Miguel (admin)

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  • em resposta a: A neutralidade e sua forma abstrata. #75933

    Esse tópico na verdade remete à postura de algumas escolas, como a dos sofistas, que tomava posições de acordo com a relevância do argumento segundo circustâncias e as dos céticos que buscavam a epoché, ou a suspensão de juízo. Além disso, lembro-me de Sartre e a sua figura do intelectual engajado. Segundo o escritor, é necessário a relação entre teoria e prática e o enfrentamente e compromisso diante dos problemas do homem e da humanidade. De qualquer forma, viver é se comprometer. Diante de pós-modernismos, muitos não querem correr o risco de dogmatismos ou certezas, mas, eu também penso que alguém precisa ter a arrogância de afirmar a verdade e de tomar posições. Isso é saudável para o objetivo primeiro da filosofia, aquele exposto no início da metafísica de Aristóteles, que é justamente chegar ao conhecimento, sendo ele possível. Abs

    em resposta a: O que é importante em filosofia? #75378

    Tambem nao concordo com a opiniao de que o estudo da Filosofia e contemplativo e que se basta analisar a sociedade e seus habitos.A Filosofia deve servir para pensar uma sociedade igualitaria onde a minoria nao tenha mais nenhuma condicao de alienar a maioria para faze-la sofrer.

    em resposta a: Precisamos deles? #74415

    Acho que a experiencia que o povo Argentino esta vivendo pode ajudar ao Akires e a todos nos em repensarmos a democracia e as representacoes. Eles tentaram de tudo, eleicoes, planos economicos, greves gerais, etc. Estao criticando severamente o controle que as elites daqueles Pais tem sobre os meios de producao. Em algumas provincias nao existem mais vereadores e prefeituras, sao o proprio povo que controlam os orcamentos. Existem tambem expropriacao de algumas propiedades privadas que o povo fez atraves de assembleias populares. Resta saber se o povo sustentara esses mecanismos durante muito tempo. O povo esta consciente que nao pode mais contar com as instituicoes antigas. Algo de novo tem que ser construido. Vamos torcer para que aquele povo resista e reconstrua sua nacao baseada na solidariedade. Queira Oxala que consigam.

    em resposta a: Que razoes para existir Deus ? #73417

    A primeira regra, na realidade uma condição virtualmente suficiente parao bom estilo, é ter o que dizer… Se Deus está morto, e se perdemos a estrutura metafísico-moral tradicional que nos caoacitava a dar sentido, significado e propósito à existência, como nos é possível, agora, interpretar o mundo e dar significado a nossas vidas???

    em resposta a: O que é importante em filosofia? #75377

    Bruno, permita-me discordar de si quando diz que “a filosofia se aprende no quotidiano atrvés da análise de hábitos, sa sociedade, de pensamentos…”.Penso que assim deixamos de falar em filosofia e passamos a falar de sociologia, psicologia ou, o que é bem pior, de senso comum!
    A filosofia caracteriza-se pela reflexão, certamente, mas uma reflexão que se quer fundamentada, rigorosa e radical. O que a universidade dá são as competências e as bases para imprimir rigor e fundamento ao raciocínio. Sem essas competências o discurso filosófico que tem as suas particularidades torna-se domínio da opinião e a opinião não é filosofia!

    em resposta a: O que é importante em filosofia? #75376

    Eu discordo. A filosofia se expande mesmo na Academia, hoje, infelizmente. É ela quem dá instrumental, parâmetros, discute textos, faz leitura programada etc.

    em resposta a: Descartes #75919

    Olá

    O nome do livro é Discurso do Método, e não Dúvida do Método. A página tem um texto que trata exatamente disso o As meditações e o nascimento do sujeito moderno. Não se preocupe em colocar sua visão pessoal. Só outros filósofos e comentadores fazem isso de uma maneira convicente, já que essa é uma área muito complexa, que exige muitos estudos e sobre a qual já se escreveu quase tudo. Então o corretor não deve exigir isso , pelo contrário, procure expôr o tema de maneira lúcida, apontando os principais pontos. Se é para colocar alguma crítica, aponte alguém que a fez, como Espinosa, Pascal, ou um comentador. Sobre esse tema, recomendo o livro “Descartes e a metafísica da modernidade” do excelente professor Franklin Leopoldo e Silva. Boa sorte!

    em resposta a: COMO E QUANDO FINDARá O IMPéRIO AMERICANO? #75851

    Caro Franscisco:

    Pimeiramente, por que a caixa alta? Não há necessidade, o texto fica feio, confuso de ler, a pessoa parece que quer dar a impressão de estar gritando. O fórum tem uns efeitos de formatação para causar impacto (ver documentação).

