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Miguel (admin)Mestre
O Homem precisa de doutrinamento porque:
1 e 3, eu julgo, pelo menos entendo assim!!!Sim…talvez o próprio doutrinamento de aproveite, digamos, da necessidade “humana” da crença em algo superior..como em qualquer outro sector da vida humana , ou a necessidade já existe e apenas a resposta vem dar-lhe sentido o que implica, de uma forma ou de outra um “uso utilitário” do fim a que se destina ou, então, a necessidade não existe, mas é criada exteriormente e também do exterior é contruída a resposta que acabará, mais cedo ao mais tarde, por ter o mesmo uso…
abs.
Miguel (admin)MestreRef. 18/05/02 – 9:57 am: Karein “quero pensar mais”.
Está a acontecer o seguinte:
– o propósito é “Será Deus perfeito?”;
– para um chegar-lá adotou-se um desenvolvimento “pela eficácia”
– adota-se premissa-processo: Evolução a partir do Big-Bang, Vida na Terra, Humano Sapiens Sapiens; eis um quadro de perfeições;
– com tal referencial básico perfeito poderemos sair em busca da Divindade perfeita;
– então busca-se o instrumental para a compor perfeições: eficácia;
– quem indica a eficácia como o instrumental adequado é a Filosofia;
– Filosofia opera com “causa primeira” e “causa final”;
– a “causa primeira” é a eficácia;
– buscar Divindade representa apreender a operacionalidade da eficácia;
– eficácia está literalmente banida de instituições escolares nacionais;
– com exceção de meia-dúzia de estabelecimentos não reveláveis.Então Alguém preferencia num vaivém de mensagens, enfoques com cientificidades na área da psique humana. Faz-se o que está de máximo ao alcance para evitar exclusão de tópicos mas evidente que a coisa vai emperrando, congestionar de áreas, crescer depósito de tralhas e trastes.
Tudo devido que Psicanálise/Psicologia excluem a eficácia em suas tratativas. Evidente que entram em choque com a Filosofia. E a Filosofia está anterior às Ciências. A Filosofia estaria mais próxima dos princípios das coisas, como se fosse o último (lá no topo) módulo do foguetão do conhecimento.
Reparar que “eficácia” não é coisa de engenharia, esportes, direito, medicina, astronomia. É coisa da filosofia.Quando Alguém não identifica de princípio uma eficácia em “mãe mimar filho abalado” significa que Alguém não entende bulhufas na potência sempre. Alguém está com a impressão de ter lido mal? Não leu não! Foi lido assim mesmo: “patavinas na potência sempre”. Sabe o que significa “na potência sempre”? Significa que está com a mente “sempre” interdita para instantes de imprecisão, de andar-em-fio-de-navalha-consigo.
Na filosofia há um dito grego que constava no oráculo de Delfos: “Conhece-te a ti mesmo”. Nada a ver com psicologia! Nada de sentido “conhecer-se”! Tudo a ver com “critique-te de vez em quando”, “imprecisa-te de tempo em tempo”. Evidente que nunca durante atuar profissional! No Brasil há um número reduzidíssimo de indivíduos que se apercebem do que está a dizer o oráculo grego (em várias instituições reconhecidas como mais-de-mais … ignoram!).
Sugere-se largar-de-mão “quero pensar mais”, provavelmente vai haver um extraviar-na-floresta, ou de outro modo, vai haver um entrar-em-parafuso!
Reparar no extraído de trecho de revista: “Entrevista de doutora em artes, e professora e crítica Bárbara H. onde relata experiências […] minha ligação com os psicanalistas começou com um grupo de oito que me procurou para estudar Shakespeare no Rio. […] Já havíamos estudado Hamlet, estávamos estudando Rei Lear, quando um dos participantes falou assim: 'Por que temos de ler Freud, se Shakespeare já disse tudo?' […] logo em São Paulo, criaram grupos para estudos shakespeareanos […] eu sempre avisava que minha leitura diferia completamente da psicanalítica …”.
