Miguel (admin)

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  • em resposta a: Copa do Mundo e Alienação #76825

    ERRATA
    Por mais que a gente leia, confira, sempre acaba encontrando alguma coisa…
    No 3 parágrago ” Confraternização… na frase`” às custas de um sistema de saúde e educação decentes…”, LEIAM INDECENTES.
    Miguel, obrigada pela contribuição.Assim que puder, opinarei sobre seus comentários.Isabel,até Portugal??? Nossa…}

    em resposta a: Quem é o maior filosofo do século XX? #71185

    aduem – Associação dos Docentes da Universidade Estadual de Maringá
    Rua Professor Itamar Orlando Soares,
    305 – Jardim Universitário
    CEP 87020-387 – Maringá – PR – Fone:-(044) 224-1807 – e-mail: [email protected]

    OS IMPASSES DA UNIVERSIDADE PÚBLICA

    ANGELO PRIORI

    Recentemente o Fundo Monetário Internacional (FMI) publicou um relatório sobre o sistema de ensino superior que demonstra como esse organismo internacional
    usa dados estranhos e alheios à situação da educação brasileira. Para o FMI, a universidade pública e gratuita beneficia em maior escala os filhos das famílias ricas em detrimento das famílias de menor renda. E
    tendo isso como verdade, propõe a cobrança de mensalidades nas universidades públicas brasileiras visando a desoneração dos gastos do Estado com ensino superior e uma melhor aplicação desses recursos no ensino fundamental e médio. Sobre esse ponto, ou os técnicos do FMI estão desinformados ou estão querendo perpetrar uma idéia sem nenhuma discussão. Segundo dados da Associação
    Brasileira de Institutos de Pesquisa de Mercado (Abipeme), 44,3% dos alunos que estudam nas universidades federais pertencem às faixas C, D ou E da escala de rendimento. Nas universidades estaduais paulistas o quadro
    não é diferente. Na USP, Unicamp e Unesp, 63% dos alunos são oriundos da escola pública e têm renda familiar entre 2 a 13 salários mínimos.
    O mesmo perfil pode ser verificado no Paraná: 57% dos estudantes das universidades estaduais têm renda inferior a dez salários mínimos. A porcentagem aumenta consideravelmente nas 11 faculdades mantidas pelo erário paranaense. Está certo que hoje as universidades públicas vivem um grande impasse e uma profunda crise. Prejudicadas pelas medidas econômicas de ajuste fiscal,
    tanto no âmbito federal como estadual, os investimentos nas universidades tem sofrido constantes cortes, seja para financiamento de pesquisa, seja para os custeios das atividades básicas de ensino. Para se ter uma idéia, o que o governo do Estado repassa para as universidades paranaenses dá apenas para pagar os salários de professores e funcionários, que aliás
    estão defasados em 49,59%. Estamos vivendo um verdadeiro sucateamento do setor público, com destaque para as universidades, imposto pela política neoliberal e pelas medidas excludentes do Fundo Monetário Internacional,
    que é incansável em desmontar o patrimônio de países do hemisfério sul.
    O que nos deixa preocupado é que no
    momento em que o mundo observa um importante crescimento da demanda da educação superior, acompanhada de uma grande diversificação da mesma,seguida de uma tomada de consciência da necessidade fundamental que esse tipo de educação proporcionará para o desenvolvimento sócio-cultural e econômico e para a construção do futuro, as políticas colocadas em prática por nossos governantes caminham em sentido contrário, comprometendo o
    futuro de nossas universidades e faculdades e dos institutos de Ciência e Tecnologia. Os
    cortes orçamentários, o arrocho salarial e o sucateamento das instalações de salas de aulas, bibliotecas e laboratórios colocam em risco o patrimônio científico, tecnológico e cultural que tanto custamos a construir, bem
    como a alta qualificação dos nossos recursos humanos. A indefinição de políticas claras para o setor da Ciência, da Tecnologia, da Cultura e do Ensino Superior e o clima de incerteza que hoje vivem as universidades estão tendo um efeito devastador nas comunidades científicas brasileira e
    paranaense.Agora, quais são as políticas públicas em execução para inverter esta situação? Praticamente nenhuma. Como
    nos afirma o cientista social Renato Ortiz: “Um país sem uma universidade forte abriu mão de sua própria dignidade, da capacidade de ditar seu próprio destino”. A mediocridade de uma parte de nossos políticos
    e a miopia de muitos dirigentes de universidades contribuem para isso. Mas
    apesar disso e do arrocho salarial imposto aos docentes e funcionários das universidades e, exatamente contra isso, é que nós professores continuamos na árdua tarefa de produzir ciência, tecnologia, cultura – enfim, conhecimento.