    Quanto à sua mensagem, esse assunto é muito pertinente. Achei o episódio de 11 de setembro particularmente significativo. Os E.U.A fazem questão de construir, há tempo, o mito de sua nação. A atuação de Hollywood, nesse sentido, é sintomática. Temos vários vetores: desde o país livre onde mesmo o imigrante pode evoluir se trabalhar duro (terra das oportunidades) até o da reafirmação da indústria bélica e da necessidade de um exército poderoso para garantir a paz no mundo e a vida boa do cidadão médio americano. Muitos filmes passam a idéia da eficácia da idéia da vigilância total, da investigação com alta tecnologia em rito acelerado e em trabalho hierarquizado de equipe. Há toda uma parafernália de vigilância e espionagem, radares, satélites etc, e o FBI e CIA pairando além do bem e do mal, com direito de entrar na vida do cidadão comum para combater o mal maior. Esse mal pode ser os russos, os terroristas, os árabes ou até mesmo aliens, qualquer coisa que ameace o Império. Repara também que há sempre uma bandeira americana nos filmes, mesmo que em detalhe.

    Só que no dia 11 nada disso adiantou. Apesar de ser uma ação bem planejada, usou-se a aviação civil, algo dos próprios americanos, e dominou-se a tripulação com vekhas facas, armas brancas. Ou seja, não teve radares, echelon ou escambau. Bastou sujeitos determinados dispostos a tudo. Isso prova o quão inútil e irreal é toda essa parafernália que a nação veste.

    Só que isso resultou no contrário: o povo, revoltado, aprovou as medidas da direita linha dura que rapidamente se aproveitou da situação. A privacidade é considerada como um bem antigo, dispensável para combater o mal. Quebra de emails, grampos etc, tudo passará a fazer parte da vida comum. Meu ponto de vista é que isso só afeta o cidadão médio, e os terroristas tem outros meios para burlas esses esquemas. O sistema de Bin Laden, parece, é simples: nenhum eletroeletrônico por perto, seguranças e fidelidade.

    Aliás, foi muito chocante porque fixou exposta o grau de manipulação que está submetido a imprensa mundial. Com poucas exceções, vimos na cobertura um tom homôgeneo, alinhado com a Casa Branca. Parecia que o mundo inteiro estava dependurado no saco dos E.U.A e de, repente, ficou sem ter no que acreditar. A sensação era de irrealidade. Depois, quando atacaram o Afeganistão sem provas convincentes da ligação com o ataque, tudo voltou ao normal. Mesmo com um número maior de vítimas que o W.T.C, perda de vidas civis inocentes coisa e tal. Estava tudo dentro do aceito, pois o oprimido passa a ser “o outro”.

    O problema é que as represálias anti-eua só existem por causa da política totalitária desse país. Eu CONDENO OS ATENTADOS, mas é preciso entender que o próprio Afeganistão é um país saturado de guerras, muitas das quais os eua estão envolvidos. Foi um ato de Guerra, assim como os eua também praticam atos de guerra covarde e usam de todos os meios de pressão, econômicos por exemplo, para manter ou impor sua hegemonia.

    Esse é o ponto afinal: Não é possível que o mundo seja uma hegemonia, mesmo que seja pretensamente da “liberdade” que os eua alegam contra a barbárie, ou inferiorização, atribuídas às outras cultural. Como Bush disse, numa exemplar arrogância: “quem não está conosco, está contra nós”. Respondendo finalmente sua questão, o Império Americano não irá durar muito se não aprender a respeitar diferenças, pois a situação de um único império global é totalmente nova, e se tudo não se misturar num todo caótico, haverá sempre dissensões quando se tentar impor um único paradigma com um único beneficiado, os EUA, já que a Europa aceita estar no segundo plano, ela está brm afinal.

    Abs

    em resposta a: Avanços culturais devido a globalizaçao #75351

    :: Eterna busca ::
    É, terna, a busca. Pode também ser grave, violenta, ou até mesmo ingrata. Mas é. E a quem se julgue, ou ouse se dignar, ser humano, é absolutamente impossível fugir dela. Eu ouso. E acato minha sina, mas não simplesmente assumindo um fatalismo inexplicável, e sim me resignando à série de causalidades e casualidades (?) que me trouxeram até este ponto.

    Como diria o imperador Adriano, pelas palavras de Margherite Yourcenar, “a liberdade de aquiescência”. Não me importa brigar contra e discutir todos os desígnios do mundo, mas tentar – ou buscar tentar – entender o porquê de eu estar envolvido nessa trama toda. A resposta é quase implícita: estou por que estou, ora bolas. Explicações mais contundentes e praticamente incompreensíveis, podem ir buscar junto aos filósofos alemães…

    Enquanto isso, assumo minha participação nesse teatro eterno. No meio de todas aquelas teorias conspiratórias do Borges e sei-lá-mais-quem, eu sei que sou uma personagem concebida numa convenção secreta numa biblioteca infinita, há mais de cinco séculos (o que, por sinal, trata-se apenas de uma convenção: o que são cinco séculos?). E não há como fugir dessa conspiração. Por mais que eu tentasse, seria absolutamente impossível. Seria ousadia demais, senão heresia, compreender o que aquele Deus primevo assoprou àquele segundo Deus, que por sua vez determinou aos seus inúmeros Santos, que por meandros incompreensíveis engendrou algo como o Drummond da poesia ou comandou o punhal na mão do assassino.

