Miguel (admin)

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  • em resposta a: Será Deus Perfeito? – 2 #76480

    Ref. Karein, 30/04/02 – 3:52 am:
    Padre francês: “Não se pode ser discípulo de Jesus Cristo e aderir às idéias da Frente Nacional. Este não é o caminho do Evangelho, da verdade e da vida.”
    Dona de casa ficou chocada, em 20 anos nunca ouvira manifestar sobre política partidária
    .

    A Igreja está como o um dos construtores do Ocidente. Outros construtores: o Povo, a Razão, a Fé, o Competir, o Amor, a Família, o Estado, o Confronto, o Herói, o Mito, o Conhecimento. (e mais outros que K. poderia sugerir!).
    Reparar que em todos os “construtores” a Igreja se fez presente. Numa figuração de círculo-em-fatias (complementos!), haveriam “n” fatias. A Igreja estaria como uma fatiazinha na atualidade, mas ela se permitiria fazer abordagens sobre todas as demais, pois ela participou diretamente na existência de todas. A Igreja está empenhada de-corpo-e-alma na proposta de Cristo.
    A “dona” ignoraria quase que na totalidade a mensagem de Cristo! Acontece que a “dona” ignora a História, imagina a Igreja para si, objeto-igreja do sujeito “dona”! Mas a Igreja somente está sujeito do objeto-Mensagem de Cristo. Da mesma forma como a “dona” corta pão (dá uso!) com objeto-faca, a Igreja dá uso à Mensagem.
    [nota: a maneira acima de abordar assunto está impossível no Ensino nacional].

    Um modo de ver como Igreja (na atualidade!) intervêm seria assemelhar ao Poder Judiciário: nas questões cruciais, que atingem princípios fundamentais, em todos os níveis de atividades.

    K.: “Fausto com Mephisto – mestre /discípulo”.
    Obra “Fausto” está como paradigma Saber-Poder-Querer … com vírus! Acontece que houve um exacerbar de Saber (saber+saber+saber+saber+ …). Inflacionado de “saber” mas sem nenhum “poder”, o sábio assistiu pela janela, a passagem de foliões de carnaval a festejarem, num vivenciar com alegria. O sábio ajudara a formar muitos discípulos, que passaram a atuar e influenciar o cotidiano coletivo (e também a brincar no carnaval!). Mefistófeles surgiu para facilitar a Fausto um novo S-P-Q, de começar do zero, do início: primeiro um saber empírico para depois um poder pessoal e seguido de um querer livre. Foi uma experiência desastrosa e somente o perdão divino salvou Fausto das entranhas do infernal. Ou seja, antes Fausto um boca-aberta e depois um mau-caráter.

    K.: ” a faculdade que faz o aluno e vice-versa”.
    Em geral é dito “Educação brasileira está assim&assado”.
    Entende-se que deveria ser dito “Ensino brasileiro está assim&assado, e a Educação brasileira está patati-patata”. Ou seja, um papo para ensino e outro papo para educação.
    O Ensino fornece ao aluno eficácias, desde a creche e pelos três graus, tudo o que está administrado representa eficácia. Após a graduação o profissional atua com eficiência (graças às eficácias aprendidas!). Assim é que tem que estar, e assim é que está, universalmente!
    O que está a faltar, quase de beirar 100%, é na Educação. O corpo docente ignora “eficácia/eficiência”, “paradigma”, “ícone”, “retroação”, “entropia”, “alternância sujeito-objeto”, “sistema aberto/fechado”, “versionar”, “funções”, “estratégia”, e alguma dezenas de outras. Eis o que estaria a inexistir na Educação extra ao Ensino.
    A faculdade com o ensino,nada mais faz do que instalar eficácias na mente do aluno. Cada profissional é que se faz competente.

    Um teste para K. (nada de laço!).
    Cristo: “Quando deres esmola, não saiba a tua mão esquerda o que deu a direita”.
    Eis um interpretar oportuno:
    – Cada caso é um caso.
    – A esmola deve estar condizente com a situação deparada.
    – Não há esmolas iguais.
    – Evitar dar esmola de modo automático, dar por dar, passar por hábito.
    – Sempre discernir sobre a situação, como se fosse a primeira vez.
    – Dar atenção ao pedinte como se fosse a primeira esmola dada na vida.
    – Assim evita o assomar de orgulho por haver dado esmola.
    – Dar esmola não deve granjear fama.
    – Cada esmola é uma relação humana específica, única.
    – Caso esta mão ignorar o que a essa der, evitará pensar em ganho e perda.
    – Evitar qualquer registro de memória referente às esmolas dadas, anteriores.