    Fale com a Aduem: [email protected]
    Críticas ou sugestões ao site? [email protected]

    em resposta a: Quem é o maior filosofo do século XX? #71184

    [Nota: o “Mário” de mensagem anterior agora passa a ser Mário Augusto A.]

    Inicialmente duas matérias-mídia pinçadas.
    I) “A FFLCH da USP pode estar vivendo a maior crise de sua história; a média padrão é de quatorze estudantes para um professor, na FFLCH está na relação 35 para 1; qual é o raio-x dessa universidade hoje? A Folha sempre se relacionou de modo benéfico com a USP, agora está se omitindo”.
    (FSP, 02/06/02, “Como vai a USP”, ombudsman)
    II) “A crise na USP/Unesp/Unicamp está no modêlo acadêmico caro; é preciso pacotes pedagógicos com outra estrutura”.
    (FSP, 03/06/02, ex-professor USP sociólogo Simon Schwartzman)

    Em mensagem neste fórum, 01 de Junho de 2002 – 4:19 pm, consta:
    “A movimentação da greve tem sido feita para chamar a atenção da mídia e da sociedade, mas infelizmente figurinhas … jogar o movimento contra seus propósitos e decretar a morte precoce da universidade pública”.

    Eis o que dá para discorrer:
    a) greve só paralisa e gera atrasos e recuperações fajutas;
    b) não chama a atenção de coisa alguma (mídia anda à cata de coisas que repercutam);
    c) greves estão como “nuvens” que aparecem e desaparecem sem deixar nada;
    d) grevistas diante dos turbilhonamentos paulistas/nacionais, são meras gotas no oceano;
    e) o propósito grevista está coisa despropositada, ultrapassada, o furo é muito mais embaixo;
    f) nada de “morte precoce” pois já há mais de década que a crise está “anunciada” por pensadores nacionais;
    g) todo mundo estaria careca de saber disso tudo aí, não haveria “nada de novo no fronte”.

    Ainda está para aparecer alguma mente brasileira que defenda “universidade pública, gratuita” com alguns precisamentos, pois o lenga-lenga estaria ainda com recorrer a induzimentos poídos/gastos.
    No ensino privado funciona a bolsa-de-estudo a pleno vapor, cujos posteriores retornos aos cofres permitem aplicar em novas bolsas, tal como manda figurino do circular do dinheiro. Um curso de graduação profissional é um bem econômico que deve ser comprado, e pago parceladamente graças performance pessoal desenvolvida junto à coletividade.

    O estudante da atualidade, que pleiteia ou já usufrui do ensino gratuito, não tem idéia nem interesse pró des-novelar a questão da gratuidade. Em geral o raciocínio comum é assim “sempre houve até agora, pô; qual o motivo para descontinuar logo que chega a minha vez?”. Ou seja, atitude típica tô-na-minha-sô. E a mídia concluiu há muito tempo que tentar polemizar com tal assunto de gratuidade não gera marola nem ensurdece, está assunto que só desperdiça.

    O curso de filosofia ensina História da Filosofia, tal como deve fazê-lo.
    Os cursos todos ensinam suas histórias específicas: medicina, física, artes, …
    Mas estudar a história não significa se prender à história. Na Física há o estudo sobre Newton mas ninguém se fixa a ser newtoniano, estuda-se Galileu mas ninguém se anuncia galileano, estuda-se Picasso mas nada a ver com picasseano.