Uma figuração:
– primeiro caso, considerar um lidar com automóvel com espírito de desmontar, trocar de peças, inovar aspectos;
– segundo caso, considerar lidar com automóvel e ocupantes e em movimento na estrada;
– ciências em geral abordariam o humano pelo primeiro caso, veículo em si;
– ciências aplicadas à psique estariam a lidar pelo segundo caso;
– no primeiro caso há perfeições, desmontam perfeitos, não há falta de eficácia;
– no segundo caso há necessidade de eficácias.
Agora sim ficou bem mais claro, de entender!
Ou mais próprio para pensar acurado!
(fthy; 18/05/2002)Miguel (admin)MestreO Homem acredita em Divindades porque:
Escolho 3 (!!) hipóteses..
4.Outra-O homem acredita em divindades porque recusa a aceitar a finitude como marca característica da sua humanidade.5.O número de pessoas que acredita em divindades está aumentando ao mesmo tempo que o número de pessoas que acreditam em divindades está diminuindo (6).
Não há contradição…penso que, provavelmente, está a diminuir o nºde pessoas que acreditam num deus bíblico, mas por outro lado aumentam as pessoas que começam a acreditar noutras divindades…
abs.
Miguel (admin)MestreFerris,
ref. 15.05.02 (9:02pm)
em relação ao inconsciente/consciente/razão e rupturas há alguns pontos que não compreendi direito, a questão da sobrecarga, da desarticulação da razão em relacão ao ego, da rupturas e do por quê dessa razão menor.
abs.
(… )
obs.: quero pensar mais sobre.
Miguel (admin)MestreRef. Karein 16 de Maio de 2002 – 10:14 am:
K.: ” mãe mimar … eficácia?”.
Caso a mãe mimasse para atender as suas fantasias consigo, seria eficácia para si. Mas caso a mãe mimasse para recompor equilíbrios em ambientes com seguranças ao filho, seria uma eficácia para com o filho. O mimar seria um re-estabelecer de autoestima, gosto por coisas, desligar de infortúnios. Evidente que a mãe deverá estar atenta para que o filho cresça e se livre dos pesadelos e dispense paulatinamente os mimos. No caso de mãe e filho “se viciarem” com situação de mimo, a eficácia pró-filho desaparece e passa a haver uma eficácia-para-si-mãe, com inevitável armar de laço sobre o filho.K.: “bebe ao nascer … eficácia para a Vida”.
Entende-se assim (sempre como quadro imaginativo!): – a Evolução do Universo iniciou com o Big-Bang; – a Evolução “inventou” o Sistema Solar; – a Evolução “inventou” a Vida na Terra; – a Vida apreendeu o mecanismo evolutivo e passou a “versionar”; – “versionar” significa instalar eficácias; – aquela bicharada medonha em épocas de centenas de milhões de anos passados resultaram de eficácias; – Gaivota está dentro de infinitude de eficácias, tal como Humano; – só em insetos/invertebrados há estimativa de 8 milhões de espécies, e para as plantas estimativas de 350 mil; – evidente que cada espécie detem peculiaridades exclusivas.Humano está uma eficácia da Vida. Mas Humano apreendeu a metodologia da eficácia e passou a descobrir/ inventar/ versionar. Aparentemente a Vida teria levado-uma-rasteira. Caso o Humano continuasse animal de animal, provavelmente a Vida iria versionar, passar para outra coisa mais versionada.
Pois a Vida inexiste “eficiência”, tudo é só eficácia, para versionar.
Acontece que o Humano com a cachola ultra complexa deu um chega-pra-lá (amistoso claro!) na Vida. E então o Humano fez do nascimento de bebê uma eficácia! Eis onde residiria um drible (amigo!) na Vida. E consequentemente criar-bebê deu origem à eficiência.Então?
Puxa!
'Tá?
Ufa!
(fthy; 16/05)Miguel (admin)MestreFerris,
ref. 15.05.02 (5:22pm)
A transformação de Energia, gera a Razão, os resultantes estariam como simbolizações do produto da Razão, a eficiência se traduz nos objetos, mas não nos objetos em si, e sim naquilo que eles significam, representam, aportam, exprimem desejos construídos socialmente (racionalizados) de forma sublimar ou de desejos reprimidos; acabam sendo fetiches.
