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Olá Oliveira!Talvez a questão seja: Qual "arma" tem a classe trabalhadora em situações de crise? Restam poucas alternativas para a classe trabalhadora negociar em tempos de crise, aliás até em tempos de crescimento econômico é dificil negociar com o patrão. As greves já não são tão eficientes, pois o receio da demissão é maior. Resta a negociação nas "mesas" demoradas e as vezes não tão eficiente. Por isso acredito que se os trabalhadores, através dos sindicatos, cada vez mais fragilizados, apenas mantessem os empregos já seria uma grande vitória. Mas infelizmente isto não vai acontecer, as demissões vão acontecer, já estão acontecendo. Parece que a responsabilidade recairá sobre o Estado (tão grande e tão pequeno) pelo menos poderia e deveria exigir que as empresas que almejaram apoio financeiro não demitam funcionários. Mas e as pequenas e médias empresas? Irão demitir com certeza.Será que, por justificativa da crise, os trabalhadores deveriam ceder conquistas e não perderem seus empregos ? Tô achando que esta crise veio a calhar para alguns.......
gostaria de perguntar a você: não acha que a abordagem da cegueira é um tanto preconceituosa? Não só por colocar os cegos como incapazes, mas também por julgar que sem a capacidade da visão ficariam quase todos brutalizados, animalizados, indo para um estágio pré-civilizatório que o autor do plot parece temer...
Assisti o filme recentemente e gostei bastante, como foi dito acima ele foi cru, real, tocou em algumas feridas do homem social (pre-conceito, machismo, totalitarismo, etc) E também foi belo ao mostrar sentimentos e atitudes recheadoas de amor, amizade, esperança. Quanto a questão aberta por Miguel eu não ví desta forma. Acredito que a "cegueira" foi só um pre-texto para mostrar o Homem como ele é, cego ou não, é aquele o homem que somos, que nos socializamos diariamente no supermercado, na internet, em casa, na escola, no trabalho etc. Ali está o homem totalitário (exemplo do personagem que se auto determinou Rei da Ala 3 e assim agiu), alí está os homens machistas ( que diretamente ou indiretamente mandaram "suas" mulheres para serem trocadas por comida) o homem preconceituoso racista (exemplificado também no abrigo em um comentário de um dos cegos " aquilo é coisa de negro!" "posso perceber pela voz! ") E o soldado que brinca com a mulher que se passa por cega tentando lhe mostrar onde está a pá ?Que homem é aquele? (Aliás ele não estava cego) O homem medroso, e também o homem esperançoso (exemplificado na mulher que acompanhou o médico; seu marido os e ajudou os demais cegos) Ou seja, dê a visão a todos aqueles personagens e eles continuarão fazendo as mesmas barbaridades, como nós homens fazemos.P.S - Homens está empregado no sentido de ser humano.ótimo filme!
G. Vargas inegavelmente foi o maior estadista que o Brasil já teve. Habilmente pairou entre americanos e alemães até pender para um lado com negociações que deixariam qualquer brasileiro orgulhoso e feliz – talvez não aqueles pracinhas que morreram em solo estrangeiro – No cenário interno não me recordo de nenhum presidente que tenha ido dos quartéis às fazendas das elites agrárias com tanta facilidade, e no meio do caminho parasse e conversasse com os trabalhadores e ainda teve tempo para acenar para a crescente burguesia. Esta habilidade em transitar entre meios opostos e de forma soberana, talvez tenha sido o sólo de onde brotou os argumentos que alimentam os críticos e os admiradores de Vargas. Eu não me coloco nem lá nem cá, reconheço que foi o maior estadista que o Brasil já teve, contudo ele não era muito democrático.ps. Este texto em PDF cuja o link vc disponibilizou é muito interessante. ;)
O Germinal faz horas que quero ler. Aliás, era também um dos livros preferidos do Getúlio Vargas, sabia dessa?Abs
Desta eu não sabia...... por que será que G. Vargas gostava tanto assim desse livro? Quando eu lí parecia que tinha sido o livro certo para o momento certo. Estava na faculdade e com uma disciplina chamada História Moderna - eu acho! - Em contato com o clima proletário dos séculos 18 e 19 da Europa, Anarquismo, socialismo, comunismo, greves exploração, etc. O livro consegue te colocar nas minas inglesas e sofrer com os mineradores, sentiro o cheiro fétido das vilas de trabalhadores ou embrulhar o estomago ao imaginar sua únca janta por dias e dias: batatas !Talvez se eu tivess lido o livro hoje não teria ficado tão impressionado, sei lá...Gostei tanto de E. Zolá que acabei comprando outro: Acuso ! (O caso Dreyfus). Foi num sebo, é tão antigo que não tem informação editorial alguma, apenas sei que é das "edições atlanta; RIO" até hoje não sei em que ano foi editado o livro.
