Notas do Cap. 1 da História do Brasil de R. Southey

Robert Southey – Projeto Gutemberg

Robert Southey (Bristol, Inglaterra, 12 de agosto de 1774 – 21 de março de 1843) – História do Brasil

NOTAS DO CAPÍTULO I

1 Em todo este parágrafo manifesta é a injustiça de Southey para com a Igreja católica e ainda para com os jesuítas, que nunca proibiam a leitura da Bíblia devidamente comentada. (F.P.)

2 Azara afirma que os jesuítas obrigavam os índios de ambos os sexos e todas as idades a trabalhar para acervo comum sem que a ninguém fosse permitido fazê-lo por própria conta. T. 2. p. 234. É sem dúvida uma calúnia, sendo mais que certo que os jesuítas nada acumulavam do Paraguai. Diz êle que o campo particular só foi introduzido em tempos posteriores para ir acostumando os indígenas ao uso da propriedade, quando interveio a corte, sendo que se conservam os índios como coelhos num quintal; nem outro, acrescenta êle. podia ser o fim de semelhante distribuição de terras, pois que os naturais nada colhiam para vender e eram mantidos a custa da comunidade, se não podiam prover à própria subsistência. De fato assevera êle que os jesuítas recolhiam os produtos dos campos particulares como os dos públicos, ao celeiro comum. Tudo quanto Azara diz sobre este assunto é altamente suspento.

3 Em guarani chamado poroquiatara (qui agenda jubet.)

4 Chamados icabildoiguara, os que pertencem ao cabildo ou <.abido.

5 Ibirdraruzu (primus inter os qui manu virgam praeferunt).

6 Chamavam a este funcionário quatiaetpôbara. o que pinta. Ipsi scriptu-ram non norant, sed a pictura. quam rudi quodam modo norant scrip-turae nomcn accommodarunt. Peramas, de Admhiistraíione, etc. § 216, nota.

7 Sigismundo Asperger, que fora médico antes de entrar para a companhia, e morreu com 114 anos depois da extinção da mesma, praticou quarenta anos no Paraguai, deixando uma coleção de receitas, em que só se empregavam plantas indígenas. Alguns curandeiros daquele país ainda têm exemplares desta obra, em que, observa Azara, talvez se encontrem alguns específicos utilíssimos. O bálsamo de aguaraibcty, por êle empregado, achou-se tão precioso que todos os anos se mandava uma certa porção ao rei de Espanha. Todo o mundo sabe que é aos jesuítas que devemos a quina.

Teria sido uma felicidade se dom Pernetty houvesse encontrado este manuscrito em vez das receitas do seu amigo francisco de Montevideu, que repete com tanta falta de senso como de decência. O seu editor escreveu debaixo duma destas extraordinárias amostras de medicina franciscana, ou como a podemos chamar Pharmeicopeia Seraphica, esta nota: Observez que cette neste po/ii/ e Sydebam ou de Beorbaare. . . mais d// père Rocb, Franciscuin. Jamais observação maliciosa veio mais a propósito.

8 A planta de Nossa Senhora Candelária, dada por Per amas, representa a casa de dois andares e águas furtadas com janelas e chaminés. £ isso mais provavelmente um erro do rude artista, do que idéia falsa, que o autor formasse.

9 Necessaire ancor sono, ajflinché nella state, che ivi e ardentíssima, possano esalare i fiati e capori di quella grossolana gente, da cui rice-vono non poça moléstia i celebranti predicatori. — Mtiratori, p. 114.

Muratori imputa este mau cheiro evidentemente à natureza mesma dos Índios, dom Pernetty a um óleo com que se untavam para se livrarem dos insetos. Não é esta última provavelmente a causa. O uso de semelhante untura devia tornar-se em grande parte senão totalmente desnecessário com o dos vestidos que se traziam nas reduções. Talvez que os hábitos de limpeza não fossem tão recomendados como o deveriam ser, ou também quiçá se devem os Guaranis classificar entre os maritacas *, não entre os gatos de algalia da espécie humana. Veja-se Om-miana, t. 1, p. 144.

* Ou maritafedes. Zorrilhos chamam os espanhóis estes animais.