O fetiche como apelo subjetivo: a atenção é desviada das condições sociais as quais os objetos eram feitos para os objetos em si mesmo; mistificação dos produtos. Nesse sentido, a Razão mistifica Energia.
eficácia .-
todas as espécies e o Humano seriam eficácias da Vida, a vida abrangeria espacialmente presenças de energia e razão (transformação da anterior); A Vida é pura eficácia.
O inconsciente seria pura eficácia, enquanto fenômeno, ao tempo que o consciente, governado essencialmente pelo Ego estaria para Razão, é eficácia mas não estaria eficácia; é eficácia enquanto produto de , e não estaria eficácia pois gera eficiencias por conta de racionalizar eficácias.
um bebezinho, por exemplo, … ao nascer estaria como uma eficácia para a Vida ; não compreendi porque “a mãe mimar ” seria instalar de eficácias [ref. 13.05.02 (6:12pm)].
abs.
Miguel (admin)MestreRef. Karein, 14 de Maio de 2002 – 9:47 am:
K.: “como razão no sentido de conter os impulsos, e não eficiente em casos de psicoses, ou desorganizações do ego,”.
O inconsciente e o consciente teriam sido engendrados pela Vida portanto só comportariam eficácias. Acontece que desde 40 mil anos atrás teria surgido a Razão com capacidade extra de gerar eficácias com eficiências.
O inconsciente seria alimentado pelo consciente. Com o acelerar do racional eficaz, o inconsciente passaria a receber avolumados conteúdos.
A razão estaria voltada para lidar com fenômenos, inicialmente os fenômenos naturais mas rapidamente também os fenômenos gerados pela própria razão.
Quando a razão racionalizasse fenômeno (resolvesse!) passaria a vigorar eficiência, e tudo ficaria numa boa. Entretanto caso a racionalização não “resolvesse” o fenômeno, ocorreriam escorregadelas para o inconsciente.
E haveria momentos nos quais o inconsciente fustigaria o consciente com tais fenômenos irresolvidos. Comumente a razão não daria bola para a pressão que o consciente estaria a sofrer por parte do inconsciente.
Mas a tal de pressão não seria “maldade” do inconsciente, mas sim “bondade”, ou seja, o inconsciente (papel de amigo) estaria a sinalizar presença de sobrecargas prestes a assediar o ego.O ego seria o primeiro afetado, não por culpa do inconsciente que estaria a fazer a sua parte no jogo da psique, mas por culpa exclusiva da razão que estaria descurada com coisas da “cozinha”, a razão estaria demasiadamente absorta com as outras “dependências” mais glamourosas.
Como é que está?
Esquisito!
Quanto?
Parece circo!
De malabaristas?
Não, de palhacinhos!Claro que o ego desorganizado representaria calcanhar-de-aquiles para a razão. Acontece que o ego estaria corda&caçamba com o consciente, enquanto que a razão estaria uma parte da consciência que seguidamente ultrapassaria o ego.
Pô, assim tá demais!
Exagera-se um pouco?
Abusivamente exagerado!
Deixa concluir?
Humm!A razão entraria em processo de desconjuntamento quando o ego cedesse aos arremetimentos provindos do inconsciente. Evidente que a razão teria deixado rolar, dai que perderia a temperatura da situação. E tudo então entraria em rupturas.
Reparar no seguinte: – a razão gera eficácias e eficiências aos borbotões; – evidente que muitos fenômenos não são resolvidos devido estado doidão da razão; – o inconsciente apara todas; – num tempo assalta o ego; – o ego sai a dar tom&som; – mais culpa da razão!
K.: ” mais seria possível admitir um Saber patológico … ciente da não correlação com o Querer/Poder … mas detentor de Saber. (?)”.
Evita-se entrar na seara de ego fora-de-controle. Está-se a lidar sempre em situações onde a razão permanece propensa a eficácias, o ego senhor de si. O que importa nestas mensagens é o efetivar de eficácias. Sem eficácias não há mensagem.