    Entretanto na filosofia há aristoteleano, platoniano, hegeliano, popperiano.
    Ainda surgem fóruns “Quem é o maior filósofo do século”!
    E também há filosofia “da usp”, “da unicamp”, “da puc”!

    O Brasil a andar de modo trôpego, sobrecarregado de rotos e rasgados, e os cursos universitários parasitando com “… governo neoliberal nem do capitalismo especulativo internacional. Existe um plano de metas do BID para o ensino superior brasileiro … episódio do IMF na Argentina”.

    Para filosofar – muito bem identificável junto a todos os filósofos -, ocorre um compulsório (obrigatório, inevitável, exigível) instalar de divisores entre circunstâncias e contextos e cernes. Caso tal delimitar não for priorizado , nada está feito quanto à atividade de filosofar.
    A mensagem já citada no início deste texto procede como uma “máquina misturadora” que produzirá mixórdias: não atenderia ao requisito primordial para um atuar filosófico.
    E um concluir gabaritado seria de afirmar que a USP estaria usada-e-abusada, meramente como biombo, serviria de alvo por parte de mídias, grevistas, ex-professor; e serviria de plataforma para mestre Chauí que não filosofa nunca de nunca – ou historia ou politiza ou energiza ou fascina ou tautologiza!

    em resposta a: Copa do Mundo e Alienação #76824

    Bem..vou só dar uma achega e dizer porque é que concordo a 100% com a Telma…em vez do futebol, poderia ser outro fenómeno qualquer. É evidente que as pessoas têm direito à “sua” felicidade e que todos esses fenómenos têm o seu sentido. O que me parece fundamental é a total inversão de valores!!! Pára-se um país inteiro (Portugal quase que vai parar amanhã!!) por causa de um jogo de futebol!!! O país está a atravessar uma grave crise económica e para-se para ver um jogo onde alguns fulanos (talentosos, sem dúvida) correm atrás de uma bola sem saírem do mesmo rectângulo relvado, quando meio mundo morre de fome…parece haver sempre meios para pagar o supérfulo…sim, temos que ordenar necessidades…na base da pirâmide estão as necessidades primárias (Maslow)e, no entanto, um país paga milhões e milhões a indivíduos que correm…metade do ordenado de um desses futebolistas faria a vida feliz a umas poucas dezenas de pessoas, não??? É exagerado chamar isso de alienação??? Não me parece…um país para para ver um jogo e, no entanto, não são concedidas “pontes” pelo estado porque o país não pode parar!!! Não é o máximo???
    Parece-me que há uma relação directa entre o subdesenvolvimento e a alienação do futebol..quanto mais miséria, mais folia…Portugal é, também disso, um bom exemplo…
    Lamento…não tenho nada contra o futebol em si mas sim contra a alienação e..concordo com a Telma, sim…
    abs.

    em resposta a: Será Deus Perfeito? – 2 #76595

    Ferris,

    Foreman: “E eu não quero que o impulso do gesto e do pensamento e da ação seja sugado nesses modelos de intencionalidade.”

    atividade humana presta-se .. o ator presta seu texto para mediadores(co-participantes) a partir de onde transitam improvisações; empresta para que outros inventem desde sua própria subjetividade outras cenas …. se ficarem presos à modelos de intencionalidades, a intenção de objetividade do autor será sugada pela não-intenção.

    Foreman: “Eles dizem não, não seja engulido pela onda de intenção que faz com que cada um se perca”.

    no entanto, se essa intenção que parte da objetivação de outrem for literalmente apoderada pelas subjetividades conectadas entre si, o produto final, não mais pertencente a nenhum modelo, e consequentemente pese a ferida narcísica, o autor encontrará um efeito de exaltação na sua obra, que deformou e transformou a sua intencionalidade objetiva conservando a sua singularidade.

