Miguel (admin)

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  • em resposta a: Existência de Deus – 3 #75924

    olá…

    isabel muitos físicos acreditam que a consciência é um fator preponderante e crucial nas observações quanticas, como vc sabe eu sou um determinista que acredita que pode tomar decisões na vida. é isto que sinto, eu sei que ” posso estar completamente enganado, eu posso estar correndo do lado errado, mas a dúvida é o preço da pureza”. esta é a minha filosofia de vida, que é justificada(provada)por observações, leituras, histórias, experiências etc. não sei de quais códigos pagels falava, contudo o melhor instrumento para medir o universo, segundo a minha opinião é o ser humano. a física hoje prova que é impossível prever variáveis ocultas ou a posição exata de um eletron, esta limitação, acredito, é uma limitação de método, ou seja, uma fórmula não pode prever a posição de um eletron, mas um homem pode, os cientistas(e suas equações) não podem prever o futuro completamente, mas o homem pode, isto está no livro da noz e em tantos outros livros, no hinduísmo, no vedantismo, no sufismo, no cristianismo, no taoísmo etc. o mais importante é a pergunta que não cessa.
    só não posso trocar a minha consciência por algumas fórmulas que habitualmente sempre mudam, prefiro a busca pelo “eu” que esta dentro do mim e que não conheço, muitos falam sobre família, sociedade, hábitos etc…. sou, acredito ser, um reflexivo, é isto que faço, pelo menos enquanto me mantenho acordado, penso que a religião é resultado do sol de sócrates que insiste em brilhar na mente de todos. as pessoas preferem o amor à reflexão, não por opção, mas por vocação, são os tipos de personalidades, estamos habituados a amar algo visivel e palpável”deus é amor” ou “deus ama vc”. reflexão é segundo os hundus o caminho mais rápido, mas para isto vc deve ter uma personalidade reflexiva.
    bom, é esta a minha compreensão da vida, que difere de conhecimento científico.
    abs.

    em resposta a: A neutralidade e sua forma abstrata. #75941

    Oi Marcio, a questão da EXISTÊNCIA ou não é particular para cada um. Contudo, independente de acreditar ou não, nunca será tomada uma postura neutra sobre o fato. Na verdade, para mim, essa crença, seja no que for, é originada da construção psicológica e moral pela qual um indivíduo passa devido às influências do meio em que vive e das pessoas com quem convive.
    A questão da neutralidade é muito abrangente, por isso não vi problemas em levantá-la neste tópico.

    em resposta a: A neutralidade e sua forma abstrata. #75940

    Isabel:
    Em minha colocação, não afirmei que a ação seria realizada sem passar pelo crivo da razão, como ocorre nas reações relâmpagos da Inteligência Emocional. Apenas enfatizei que o excesso de raciocínio para se chegar a um objetivo pode, às vezes, ser prejudicial para conclusão do mesmo. Para ilustrar: imagine uma porta a sua frente, porém, ao invés de atravessá-la sem muitos questionamentos (os questionamentos, ou seja, o crivo da razão estarão presentes, mas não em excesso!), você dá voltas e voltas, talvez até desnecessárias para alcançar o mesmo objetivo alcançado se seguisse numa linha reta “já aprovada pela sua avaliação” e atravessá-la.