10 Os persas e turcos os suspendem nas suas mesquitas entre as lâmpadas. Daqui veio o pedido que Aladino fèz dum ôvo de Roc ou antes Simorg, e que tanta indignação excitou o Gênio da Lâmpada.

11 Sabido é que os protestantes acusam de idolatria o culto da Mãe de Deus. (F.P.)

12 Na história da República Jesuística do Paraguai (Manuscrito do Instituto Histórico) dá seu autor o rever. Senhor J. P. Gay curiosos pormenores acerca do modo porque se celebraram os matrimônios entre os Guaranis, doutrinados pelos discípulos de S. Inácio de Loiola. Copiemos suas próprias palavras:

"Para celebrar os matrimônios parece que os jesuítas tinham tempo determinado, que era depois da quaresma. Então faziam apresentar a lista dos moços e moças, viúvos e viúvas do povo em estado de casar, e os chamava à porta da igreja. Indagavam deles se tinham tratado casamento, e aqueles que não tinham tratado, que eram todos, ou quase todos, aí mesmo faziam escolher mulher, ou os padres mesmos as indicaram, e tratando logo de cumprir os pregões os casavam todos em um dia que pelo costume era o domingo antes da missa paroquial, para que fossem feitos com a maior solenidade. Os recém-casados passaram para a jurisdição do seu chefe competente, eram obrigados a fazer chácara. Os homens trabalhavam pelos seus ofícios quando os tinham, senão seguiam os trabalhos da comunidade, e as mulheres recebiam tarefas e se ocupavam com outros serviços da comunidade". (F.P.)

13 Muratori exprime isto numa linguagem forte e singular. Sogliann con particolar cura i saggi missionar’/ scegliere que, janciulli, che dá pri-v/i anui si conoscono ]omiti di miglior METALLO di roce. Esta expressão mal podia originar-se senão num país onde os homens se consideram instrumentos músicos.

14 Deve pois errar o P. Florentin de Bourges (Let/res êdijiantes, t. 8, p. 384, de 1781) quando diz que da idade de 7, 8 ou 12 anos iam os

rapazes à escola aprender a 1er e escrever, doutrina e orações, freqüentando as raparigas aulas separadas, em que as ensinavam a fiar e coser. Em todas estas Lettres édifiantes nada há mais suspeito do que a relação que o capuchinho seu autor faz o modo por que se perdeu entre Santa Fé e Cordova, viajando sozinho pelas florestas da redução de S. Francisco Xavier no Paraguai. Nem sequer uma palavra sobre a menor dificuldade, perigo ou trabalho do caminho. . . tout au contraire. Tout ce que l’étude et l’industrie des hommes ont pu imaginer pour rendre un tieu agréable, n’approche point de ce que la simple nature y avoit rassemblé de beautés. Os mais edificantes e atrevidos milagres do livro não são mais extraordinários do que isto.

15 Se é bem fundada a observação do Dobrizhoffer não se devera ter mostrado esta preferência. Diz êle: Experti sumus passim Caziquios plerumque plebiis stupidiores esse, et ad publica oppidi munia habiles. T. 2, p. 117. Havia cinqüenta caciques nas trinta reduções dos Guaranis. Filipe V quis fazê-los todos cavaleiros de Santiago, mas dissuadiram-no, asseverando-lhe que eles não prezariam a honra, como deviam. Per amas, § 156.

16 Dissentimos do parecer do douto historiador inglês neste ponto, e cremos que o exclusivo emprego que se fazia nas missões jesuísticas da língua guarani era um dos mais seguros meios de tê-las isoladas do resto do mundo. . . (F.P.)

17 Em suas cartas, escritas da Bahia, reconhecia o P. Nóbrega a benéfica influência da música para a catequese dos indígenas. (Vide Cartas Jornalísticas, Ms. do Instituto Histórico). (F.P.)

18 Cedo conheceram os jesuítas a propensão que tinham os Guaranis em geral todos os aborígenes pela dança e pela música e habilmente souberam aproveitarem-se desta disposição. Fiéis porém ao seu sistema de contínuas desconfianças separavam nestes folguedos os dois sexos, permitindo unicamente aos homens danças religiosas e guerreiras. Nas grandes solenidades da Igreja cantavam-se em coros as melhores peças dos autores italianos e espanhóis, que com admirável mestria eram executadas nestas incógnitas regiões da América. (F.P.)

