Miguel (admin)

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  • em resposta a: Será Deus Perfeito? – 2 #76554

    Ferris,

    ref. mensagem 18.05.02 (10:58pm) .- ” recuso a pensar psicologia/psicanálise como tralhas e trastes por conta de não instalarem eficácias “.

    admite-se exagero do uso do verbo.

    ref. mensagem 22.05.02 (1:22am).-

    nada a ver com critérios propostos por I.C., tudo a ver com ponto de fuga numa linha retórica.

    (…)

    em resposta a: Porque os clássicos se tornam clássicos? #75473

    TEnho que fazer um trabalho que tenha os seguintes assuntos: O Tetragrama Hebraico, Simbologia Numérica, A Quintessência, Hexagrama e O Setenário.
    Quero uma dica de consulta, porque não consigo achar o assunto.
    Obrigado

    em resposta a: Isócrates: Quem foi este grande pensador? #76665

    Isócrates (436 – 338 a.C.)

    Filósofo e retórico ateniense. Foi discípulo de Górgias en Tesalia. Se dedicou ao ensino e fundou sua escola de retórica, contemporanea e rival da Academia platonica. Em sua primera obra, “Contra os sofistas”, atacava a retórica meramente formalista e erística praticada pelos sofistas, mas defendia a retórica como núcleo essencial de uma formaçao.

    Ficou mais conhecido através de Platão, que discutiu com ele no diálogo “Gorgias”, atacando-o e propondo a filosofia em oposição à retórica. Platão dizia da retorica ser apenas um simples artificio destinado à persuasao, sendo portanto oposta ao verdadeiro conhecimento.

    O jovem Aristóteles também combateu as teses de Isócrates no seu “Sobre a retórica”, e defendeu as teses de Platão. De fato, Aristóteles também estudou a retórica, mas desde uma perspectiva distinta da de Isócrates e dos sofistas.

    Isócrates tentou se defender publicando “Antídosis”, contra Dión, protegido de Platão; e um seu discípulo tentou defende-lo dos ataques do Estagirita publicando “Contra Aristóteles”.

    É esse o resuminho. Espero que ajude.
    []´s.

    em resposta a: Isócrates: Quem foi este grande pensador? #76728

    Isócrates (436 – 338 a.C.)

    Filósofo e retórico ateniense. Foi discípulo de Górgias en Tesalia. Se dedicou ao ensino e fundou sua escola de retórica, contemporanea e rival da Academia platonica. Em sua primera obra, “Contra os sofistas”, atacava a retórica meramente formalista e erística praticada pelos sofistas, mas defendia a retórica como núcleo essencial de uma formaçao.

    Ficou mais conhecido através de Platão, que discutiu com ele no diálogo “Gorgias”, atacando-o e propondo a filosofia em oposição à retórica. Platão dizia da retorica ser apenas um simples artificio destinado à persuasao, sendo portanto oposta ao verdadeiro conhecimento.

    O jovem Aristóteles também combateu as teses de Isócrates no seu “Sobre a retórica”, e defendeu as teses de Platão. De fato, Aristóteles também estudou a retórica, mas desde uma perspectiva distinta da de Isócrates e dos sofistas.

    Isócrates tentou se defender publicando “Antídosis”, contra Dión, protegido de Platão; e um seu discípulo tentou defende-lo dos ataques do Estagirita publicando “Contra Aristóteles”.

    É esse o resuminho. Espero que ajude.
    []´s.

    em resposta a: Será Deus Perfeito? – 2 #76553

    Ref. 22 de Maio de 2002 – 1:22 am; Karein.

    Epa! Parem as máquinas! Ninguém sai nem entra! Todo mundo deve!
    Pra quê a bichice?
    O texto! Um insinuar! Urge explicitar!
    ???
    Explica-se!

    K.: “como sem mistério não somos, discorremos”.
    Há um livro (compulsório!) para apercebimentos sobre a época que está a mudar: “Seis Propostas para o Milênio”, Italo Calvino, Cia. Letras, 1990. As cinco propostas: 1ª Leveza, 2ª Rapidez, 3ª Exatidão, 4ª Visibilidade, 5ª Multiplicidade. [nota: o autor faleceu antes de compor a sexta de um projeto de conferências que iria apresentar].

    “Leveza: subtrair de peso, seja das figuras humanas, dos aglomerados urbanos, dos corpos celestes, das estruturas narrativas, dos fenômenos; sempre que parecer haver aumento de peso, mudar o ponto de observação, considerar o mundo sob outra ótica, outros meios de conhecimento.”
    – assistir a filme apreciado, e assumir posição de diretor, ator, atriz.