    A questão proposta para K.: compor um paradigma a partir das frases que esmiuçam o dito de Cristo (tenta, vai!).
    (fthy; 30/04/02)

    em resposta a: Será Deus Perfeito? – 2 #76479

    Ferris,

    ref. consenso paradigma. ok.

    ” O meu nome não importa. Para as pessoas eu sou apenas “esse Menino” ou “aquele Menino. Então sou Menino. E pronto. Quando eu for adulto, se continuar crescendo desse jeito , será que vão me chamar de “Esse Homem” ?

    Lya Luft . O Ponto Cego.

    ref. Levy .-

    Defende a proposta da inteligência coletiva ser o modo de realização da humanidade que a rede digital universal favoreceria , sem que se saiba a priori em que direção e quais resultados tenderiam as organizações que colocariam em sinergia seus recursos intelectuais.

    O paradigma da cibercultura seria o universal sem totalidade, por não ser apenas mundial , mas por também atingir a compatibilidade generalizada, argumenta-se que o universal deve sempre estar contextualizado, para Levy o universal implica no universal por contato ; a interconexão condiciona a comunidade virtual , que é uma inteligêencia em potencial . O objetivo é exatamente esse, ao que parece , para Levy, não totalizar , desterritorializar, uma fractal … as linhas de fuga irão multiplicar-se.

    Parece ser um programa sem objetivo e sem conteúdo .

    budismo /levy .-

    já estava ciente sobre inclinações budistas, mas ao ler o artigo proposto, percebi leitura supeficial do budismo ( meditação – auto-observação/respiração ) versão ioga ; domínio de si e importância do instante, de fato o budismo têm essa conatação de viver o presente . No zen , especificamente, não sei se seria o caso de Levy, mas citou prática japonesa, vou arriscar que assim seja ; há quatro níveis de “aspiração “, esse autor estaria no segundo nível ( Zen-Bompu) , o qual não é mais profundo do que o desejo de fazer o zazen com a finalidade de melhorar a saúde física ou mental ou ambas.

    ref. occidente /oriente .-

    parece haver um esforço no sentido de leituras convegentes de um mesmo acontecimento, conhecimento seguindo a tônica : ciência sem consciência , e consciência sem ciência. Ao final de contas o mundo não é um absurdo , mas bem estaria em absurdo.

    SQP .- Saber implica em conhecimento adquirido (dedutivo); poder implicaria em dispor de possibilidades de concretudes/operacionalidades ; o querer está mais na linha do subjetivo;

    a nível occidental opera-se em competências a esse nível, mas o próprio Saber delimita-se com aparente ampliar de contexto occidental da mesma forma que o paradigma oriental é delimitado por conta de sua contextualização.

    ref. ensino brasileiro .-

    está eficiente , carecendo de eficácias , habilita-se mente de estudante c/ eficácias :

    a faculdade que faz o aluno e vice-versa.

    Fausto com Mephisto .- mestre /discípulo

    regressão (?) : assume mestre com Mephisto.
    depressão (?) : alma em cadência.

    Igreja Católica participa do “plus ” .-

    IC prega voto contra Le Pen ( Folha de São Paulo, 29.04.2002.)

    Frase : “Não se pode ser discípulo de Jesus Cristo e aderir às idéias da Frente Nacional . Este não é o caminho do Evangelho, da verdade e da vida .”

    Padre Antoine Adam
    Autor do sermão preferido ontem , na igreja Saint Eustache, em Paris.

    “A dona de casa Marie-Christine L. , 50 , espantou-se com o encerramento do sermão. – Fiquei chocada . Ele falou duas vezes na Frente Nacional. Venho aqui há 20 anos e nunca oivi nada parecido . Tinha gente na igreja que é desse partido. ”

    abs.