19 Nada de mais tanto do que esta solenidade estabelecida em honra do próprio Deus Sacramentado. (F.P.)

20 Um Guarani do Loreto compôs um volume destes sumários, que Peramas elogia dizendo que muitas vezes os achara úteis *.

* Tivemos ultimamente em nossas mãos um exemplar dos referidos sermões, impresso no povo de S. Francisco Xavier em 1727, e oferecido ao Instituto Histórico pelo Revm. Snr. vigário de S. Berja João Pedro Gay. (F.P.)

21 Azara (2, 250) diz que só os músicos, sacristãos e coristas aprendiam a servir-se da agulha, não fazendo as mulheres mais que fiar. Obras de agulha em verdade pouco podiam ser precisas, exceto para o serviço da igreja, e roupas dos jesuítas talvez.

22 Ridiculam dices rem; atqui nec ridícula est, et eadetn commodissima ad equitandum, sive quid aliud agen dum sit. Sane Hispani vel nobilíssi-mi, cum equitant vet ruri sunto, non alio utuntr illac sago, qod ipsi vocant poncho. Hoc unum interest, quod his multo pretio ejusmodi amicius is constei ob eqquisitiorem materiam, intextosque labores. Peramas, § 201.

23 Azara (2, 252) diz que o pano de que se faziam os vestidos ordinários era dum tecido tão ralo, que não correspondia ao fim duma decente cobertura. Quanto a mim é isto sem dúvida uma falsidade.

24 Muito curiosa é a maneira porque foi introduzido nas Missões Jesuítas o castigo dos açoites. Referindo-se ao P. Lozano menciona o já citado Sr. vigário Gay o ensaio que fizeram estes insignes missionários do azorrague na pessoa dum menino espanhol a quem haviam adestrado para que humildemente recebesse os açoites beijando depois a mão do que lhes mandara aplicar, e tirando disso objeto para uma prática na qual exortavam os Guaranis a submeterem ao mesmo castigo que era o que empregavam os espanhóis quando delinqüiam seus filhos. Vendo o feliz êxito da prova extenderam-na ao filho dum maioral, que nenhuma repugnância mostrou, ficando destarte estabelecida e firmada a prática. (F.P.)

25 Apesar de todos os encómios que tem merecido semelhante sistema concordamos com Southey que assim o condena; e pensamos que só servia para banir o eu dalma humana. (F.P.)

26 Vendia-se esta erva no tempo de Dobrizhoffer a dois florins a arroba, no lugar e onde se preparava custando o dobro na Assunção. Em meados do século passado era de duas coroas por arroba o preço dela naquela cidade.

27 Dobrizhoffer (l, 413) diz que é este um absurdo semelhante ao zimbro, e que dá nas terras magras, com especialidade em terreno arenoso. Abunda muito, acrescenta êle, em S. Paulo. Há uma espécie de formiga, que lhe deposita nos ramos uma cera delicadamente branca e de balsâmico cheiro. Apanham-na as mulheres com muita paciência para velas de igreja, mas para dar-lhe consistência é preciso misturar-lhe cera de abelha.

28 Fr. Rodero, nas Lettres édifiantes, diz que nunca eles exportaram mais de metade desta porção *. T. 9, p. 195.

* Assevera o visconde de S. Leopoldo nos seus Anais da província de S. Pedro que os jesuítas das missões chegaram a remeter para os mercados de S. Fé e Corrientes de trinta a quarenta mil arrobas anuais de erva mate. (F.P.)

29 O estudo desse sistema foi amplamente realizado pelo padre Serafim Leite in História da Companhia de Jesus no Brasil. Vide também para outros pormenores, José Arouche de Toledo Rendon, Memórias sobre as Aldeias de Índios da Província de São Pauto, in Tomo IV da "Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro", e Cartas Jesuís-tica, também do padre Serafim Leite. (L.A.)