A razão pode diminuir em capacidade de apresentar eficácias. É quando vai ficando por-fora, antiquada, fora-de-época. Mas com oportunidades em reestudos adequados à idade e ao estado de vivência, consegue voltar para níveis valorizados.
[Nota: faz-se o que pode-se!]
(fthy)Miguel (admin)MestreBem…posso dar uma achega??
De um modo genérico e, na linha de Piaget, podemos “definir” a inteligência como a capacidade de resolver problemas. Desta forma,a inteligência aparece-nos como algo multifactorial em todos os animais,acentando a diferença na complexidade dessa inteligência. Assim, o que distinguiria a nossa inteligência da dos restantes animais assentaria, fundamentalmente, no grau de abstracção que se traduz numa complexa linguagem.Foi essa a forma que “arranjamos” de superar a nossa “deficiência instintiva” pois não dispomos, como a águia de um olho ultra potente, comparado ao nosso, ou uma memória fantástica como o elefante, etc..ao invés somos racionais e com isso adaptamos o mundo a nós criando um universo cultural…Mceus…
“somos apenas animais. “Simples” é muito humano “…somos os únicos animais conscientes da sua finitude e os únicos que a rejeitam…somos únicos animais que recusam ser animais…o “snobismo” da racionalidade??? abs.
Miguel (admin)MestreRef. 15/0502 – 3:18 pm, Karein
K.: “a satisfação dos desejos, sem a intenção de aprisionar o gozo passageiro, estaria como dever primordial do homem” … “sua crítica não tem muito a ver”.
São tantos flancos abertos neste vaivém, que daqui a pouco está-se dando tiro no próprio pé. Mas cuidadosamente, vai-se em frente.
Rejeita-se o sentido “dever primordial”. Decorre que a Vida só opera por eficácias. Pode parecer até sacal esta insistência com “eficácia”, mas acontece que que ela está no âmago de tudo. Reparar que Leão estaria como eficácia para a Vida. Mas o evento leão-devorar-gazela não significaria nada para a Vida, pois tal evento teria havido durante o “fazer” de Leão, depois de Leão feito a Vida descartou de suas atenções o bichão, a prole e sua proliferação.
Imaginar brasileiros a construirem hidroelétrica para gerar 18 MW. Até o instante anterior de entrar em funcionamento, todos os esforços foram pró eficácia “Itaipú”. Eis duas eficácia análogas: “Leão” (Vida) e “Itaipú” (Brasil).
Até aqui tudo bem?
Certamente!
Vamos em frente?
Sim, sim, toca ficha!Então reparar que Itaipú está com uma Energia “oferecida”, super “gostosa”. Os centros urbanos e organizações fabris vão cair-de-beiço, “desejar” pois é claro que “dispor de energia é de muito proveitoso”.
Mas tudo tem um preço, há de se dispender algo para dispor de favores e benefícios. Então surge a Razão para transformar a Energia em alguma coisa de valor para o proveito humano.Recorda-se Blake: “a razão e a energia são contrários”. O automóvel fabricado simboliza energia transformada, mas evidente que todo o empreendimento está na razão humana. O automóvel somente simboliza a razão humana empregada, transformadora da energia.
Entendeu?
Sei não!
Nem um tiquinho de compreensão?
Sei lá, ué!Comenta-se segundo um ponto de vista:
– o “desejo” sempre está como transformar energia em razão;
– mas o que aparece é um objeto;
– quanto mais apreciado o objeto maior indícios de o desejo estar satisfeito;
– mas o objeto não é o desfecho do desejo;
– o desfecho está na razão após o desfecho.Vamos exemplificar com uma situação que todo mundo entende de-cara: tudo aquilo que rola em sexualidades, junto a um casal homem-mulher aplicado em tratos íntimos, resulta num satisfazer de desejos, mas o balanço conclusivo do quanto-valeu-a-pena, estaria nos papos e sentimentos após, ou seja, nas racionalidades posteriores.