    (…)

    em resposta a: Quem é o maior filosofo do século XX? #71174

    Wittgenstein foi sem sombra de dúvida o maior filósofo do século XX.É certo que ele é quase desconhecido fora dos meios acadêmicos;porém não se pode esquecer que ele elaborou duas filosofias diferentes,e,com ambas,influenciou grande parte das correntes do pensamento contemporâneo.

    em resposta a: Determinismo ou livre-arbitrio? #73600

    Eu diria que em vez de sapiens sapiens seremos mais sapiens demens à procura do fio de Ariadne…perdidos entre chapéus e jibóias…querendo de-cifrar, des-montar

    abs.

    em resposta a: Será Deus Perfeito? – 2 #76478

    Ref. Karein, 29/04/02 – 2:06 pm.
    K.: “se a demanda não fosse evidenciada pelo obvio dos acontecimentos a abertura seria proporcional ao que se torna público ou ao que a instituição permitisse tornar público”.

    A Igreja contêm dogmas, sejam para coisas-de-fé seja para disciplinas no atuar. Os “dogmas” podem ser convertidos:
    Princípios + Organograma + Estrutura + Cargos + Funções + Metas,
    eis então que temos uma Organização moderna.
    Seja Estado moderno, ou Empresa moderna, ou Instituição moderna, todos estão relativamente assemelhados graças às atualizações que se aplicam.
    A Igreja está a se aplicar atualizações desde o tempo dos cristãos primitivos. Com Paulo houve a primeira atualização e nos séculos houve “n” atualizações. Hoje/2002, a Igreja está como a única com presença em todos os séculos em dois milênios. Não está pouco coisa, hein?
    Dentro das construções promovidas pela espécie humana a Igreja está como o maior sistema aberto em atividade. Sistema aberto implica em liberdade e independência. Evidente que uma Organização delimita ações de sua missão, mas não tolhe liberdade, e somente interdita as independências que ameacem suas organicidades. (é vedada aquela independência que permita colocar em risco a organização!).
    Portanto não cabe colocar em dúvida a presença da Igreja pelos tempos futuros em que o Ocidente esteja a empreender. Entende-se que atualmente a Igreja está em modo complementar de reserva. Porém a religiosidade acelera num papel suplementar na vida humana. Reparar que “suplementar” não significa ausente, esquecida, deixada ao léu; significa que não participa dos principais, dos primeiros, dos necessários, mas sim participa dos 'plus', do segundo tempo, dos momentos mais agudos e menos freqüentes.

    K.: ” as comunidades siderais e o novo paradigma religioso/espiritual”.
    Reparar no televisivo BigBrotherBrasil (BBB), aparentemente parece um besteirol, mas dever-se-ia evitar desdenho completo! Poderia ser visto como um “ensaio”.
    Está um sistema aberto (suprimentos nunca escasseiam!) mas também está um sistema fechado (indivíduos com parciais isolamentos completos!), no fundo está quase-quase fechado e quase-quase aberto. Afinal é para entreter, nada a ver com laboratório científico. Mas há aberturas para cientificidades!

    Numa Estação Orbital (EO) digamos para uma centena de tripulantes: 70 masculinos e 30 femininos. Evidente que relacionamentos que envolvam sexualidades inexistirão. Evidente que será eliminado o cíclico mensal feminino. Evidente que não haverá silhueta masculina e silhueta feminina. Evidente que emoções e sentimentos e sensações estarão suprimidas. Com processos químicos todos os “opressores” dos humanos serão evitados.
    Mas então o que vai valer a pena de fazer pela vida numa EO? Certamente assegurar que no transcurso do tempo, nos ambientes da EO, tudo decorra de modo a apurar para alcançar com êxito, os intentos da missão empreendida.
    Sim, sim, entendi, pô! Mas como será a vida nas folgas, nos momentos de lazer? Não haverá nem lazer nem folga nem estresse, haverá momentos de atividade e momentos de repouso. Imaginar as tripulações daquelas caravelas que singraram os oceanos entre 1488 a 1600: trabalhavam e repousavam.
    Mas então haveria um paradigma Exploração do Espaço Oceânico que serviria para Exploração do Espaço Sideral (mais ou menos!)!
    Então o BBB poderia ser visto como um arremedo (caricatura) de ambiente sem cotidianos habituais terrestres.
    (fthy; 29/04/02)

    em resposta a: Será Deus Perfeito? – 2 #76477

    Ref. Karein, 28/04/02 – 11:50 pm.
    K.: ” devido falta de consenso de paradigmas, certos domínios da sociedade”.
    Para entender! Não se busca “consenso” de paradigmas. As leituras de determinada situação, leva um gerar de paradigma “X” para Alguém, e um gerar de paradigma “Y” para Outrém.
    Exemplifica-se: – Brasil com brasileiros errantes que só sabem viver vida rural; – centenas de milhares de famílias, maioria de ex-produtores rurais; – Autoridade Pública encara como paradigma Reforma Agrária/Incra; – interessados encaram como paradigma Distribuição de Terras/Mst; – coletividades urbanas acompanham como paradigma Parem Com Esta Arruaça/Cidades; – eis três paradigmas que não serão resolvidos com dialética tese-antítese-síntese; – deverá surgir uma quarta leitura, que engendre paradigma significativamente superior e abrangente para os três conflitantes.

