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  • em resposta a: Cuba, como saber a verdade? #87720

    Retirei este texto abaixo do endereço: http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=652  Eles pecaram em não por a fonte da entrevista. E claramente percebe-se a tendência liberal e anti comunista, contudo me parece que economicamente não há viabilidade no socialismo.Raúl Castro reconhece o óbvio - com 50 anos de atrasopor Equipe IMB, quarta-feira, 7 de abril de 2010 Escreve-nos o leitor Luciano:Raúl Castro, um libertário? Olhem que pérola dita pelo ditador: "Há folhas de pagamento infladas, muito infladas, terrivelmente infladas, em quase todos os setores, e pagam-se salários não vinculados à produção, com o que não se pode evitar que se deteriore a capacidade de compras do povo" Ele apenas demorou uns 50 anos para perceber.  O verdadeiro problema do socialismo é a velocidade intelectual.  É o socialismo admitindo a derrota econômica, pura e simplesmente.  Cuba passa por uma grave crise, novas pérolas virão, aguardemos.  Acho que merece uma notinha no blog, para a posteridade. Permita-nos destacar outro trecho da notícia:[Raúl Castro] reiterou suas advertências dos últimos anos de que a situação econômica cubana é crítica, que seu governo não pode manter subsídios "excessivamente paternalistas", e que há um milhão de cubanos que sobram nas relações de empregados estatais."Continuar gastando acima da receita significa comer o futuro e pôr em risco a sobrevivência da revolução".ConclusãoMesmo aqueles que se alimentam de ilusões pueris são, no fim, forçados a reconhecer que as leis da economia não podem ser adulteradas por paixões e ideologias.  Ou você as entende e respeita, ou é engolido por eles.

    em resposta a: Cuba, como saber a verdade? #87719

    Olá Brasil,"Eu não sei qual seria o sentido de os revolucionários meterem-se numa guerra infernal para destituir um ditador lacaio dos EUA e, depois de tomar o poder, abrirem o país a quem quiser se candidatar à presidência do mesmo!  Não faz sentido!"Eu não estou dizendo o que eles deveriam ou não deveriam fazer, mas sim, afirmando que assumam as consequencias pelo que fizeram. Se Cuba passa hoje por problemas econômicas é muito fácil por parte dos pró-fidel pôr a culpa no embargo e não no sistema econômico socialismo. Assim como antes culparam Stalin pelo fracasso da URSS."Outra coisa: Fala-se muito em falta de democracia em Cuba... Mas na realidade a única eleição que não acontece em Cuba é a eleição para presidente."Mas Democracia -no ocidente-  não se resume a eleições, envolve também o Estado de Direito (sistema de justiça, direito a propriedade, liberdade de expressão, etc) não é porque se elege alguns deputados para figurar no teatro castrista que podemos dizer que ali é um país democrático. "Onde está a lógica?  Onde está a coerência deste infame e hipócrita discurso “democrático”?"Quando me referi a ausência da democracia de Cuba foi para afirma que este seria o entrave da MÍDIA com aquela Ilha. Agora o entrave do EUA e seus aliados evidentemente vai além de uma questão de ausência de democracia. Talvez as questões sejam: 1. resquícios da Guerra Fria, e o embate entre Capitalismo e o (falecido?) socialismo. 2. Demonstração de poder e liderança por parte dos EUA  3. E, enfim, destaque -e imposição - por parte dos EUA e seus aliados dos valores capitalistas ocidentais: economia de mercado e DEMOCRACIA.Acredito que estrategicamente a Ilha já não tem não tenha valor algum para os EUA, pois atualmente elegeram outros inimigos para  gastarem suas maquinarias de guerra: "o terrorismo". E, mais cedo ou mais tarde, a Ilha cede aos prazeres do capital, nem que seja como a China."“Comer nas mãos dos outros é melhor que ter de procurar sua própria comida”. Esta é a infeliz “filosofia” terceiro-mundista."Eu não sei qual era pior ou melhor: nas mãos do F. Batista ou do F. Castro, mas parece que nas duas opções o povo sofre. Tanto faz no fogo ou na frigideira. Talvez se Fidel não tivesse implantado o socialismo... mas "se" é apenas conjecturas.