    em resposta a: O que quer dizer Deus para a filosofia ? #71952

    Sra. Isabel e prezado Dr. Vinny, cordiais saudações.
    Com relação à teoria de Darwin, discuti-la hoje em dia seria como tentar aperfeiçoar o mecanismo de um lampião debaixo de luz elétrica, ou seja, por demais pusilânime. Não mais tendo como justificá-la, pelo menos não cientificamente (isto em razão dos grotescos fracassos de datação pelo método do Carbono 14, ou como já me referi, à absoluta inexistência de material arqueológico que a sustente), os cientistas materialistas evolucionistas hoje procuram datar a idade do cosmos. Valendo-se da lei de Hubble combinada com o efeito Doppler, afirmam, como se fosse verdade, que suas medições indicam uma idade para o cosmos que se situaria entre 7 a 20 bilhões de anos. Porém nada disto tem qualquer fundamento factual verídico, antes apenas outro dado experimental, desta vez mais elaborado. Estas repetidas tentativas mostram, tão somente, uma ilegítima manipulação de informações para ‘convencer’ os cientificamente iletrados.O fato destas aberrações fantástico-cientificistas serem aceitas pelo público (por parte dele) não as valida como verdade. Quando submetidas a um questionamento científico, franco e desprovido de emocionalismos, tais afirmações simplesmente não resistem. Por exemplo: O campo magnético da terra, cujo declínio exponencial leva a uma meia-vida de 1400 a 2000 anos. Se o tempo decorrido de existência da terra ultrapassasse os 10000 anos, retroativamente, ninguém poderia ter permanecido de pé sobre a terra, pois o campo magnético terrestre há mais de 10000 anos seria intoleravelmente poderoso. Diante de uma argumentação tão irrefutável quanto esta, os interessados em defender o evolucionismo só teriam mesmo uma escolha: a fantasia. E assim foi. Na tentativa de argumentar contra o irrefutável, estes indivíduos extrapolaram para uma nova teoria: a teoria do campo magnético cíclico (aumenta e diminui). Que fique bem claro aqui que o problema não diz respeito ao legítimo levantamento de questões, como as levantadas pela senhora ou pelo prezado Dr.Vinny, mas sim a impropriedade da manipulação de informações por parte dos que, sem ter como justificar o injustificável, extrapolam para a fantasia. Não me refiro à Sra. nem ao Sr. Vinny. Sim, senhora Isabel, permanecem apenas as duas escolhas: Deus ou o Evolucionismo.
    Valenic

    em resposta a: Filósofos& Aulas #75942

    Caro Ofir:
    Embora a utilização de meios audiovisuais nessa faixa etária seja o mais aliciante, o problema é que não podemos abandonar o essencial recurso ao texto filosófico. É claro que também depende dos filósofos que abordar…penso, por alguma experiência que tenho que poderia pegar num tema, por exemplo: a liberdade, o mal, etc e fazer uma recolha junto com os seus alunos das posições de alguns filósofos contemporâneos sobre o problema. A partir de pequenos textos sobre o assunto devidamente orientados por pequenas fichas de trabalho de correcção rápida, penso que motivará os seus alunos e acabará por levá-los na direcção que pretende. Penso que se eles perceberem que essas questões lhes dizem respeito, são as suas questões, se abrirá a porta para muito mais. Poderá pedir-lhes, também, em pequenos grupos para elaborarem dossiers temáticos a apresentar nas aulas.Para além das obras clássicas e de úteis enciclopédias, poderá canalizar os seus alunos para o uso da internet recorrendo a esta página, por exemplo, e a muitas outras que constam da secção de links.Se me disser que filósofos pretende realmente abordar, terei todo o gosto em dar-lhe algumas dicas de livros ou até filmes.

    em resposta a: A violencia se forma em casa #71537

    A familia é a base de qualquer sociedade. Qualquer tentativa de aboli-la, por mais que às vezes, aquelas “reuniões familiares” sejam chatas, é, no mínimo, irracional. Nós, jovens, não podemos pensar que nós sempre seremos apoiados por nossos pais em tudo que nós fazemos e que não devemos obedecê-los quando eles dizem que “são mais velhos” ou coisas desse tipo. A violência começa em casa. O pai que deixa o filho de 5 6 anos assistir luta livre, ou até convida-o a assistir também, que deixa seu filho de 10 anos jogar games violentos no video game e o pai que, ao ver o filho que apanhou no colégio e diz:”se amanhã você nao tacar umas porrada nesse menino, voce apanha de novo em casa”, com certeza essa criança contribuirá para que o mundo seja cada dia mais violento. Creio eu que nenhum de voces querem isso. Obrigado pela atenção