    Foreman: “Quero posicionar estratégicamente os espelhos que devolvem o impulso.”

    instrumentalizar a exploração do inconsciente a ser desdobrado e descoberto verticalmente em cada sujeito. (co-participante).

    K.: “estaria a 'intencionalidade' fundamentada nos bons sensos, fazendo com que os impulsos, a representação vital, quando da performance, enquadrasse a perfeição em uma mecanização

    as subjetividades parcias envolvidas no processo das intencionalidades, poderiam vir a depreciar o sentido da objetividade da intenção do autor, perfeito idealmente, caso não versionar.

    abs.

    em resposta a: Copa do Mundo e Alienação #76823

    Eu compreendo as afirmações de Thelma, mas não concordo totalmente.

    Embora haja essa crítica clássica, um chavão também, do futebol como pão e circo, é algo meio simplório. Existe uma ligação, sim, entre futebol e soberania. A atividade desportiva movimenta uma força social muito grande, mas é esnobe chamar de alienação. A seleção é essencial para a construção da auto imagem do brasileiro, de como ele se pensa e representa externamente. É preciso separar os problemas. Não é porque existam crianças morrendo de fome que o país não deva acompanhar uma atividade como o futebol. A felicidade de torcer para um time não apaga as agruras que o povo é vive, mas é parte válida, por que não? de suas atividades de lazer. Tem de se evitar a condenação da massa, o espírito panfletário de que todos são manipulados que precisam ser conscientizados.

    A questão é que existe uma apropriação muito grande por parte dos grandes blocos capitalistas, como em tudo. A rede globo, nike, ambev etc se adonaram da seleção, tirando desse acontencimento seu caráter popular e cívico para lhe dar um caráter instrumental, uma festa dentro dos controles com fins econômicos. Isso se verifica dentro das grandes falcatruas existentes nas estruturas de poder até ingerência da TV em campeonatos, monopólio da transmissão, no Brasil que é pago para perder, como em 98. Os jogadores são submissos a esse esquema, e a recompensa para eles participarem nesse jogo é fama, dinheiro etc. Os jogadores tem pouco sentido patriota. Um jogador como Romário, já consagrado, que não se submete a esse esquema e joga para deixar o povo feliz, é boicotado.

    Bem, enfim, as afirmações da Thelma são pertinentes, mas eu creio que a copa é uma festa que tem sua força, e de forma válida, apesar dos pesares. O Brasil vem perdendo a soberania de forma escancarada há alguns anos. Existe uma negação e uma perda de força dos símbolos e tradições nacionais, e o país cumpre um papel subalterno no jogo internacional, com remessa de divisas , matéria-prima etc. É bom ter ainda algo que possamos nos expressar como nação. Nesse sentido a copa deveria ser encarada com seriedade, e não essa comemoração sem sentido, onde tudo vira motivo de festa. E não nos enganemos, não existe fronteiras reais, mas o ser humano não percebe a realidade, mas usa politicamente o espaço.

    em resposta a: Copa do Mundo e Alienação #76822

    Obrigada Isabel!
    Se quiser trocar idéias, me mande um email!
    Um abraço
    Thelma

    em resposta a: Será Deus Perfeito? – 2 #76594

    Ref. ref. 02.06.02 7:13 pm; Karein.
    K.: “estaria a 'intencionalidade' fundamentada nos bons sensos, fazendo com que os impulsos, a representação vital, quando da performance, enquadrasse a perfeição em uma mecanização.
    Não! Nada disso aí!

    Foreman: “Porque sinto que, normalmente, os gestos e ações performados se perdem e são absorvidos pela intencionalidade”.
    – o autor estaria a dizer que mesmo que tudo esteja combinados nos mínimos detalhes e exaustivamente preparados, sempre surgem modificações em “real time”, mudanças acarretadas por intenções de última hora, uma arte do ambiente no momento.