Eia, agora sim entendi!
Pudera, haja verbo hein?
Nem tanto!
(fthy; 15/05)Miguel (admin)MestreFerris,
rapidinho …
ref. satisfação dos desejos , era referente a leitura e contexto do que W.Blake estava se referindo, nada vinculado em relação aos desejos.
sua crítica não tem muito a ver.
abs.
Miguel (admin)MestreInfelizmente não tenho muito tempo para responder a questão acima, porém, colei este texto de um artigo que fala sobre a inteligência, a qual poderíamos usar como base para responder a questão do pq não encontraremos resposta. OK.
AbraçosDefinindo inteligência
Mas o que é inteligência? Antes de embarcar em uma viagem ao entendimento desta evolução, nós devemos conhecer melhor o objeto de nossa questão.
Parece que existem tantas definições de inteligência quanto existem cientistas trabalhando no campo. De acordo com a Enciclopédia Britância, “ela é a habilidade de se adaptar efetivamente ao ambiente, seja fazendo uma mudança em nós mesmos ou mudando o ambiente ou achando um novo ambiente”. Esta é uma definição inteligente, porque ela incorpora aprendizado (uma mudança em nós mesmos), manufatura e abrigo (mudança do ambiente) e migração (encontrando um novo ambiente). A inteligência é uma entidade multifatorial, envolvendo coisas tais como a linguagem, pensamento, memória, raciocínio, consciência (a percepção de si mesmo), capacidade para aprendizagem e integração de várias modalidades sensoriais. De modo a nos adaptar efetivamente, o cérebro deve usar todas estas funções. Portanto, “inteligência não é um processo mental único, mas sim uma combinação de muitos processos mentais dirigidos à adapatação efetiva do ambiente”, prossegue a definição da EB.Reconhecer quais são os componentes da inteligência é muito importante em termos de montar uma “teoria da inteligência”. Uma das teorias mais sólidas e interessantes foi proposta por Sternberg (veja a tabela) e se relaciona diretamente ao que nós sabemos sobre a evolução. Ele propõe que a inteligência é feita de três aspectos integrados e interdependentes: no mundo interno, as relações com o mundo externo, as experiências que relacionam ao mundo externo e o interno.
Os Componentes da Inteligência O mundo interno: cognição processos para decidir o que fazer e o quão bem foi feito
processos para fazer o que foi decidido ser feito
processos para aprender como fazerO mundo externo: percepção e ação adaptação a ambientes existentes
modelagem de ambientes existentes em novos
a seleção de novos ambientes quando os antigos se provam insatisfatóriosA integração dos ambientes internos e externos através da experiência a habilidade de se adaptar às novas situações
processos para criar objetivos e para planejamento
mudança dos processos cognitivos pela experiência externaUm dos melhores exemplos que demonstram os três aspectos da inteligência é a caça cooperativa nos hominídeos. O mundo externo é caracterizado por um terreno extenso tridimensional onde existem animais muito rápidos, muito grandes ou muito perigosos como presas em potencial. Aprender como emboscar a presa, como aproximar-se dela e como matá-la com um machado de pedra são habilidades cognitivas. Ser capaz de caçar em vários ambientes, se mover para outras áreas quando a caça se torna escassa ou fabricar armas de caça, armadilhas animais, etc, são exemplos de processos relacionados aos mundos interno e externo.
Finalmente, ser capaz de se comunicar e coordenar a caça com outros seres humanos, delinear uma estratégia para caçar mais efetivamente, e desenvolver e sustentar todo o processo de caça por meio da cognição, percepção e ação, são exemplos da integração entre os mundos interno e externo.
O quanto da inteligência humana, pensamento, raciocínio, imaginação e planejamento são devidos à linguagem? Praticamente tudo, nós poderíamos dizer. De fato, esses processos são uma espécie de “processamento interno da linguagem”, como se diz. Um dos mais importantes experts em evolução humana, Ian Tattersall, da Inglaterra, propôs que o sucesso da humanidade é largamente o resultado da linguagem com toda a sua riqueza de sintaxe e semântica. A linguagem, portanto, é fundamental para a nossa capacidade de pensar, e o intelecto humano e as conquistas que nós vamos explicar neste artigo seriam impossíveis sem a linguagem. Para Tattersall, a linguagem é “mais ou menos sinônimo com o pensamento simbólico” e isto faz toda a diferença.