    em resposta a: Racionalismo versus empirismo #75456

    Embora açguns estudiosos acreditem que na verdade o empirismo seja uma vertente racionalista, esta é uma oposição clássica na filosofia moderna. Os racionalistas seriam aqueles que acreditam que é possível chegar ao conhecimento através da razão, desde que ela seja bem orientada através do método que permite distinguir o verdadeiro do falso. O grande exemplo é Descartes. Adicionalmente, os racionalistas acreditam que há no espírito algumas idéias inatas, isso é, noções verdadeiras que nascem junto com o homem. Já os empiristas acreditam que o homem nasce sem nenhum conhecimento – a famosa tabula rasa de locke – e o vai adquirindo conforme a experiência, porém o conhecimento empírico não é da ordem do verdadeiro e do falso, pois os sentidos não conhecem a verdade, mas da ordem do prático. A função do espírito no empirismo seria a de um agente combinador, formaria-se as idéias através dos dados dos sentidos coisa e tal. Os empiristas, como ficou conhecido Hume, desferiram grandes golpes no racionalismo, que será a herança da filosofia desde Kant. O conceito de causalidade, por exemplo é duramente criticado por Hume, e fundamental para o racionalismo, desde mesmo Aristóles. Hume irá demonstrar que não existe nada que comprove de fato a ligação entre dois fatos, mas trata-se de uma inferência do espírito, que os liga através de hábito, ou , segundo a famosa frase: “Apenas através do hábito somos levados a supor o futuro conforme o passado”.

    em resposta a: Ontologia em Platão #75437

    Cheila: Veja na seção de Filosofia Antiga, e também na seção de links a Enciclopédia Simpózio.

    em resposta a: A neutralidade e sua forma abstrata. #75938

    Caro Fábio, foi justamente isso que eu quis resgatar. A noção de que a verdade não existe trouxe avanços anti-dogmáticos para a filosofia, mas também deixou a todos com medo de tomar posições. Com o fim da fundamentação metafísica da verdade, com a noção da verdade como relativa ao sistema de valores de quem a afirma, ao invés do pensamento nômade ou de argumentação, descambamos num miserável sofisma, na falta de ética, o u o que é pior, na timidez. Assim, embora eu também acredite que não haja verdades, acho saudável alguém querer defender universalidades. Veja bem, com esse quadro corremos o risco da pessoa não querer ser autêntica em sua postura exercendo seu livre – arbítrio, mas sim defender seus interesses ou coisa do gênero. Abs

    em resposta a: A neutralidade e sua forma abstrata. #75937

    Fábio:
    Discordo apenas da sua última afirmação “(…)sem muito raciocínio e mais acção”, porque toda a decisão deverá ser precedida de uma deliberação que é do domínio do intelectual, embora possa ser atravessada por elementos de outra ordem. A acção deverá ser, se consciente,a realização de uma intenção primeira que se materializa depois de passar pelo crivo da razão.

    em resposta a: A neutralidade e sua forma abstrata. #75936

    Oi Isabel, você captou bem o que eu quis dizer! A dificuldade em traçar caminhos a que você se referiu é uma característica intrínseca do homem. Alguns têm mais e outros menos, contudo, não importa o grau de complexidade de cada um, o ser humano é naturalmente complicado e vive num profundo processo de negativismo, fazendo com que crie sempre barreiras desnecessárias para chegar ao seu objetivo traçado.
    Talvez a única saída para isso seria ver as coisas e analisá-las de um ponto de vista mais direto e objetivo. Às vezes, sem muito raciocínio e mais ação.

    em resposta a: A neutralidade e sua forma abstrata. #75935

    Meu caro Onofre Veiga, tomar uma posição não se trata de uma posição arrogante, trata-se do caminho natural das coisas sem falsas desculpas. Quando alguém toma uma posição sobre determinado assunto, está exercendo seu livre arbítrio intelectual. Está sendo autêntico em sua postura!
    Quando alguém afirma “a verdade” está comentendo um erro, já que a mesma não existe. Você pode afirmar a sua postura e “a sua verdade” naquele determinado momento, sendo levado pelas condições psicológicas e, porque não, ambientais. Pois somos o produto de uma recíproca troca de informações do meio em que vivemos e das pessoas com quem convivemos.