    K.: ” Lévy”.
    Há um livro de Fritjof Capra, “O Tao da Física” que faz um paralelo entre a Física Moderna (quântica) e o Misticismo oriental, Cultrix, 1983. O livro apresenta o assunto de modo atraente (comercializável!), assuntos bem explanados, com exatitudes científicas e místicas, ótimo livro para inteiramentos sobre assuntos; entretanto há um misturar que no final das contas vai acarretar dispersamento, tudo entretenimento senso comum; mas duas áreas estão para atenção em senso crítico (profissional, científico). Os leitores em geral se dispersam no conteúdo, mas adotam a certeza de que o místico oriental está instalado na ciência ocidental; eis conclusivo estapafúrdio, disparatado dos leitores (induzidos pelo autor!).
    Os livros de P. Lévy se apresentam como racionalizadores da cibernética, internet, multimídia. Atitude estapafúrdia do autor pois tudo está ainda em modo de “sopa primordial”, os ambientes físicos ainda estão susceptíveis de profundas modificações, e o autor adota novas expressões sem assegurar consistências sustentáveis. Repara entrevista:
    ( http://www.nova-e.inf.br/exclusivas/pierrelevy.htm ).

    K.: “Saber-Poder-Querer … não em tanto compreensão … discernimento crítico”.
    Entende-se o paradigma básico para competir. Mas o que significa “competir”?
    Com Saber, indivíduo se sente apreciado, mas se sente sem marcar presenças .
    Com Poder, indivíduo se sente atrativo, mas se sente travado em desfechos.
    Com Querer, indivíduo se sente distributivo, mas se sente a perder diferenciais.
    Eis de outro modo:
    – Saber dá apreciado, não dá presença
    – Poder dá atrativo, não dá desfechos
    – Querer dá distributivo, não dá diferenciais
    Os “diferenciais” são obtidos com novo Saber-Poder-Querer.
    Exemplo: – projeto de fazer uma refeição com picanha assada significa deter algum “saber” sobre a carne; – o projeto se torna intento caso houver horário, transporte até a churrascaria, e a conta bancária do cartão tiver saldo, ou seja, haver “poder”; – o intento se torna feito caso houver determinação de executar, ou seja, haver “querer”.
    Sugere-se que K. encontre um exemplo sem que haja S-P-Q.

    K.: “ensino não proporciona mecanismos geradores de saberes eficientes”.
    Não! Nada disso! [nota: tem-se que tomar um cuidado incrível com K.]
    O ensino brasileiro está eficiente pois gradua para todas as áreas profissionais.
    O engenheiro, médico, economista, … , todos completos e dos melhores. Está a faltar eficácias no ensino desde o primeiro grau. Eficácia adianta a mente do estudante. Eficiência habilita a mente do estudante. O Ensino Nacional carece de eficácias, de alavancamentos nos cérebros.

    K.: “mestre ajuda discípulos a se encontrarem, nas horas de depressão, discípulos ajudam o mestre a reencontrar-se”.
    Sem a mocidade, jovialidade, beleza, espontaneidade, atrevimento dos jovens de ambos os sexos, o mestre assumiria “Fausto” com o mefisto.
    (fthy; 29/04/02)

    em resposta a: Macaco Nu #76617

    Desculpe-me por ter pedido duas vezes a mesma coisa, pois me enganei no envio da mensagem.
    Muito obrigada pela dica, me ajudou bastante

    em resposta a: Determinismo ou livre-arbitrio? #73599

    Alex,

    ato falho : desejo ao invés de desenho.

    abs.

