Miguel (admin)

Respostas no Fórum

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  • em resposta a: Crise de paradigma #79624

    O fim da esquerda tradicional
    Caros participantes do fórum, é preciso reconhecer que as esquerdas tradicionais são produtos histórico-sociais que revelam a corrupção, burocratização das relações sociais. Não existe nenhum “marxismo”-leninismo, pura ideologia russa. o marxismo se desenvolveu através das obras de Rosa Luxemburgo, Pannekoek, Gorter, Korsch, etc. e hoje está ressurgindo. é o caso do Movimento Autogestionário (www.autogestao.hpg.com.br), que realiza uma superação teórica e prática do bolchevismo e social-democracia.
    Helio

    em resposta a: Globalização #71634

    A Ideologia da Globalização
    A globalização é uma ideologia. é na verdade uma nova reconversão capitalista na era da acumulação integral. O sociólogo Nildo Viana apresenta vários ensaios que abordam tal questão (A Crise da Sociedade do Trabalho; O Significado Histórico do Toyotismo, etc.). é melhor do que ficar lendo e falando de algo que não se entende, mero senso comum, que reproduz a ideologia dominante através da vulgarização.
    Hélio

    em resposta a: O que é consciencia ? #74598

    Oi Onofre,
    Gostaria de sua ajuda para que eu possa realizar um trabalho da faculdade…O tema é: Ciência x Consciência.

    em resposta a: Filosofia e Ciência #74447

    Não, a filosofia não é considerada uma ciência, embora esteja em intríseca relação com essa. É verdade que a ciência moderna se afastou em alguns pontos da filosofia. A ciência baseia-se na repetição de fenômenos, e em teorias passíveis de comprovação pela experiência. A filosofia, por exemplo, questiona e problematiza a própria questão do conhecimento, da origem e validade dos pressupostos científicos. A parte da filosofia que se encontra mais ligada à ciência é a epistemologia, ou a teoria do conhecimento e da ciência. Trabalhos como o de Thomas Kuhn, sobre a as revoluções de paradigmas na ciência, ou de Karl Popper, com a proposta de um critério de verificabilidade, são importantíssimos nos meios científicos. Além disso, a filosofia especula em um nível que não é aceito pela ciência. Tem pretensões universais.

    Contudo, alguns ramos da filosofia, como a lógica, oferecem resultados tão precisos que podem ser chamadas de científicas. A filosofia criou e desenvolveu alguns métodos no processo de conhecimento que são largamento utilizados na ciência.

    Acho que se pode enveredar por esse caminho. Lembre-se que os verdadeiros cientistas sempre reconhecem o valor da filosofia, e esse papo da ciência “como filha ingrata” da filosofia não se verifica nos pesquisadores de alto padrão. Uma sempre está em relação com outra, ainda mais se tomando a palavra ciência no seu antigo sentido de ser apenas um saber.

    em resposta a: Filosofia e Ciência #74446

    ''A filosofia com base das ciências''
    Nos dias de hoje a filosofia ainda é considerada uma ciência?

    em resposta a: Qual o sentido da vida? #72862

    O sentido da vida é aproveitarmos nosso curto período para aprendermos cada vez mais… nos aprimorarmos culturalmente, e sempre ir em busca do aprendizado. Viver para mim é aprender. Viver sem pensar (pensar coisas relevantes culturalmente) é como ser um vegetal. Viver signifca o aprimoramento de nossa mente, conhecermos culturas novas.

    em resposta a: Qual o sentido da vida? #72861

    Por favor levem este fórum a sério.

    em resposta a: Qual o sentido da vida? #72860

    (só pra atualizar a data..)

    em resposta a: Poetas Helênicos #75059

    Na internet não achei nada interessante nessas línguas. Procure em livrarias:

    http://www.fnac.com.br/conteudo_fixo/ficha.asp?cod=8585470194

    Faça também uma busca no Dédalus

    http://usp.br/sibi

    em resposta a: O homem bom por natureza #71379

    Bem, esta questao exigiria um texto inteiro a respeito. Esboc,o aqui algumas considerac,oes. O pacto de Rousseau se opoe totalmente ao de Hobbes se assemelha ao de Locke, embora com algumas diferenc,as. O pacto de Locke e tambem praticamente uma resposta ao de Hobbes, anterior. Alem disso, esses filosofos pertencem a tradic,ao contratualista, que envolve outros pensadores menos importantes, como Grotius e Bossuet. A teoria de Hobbes exposta no Leviata tem como um dos motivos justificar o governo absolutista. Sua exposic,ao acerca da natureza do homem e do mundo levam `a conclusao necessaria de que a mao de ferro do Leviata (O estado) e o a unica forma de possibilitar a vida em sociedade. Em Hobbes, o ser humano no estado de natureza e um ser egoista e violento. Cada pessoa tem o direito natural de usar de todos os meios para conseguir o que quer, inclusive o corpo dos outros. As diferenc,as naturais entre os homens, como forc,a e engenho, nao sao suficientes para diferencia-los neste quesito, uma vez que o mais fraco ainda pode matar o mais forte, atraves de astucia ou associac,ao. Somente a transferencia de direitos por parte de todos os individuos pode garantir a sociedade. Essa e a natureza do contrato social: o homem abdica de seus direitos naturais e transfere-os para o Estado, que passa a deter o monopolio da natureza. Hobbes pretendia fazer na filosofia politica aquilo que Galileu havia provado na fisica. O estado, um homem-artificio, e a forc,a capaz de deter o movimento incontrolavel do homem dominado pelas paixoes em seu estado natural. Isso voce encontra no primeiro livro do Leviata, principalmente capitulos 13, 14 e 15.