    em resposta a: O que quer dizer Deus para a filosofia ? #71951

    Caro Valenic:
    Darwin mostrou como é que a partir do processo de sobrevivência do mais apto,os animais e as plantas que estão melhor adaptados ao seu meio, sobrevivem e transmitem os seus genes aos seus descendentes. Este processo explica, segundo Darwin, como podem ter ocorrido as maravilhosas adaptações ao meio que encontramos no reino animal e vegetal, sem a ter de introduzir a noção de Deus.Esta explicação é largamente aceite. Quer queiramos, gostemos ou não, esta teoria não refuta a existência de deus (há até cristãos que partilham dela achando-a bem mais razoável)mas enfraquece sem dúvida o argumento do desígnio já que explica os mesmo factos sem apresentar Deus como causa. A existência desta teoria acerca da adaptação biológica impossibilita que o argumento do desígnio (tão enfatizado por muitos) constitua uma prova (conclusiva) da existência de deus.É disto que falava acima…não referi nenhuma 3ª hipótese, mas apenas duas:Deus e a Teoria Evolucionista.

    em resposta a: O que quer dizer Deus para a filosofia ? #71949

    Sra. Isabel, gostaria apenas de colaborar no sentido de prestar um esclarecimento. A Sra. afirma em suas colocações que Darwin nos dá outras opções. A verdade é que não dá e nunca deu. Pelo menos não no campo da ciência. Se existe algum consenso a respeito da teoria materialista evolucionista na comunidade científica internacional, tal consenso é sobre um fundamento absolutamente especulativo, e pior, pseudocientífico. Existe uma verdadeira legião de cientistas, pelo mundo afora, que já submeteram a teoria da evolução ao rigor científico a fim de prová-la, e ela não pôde jamais ser aprovada. Não há nenhuma evidência nos registros de fósseis de uma criatura se transformando em outra. Nenhum elo de transição ou criatura intermediária jamais foi encontrado. Muitos fósseis até hoje já foram achados, inteiros e fragmentados, porém nada como um órgão, membro ou tecido em transição. Foram encontradas patas de animais, asas, couraças, etc…, porém tudo já formado e completo. Se a evolução contínua da natureza fosse um processo real, deveria haver uma ampla quantidade e variedade de evidências fósseis neste sentido, mostrando a contínua transição dos organismos envolvidos no processo, acontece que simplesmente não há. Em razão da falta de evidências de evolução gradual nos registros dos fósseis, mais e mais evolucionistas estão adotando uma nova teoria da evolução, chamada de macroevolução. Essa teoria ensina que animais e plantas mudaram subitamente de uma espécie para outra sem passarem por nenhum processo gradual de transição.
    A ser notado aqui é que o problema dos fósseis para o Darwinismo está ficando cada vez pior. Aliás, o Darwinismo já há muito tempo foi afunilado para um apertado beco sem saída. As opções para a explicação da origem do universo continuam sendo apenas duas: primeira: o universo foi criado por Deus, ou, segunda: a teoria (nunca comprovada) evolucionista. Não existe uma terceira opção tal como: a evolução não se contrapõe à existência de Deus. Esta terceira opção seria um evidente desconhecimento das duas opções anteriores.
    Cordiais saudações,
    Dr. Valenic

    em resposta a: A neutralidade e sua forma abstrata. #75934

    Como disse o Onofre, se “viver é se comprometer”, então a neutralidade não passa de um falso problema…até porque se trata de uma postura anti-natural que exige um considerável esforço. Ninguém é naturalmente neutro, tal como ninguém é naturalmente idealista.O tal medo de assumir compromisso perante a nossa vida e as nossas escolhas, conduz, com frequência ao esforço da neutralidade que é, de todo, ilusório. Pensar é pensar sobre decidir é decidir-se a…não há neutralidade, mas dificuldade em traçar caminhos.

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