Neste contexto, aparece uma das mais importantes propriedades da mente humana que é a consciência, ou auto-percepção. Nós não temos muitas evidências se elas existem em outros animais, e quando ou onde elas aparecem em humanos pela primeira vez. Será a auto-consciência um produto da evolução? Será que ela é vantajosa para a adaptação e sobrevivência? A resposta é sim. A auto-consciência nos permite construir a realidade além de meras sensações físicas, como imaginar uma situação e as conseqüências de nossas ações, antes que qualquer coisa aconteça.
Miguel (admin)MestreRef. Karein, 14 de Maio de 2002 – 9:47 am:
K.: “a satisfação dos desejos … estaria como dever primordial do homem, … “.
Olha! Pensa-se que há algum espírito de provocar-pra-ver instalado na cachola de alguém! Não é possível imaginar de onde é que saem certas idéias!
Mas vamos adiante.
Reparar no dito WB: ” A Energia é a única Vida e deriva do Corpo. A Razão é o limite, a circunferência externa da Energia. A Energia é o eterno gozo.”
Onde houver energia há gozo. Caso alguém fizer associação do Big-Bang com a Divindade então esta usufruirá de gozo. Não está legal? Já pensou dizer “O Divino goza”? Que estranho, né? Eis então que fica caracterizado que o gozo está em tudo no transcorrer dos últimos 15 bilhões de anos!
Evidente que há gozo durante uma transformação de energia. A Vida assegura transformações permanentes. O Animal e o Vegetal vivem em gozos. O Humano, nos últimos 40 mil anos, se assegura de transformações permanentes, portanto o Humano apreendeu o modo-de-fazer da Vida: o que importa é o gozo.Atenção agora, de não perder nenhuma palavra do que segue!
Com a crescente complexidade do coletivo humano, foi configurado o “desejo”. Não foi da noite-pro-dia que “desejo” surgiu. O gozo sempre houve, mas foi nas seguidas mudanças de épocas, centenas épocas, que o desejo assumiu característica humana. Na medida que o humano apurava seus feitos surgiram então os objetos-de-desejos. A beleza feminina está como um dos mais caros objetos-de-desejos. Outros desejados: automóvel, viagem, bilhete premiado, prato de comida, picanha assada, soneca-da-tarde, onda radical, e assim milhares de milhares.
Mas sempre associar gozo com energia, com troca energética.
E descartar esquisitóides como “dever primordial do homem”. Impossível estar o gozo como “dever” se ele surgiu lá no Big-Bang; especula-se até que a Divindade estaria por todos os tempos a usufruir de gozos.K.: ” inconsciente estaria como eficácia”.
Percebe-se que não vale um níquel-furado o que até agora falou-se sobre “eficácia” pois alguém entendeu menos de patavina de nada de nada.
O inconsciente atua de modo eficaz pelos sonhos ou quando destrambelha o consciente. O inconsciente é pura eficácia, tanto quanto o fogo, o vento, a maré, o terremoto, a felicidade. O consciente não! Pois a Razão é quem inventou a eficiência. A Vida é eficácia pura até há 40 mil anos atrás quando inventou a Razão. Desde então foi inventada a eficiência.
Fthy; 15/05/2002Miguel (admin)MestreFerris,
ref. 14.05.02 (9:47pm)
[…. antes batatas do que cebolas … (!) e descer de avião … toparia … com pára-quedas.]
a pensar nos carangueijinhos na beira do mar e na Razão, como processo .
…
abs.
Miguel (admin)MestreRef. Karein 14/05/02 – 9:47 am:
“O Homem não tem Corpo distinto de sua Alma.
O que chamamos Corpo é uma parte da Alma.
O Corpo se destaca através dos cinco Sentidos.