    em resposta a: Será Deus Perfeito? – 2 #76476

    Ferris,

    compreendi a relação das crenças em relação aos sistemas abertos ou fechados em que operam, da ineficiência quando fechados e da possibilidade de eficiência quando em estado de sitema aberto, mas mesmo reconhecendo ter , até o presente momento, uma leitura um tanto simplista e reduccionista no que diz respeito aos paradigmas atuais propostos pela Igreja Católica ; a abertura sucede por conta da demanda de fora para dentro, escandalos e atrocidades humanas, patologias e distúrbios (polêmico) são potencialidades inerentes ao ser humano, a Igreja Católica são aglomerados de seres humanos, susceptíveis a essas potencialidades, cabe a pergunta, se a demanda não fosse evidenciada pelo obvio dos acontecimentos a abertura seria proporcional ao que se torna público ou ao que a instituição permitisse tornar público. Opera-se em sistema aberto de fora para dentro. O fato de admitirem ineficiências e viabilizarem mudanças efetivas no decorrer desse anos, é sinal de humildade e inteligência, mas o que questiono um pouco é a profundidade dessa abertura em relação a demanda.

    as comunidades siderais e o novo paradigma religioso/espiritual .- daria para explorar um pouco mais isso ? … acho q explorar é a palavra adequada.

    abs.

    em resposta a: Será Deus Perfeito? – 2 #76475

    Ref. Karein, 28/04/02 – 11:50 pm: “… ser humano esgotar eficiências em termos espirituais com Moisés, Cristo e Maomé”.

    As crenças que envolvem Moisés e Maomé estão como se nada mudasse, em sistema fechado a sete-chaves! Entretanto o catolicismo acompanha a época (ainda bem!). Se a Igreja não fosse o que foi, e é, o Ocidente não estaria com o modo ocidental atual (ainda bem!).

    Entende-se o seguinte:
    – a Igreja mantém o catolicismo como Sistema Aberto (SA);
    – em SA sempre deve haver renovação de eficiências através de novas eficácias;
    – a primeira eficácia foi a Bíblia, segunda foi Cristo, terceira foi Paulo, e sucessivamente centenas de eficácias ao longo dos séculos;
    – a recente eficácia foi o pedido de perdão relativo aos maus tratos a Galileu;
    – Igreja está como um paradigma máximo do Ocidente;
    – graças a operar em SA e admitir perda de eficiência e re-instalar de eficácias;
    – notar que duas outras crenças ainda reproduzem coisas de tempos das barbáries;
    – a estabilidade terrestre com população de 6 bilhões é devida à Igreja Católica.

    Dito o acima, sugere-se que a mensagista K. se imagine com seu dedinho indicador, a tapar um furinho por onde vaza água, numa barragem de proporções colossais. Se K. tirar o dedo, a barragem já com rachaduras, vai desmoronar, e um mar de água vai inundar tudo, um estrago incalculável (K. vai sair rolando como uma bola de praia).
    Esta figuração serve para representar um sistema-fechado, significa que em sistema fechado tudo está por-um-triz, qualquer alteraçãozinha vai servir para levar à destruição.

    A Igreja não estaria nada parecido, com a situação figurada, por adotar SA.

    Acontece porém (os “poréns” é que dão ataques-de-nervos à Igreja) que o Ocidente atua com o paradigma Saber-Poder-Querer, um paradigma de não dar folga, de colocar todo mundo na roda, de atuar por morder-e-assoprar.
    E tanto a Igreja não descola do Ocidente como o Ocidente não prescinde (não dispensa!) da Igreja: “irmãos siameses”.
    Então, como o Ocidente não pára de inovar a Igreja está obrigada a fazer o mesmo, apesar de num segundo tempo, sempre nalgum momento seguinte.

    No avanço sideral, nos inícios com Estação Orbital, após com Comunidades Siderais, a Igreja vai acompanhar com um disponibilizar de alguma versão religiosa, para um conviver permanente de aglomerados humanos. Sem alguma ocupação espiritual o ser humano se desnorteia. Mas os modos para a superfície terrestre (bastante deteriorados!) não servirão para o ambiente cósmico. Somente a Igreja saberá como gerar uma espiritualidade que sempre harmonize nas relações humanas.

    K.: ” escrever um livro. Para isso foi necessário uma série de ingredientes, capacitações , instrumentalidades, denota quadro de coerência : paradigma”.