    Foreman: “E intencionalidade é controlada por esquemas intencionais particulares que uma sociedade particular, na qual você convive estabelece.
    – as intenções modificadoras sofreriam regramentos que atenderiam a paradigmas prevalentes no senso comum geral.

    Foreman: “E eu não quero que o impulso do gesto e do pensamento e da ação seja sugado nesses modelos de intencionalidade.
    – autor não quer ver a iniciativa pessoal (impulsos!) tolhida por modelos gerais.

    Foreman: “Quero posicionar estratégicamente os espelhos que devolvem o impulso.
    – autor quer repiques para impulso, de modo que o impulsionador esteja na recepção do próprio impulso, e assim possa se determinar.

    Foreman: “E é o que faz a frase; é o que faz o fragmento de encenação, o que faz o fragmento de música, idealmente.
    – tal e qual impulsos que se mostram curtos e breves, a frase e o fragmento proporcionam retorno instantâneo, tanto na emissão como na recepção; favorecem um perceber e avaliar das eficácias.

    Foreman: “Eles dizem não, não seja engulido pela onda de intenção que faz com que cada um se perca”.
    – eis o que representaria a eficácia, uma atitude de “dar a ver”;
    – autor quereria que o representador atuasse em permanente estado de eficácias, uma a seguir da outra, o tempo todo, a arte seria uma sucessão ininterrupta de eficácias;
    – o atuar por encenação seria uma oportunidade de bancar “máquina em eficácias” (eficiências secundarizadas).
    (fthy; 03/06/02

    em resposta a: Copa do Mundo e Alienação #76821

    Thelma,
    parabéns pela sua mensagem…ainda bem que assim pensa.Disse TUDO o que eu também penso.Obrigada pela sua honestidade e pela forma sã como encara a vida.
    abs

    em resposta a: Será Deus Perfeito? – 2 #76593

    Ref. ref. 02.06.02 7:13 pm; Karein.
    K.: “quem viria a lidar com as sobrecargas seria o ego, ou seja, o bom senso,“.

    Está-se a desenvolver, a quatro mãos, um protótipo que poderá redundar num oportuno paradigma.

    Consideremos os “personagens” desta novela.
    O bom senso estaria sempre associado ao Ego. O Ego estaria como um “discreto administrador” na Consciência. A Razão estaria como um “esperto embatedor” enquanto usufruir de autonomias pela Consciência. Quando surgem tempestades no ambiente da Consciência, estilo de mudanças por pressões/ incômodos/ malfeitos/ paixões/ ódios, pode acontecer do Ego ter de bancar alargamentos, e a Razão ter de sofrer encolhimentos.

    Consideremos a Consciência como uma extensão de lavrar:
    – a Razão explora/zanza por uma “lavoura”, a Consciência, enquanto o Ego fica recolhido, num estado frouxo, enquanto nada que o aporrinhe;
    – ambientes bom senso, senso comum e senso crítico, ocorrem na “lavoura”;
    – nas situações normais, Ego e Razão absorvem mudanças sem forcejar;
    – ambientes prediletos: bom senso para Ego, e senso comum para Razão;
    – Razão também atua no senso crítico, interdito ao Ego, quando Razão está envolvida com senso crítico, Ego fica levemente “enciumado”.

    Consideremos que “tempestade” convulsione pelo senso comum:
    – a Razão se fragiliza e paulatinamente passa por reduções, encolhimentos;
    – o Ego aciona todos os seus mecanismos e acelera seu expandir;
    – é como se o Ego quisesse encouraçar a Razão que passa por rápido diminuir;
    – onde o Ego chega há a hegemonia do bom senso;
    – o senso comum decresce na “lavoura”, e o bom senso cresce;
    – Ego busca proteger Razão, mas para tal ocupa partes imensas da “lavoura”.