    “Rapidez: continuidade entre várias formas de atração com um liame mágico; uma sucessão de acontecimentos encadeados um ao outro, e que escapam todos à normas, ao senso comum; o liame que seja 'amor', 'anel', 'trapaça'; o verdadeiro protagonista é o liame.”
    – inventar argumento de um imaginário filme que tenha algum ingrediente que transite entre os personagens, de mão em mão, de mente em mente, durante todo o enredo.

    “Exatidão: um projeto de obra bem definida e calculada; uma evocação de imagens visuais nítidas, memorizáveis; linguagem que seja precisa e com capacidade de traduzir as nuanças de pensamento e imaginação.”
    – uma estória que possa ser relatada após ser assistida/ouvida.

    “Visibilidade: a fantasia ou o sonho ou a imaginação está como um lugar dentro do qual … chove (chove!); as coisas primeiras chegadas à mente, enquanto num idealizar de conto que contenha imagens não triviais em significados.”
    – cenas com fenômenos (ações inesperadas, impensadas).

    “Multiplicidade: fazer um romance com ares enciclopédicos, que contenha conhecimento contemporâneo, com redes de conexões entre fatos, pessoas, coisas, idéias, costumes.”
    – ficcionável + verossimilhança + crível + incrível + inverossímil + realizável.

    – 'Tá!
    — 'Tá o quê?
    – Deu!
    — Deu o quê?
    – O cerne!
    — Discerne?
    – #&%! Dá no mesmo se falasse com uma mula! Observar o que segue. Já que o mistério está imanente ao humano, coisa de nunca se afastar, então está a calhar contrapor com coisas externas ao humano. Um filme, um quadro, um livro, um namorico, um casal juntar suas tralhas sob o mesmo teto.
    — Vai mandar outra daqueeeeelas estorietas?
    – Fica na tua e mantem a atenção. Imaginar o “mistério humano” como coisa-do-inconsciente. Figurar o inconsciente como um porão sem janelas e sem luz artificial, onde há uma escada de acesso nunca visível, e utilizada para descer e jogar mais um traste naquela escuridão, e subir rapidamente, dar-no-pé. O truque comum no meio artístico, para todas as artes, é de se imaginar a zanzar no interior daquele espaço escuro, munido de vistas ultravioletas, de enxergar no escuro, e fazer do a enxergar, um ambiente que permita instalar personagens enredados com coisas mundanas, habituais ou especiais. Há eficácias no truque, no imaginar, no enxergar, no instalar, no enredar. Eis o que entende-se do “… discorremos”.

    Tempo?
    Manda!
    Onde o contrapor ao mistério?
    O mistério é “energia” e “energia e razão estão opostos”! Um filme é razão!
    (fthy; 22/05/02)

    em resposta a: A Filosofia é útil para a sociedade #71770

    Eu li em algum lugar, alguma coisa parecida, vou sugerir uma figura. Imaginar um quintal dos antigos caseiros, com todas aquelas árvores frutíferas, onde ninguém se dava o trabalho de recolher e colher, em cada trecho do terreno o chão contêm as frutas caidas, muitas até viram em solo. Aqui laranjas, ali caquís, lá figos, acolá abacates, ameixas. Então o espírito de quintal traduz a moral, e o espaço reservado de cada variedade frutífera traduz a ética. As diversas éticas estão no domínio da moral.

    em resposta a: Será Deus Perfeito? – 2 #76552

    Ferris,

    a verdade e o eterno

    … quanto mais luminosa a invenção , mais obscura.

    como sem mistério não somos, discorremos.

    abs.

    em resposta a: Nao encontraremos resposta #76401

    Desculpem-me a intromissao… andei lendo algumas msgs daqui e senti impulso para escrever alguma coisa, ainda que em forma de apontamentos. Entao, que seja:

    1) sobre a pergunta “pq o homem acredita em divindades ?”



    Antes de dar muita atençao a quem se me apresenta como ateu, procuro entender em quem ou no que essa pessoa pensa qd diz “Deus”. (*) Mesmo os cristaos foram considerados ateus, por nao cultuarem os deuses considerados (hj) pagaos.

    (*) ==> Vale colocar que nao estou a propor uma definiçao do termo Deus! De fato, escrevi algo sobre isso em outra lista [Seria Deus perfeito?].
    Estou me referindo ao uso do termo.