    O homem em estado natural de Locke e mais amigavel e sociavel. Goza de uma plena liberdade. E quando o homem passa para a sociedade civil atraves do pacto, deve continuar gozando dessa liberdade e alguns direitos naturais. Os dois principais direitos naturais, ao meu ver, sao a propriedade e o direito a lutar por sua liberdade: ou seja, de usar de todos os meios para se livrar do jugo de tiranos e coisas do genero. A propriedade e crucial em Locke. Partindo da afirmac,ao biblica de que Deus deu o mundo a Adao e seus descendentes, Locke legitima a propriedade antes da sociedade civil, afirmando que um homem retira uma coisa do estado natural ao transforma-la ou consegui-la com o trabalho. Ex: o mar pertence a todos, mas se um pescador pesca um peixe atraves do uso de sua inteligencia e maos, o peixe dessa de pertencer ao imenso comum para passar a ser so dele. A protec,ao da sociedade e uma das causas para a criac,ao do pacto. Deve haver um poder legislativo que seja comum, capaz de julgar todos os individuos tendo em vista o bem da sociedade, pois a tendencia e que as familias protejam seus interesses. O soberano de Locke e alguem que representa o corpo comum. Ele sozinho, de fato , nao tem nenhum poder, pois o poder emana do povo e e por ele legitimado. Se o soberano passa a governar por interesse proprio, torna-se um tirano, e a sociedade tem direito a revolta, para garantir seu direito natural `a liberdade. Alem disso, Locke antecipa Montesquieu ao formular uma teoria de tres poderes: legislativo, executivo e federativo.
    Isso voce encontra no Tratado Sobre os dois governos, livro II, principalmente os 10 primeiros capitulos.

    Ja em Rousseau a sua teoria contratualista vem no Contrato Social. Sua descric,ao do estado de natureza vem no Discurso sobre a origem da desigualdade. O homem e livre, auto suficente, solitario. Seus unicos prazeres sao a comida e o amor de uma companheira. Nao e violento com o outro, reinda ai um respeito e distanciamento mutuo. Nao ha propriedade, a terra e comum a todos. O estado de Rousseau e o mais democratico. Ele deve ser feito de forma a representar a Vontade Geral.

    Depois continuamos, abs

    em resposta a: O homem bom por natureza #71378

    Pergunto:
    Qual a comparação que pode ser feita entre os contratualista Hobbes (Leviatã), Locke (Dois tratados sobre o Governo) e Rousseau (Do Contrato Social), do ponto de vista de semelhanças e diferenças sobre a questão do Estado, do Contrato, do Pacto, etc?

    em resposta a: é a verdade objeto da ciência? #73872

    De minha parte, sigo o esquema kantiano: não podemos conhecer a verdade fora do sujeito, absoluta. Esta é inacessível. O homem pode conhecer o objeto apenas em relação, através do seu sistema perceptivo. O objeto da ciência, são os fenômenos, as coisas tais quais elas aparecem a nós, mas não tais quais realmente são. A ciência se baseia na repetição de fenômenos e não na verdade última (algo inalcançado, matéria de fé). Podemos também relativizar o conceito de verdade, afirmando que a verdade pertente a um conjunto de crenças e valores, ou que o homem cria a verdade a partir de seu próprio raciocínio em relação com o mundo.

    t+

    em resposta a: O que é o homem? #71594

    Se alguém quiser discutir comigo algumas coisas sobre filosofia da natureza me mande um e-mail.
    Meu e-mail é [email protected]

    Alguém viu o link sobre Demócrito?

    em resposta a: Pena de Morte #74910

    Olá pessoal !
    Sou estudante de Direito e estou no 8º período. Me interessei por esse fórum de discussão e tenho a obrigação de recomendar a vcs dois livros interessantíssimo que falam a respeito da pena de morte apontando-a como uma falácia de efeitos menores do que pensamos: 1) Dos Delitos e das Penas (escrito por um um jus-filósofo do século XVI – Cesare Beccaria – é um livro pequeno que dá pra ler em um hora e te permite ver qual a solução para realizar a justiça em casos de ocorrência de delitos); 2) A Era dos Direitos ( escrito pelo cientista político Norberto Bobbio – vide apenas o capítulo referente à pena de morte).
    Eu recomendo. A primeira obra é considerada entre os juristas como a bíblia do Direito Penal.
    Sem mais para o momento,
    fui!!

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