30 Chamavam-nos crianças bárbaras, expressão que teria desconcertado Pauw, se este tivesse querido recordar. As palavras de Muratori são singulares: "Secondo il parère di qué m’issionari, ne i Cristiani dei Paraguai si truova un’ intendimento assai ristretto, ed incapace di speculaz;o>?e, di jnodo che li sogliono chiamar Bambini colla barba. Noné queto un picciolo requisito per poterli governare con facilita." P. 1, 142.

31 Nada há, quanto a nós, que possa justificar esse sistema monopolizador empregado pelos jesuítas que reduzia os miseráveis indígenas a uma condição igual a dos ilotas, ou párias. (F.P.)

32 O caimão, ou crocodilo deste país, não é perigoso. O frio entorpece estes animais, que de manhã se arrastam para o sol, ficando ali quase sem movimento, de modo que fáceis se deixam matar. E o tigre ou jaguar ao contrário de quase todos os animais de rapina, dizem que prefere cadáveres a presas vivas. Dobrizhoffer, 1, 120, 283.

33 Faz isto com que sejam as casas mui infestadas de cobras, mas ao mesmo tempo oferece um meio fácil de destruí-las. Outro perigo pode ao viajante provir do seu próprio fogo. O único caminho praticável é por vezes através dos canaviais que bordam as margens do rio. Basta que um pé de vento espalhe as cinzas abrasadas para que peguem fogo as canas, e muitas pessoas assim têm perecido miseravelmente queimadas vivas.

34 Numa das suas jornadas foi Dobrizhoffer hospedado por um eclesiástico de elevada hierarquia, e depois da ceia sairam o dono da casa, o hóspede, e toda a família a dormir nos campos, abandonando os aposentos a estes percevejos, e tal é ao que parece o inevitável costume da terra naquela estação. Uma vez viu-se Buenos Aires visitada por uma nuvem destes daninhos insetos, que encheram a cidade como uma das pragas do Egito e ali se deixaram ficar quatro dias. {Azara, 1, 208). E como se houvesse falta de bicharia indígena, ainda um governador importou na Assunção em 1769 o percevejo europeu na sua bagagem. (Ib. 1, 207).

35 Num importante Estudo etnográfico, lido na sessão do Instituto Histórico de 6 de setembro de 1861 pelo senhor general Pedro de Alcântara Belegarde, sustentou Sua Excelência a tese que a grande família guarani estendia-se em linhas contínuas, ou interrompidas, desde o paralelo de 30" sul até o 4* norte, e entre as praias do Atlântico e as remotas águas do Pilcomoio, constituindo a raça mais inteligente e dócil que encontraram os conquistadores e catequistas.

Na ausência de monumentos e tradições pensa o nosso ilustrado con-sório que o estudo das línguas indígenas é o único meio racional de determinar a marcha dos povos e suas relações; e expendendo sua luminosa teoria provou que a sede da língua geral, seu foco mais vivaz era no Paraguai, que entende ter sido o centro donde partiram as irradiações lingüísticas, que se prolongaram por quase toda a América do Sul, e que no seu pensar não eram mais de que pequenas modificações, ou corrupções do guarani, que com a língua quichúa do Peru e a azteca do México, constituíam as três grandes línguas do novo continente. (F.P.)

36 Para isto cultivavam o urucu (o roucou dos francesrs e atchotc dos espanhóis). Pisadas e maceradas depositam as sementes um sedimento vermelho, que, segundo Dobrizhoffer é a matéria colorante do vermelhão. Por abundar em resina, que arde mais facilmente do que a de outra árvore, é o seu pau desta planta usado para ferir fogo por meio de fricção. Jolis, 127.

37 Observa êle que esta arma. que tão singularmente combina as propriedades do arco e da funda, podia ser utilmente empregada na Europa pelos rapazes encarregados de enxotar das searas os pássaros. T. 2, p. 67

38 Estas ferozes usanças relatadas pelo autor não se entendem com as tribus guaranis propriamente ditas, que não eram antropófagas. (F.P.)

39 O autor das Notícias do Paraguai diz que dentre cem pagés mal haverá um verdadeiro feiticeiro, sendo impostores todos os demais. £ como o homem que não queria acreditar senão metade do que lera num livro de Viagens dum tal capitão Gulivcr.