    em resposta a: Cuba, como saber a verdade? #87717

    Luiz Geraldo"Mas o que garante que os vencedores contam a verdade? "Mas não precisa necessariamente ser "a verdade", até mesmo porque vai ser dificil encontrá-la. O que quero dizer é que os vencedores "constroem a verdade", ou seja o "lado deles" passa a configurar como " o oficial ". Por exemplo: Hoje ninguém nega que Sadam Hussem era um ditador sanguinário, verdade ou não, esta versão é contada pelos vencedores.A questão da relação da Mídia com Cuba, está centrada, acretito, no fato da ausência da democracia, normalmente há um discurso contra ditadores ou simpatizantes, e Cuba é uma ditadura. BrasilQuando me referi a A. Garcia, não quis destacar a opinião dele - claramente contra a ditadura dos Castros - mas sim a opinião do professor que visitou Cuba, que não é profissional da Mídia, mesmo que este recurso que adotei não seja imparcial. Se a decadência de Cuba for culpa do embargo, e sendo a razão deste, as práticas do do governo socialista, logo a decadência de Cuba é sim em virtude do Socialismo. Aliás, não o socialismo em sí, mas a ausência de Democracia, e como socialismo e Democracia não se entrosam...Aquele "sofrido" país assim o é, muito mais por uma escolha de seus governantes/ditadores.Em tempo...Após mais de 40 anos Cuba operou a primeira reforma econômica, espero que esteja havendo uma abertura para o sistema de mercado: Os salões e barberias ( com mais de 3 cadeiras) não mais passarão seus lucros para o Estado, como antes, agora seus proprietários ficarão com o lucro e pagarão impostos ao Estado. Já que ficarão com o lucro do estabelecimento não receberão mais do Estado o salário de 20 dolares.Pelo visto não tardará e Cuba perceberá que o caminho é mesmo o capitalismo.http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2010/04/100413_cuba_cabeleireiros_mv.shtml

    em resposta a: Lucro dos Bancos / Empresas #85539

    Olá Brasil,"Pois é, e o posicionamento adotado por parte de seus governantes foi o posicionamento de subjugar seus semelhantes "Mas eu estava centrado na questão do posicionamento, ou seja, de que lado ficar em situações importantes. Como foi o caso de Getúlio Vargas na Segunda Guerra. Assim como os norte-americanos neste mesmo conflito. Independente dos valores morais que permeiam a decisão, ainda não estava jugando isto. Hoje, por exemplo, a imprensa e a oposição acusam o governo de se aproximar demasiadamente dos "governos ditatoriais"  (Chaves, Castro, Ahmadinejad) se realmente existe esta aproximação deve ser por estratégia de negociação com os demais ou por ideologia, mas é uma tomada de posição. Quando o Brasil se meteu en Honduras foi uma tomada de posição, ao meu ver desastrosa, mas foi uma tomada de posição. Até antes do terremoto o Brasil estava bem no Haiti, contudo, após o desastre mostrou falta de coordenação e planejamento e foi necessário uma  presença mais efetiva dos americanos, contudo foi um "se fazer presente". Ou seja, são posicionamentos que foram e devem ser tomados, alguns serão acertados outros não, evidentemente que quem tem mais poder economico possui um peso maior em suas decisões. Porém justificar a mediocridade na Colonização, no Imperialismo, no "Terceiro Mundo", no Capitalismo é desculpa esfarrapada ( não encontro outro termo mais adequado agora )PS. Lembrei agora de um fato muito engraçado assitido ontém nos tele jornais: Frase do Lula: "O Obama disse que eu sou o cara" O que é isso, senão se colocar na posição de "cachorrinho de madame"? Eu sou o cara porque o Obama disse!

    em resposta a: Lucro dos Bancos / Empresas #85537

    Que os colonizados enriqueceram não há dúvida, alguns deles também não administraram bem sua riqueza. Mas dizer que eles ficaram ricos somente por serem colonizadores, e quem foi colonizado está condenado a pobreza, aredito ser uma visão demasiada simples.Exemplos distintos e que talvez nem sejam exemplos: O Japão foi destruído na Segunda Guerra mas se recuperou economicamente, a partir de posicionamentos de seus governantes.O EUA, foi colonizado, evidentemente que por um modelo de colonização diferente do que ocorreu na A. Latina, mas foi colonizado. Entretanto, a adoção de posicionamentos por parte de seus governantes o levaram a o que é hoje. O que quero dizer é que parece uma grande desculpa este discurso da Colonização. Até quando vamos usar esta desculpa para justificar nosa incompetência?