Bem, é aparente que muitas grandes empresas perderam e estão perdendo... Quando os grandes perdem os pequenos também sentem, pois são empregadores e investidores ofertando menos trabalho e negócios. Existir eu acho que ela existe, o problema é que não é casual e sim fabricada. Coisas de final de mandato.Eu sinto que o que se passa está mais para uma mescla de especulação dos investidores milionários + fantasias apocalípticas midiáticas. Tem alguns empresários perdendo dinheiro sim, muitos que investiram em bolsas de valores,(especulação) como também quem investiu em fábricas ( produção), mas acredito que estes últimos são ainda a minoria. Ou seja, a mídia faz parecer que estar por vir uma catástrofe sem precedentes. E as séries de notícias e previsões negativas corroboram para a queda das bolsas de valores daí vem notícias ruins e o cilo segue. É claro que não é simplesmente uma questão de humor e mídia, tem lá o mercado imobiliário americano que já estava na UTI há muito tempo, mas se já sabiam que esta "bolha" era do mal - um termo muito usado por G. W. Busch - por que não fizeram nada antes ? Como vc disse Brasil: o problema é que não é casual e sim fabricada :-
O Livro 'O que é a filosofia?' do Deleuze eu também achei de leitura um pouco truncada, mas a proposta explicativa dele é interessante, o peso da criação de conceitos, o plano imanente e os exemplos que ele dá. Lembro que achei chocante uma frase em que ele diz que a publicidade tem se apropriada da tarefa da filosofia de criar conceitos...Ainda está sem resposta o therad do rato sobre Deleuze em http://www.consciencia.org/forum/index.php/topic,2444.0.html
Xíííí escrevi o nome do livro errado!! Falha minha. Acredito que o fato de ter que ler rapidamente me fez ter esta impressão sobre o livro, mas agora vou ler som mais calma e, espero, refazer a primeira impressão.Sobre o rato, ah este rato! Já tinha visto antes, mas vou conhecer mais um pouco Deleuze para poder postar. Confesso que este autor tem me chamado atenção, principalmente o livro Mil Platôs.
Atualmente estou com uma preguiça terrível. Ou melhor, olhando para a estante e “planejando estrategicamente” as leituras ou releituras, entre elas Deleuze (o que é a Filosofia ?) que não fiz uma boa leitura pois estava correndo para um processo seletivo – especialização em filosofia contemporanea – e tinha que ler 4 livros “complicados” em duas semanas. Bachelard ( A formação do espírito científico) e Sartre ( O Ser e o Nada). Agora que obteve êxito neste processo seletivo – ainda não sei como – posso me dedicar a leitura com mais calma e atenção.Mas, dentre os livros que lí e me chamaram atenção gostaria de destacar: Crime e Castigo de Dostoievski, A Reprodução de Pierre Bourdieu e Germinal de Emile Zola. Os dois últimos seria cinco estrelas.
Eu acredito que estão supervalorizando esta “crise”. E comparar com a “crise de 1929” que aprendemos lá no ensino médio a temer, já é o primeiro passo para esta valorização exagerada.Invaraiavelmente quando há uma crise financeira, queda de bolsas, alarde, corre-corre, etc, há também o socorro aos bancos. E quem socorre estes bancos? Nós contribuintes que não temos nada haver com as especulações destes mega-milionários. Os EUA ensaiaram, retrocederam, avançaram mas liberaram cerca de 800 bi de dolares ao "sistema financeiro" para não quebrar e provocar o "apolalipse financeiro !!" A EU também liberaram -se não estou enganado 3 tri de euros - de uma forma um pouco diferente do que os americanos fizeram, mas não importa, o dinheiro saiu dos cofres públicos para os privados. Mas a "crise" continua.... quanto querem mais?Aquí na Bahia os bancários estão em greve, não sei por aí. Os banqueiros bateram recordes de lucro no governo Lula, mas não querem ceder um aumento de 13% aqueles que arriscam suas vidas trabalhando. Na verdade estão torcendo com todas as forças para que a "crise" chegue ao Brasil, assim Lula, Mantega e todos outros administradores d os nossos impostos liberam uma graninha a mais que aquele mísero compulsório que já estão liberando aos poucos.Mas lembrem se ! É para a "crise" não quebrar o Brasil ! Balela..... balela..... que crise que nada....
O que é a filosofia – deleuzeEm alguns momentos, vou confessar, é um pouco CHATA esta leitura.