    Consideremos que Ego interrompa processo de degrado:
    – Razão possivelmente está encapsulada pelo Ego;
    – ambiente na “lavoura” está submetido ao bom senso instaurado pelo Ego;
    – Razão protegida entra num atuar empírico, de engendrar pró recuperar “lavoura”;
    – enquanto isso Ego agüenta as pontas com: bate&leva, troca porradas e trombadas e cacetadas;
    – paulatinamente a Razão robustecida, sai do casulo que Ego lhe protegeu;
    – no avanço da Razão, senso comum reaparece e bom senso acompanha recuo do Ego;
    – Ego esfria cachola, baixa bola, e vai ocupar o seu cantinho;
    – e a “luz volta a brilhar” na “lavoura” já refeito o espaço do senso comum, com a Razão faceira pra cá e pra lá.

    Consideremos quanto à Consciência.
    – na refrega que obrigou a Razão recuar, e ensejou um exorbitar do Ego, a Consciência ficou abalada;
    – acontece que Consciência se viu no meio de um tornado, e sempre num estado de estupor que a paralisa;
    – Razão restabelece senso comum, e Ego volta para dentro das muralhas;
    – Consciência assimila os maus bocados que seus dois “pimpolhos” enfrentaram;
    – Consciência fica mais madura/ sábia, de conhecimentos extras;
    – a Consciência “ama” a Razão e o Ego, e os premia com mais extensões.

    Nota do “algum”: isso acima está como algum ficcionado, para facilitar algum tipo de paradigma, que servirá para alguma coisa, em algum momento, diante de alguma situação, portanto alguma cautela promove algum bem.
    (fthy; 03/06/02)

    em resposta a: Quem é o maior filosofo do século XX? #71183

    Para Miguel (*).
    1. Tá, que seja “oportunismo” estilo malícia do mídia, mas quer-se dar destaque de que apareceria na mídia um corroborar atrasado “de âmago”, identificado e alardeado por Olavo de Carvalho, há anos atrás. No fórum Olavo de Carvalho, texto de maio/1996, consta: “[…] Para oimbecilcoletivo, tudo o que não possa ser confirmado pelo testemunho unânime da intelligentzia simplesmente não existe. Compreende-se assim por que o mundo descrito pelos intelectuais é tão diferente daquele onde vivem as demais pessoas, sobretudo aquelas que, imersas na ilusão do poderio total da consciência autônoma, acreditam no que vêem em vez de acreditar no que lêem nos livros dos professores da USP …”. No decorrer dos anos tudo seguiria num desandar bem estilo imbecilcoletivo.

    2. O que teria se passado daquela época até hoje? Eis um extraído da matéria dominical 02/06/02, de Elio Gaspari, entrevista com cirurgião-chefe da Rede Sarah de hospitais, Aloysio C. da Paz:
    “O contribuinte recebe em serviços a contrapartida dos impostos. Se você abdica desse direito, o serviço apodrece. Foi assim que apodreceu a educação e é assim que apodrece a saúde. Os melhores médicos do Brasil são funcionários públicos. Como é que se entende um hospital com grandes médicos e um mau serviço?”

    3. Pelos trechos acima destacados, o modo de formar do Brasil – estado supre escassez de capacitores mas não de capacitâncias -, as instituições públicas de ensino/ pesquisa/ atendimento social, necessitariam estar racionalizadas ao máximo (muitas assim se encontrariam), enquanto como ciências positivas: médicas, industriais, jurídicas, econômicas. Porém, principalmente na Filosofia e Artes, poderia haver um espírito obstinado pelo empírico ao máximo, de provocar choques filosóficos e de concepções, claro que choques sem hecatombes!

    4. Mas surge da noite por dia, num fórum de filosofia em geral, isto: “O problema é que ter um país produzindo conhecimento científico e oferecendo ensino público, gratuito, e de qualidade para todos não atende aos interesses do
    governo neoliberal nem do capitalismo especulativo internacional.