Os cinco Sentidos são as principais portas da Alma durante a vida terrena.
A Energia é a única Vida e deriva do Corpo.
A Razão é o limite, a circunferência externa da Energia.
A Energia é o eterno gozo.
A Energia é o contrário da Razão.”
(William Blake, 1757-1827, inglês, poeta/ visionário/ ourives/ pintor/ filósofo)Vamos esmiuçar alguns segmentos:
– a vida resulta da energia que se originou nos primórdios, após o Big-Bang;
– a alma é o composto de corpo e psique (consciente, inconsciente)
– o corpo possibilita a energia;
– a transformação da energia gera a razão;
– a vida ocupa todo o espaço onde se faz presença a energia e a razão ( que éenergia transformada).Está mais claro agora o dizer “Energia é o contrário da Razão”. Com 100% de energia-corpo, inexiste razão; com 100% de energia-razão, inexiste corpo. Evidente que nunca está atingido o teto 100% e 0%.
Entre os dois extremos há infinidade de graus em autoestima. Isso significa que há momentos de baixa estima (energia excessiva, razão mínima), momentos de alta estima (energia ínfima, razão agudizada)
Adotar o ícone Autoestima com três funções: 1) zelar por si; 2) zelar pelos seus feitos; 3) zelar pela sua história.K.: “a razão pode vir a aglomerar as eficácias , mas em relação a energia é contrária a esta por conta da dominação que aquela exerce”.
Não! A razão não aglomera eficácias! Nos primórdios da Vida não havia “razão” mas as eficácias campeavam a torto-e-a-direito. O caranguejo é uma eficácia da Vida. O dinossauro foi uma eficácia da Vida. A Vida está para a deusa-Eficácia. A Razão está uma eficácia da Vida. Há 40 mil anos que o Humano não muda nada em energia-corpo, mas muda logaritmicamente na energia-razão. Essa mudança resulta de eficácias exclusivas da Razão. A Vida parou de gerar eficácias há 40 mil anos atrás. No transcorrer dos últimos 40 mil anos, tudo está com a Razão. Há momentos de baixa razão (descuidada estima) e há momentos de alta razão (apreciável estima).
A Razão é “administrada” pelo ícone Saber é Poder é Querer.K.: “num processo dialético, onde Razão e Energia”.
Nada de “dialética”! Imaginar eixos X e Y em ângulo reto.
Primeira curva de ponto extremo em alto Y e curto X, e outro extremo com Y baixo e estendido X, a formar barriga voltada aos eixos: curva indica “energia”.
Segunda curva de extremidade em baixo Y e curto X, e outra extremidade em alto Y e distante X: curva indica “razão”.
As duas curvas “barrigudas, se cortam num ponto intermediário.
Interditar “dialética”. Sempre admitir empates: 9×1, 7×3, 5×5, 4×6, 2×8.K.: “se traduzem em atração/repulsa; amor/ódio; consciente/inconsciente”.
Pára tudo! Credo! Coisas grotescas!
Se não tomar cuidados vai pedir para descer de avião enquanto a 9 mil metros de altura!
Nada de excludências!
[nota: dá vontade de mandar descascar batatas, coisa de panelão pro quartel!]
Sugere-se traçar aquelas duas curvas, eixos cartesianos X e Y .
Duas curvas barrigudas, esquerda ao “ódio” e direita ao “amor”. No decrescer “ódio”, acrescer “amor”. Nada dialético. Sempre processo por empates.
Idem para consciente/inconsciente. Curva da esquerda inconsciente e curva da direita consciente. Ora prevalece inconsciente ora prevalece consciente, mas sempre num “empate”.
(fthy; 14/05/02)Miguel (admin)MestreComo a dialética é linda! é por isso que sou fã de Hegel! Tese, Antitese e síntese vejam isso acontecendo agora. Ë por isso que mesmo Marx tendo contradito Hegel nao podemos tirar seu mérito pois era um processo previsto por ele(Hegel) próprio!
Voltando ao assunto parece-me que os golfinhos têem uma inteligência maior que a nossa é verdadde? -
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