DEUS UTILIZOU-SE DURANTE SÉCULOS DE HOMENS COMPROMETIDOS COM ELE PARA NOS PASSAR A SUA “FILOSOFIA” OU OS SEUS ESTATUTOS DE VIDA E INSERIU ESTES ENSINOS NO QUE NÓS CHAMAMOS HOJE DE A “BIBLIA SAGRADA”.
    ==> Retrocedemos para antes da epoca classica???

    Q: TENHO DITO.
    ==> E tem ouvido também???

    []´s

    em resposta a: FILOSOFIAS OU A BIBLIA ? #76729

    Meu Deus……

    Q: “O QUE EU ME ESPANTO É A CONDIÇÃO DA GRANDE MAIORIA DAS PESSOAS DE REJEITAREM NÃO UMA FILOSOFIA, MAS, OS ENSINOS DO MAIOR ESCRITOR DE TODOS OS TEMPOS, DEUS”
    ==> Deus escreveu livros???

    Q: DEUS UTILIZOU-SE DURANTE SÉCULOS DE HOMENS COMPROMETIDOS COM ELE PARA NOS PASSAR A SUA “FILOSOFIA” OU OS SEUS ESTATUTOS DE VIDA E INSERIU ESTES ENSINOS NO QUE NÓS CHAMAMOS HOJE DE A “BIBLIA SAGRADA”.
    ==> Retrocedemos para antes da epoca classica???

    Q: TENHO DITO.
    ==> E tem ouvido também???

    []´s

    em resposta a: O nome da Rosa e Aristóteles #74167

    Carla…

    Se entendi bem, vc está atras de referencias sobre arquitetura e artes sacras. Recomendo os livros de Claudio Pastro (Ed. Loyola):
    “Espaço Sagrado”,
    “Artes Sacras”,
    “Iniciaçao ao espaço liturgico”.

    Nao é de leitura dificil, e creio que lá vc encontrará muito do que procura, inclusive croquis.

    []´s

    em resposta a: A violencia se forma em casa #71543

    Célio, evite ofensas como “idiotice”. Fique só nos argumentos.

    em resposta a: Globalização #71638

    O que hoje se chama “globalização” é, na verdade, uma nova fase da constante reconversão capitalista, onde os países subordinados, como sempre, se inserem de forma desvantajosa e contraditória no novo contexto do capitalismo mundial. Isto significa que o conjunto de transformações que constitui o que se chama “globalização” chega aos países capitalistas subordinados depois de ter ocorrido nos países imperialistas e de forma muito mais lenta.
    Além disso, estas mudanças ocorrem no interior de uma relação de subordinação, o que significa que ocorrem num contexto de exploração dos países subordinados pelos países imperialistas. Daí o acirramento das lutas de classes e dos conflitos sociais nos países subordinados. A “política neoliberal”, a “reestruturação produtiva”, as “inovações tecnológicas” encontram um duplo obstáculo: a debilidade da classe dominante local e a resistência da classe operária. Isto agrava os conflitos e reforça o acirramento da luta de classes.
    Isto se torna mais forte ainda no contexto atual marcado por uma pré-crise do capitalismo. Nesta situação, a tendência mundial de queda da taxa de lucro médio e a busca dos países capitalistas imperialistas em compensar isto através do aumento da exploração, tanto interna (dos trabalhadores locais), quanto externa (dos países capitalistas subordinados, ou seja, dos trabalhadores destes países) é uma realidade.
    A evolução do capitalismo mundial é marcada por uma constante alteração na divisão internacional do trabalho que realiza uma reconversão capitalista dos países subordinados, inserindo-os numa nova fase do desenvolvimento capitalista. Este processo é marcado pela exploração dos países subordinados e pela exportação da miséria e dos conflitos sociais para estes países. Ocorre, porém, que a situação atual do capitalismo se caracteriza por uma queda da taxa de lucro médio que a forma de exploração imperialista existente até a década de 80 não é suficiente para controlar. Assim, a busca do aumento da exploração da classe trabalhadora é reforçada. Esta é a causa da chamada “reestruturação produtiva” e da “política neoliberal”. Tanto uma quanto a outra vem para aumentar a exploração dos trabalhadores.
    Acontece que a chamada “reestruturação produtiva” e o “neoliberalismo” são exportados para os países subordinados (já superexplorados) mas também são aplicados nos próprios países imperialistas. Isto significa uma expansão do processo de exploração em escala mundial. Trata-se de um período histórico marcado pela busca de acumulação integral por parte do capital. Entretanto, nos países capitalistas subordinados, sua implantação encontra uma resistência muito mais forte e reproduz em escala ampliada os conflitos sociais. Isto é a chamada “globalização”. Mas esta palavra ofusca o verdadeiro caráter da atual fase do capitalismo mundial . A ideologia da globalização é a forma como a classe dominante, através de seus ideólogos, apresenta o capitalismo mundial em sua luta para combater a tendência declinante da taxa de lucro médio que ocorre hoje em escala mundial, ou, para utilizar expressão da moda, “global”. Neste sentido, devemos desmascarar esta ideologia, pois a luta cultural é parte do processo da luta operária contra o capital.
    (Viana, Nildo. Ideologia da Globalização e Capitalismo Contemporâneo. Revista Ruptura, ano 4, n. 6, dez. 1997).
    É ISSO AÍ, o capitalismo mata, então matemos o capitalismo!!!