    Quer dizer – o texto “quer dizer” -, que não há “partida” pois há “o problema é que …”. Todo mundo sabe que filosofar significa num primeiro momento, sair à cata de problema, no caso de inexistir problema. E num segundo momento, com o problema al alcance, tudo fazer no ataque ao problema. Mas eis que no fórum é privilegiado um anunciar de “o problema é que …”! Mas ao mesmo tempo que um anúncio anuncia o problema, aproveita da chance e também o resolve! Dizer “incrível” é dizer pouco!

    5. Questões antecedendo “problema é que …”:
    a) país estaria a produzir conhecimento que atenderia quais padrões/vetores?;
    b) o grau de cientificidade atenderia quais propósitos?
    c) ensino gratuito em alavancaria até quais patamares de qualidade?
    Sem tais mínimas condições iniciais aventadas, estaria mal abordado o segmento “interesses do governo liberal …”, estaria para o “filosofar” sem raciocinar com desenvolturas.

    (*) relativo à mensagem “Enviado em Sábado, 01 de Junho de 2002 – 4:19 pm:”.

    em resposta a: Será Deus Perfeito? – 2 #76592

    ops ….

    abs.

    em resposta a: Será Deus Perfeito? – 2 #76591

    Ferris,

    ref. 02.06.02 (7:13pm)

    K.: “senso comum haveria de se virar e lidar com eventuais sobrecargas”.

    quem viria a lidar com as sobrecargas seria o ego, ou seja, o bom senso, que poderia vir a implicar em mudanças no senso comum, pois é através dele (do primeiro) que se extraim os paradigmas após passar pelo aval do senso comum. O ego inflaciona, mas o consciente não, sempre tendo em conta em ver esta instância junto com o inconsciente como sistema aberto, a modo de leitura junguiana, ao invés de leitura pscianalitica freudiana .

    Mas a razão não é independente, a razão está interna numa hierarquia, a razão tem “chefão”: a psique(ou coisa parecida!).

    Dando continuidade, como já foi mencionado, o bom senso ocuparia a consciência pelo lado do egoísmo, enquanto que o senso comum ocupa a consciência seguindo as exigências da razão … a razão estaria no limite , como ferramental que possibilitaria transformações S-P-Q, estaria, como complemento junto com o inconsciente sendo o self o centro desta totalidade ;

    o self estaria a destravar o inconsciente, já que o ego “sugaria” o consciente, correndo risco de ser sobrecarregado pelo inconsciente ; o self seria o centro regulador da psique.

    Blake não tem nada a ver com bom-senso e senso comum; os escritos de Blake estão no âmbito do senso crítico, de meta-linguagem.

    o senso crítico atenderia a exigências da meta-linguagem, … a dupla visão de Blake esaria próxima de um estado de mente preponderantemente inconsciente , quem vê o infinito em todas as coisas, vê Deus …. “Deus” interior da pessoa.

    …deparadas ativam intenções variadas, e os paradigmas ficam depreciados, perdem instrumentalidades. A “intencionalidade” des-orientaria o emprego de paradigmas até um distorcer completo.

    estaria a “intencionalidade” fundamentada nos bons sensos, fazendo com que os impulsos, a representação vital, quando da perfomance, enquadrasse a perfeição en uma mecanização.

    em resposta a: Quem é o pai da Democracia,Rousseau? #76820

    A democracia já existia na antiguidade, com Sólon. O problema é que os textos teóricos não chegaram até nós. Sabemos através de seus adversários aristocratas, como Platão. Os sofistas também eram democratas…

    Modernamente, Espinosa defendeu uma postura que pode ser chamada de democrática, antes de Rousseau. E Rousseau, apesar do contrato, ainda preferia Esparta a Atenas.

    Mas por que por email? Discustamos aqui!

    Essa discussão está no tema de Deus, o que é errado. Irei mover ela.

    em resposta a: Quem é o maior filosofo do século XX? #71182

    Olá Né.
    Há muitas instituições que operam com centenas de computadores, e é comum através de um único link via ADSL, disponibilizar intranet e internet, facilitando ambiente com interatividade em profusão. O participante do fórum “Mário” mensageia com idéias e intentos de Mário.

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