    Tudo bem, pode ser que essa pessoa seja radical e negue toda transcendencia. Mas, o que essa pessoa entende por transcendencia??? Uma das “provas” (cuidado com o significado dessa palavra qd se trata de filosofia da religiao!) da existencia de Deus se basea justamente na questao da abertura transcendental do homem. Essa palavra (transcendencia) tem mais de um sentido, e só isso já daria muito pano pra manga.

    E no caso da pessoa ir ao extremo e afirmar a completa imanencia do homem? Feuerbach seria um exemplo desse caso? Ora, Feuerbach nao negou uma transcendencia, em certo sentido apenas a referiu à humanidade. “Humanizou” a transcendencia. Ora, em certo sentido isso nao está tao longe de uma experiencia “cristã” como a da “teologia crucis” de um Bonhöffer ou de uma Simone Weill. (EM CERTO SENTIDO!). Tudo bem…. exagerei para marcar os contrastes! Mas nao se pode esquecer que o cristianismo aceita a encarnaçao de Deus, entao, DE CERTA FORMA, há o “escandalo para os judeus, loucura para os pagaos” de uma “imanentizaçao da transcendencia” na doutrina cristã.

    Crítica mais radical poderia estar no estruturalismo, nao com a “morte de Deus”, mas com a “morte do homem”. Todavia, mesmo essa tambem já foi matizada, por muitas consideraçoes filosoficas que criticaram a pretensao das interpretaçoes cientificistas de serem a unica chave hermeneutica existente.

    É interessante constatar que a maioria dos que negam Deus acabam arrumando um idolo (o que nao significa que muitos dos que o afirmam tambem nao tenham construido o seu). Basta recordar a “religiao” (ou feitiche) dos freudianos e o “culto” aos pertences de Freud, por exemplo. Recordo-me ainda da exposiçao dos pertences de Freud e do fervorinho que causou nos amigos psicanalistas. E ainda dá pra falar de um fundamentalismo dos escritos freudianos (“escrituras sagradas” ?). Ou das “religioes lacanianas”… (seria dificil negar que as diversas escolas tem dinamica de seita, cada uma com seus dogmas proprios). O mesmo vale para os marxistas, socialistas e outros “istas”, é só imaginar o que se passou, ou se passa, com relaçao aos restos mortais de Lenin, por exemplo, ou com o “culto” ao partido.

    [Na tensao ídolo-ícone, que poderia até ser um critério para avaliar a “sanidade” de um relacionamento religioso, o homem infelizmente tem uma forte tendencia para ser corrompido pelo ídolo]

    Qd expulsam a religiao, ela volta pela janela! Derrida fez umas consideraçoes interessantes tb.

    2) sobre a “doutrinaçao” do homem:



    Posso ter entendido mal, mas o termo me pareceu pejorativo. Por que nao falar de educaçao? É necessaria? Nao faz parte de todo ethos, de uma forma ou de outra? Uma “nao educaçao” nao seria apenas uma forma de educaçao ruim?

    Mesmo para a psicanalise, nenhum psicanalista ousaria propor matar o superego…. seria loucura.

    3) sobre a memoria genetica:



    Bem, se nao me engano essa tese caiu na decada de 80, nao? Isso nao foi considerado resquicio lamarckista? Ou veio algo de novo depois? Tudo bem, nao me recordo…. mas ainda me parece que há uma barreira epistemologica nesse ponto, é querer reduzir o homem à categoria do biológico. Frequentemente aparece algo assim, mas passa o tempo e cai. Tudo bem… isso nao prova nada, mas ajuda a ficar atento.

    4) A ultima… já avancei em muitas frentes



    O empirismo está muito proximo do racionalismo, sao praticamente faces da mesma moeda.
    Merleau Ponty, em “Fenomenologia da Percepçao”, tece umas consideraçoes bastante interessantes sobre isso.

    Era isso Espero nao ter exagerado.
    Agradeço a oportunidade.
    []´s.

    em resposta a: Será Deus Perfeito? – 2 #76551

    Uma nota na FSP de Domingo, 19/05: “A última milha do Universo. Com o Hubble atual, em órbita de 600 km, está detectada a luz de 1 bilhão de anos-luz no passado; após o ano de 2010 o novo telescópio, de nova geração, será instalado num ponto a 1 milhão de km de distância da Terra, e conseguirá detectar a luz de 200 milhões de anos-luz após o BigBang.”

    Que coisa pô, quase que vão chegar lá!
    Lá onde?
    No início do Universo, ué!
    Do Genesis?
    Isso! Tempo Zero!
    Mas pra fazer o quê?