Esta é uma Música de uma banda conhecida aquí na Bahia e pouco conhecida no Brasil, acho que fala um pouco do preconceito racial que ainda existe nas novelas brasileiras.adão negro (artur cardoso)Apartheid disfarçado todo dia Quando me olho não me vejo na TV Quando me vejo estou sempre na cozinha Ou na favela submisso ao poder Já fui mucama mas agora sou neguinha Minha pretinha nós gostamos de você Levante a saia, saia correndo pro quarto Na madrugada patraozinho quer te ver Será que um dia eu serei a patroa Sonho que um dia isso possa acontecer Ficar na sala nao ir mais para a cozinhaAgora digo o que vejo na TV O som Negro O Deus Negro O Adão Negro O negro no poder O índio no poder
As vezes é até engraçado como Chavez, Moralez e Lula ficam “brigando” para mostrar liderança na América do sul. Conflito na Colombia e Chavez aparece, até demais. E a imprensa brasileira noticia como se estivesse dizendo “olha lá o Chavez, por que o Lula não está resolvendo aquele problema lá? O Chavez está se transformando num líder da América latina!” Eu acho que o melhor que Lula, ou qualquer outro presidente do Brasil deve fazer é deixar que cada um resolva seus problemas. Isso inclui também não emprestar dinheiro, não mandar tropas para o Haiti, para o Iraque, seja lá para onde for...Parece até que não há problemas no Brasil e dinheiro está sobrando nos cofres públicos.... aliás, dinheiro está sobrando mesmo....
Interessante como é relativamente dinâmica a economia. Quando o PSOL fez seu programa, não sei, mas talvez a dívida externa nacional ainda não pudesse ser paga com nossas reservas. Hoje o brasil já possui reservas suficiente para pagar, se quisesse, a dívida externa. Mas respondendo a questão inicial de abertura do tópico também não apoiaria um calote internacional. Seria justo não pagar ? talvez sim, pois já se pagou tanto de juros, mas os prejuízos que teríamos seriam grandes demais. Não sou economista mais ouço alguns dizerem que a dívida interna é mais preocupante que a externa. O que vocês acham?
O debate aquí está interessante!Acredito que incluir filosofia no ensino médio foi uma ótima idéia, não por que "vai ensinar as pessaos a pensar e blá, blá! Mas por que é uma ótima oportunidade de se perguntar ao aluno, faze-lo se inquietar, se remexer da cadeira. Nem que seja uma única vez no ano letivo ele se depare com uma questão que o deixe intrigado. Ah mais ás aulas são decorebas, chatas, etc. Se perguntarem aos alunos quais aulas são chatas provavelmente a maioria vai dizer: TODAS ! Existe formas do professor e da escola tornar uma áula menos chata para o aluno, mas mesmo se ele conseguir, ainda assim vai haver alguns alunos que vão dizer que a áula foi chatérrima. A questão não é a aula de filosofia que é chata, é a escola nos moldes atuais que é chata, mas nem por isso devemos desistir.
Cotas para negros é a resposta a um processo histórico que nasceu com a escravidão no Brasil e se fortaleceu mais ainda com a famigerada Lei Áurea. Ou seja, após anos de escravidão o negro foi jogado ao limbo, ao “se vire”, já ás portas do século XX ! Como não poderia ser diferente, soma se então a inexistência de recursos materiais e econômicos para sobreviver dignamente, ao preconceito racial e algumas décadas depois os negros (em sua ampla maioria) ainda estão “se virando” claro que nos “bicos” e/ ou nas profissões mais mal pagas, frequentando as piores escolas e sonhando com a universidade pública enquanto trabalha. Quando passa no vestibular é em um daqueles cursos pouco concorridos, cuja o salário não seria tão diferente de quem faz um curso técnico. Em suma as cotas vem tentar corrigir por cima, e não na raiz, um problema bem antigo que se arrastou por muito tempo. Aqueles que se beneficiarem com as cotas poderam se libertar do ciclo vicioso - baixo rendimento, filhos em péssimas escolas, filhos fora da faculdade...Contudo, a questão é mais profunda. Seria injusto hoje oferecer as cotas para negros que estudam em esolas públicas, apenas (!) considerando o processo histórico que o levou a esta situação sócio-econômica. Porque ? Ora, hoje também está em situação marginalizada, não só negros, como também índios e brancos. sendo assim o mais justo -se é que podemos usar esta palavra - seria oferecer cotas para alunos oriundos de escola pública, pelo menos quem lá estudou todo o ensino médio e parte do fundamental. E claro, é fundamental que haja melhoria na escola básica e construção de universidades! Cotas por si só não é apenas pontual.