    Tal paradigma deveria estar exaustivamente exercitado nos primeiros anos do primeiro grau do ensino nacional. Um monumental despreparo, a atual pedagogia “a tarefa é fazer uma redação”. Deveria ser assim: – apresentar aos alunos o paradigma a ser adotado; – cada etapa do paradigma deverá estar relatado; – cumprir com o propósito final do paradigma é a meta; – o trabalho será apresentado como um dossiê dos exercimentos.
    [nota: eis o motivo de que pouquíssimas instituições sustentam tal pedagogia]

    K.: ” O criador (sujeito/agente) reconhece sua obra, mas não é sua obra”.

    Um filme está obra de dezenas de pessoas. Uma peça teatral está coisa de muitas. Um livro, depois de concluído, o escritor dá créditos à vida que o rodeia. Uma música, o músico dá créditos às suas experiência auditivas. Uma pintura, o pintor dá créditos às suas vistas. Todos dão créditos à imaginação.
    Estas mensagens “fthy” dão créditos à bibliotecas e mensagistas de fóruns.
    O Império Romano foi obra de “n” gerações. Os Mouros criaram durante sete séculos na Espanha.

    K.: “tudo é susceptível de ser paradigmatizado, a história é processo”.

    Identificar paradigma facilita encarar uma questão que se ajusta, com conhecimentos 'a priori'. A abordagem dispensa o senso comum e emprega sensos críticos (profissionalidades e cientificidades). A História está fonte inesgotável de situações paradigmáticas. Os paradigmas são as descobertas pessoais.

    K.: ” a Igreja mostra-se obsoleta no conduzir do aqui e agora”.
    Não, pô! Tira da cabeça tal idéia estapafúrdia! K., A Maluquinha!
    A Igreja está vivíssima, o máximo em sistema aberto! Acontece que o Ocidente é que está aceleradíssimo! Mas a Igreja não pode se permitir assimilar de modo imediatista as invencionices ocidentais! Muita coisa está de ruindade.
    Exemplifica-se: – a Segunda Guerra Mundial foi promovida pelos desacertos entre Estados; – os nazistas bancaram um morticínio infamante inimaginável; – a Igreja não estava preparada para lidar com tais níveis de aberrações humanas; – Papa se viu no meio de um vendaval, ele poderia se perder em bate-bocas; – a Igreja necessitou enquadrar a pessoa do Papa, colocá-lo em trilhos, para evitar que os beligerantes o blefassem (os dois lados falavam catolicamente).
    (fthy; 29/04/02)

    em resposta a: Será Deus Perfeito? – 2 #76474

    Ref. 28/0402 – 8:15 pm, Valenic (V.). Destaque: “Maomé, onde está? Resposta: morto. Sidarta Gautama, onde está? Resposta: morto. Jesus, onde está? Resposta: VIVO e assentado no trono de Deus!

    V. adota um desafio para indivíduos de outras crenças. Pois V. se diz seguidor da crença Xis. Entretanto todo indivíduo respeitoso evitaria abordar outras crenças, somente indivíduo descuidado faria o que V. está a fazer com os personagens de outras crenças. Está muito mal o texto de V., pois V. deveria se limitar em abordagem sobre a sua crença. Outrora estava com modos de se expressar estilo V. que eram iniciadas as beligerâncias religiosas.

    V.: “Jesus Cristo é o próprio Deus”.
    Muito bem V., que assim esteja! Mas não deves te pôr a desafiar outras crenças. Se já dispões do máximo que é possível imaginar, pra quê ficar a tripudiar sobre outros que pensam contrário. Está mal teu texto que fica a trombetear a posse de privilégios. E que tal se alguém super-confiante ficar a dizer para V.: “Êi V., tu levas um estilo de vida inferior, tu V. és um miserável, deves ser uma coisa muito ruim para não conseguir ser rico”. Já pensou V. que coisa mal conduzida?

    V.: “Onipotente, onipresente, onisciente”.
    Na situação de V., de se sentir íntimo espiritualmente, de todo o potencial dos três vocábulos acima, pra quê ficar a tripudiar? V. deveria se ajeitar em algum templo e levar mensagens para indivíduos que dispõem de menos ou até de nada. Repara V. que se acreditas no que escreves, deves estar com confiança máxima para convencer outras pessoas.
    Proceda assim:
    – procura um sítio de arrabalde, destes totalmente desamparados do poder público;
    – entabula conversa com algumas daquelas pessoas para arranjar uma sala que facilite reunir;
    – conversa com as pessoas, te inteire das dificuldades, opressões;
    – mostre para elas que tu estás com mensagem que vai reconfortar, gerar paz de espírito;
    – assim paulatinamente estarás a exercer o mandato que Cristo delegou a cada um de seus seguidores;
    – tenta, vai-lá, pega-no-batente, faça-uma-parte, compartilhe tuas certezas com alguns menos afortunados.
    Com tal proceder acima, provavelmente V. “disporá de créditos para os tempos difíceis”.