    Alguém poderia perguntar: “aonde é que eu quero chegar”? Respondo apenas que se trata de uma pergunta simplista; releiam, primeiro, o título desse texto. “Chegar” é algo que significa, a mim, o fim. Pretensão demais, mas eu prefiro não querer chegar ao fim. Se posso, não sei.

    Mas, até onde me for concedido, eu busco.

    São desejos sagrados, bem sei. E o sagrado é tudo aquilo que pode ser profanado. Deus é sagrado, Deus “pode” ser profanado. Eu sou sagrado. Você é sagrado. E meus desejos, se sou eu, são sagrados. Mas meus desejos mais sinceros são que o sagrado seja, enfim, sagrado. E que não possa ser profanado.

    Riobaldo baldeou o “Gaiola”, sempre rumo ao Norte, em busca do “seu” Norte, lutando contra a profanação de seus desejos mais secretos. A travessia das águas, baldeação eterna, o purificou de toda e qualquer tentação que ele nunca entendeu, engendrada nas encruzilhadas peçonhentas dominadas pelo “inominável”. Tudo, porém, superado pelo desejo maior, Diadorim, o “desejo de Deus”, aquele mesmo que era a sua busca incessante, infinita.

    A busca. Eterna, violenta, terna.

    “Imagine as maravilhas que saberíamos, se acreditássemos nas coisas em que não acreditamos.”

    em resposta a: COMO E QUANDO FINDARá O IMPéRIO AMERICANO? #75850

    um milagre geralmente começa pequenininho… ele vai crescendo…tb sou abalado na minha fé otimista as vezes….o simples fato de estarmos aqui falando sobre isto já é uma forma de contribuirmos para um futuro multicolorido…muito sangue ainda será derramado(faz parte do milagre. outros impérios ruiram e pessoas como nós, o francisco e o alex de 2000 mil anos atrás, tb discutiam isto sobre os romanos, naquela época eles tb achavam que as coisas não iam acontecer, mas hoje sabemos que elas aconteceram)… mas é só desta forma que nós aprendemos. com um pouco de dor.

    boa propósta deste fórum.

    um abraço.

    em resposta a: Avanços culturais devido a globalizaçao #75350

    Como política e cidadã, tenho uma grande parcela de contribuição na sociedade. Vivemos num mundo globalizado, mas me parece que o grande desafio deste mundo, seja um comprometimento mais real com o ser humano. É ótimo entrar na telinha e poder dizer o que é bom e o que não é. Mas melhor que isso, é dizer coisas que tem sentido. Proponho então um pacto entre os homens, falar sempre a verdade. Buscar explicações para todos os problemas que nos aflija. Nos espelhar nas coisas boas que as sociedades evoluídas trenham feito, somente assim a globalizaçào estará desnvolvendo o seu papel.

    em resposta a: Avanços culturais devido a globalizaçao #75349

    A grande conquista do mundo globalizado, acredito, ser você o agente individual da própria mudança. Você sabe que é parte da história, no momento em que é “ouvido” por todos os outros.

    em resposta a: COMO E QUANDO FINDARá O IMPéRIO AMERICANO? #75849

    Acho que o futuro não será tão rosa…..

    em resposta a: COMO E QUANDO FINDARá O IMPéRIO AMERICANO? #75848

    acredito que “império americano” significa a forma de comportamento geopolítico ou a forma de se fazer política internacional do povo americano. isto acho que já está ruindo… acontece que um milagre começa pequeno e vai crescendo… já podemos ouvir baixinho o barulho das pequenas fissuras neste estilo político(americana) de tratar o mundo…os americanos vão continuar… a sociedade globar provavelmente irá se misturar… o que vai ruir é a forma como os americanos encaram o mundo… e com isso a forma como encaramos os americanos, não mais como imperadores, mas sim como cooperadores…

    sou um otimista.

    abs.

    em resposta a: Precisamos deles? #74414

    Quando cliquei para esta secção, não era propriamente para descutir isto, mas acho o assunto bastante construtivo, instrutivo, inteligente e, acima de tudo actual.
    Respondendo mais ao Bruno, gostava de lhe perguntar se também se sente culpado por a situação em que se encontra agora a sociedade, pois se acha que a culpa não é de mais ninguém senão do povo (gostaria de saber a sua opinião). Não que não concorde consigo, pois acho uma ideia concreta e sensata. Mas, também noto, sem ofensa, desagrado em relação às “gentes” de hoje!

    Num outro ponto e mais directamente com a filosofia, eu penso que nós realmente precisamos muito da filosofia, e mesmo sem nos aprecebermos a todo o momento estamos a filosofar, embora não como os filósofos profissionais, mas como ser, como ser racional que somos.
    Deixo o tema em aberto……..
    Abraços!

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