    em resposta a: Controle Humano #71466

    Quanta ignorância!!
    O tal de Nestor Silva demonstra ser um quase-fascista…
    olha, é preciso estudar e ler mais…
    Existe violência em sociedades igualitárias? que piada!! Citam dois exemplos: Cuba, que não é e nunca foi igualitária… e sim um regime ditatorial burocrático e as sociedades indigenas, dominadas pelo reino da escassez…
    Belos exemplos!!!
    Ler é preciso e complemento a lista apresentada acima:
    Viana, Nildo. Violência, Conflito e Controle. vários organizadores. 50 anos depois. relações raciais e grupos socialmente segregados. brasília, Movimento nacional dos direitos humanos. 1999.
    Moraes, R. o que é violência urbana. sp, brasiliense.
    Fanon, F. os condenados da Terra.
    Sorel, G. Reflexões sobre a violência.
    Estudar é preciso!!
    “óh, que mundo é esse, no qual loucos dirigem cegos!” (Shakeaspeare).

    em resposta a: A violencia se forma em casa #71542

    Nunca li tanta idiotice junta… O pior é que pessoas que não sabem o que escrevem se julgam os donos da verdade…
    Para vocês (a maioria que escreveu aqui…)uma frase de Shakeaspeare: “óh, que mundo é esse, onde loucos dirigem cegos!”.
    A competição é um produto social e não “natural”, como disse um participante. Veja exemplos históricos, dados etnográficos…
    A “luta pela vida” é uma ideologia e não uma realidade…
    o nascimento não tem nada de violência, como disse outro, mas tal afirmação sem sentido vem do fato de não definir o que se entende por violência.
    Indicações bibliográficas para pararem de escreverem besteiras:
    Viana, Nildo. Violência, Conflito e Controle. in: Vários organizadores. 50 anos depois. relações raciais e grupos socialmente segregados. Brasíila, Movimento nacional dos direitos humanos, 1999.
    Odália, Nildo. O que é violência? sp, brasiliense,
    Moraes, R. O que é violência urbana, sp, brasiliense,
    São textos introdutórios, com exceção do primeiro, para vocês aprenderem o abc…
    o primeiro texto apresetna diversas teses sobre violência e crítica várias, inclusive as que brotam aqui… tal como as concepções que “naturalizam a violência”, além disso, o autor oferece uma definição de violência que rompe com certas confusões, muito presentes aqui.

    em resposta a: Copa do Mundo e Alienação #76835


    de certo….no brasil o movimento voto consciente e o instituto datafolha comentaram ontem, providencialmente, a politica de pão e circo no brasil frente a copa do mundo. a matéria(publicada na famigerada emissora do sr.Cidadão roberto marinho) comentava que já 11 anos as eleições coincidem com a copa no brasil. os presidentes destas instituições(voto consciente e datafolha)opinaram de forma convergente, alegando que o brasil mudou muito, atestanto que o brasileiro é muito mais politizado do que antes. que estamos preocupados com os rumos políticos de nosso país. o psdb(e veja ninguém estava com a camisa canarinho no momento do anuncio) anunciou ontem, estratégicamente, um projeto presidenciável que criaria um ministério do desenvolvimeto social tão forte quanto o ministério da fazenda. a estratégia está em adquirir votos, uma vez que o brasileiro hoje têm consciência que as mudanças significativas devem ser direcionadas para o social, ou seja, de nada vale ter dinheiro e gastá-lo com segurança privada… em resumo há um máxima judáica que ensina que enquanto houver falta não haverá nem segurança nem liberdade.

    quanto a mídia a mensagem do Miguel me parece bem completa, acrescentanto apenas que a estratégia é flexivel(mídia), o princípio não!(espírito de competir que está dentro de cada um de nós, o que nos faz vibrar com cada vitória).

    abs.

    ps. é que não vejo tanto furor assim pela copa nas ruas e nem com aqueles que partilho os meus dias, até estou achando esta copa fraquinha em termos de mobilização frente as anteriores é claro!

    ( pode ser que a mídia queira uma grande mobilização, mas acho que não esta conseguindo alcançar tudo oque deseja, na minha rua anos atrás pintávamos a rua toda fazíamos multirão etc, neste ano não fizemos nada, a rua debaixo tb não fez e a de cima tb, bom o bairro[jardim avelino, zona leste sp] quase todo, diria está apático, mas amanhã todos iremos nos reunir na casa de um amigo para assitirmos o jogo logo cedo, é claro que depois vai rolar um churras verde e amrelo)

    isto me faz pensar que estamos caminhando para um brasil melhor e menos alienado, pois em nenhum momento não disse que não somos alienados, acho particularmente que poucos seres humanos neste planeta não são alienados, e que estes são geralmente tachados de excentricos, loucos ou até mesmo alienados. mas não deixa de ser uma boa idéia, isto é, discutir neste site o que venha a ser alienação, se existe níveis para a alienação etc.

    abs.

    ps2 thelma gostaria de salientar que não deixo de concordar com vc, é sempre bom abrirmos os olhos para o que é evidente, ou seja, a falta que temos em nosso país. um dia chegaremos lá.

    abs.

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