40 Provavelmente a embira preta do Brasil, que é mui aromática.

41 Ou antes bárbaras, que tal significação tem a palavra tupíca tapuia. (F.P.)

42 Azara chama-os raça de covarde, dizendo que dez ou doze Guaranis mal resistiriam a um só índio de outra qualquer nação. A ser verdade distingui-los-ia esta qualidade singularmente dos Tupis.

43 Azara quer estabelecer esta inferioridade, como consentânea com o seu sistema. Inculca êle a estatura meã destes índios como duas polegadas mais baixa que a dos espanhóis. Dobrizhoffer diz que poucos haviam que fossem altos ou vivessem muito. É notável a linguagem neste escritor por implicar não terem os jesuítas podido conservar os seus conversos nesse estado de perfeita inocência que afirmam. tot Gua-raniorutn milibus paucos insignes proceros, aut admodum vivaces de-prehendi. Ratio in promptu est: Quid si Mo needum inito jam lasci-rirent? (2. 214.)" Poderá sunor-se que o sistema dos jesuítas tendia para debilitar tanto o corpo como o esnírito. Diziam-nos menos prolíficos que os europeus. Azara afirma ter achado serem quatro filhos o número dos frutos dum consórcio, havendo êle só visto um índio pai de dez. Também assevera que os nascimentos do sexo feminino estavam para com os do masculino na proporção de quatorze para treze.

44 Refere-se Southey a Aleixo Garcia (também citado como simplesmente Garcia ou Aleixo nesta obra), português da esquadra de João Dias Aleixo Garcia naufragou nas costas de Santa Catarina em 1516 com outros companheiros. Tendo ouvido falar de um rei branco, senhor de infinitas riquezas, penerou, por volta de 1524, com mais quatro companheiros, o sertão em direção à Bolívia. Teria mesmo chegado ao Peru, em busca da Serra de Prata. Em Chuquisaca, na Bolívia, recolheu despojos de prata. Morreu na volta de sua viagem no Rio Paraguai, trucidado pelos famigerados índios paiaguás em 1524 ou 1525. (L.A.)

45 No já mencionado Estudo etnográfico emite o Sr. Belegarde a opinião que os indígenas do Brasil não eram. por ocasião da conquista européia, mais do que restos desorganizados duma antiga nação civilizada, que para aqui havia emigrado em época comparativamente recente. (F.P.)

46Charlevoix repete o mesmo. Quando os reduziam, diz êle, tornavam-se melancólicos e esta disposição degenerava em doença: a doença porém tornava-os dóceis e eles davam ouvidos à instrução. . . et ils mouroient, suivant ce qu’on pouvoit juger, dans l’innocence de leur baptême. — Quelque soin qu’on prit pour les conserve, il ne fut pas passible d’en suaver aucun. Enfin les messinnaires se virent r’duits à louer les mis’ricordes du Seigneur sur le petit nombre de ceaux dont ils avoienl assuré le soluta êterned, á adorer la profondeur de ses julgements sur tous les autres, et à se consoler par le témoignage, qu’ils pouvoient se rendre d’avoir fait tout ce qui étoi possible pour rendre jette malheureuse nat’w participante du bienfait de la Rédemption. T. 1, 289-

47 Azara lhes avalia em 8 300 o número total, mas alguns missionários o calculam em 30 000 e outros até em 45 000; na verdade, se podemos acreditar Canano quando diz que a menor aldeia das sete. que as diferentes tribus desta raça haviam formado, contava 6 000 pessoas, não transcederia a verdade o mais elevado destes orçamentos, mas parece que a asserção não tem fundamento em que se estribe. Segundo Azara dividem-se estes índios em oito hordas, os Laiana, Ethelenoé ou Quiniquinas, Chabararaou Croroana ou Teboaladi Caynaconoé, Nigotisibué, Yuaraens, Taiy e Yamaco. Por estes nomes os conheciam os vizinhos.

48 Do mesmo parecer é o Sr. padre Gay, que, na sua já por vezes citada História da República Jesuistica do Paraguai, lamenta que o exclusivismo dos filhos de Loiola, e a crueldade dos seus sucessores, tivessem secado as fontes da prosperidade dessa abençoada religião. (F.P.)

Traduzido pelo Dr. Luiz Joaquim de Oliveira e Castro. Fonte: Ed. Obelisco, 1965.

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