    Reparar que a última questão não tem sentido, não se trata de não ter resposta, sim se trata de estar sem nexo mesmo! Imaginar uma pergunta que “não existe”.
    Agora reparar bem no que segue, de não perder nenhuma vírgula:
    – sabe lá como os amigos imploraram que Sócrates recusasse beber a cicuta do cálice; – sabe lá quantos não gostariam de ver os compatriotas helênicos se retirarem das Termópilas; – sabe lá quantas vozes não pediram para que Cristo se rebelasse; – sabe lá quantas vozes não recomendaram reservas a Giordano Bruno e Galileu. Haveria uma infinitude de “sabe lá”, para os personagens na História. E haveria mais infinitude de “sabe lá”, referente a personagens que não aparecem na História, mas que possuem história, que fizeram história.

    O que é que todos teriam em comum, todos os dos “sabe lá”, e mais os que pretendem no ano 2010 … chegar lá?

    Arrisca-se sugerir que o comum entre todos é que em algum momento lhes colocaram a questão ” Mas pra fazer o quê?”. Ou seja, todos teriam se deparado com alguém a lhes fazer a interrogação que não lhes sugeria qualquer sentido.
    Acontece que não havia uma resposta crível, sensata, condizente, adequada, razoável, lógica, de proveito.

    Pois bem, sugere-se que Alguém saia por aí, a identificar iniciativas humanas que se enquadrariam num estado mais ou menos de “não me pergunte o porquê pois não há como te responder!”. Todo mundo deve estar na sua história de vida, com algum/alguns, para relatar.

    Há um dizer de William Blake: “O erro é criado, a verdade é eterna”.
    O que está a dizer:
    – algo, desde que criado, está errado; – quer dizer que está acessível, o errar; – e sem erro, nada advêm como certo; – mas sempre surge o certo; – claro que o certo nem chega perto da verdade; – porém o certo está a obsoletizar o erro; – agora, do próximo erro, sobre o certo, advêm outro certo, que obsoletiza o erro; – e assim por diante; – a verdade estaria no processo erro … certo … erro …; – logo o processo estaria uma verdade pois pareceria eterno, de sempre.

    Eis o motivo da interrogação “Mas pra fazer o quê?” não obter resposta.
    Haveria uma situação inerente de “verdade” no que estaria a ser feito dentro do fazer pelo processo que parece “eterno”.
    E “verdade” não se explica!
    [nota: esta mensagem 'tá de lascar!]
    (fthy; 21/05/02)

    em resposta a: A Filosofia é útil para a sociedade #71769

    Eu gostaria de saber, partindo do ponto de vista filosófico, qual a diferença entre Ética e Moral?

    em resposta a: Será Deus Perfeito? – 2 #76550

    Ferris,

    ref. 20.05.02 (8:54pm).-

    sobre o artigo referido da FSP ….

    a humanização do divino, o fim das transcendências em prol da imanência ; imanência horizontal puramente humana : “livre” … cuja força motriz seria o amor. (Eros versus “philia”),

    um senso de amor cosntruído e pensado, …

    transformação da secularização … segundo Debray de natureza bidimensional (uma dimensão positiva e ouitra transcedental) … saberes e crenças e respectivas funções,…

    provável papel da religião …. contribuir com um saber específico, que pudesse enriquecer a sociedade do conhecimento …

    uma mensagem de sabedoria que se perdeu em sua tradição moderna.

    ref. Jacques Monod pesquisando.(esgotado)

    abs.

    (…)

    em resposta a: Nao encontraremos resposta #76400

    Não sei, não vejo o ser humano deficitário em instintos, vejo sim, os mesmos instintos de toda a natureza mascarado com educação, influência social etc. O homem é um animal diferente, como os gorilas, babuínos etc…os primatas se assemelham muito…o problema é que não sabemos o que se passa na cabeça de um primata não humano, para compararmos com o que se passa na nossa.
    Sobre o suicídio já discutimos, vc sabe mais ou menos o que eu acho. Quando a vida não tem mais sentido, quando não há mais solução verificável, próxima (isso subjetivamente) acontece o suicídio. Isso eu vejo de maneira muito próxima ao animal não humano, porém com tantas alegorias e fatores que nos parece algo de cunho filosófico, porém….
    Até…

    em resposta a: Será Deus Perfeito? – 2 #76549

    Ref. Karein, 21 de Maio de 2002 – 1:02 am: “eficácia está para recuperar/ restabelecer … estava a encarar como um ato de superação.”
    Em todos os jogos de competir com prazo estabelecido – F-1, futebol, corrida de cavalos, maratona -, o último período está sempre para eficácias na forma de esforços extras, de superação pessoal, o arranque nos últimos metros, nos últimos segundos.
    Sem querer ser visto como um “exagerado em tudo” e um tipo que “só pensa naquilo”, a troca de intimidades num casal (masculino&feminino!) também atende a “prazos”, coisa de desfechos que requerem eficácias.