    Sugere-se reparar no que segue:
    – Carl Jung: “A religião é um sistema para nos defendermos de Deus. É uma impudência pensar que o modo de você entender Deus é o modo que Deus é. Cristo falou 'Eu e o Pai somos um'. Cristo nunca se disse Deus. Cristo está a dizer que Deus necessita do Humano para sua completude”.
    – Joseph Campbell: “A metade das pessoas pensam que as metáforas de suas tradições religiosas são fatos. E a outra metade diz que não são fatos. Então, temos pessoas que se consideram crentes, porque aceitam metáforas como fatos, e pessoas que se classificam como ateus porque acham que as metáforas religiosas são mentiras”. (“Isto és tu”, Joseph Campbell, 2002, http://www.landy.com.br ).

    O modo de V. se fixar no texto bíblico o torna um “fixado”, “empacotado”.
    Sugere-se ir à Feira Internacional do Livro e ampliar-se com leituras diversas.
    (fthy; 29/04/2002)

    em resposta a: Determinismo ou livre-arbitrio? #73598

    Alex,

    a propósito de símbolos … expressam parcialmente a realidade .. isso me lembra o Pequeno Príncipe de Saint-Exupéry …. certa vez vira num livro sobre a floresta , uma gravura de uma jibóia que engolia uma fera .

    Dizia o livro : “As jibóias engolem, sem mastigar, a pressa inteira . Em seguida, não podem mover-se e dormem os seis meses da digestão.”

    Refletiu e decidiu fazer um desenho e perguntava aos que o viam se sentiam medo ao vê-lo, os adultos diziam , ” por que é que um chapéu faria medo? ”

    O desenho não representava um chapeú, representava uma jibóia digerindo um elefante !!

    Desenhou então o interior da jibóia, a fim de que as pessoas grandes pudessem compreender.

    ” Elas têm sempre a necessidade de explicacões ” …. as pessoas grandes vendo o novo desejo aconselharam-o a deixar de lado desenhos de jibóias abertas ou fechadas …..

    o computador criado pelo homem tem uma inteligência limitada , o homem trabalha em termos de jibóias, ora em termos de chapéu … mas tanto o chapeú quanto a jibóia expressam parte parciais da realidade, nem tudo é tudo. Há níveis de inteligência ainda não desvendados e potencializados .

    abs.

    em resposta a: Será Deus Perfeito? – 2 #76473

    Ferris,

    ressalva : o corpo do criado, não o corpo do criador.

    abs.

    em resposta a: Filosofia e sua divida social #76194

    VICTOR COMO TB EM OUTRAS ÁREAS DO CONHECIMEMTO ONDE TODAS DIGO,TODAS MESMO BEBERAM DA FILOSOFIA, ONDE QUASE TUDO COMEÇOU EM TERMOS DE NÃO-SABER AO CONHECIMENTO OU SUPOSTO CONHECIMENTO. E NISTO TUDO SEMPRE EXISTIU OS CATEDRAS OU SENHORES COMO VC MESMO SALIENTOU COMO DETENTORES DAS VERDADES QUE ELES SUPOSTAMENTE CONHECERAM, CABE A TODOS NÓS CONTINUARMOS O CAMINHO RUMO AO VERDADEIRO “AMOR AO SABER” TEMOS QUE GERAR NOVAS ORIGENS A CADA DIA DE NOSSA VIDA ENTÃO FILOSOFAR E VIVER SERÃO SOMENTE UMA ÓTIMA E DELICIOSA TAREFA.

    em resposta a: Determinismo ou livre-arbitrio? #73597

    até pq uma máquina muito inteligente como a gente ou mais vai pirar igual a gente ou mais… vai tentar imaginar o que o outro esta pensando dele, vai ficar frustado por isso, vai entrar na nóia (vai criar um orifício ciber-nasal com velocidade speedy de 1 t/bite para cheirar cocaina)… e depois vai se suicidar…pq vai chegar a conclusão que esta vida de cumputador inteligente não tá com nada….e tudo pq ele é um ciber-eunuco.

    abs.

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