    Os filmes de Almodóvar são estupendos … todos! O filme “Tudo sobre minha mãe” é um filme “da mulher”, ou seja, “o modo de ser feminino”. Reparar que o masculino aparece como meio que “infantilóide”. Todos os filmes do cineasta tematizam o feminino (cineasta é um mulherengo!).

    Há uma cena rapidíssima, o trem veloz passa numa direção, e aparece legenda “Dois meses depois” e imediatamente o mesmo trem veloz passa na direção contrária, na pista paralela, e a legenda “Dois anos depois”. Duas monumentais eficácias de Manuela, ela está o tempo todo a engendrar novas situações, que ensejam muitas eficiências, e muitas outras pequenas eficácias.

    Pode-se arriscar dizer assim:
    “O masculino está para instalar as grandes eficácias (muitas até abomináveis!), enquanto que o feminino está para multi-pequeníssimas eficácias sucessivas, agir que favorece sempre um retificar não atribulado, sem ireversíveis”.
    Legal, né?

    “O acaso e a necessidade”. Jacques Monod, 1970, ed. Vozes, 1976. “A seleção opera sobre os produtos do acaso e não se pode alimentar alhures (noutro lugar), mas também opera num domínio de exigências rigorosas do qual o acaso foi banido […] O fator decisivo na seleção não é a luta pela vida, mas no interior da espécie a taxa diferencial de reprodução.”
    Reparar que a “taxa diferencial” são as eficácias.
    (fthy; 21/05/02)

    em resposta a: Nao encontraremos resposta #76399

    Marcio:

    Estamos a falar de diferentes concepções de “consciência”..eu reporto-me à acepção filosófica do termo,na sua dimensão ética. Nesse sentido a consciência não será saber aquilo que se passa,mas uma espécie de “voz interior” ou de “juíz ineterior” assente num conjunto de valores morais/éticos que exerce uma função de controle na vida social. Assim, ela não teria influência genética a não ser no simples ponto em que nasceríamos com uma aptidão privada para sermos seres moaris racionais.Contudo , o eclodir dessa consciência e a forma como os seus factores constituintes se conjugariam (normas sociais e sentimentos morais)dependeria da envolvência social. Ou seja, do ponto de vista ético, a consciência não se prende com a noção de mente mas sim o facto de sermos como Kant dizia, não só seres fenoménicos,mas também numénicos…

    são apenas diferentes perspectivas o que é muito enriquecedor!!!

    abs.

    em resposta a: Será Deus Perfeito? – 2 #76548

    Ferris,

    ref. 20.05.02 (8:54pm).-

    sobre a psicanálise/psicologia versus eficácia :

    nem tanto pelo fato de isolar o indivíduo do mundo das vivências …

    [gestalt , cognitivismo comportamental: behaviorismo (precursores : funcionalismo e estruturalismo) e psicanálise – excetuando-se a psicologia analítica junguiana], estão para fazer leituras de visão de homem dispares ; seguindo a ordem, a primeira propõe , a grosso modo, o homem como transformador da realidade a partir do estudo da percepção; behaviorismo/funcionalismo/estruturalismo , o ambiente é soberano na construção da personalidade humana; a psicanálise preocupa-se em compreender os atos e produções psíquicas do ser humano, …

    mas em reinvindicar focos de “partida” tendo-se em conta a demanda das necessidade humanas e sociais do contexto de cada uma delas; de uma forma ou outra, a maior parte delas toma partido unilateral, entretanto Jung trabalha com a natureza plural, da mesma forma que os filósofos buscam empiricamente um denominador no reino da pluralidade, falar em termos de eficácias tendo-se em conta esses limites (unilateralidade) de fato é incongruente, consequentemente nem pensar em termos de eficiências, …

    mas como instrumentalidades que lidam com entidades, sejas elas instâncias psíquicas, variáveis múltiplas …. ou seja qual for os indicativos acabam por convergirem, divergirem, reprimirem ou até ignorarem o inconsciente que em última instância é pura eficácia, vamos deixar de lado, a que ignora,

    mas para as demais a eficácia admiti-se implícita, assim, a gestalt, a psicanálise “trabalham” com o inconsciente, nesse caso, haveria necessidade … em lidar com a pura eficácia, … entendo tralhas e trastes no sentido de racionalizar dogmaticamente o inconsciente.

    abs.

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