    em resposta a: NOVA ORDEM MUNDIAL (MAIS UMA) #84243

    Olá Brasil,"Crianças de 12 anos não estão em idade de fazer sexo nenhum."Não é coincidência. Esta semana uma funcionária da escola onde trabalho me disse que uma aluna que havia estudado lá no ano de 2008 estava grávida. Em 2008 a menina tinha entre 9 e 10 anos, fazendo as contas...Infelizmente é isso, algumas famílias são estruturadas e possuem condições de orientar a educação sexual dos filhos, mas a maioria não tem esta condição, logo cabe a escola fazer este papel e infelizmente ainda não faz bem.

    em resposta a: Robert Kurz #72725

    Miguel,"A pergunta que fica é: Até que ponto Kurz pode ser tomado como o autor de uma teoria de esquerda nova, ainda que venha com uma herança. Ele é o homem certo para a esquerda tomar como amplexo? Essa mesma esquerda que hoje vie tão desamparada pela falta de uma teoria atualizada que a sustente. Kurz deixou bem claro no início da palestra: Marx está atual, e não pode ser enterrado. Não enquanto o objeto de sua crítica, o capitalismo, não acabar."O desamparo da esquerda, talvez, esteja no não enterro de Marx. Não enterrar Marx, pelo fato da persistência do Capitalismo em existir, quem sabe seja o maior erro dos marxistas e esquerdistas. Marx foi brilhante enquanto analista e crítico do Capital, contudo o caminho por ele "cientificamente" apontado - o socialismo - não se estabeleceu. Assim, enquanto a esquerda estiver atrelada a este projeto marxista, será encarada como atrasada, defasada, desamparada, moribunda, e tudo o que lembre desconexão com a realidade do século XXI. Em qual país um partido com discurso essencialmente de esquerda acendeu ao poder e seguiu seu projeto político de esquerda? E não estou falando da centro-esquerda como o PT ou os Trabalhistas da Inglaterra.Não sei se Fukuyama estava certo quando falou sobre o Fim da História, mas parece que é o fim mesmo do marxismo enquanto proposta real de mudança para a sociedade ocidental e capitalista atual.

    em resposta a: Lucro dos Bancos / Empresas #85535

    Brasil,"Os maus governos, assim como a pobreza, são apenas efeitos nefastos do sistema.Onde não há pobreza? Se apontares alguns poucos países que no passado colonizaram, escravizaram e exploraram seu semelhante, já estarás explicando os evidentes  motivos de sua “fartura”."Até hoje fico intrigado com esta questão: A relação entre a riqueza de alguns países e seu passado colonizador. Acredito que a questão da riqueza ou pobreza de alguns países vai além da sua condição de colonizador ou colonizado. Muitos outros elementos fazem parte desta equação, senão vejamos a situação de Portugal e Espanha. Acredito que a situação econômica hoje dos países antes colonizados é resultado muito mais das decisões dos seus governos nos dois últimos séculos, do que do fato de terem sido colonizados. Por hora, me faltam argumentos mais robustos para solidificar minha posição, mas acredito que apontar o sucesso econômico atual dos antigos colonizadores, seria uma visão um tanto simplista da relação politico-econômica entre os países.

    em resposta a: Cuba, como saber a verdade? #87711

    Parece clichê mas essa resposta só a história dirá. Não porque ela é detentora da verdade, mas porque são os vencedores que contam a história. Meu palpite é que os Castros não duraram muito e logo depois de sua queda surgiram relatos terríveis da ditadura que dominou Cuba por décadas.Mas, sobre a atualidade, não só a mídia a critica o governo cubano, recentemente ouvi um comentário do Alexandre garcia citando o livro de um professor pernambucano (desculpe, mas não lembro o nome) que visitou cuba, ficando em casas de amigos se horrorizou com o racionamento e a situação de pobreza da maioria dos cubanos. Contudo, não parece ser falácia que a Educação em Cuba é bem desenvolvida. De qualquer forma tá na hora dos castros e seu socialismo libertarem Cuba.

    em resposta a: Retorno #85914

    É sim Rato. Foi retirado do livro de Charles Dickens, Um Conto de Duas Cidades. Relata acontecimentos que permearam o período pré-revolucionário da França do fim do século XVIII. 105 Torre Norte era a localização da cela de um dos personagens.

    Em conversa com alguns professores certa vez, ouvi que uma das diferenças entre a escola pública e a escola privada esta em casa. ou seja, os pais daquele aluno de escola particular – por saber da importancia da aquisição do conhecimento escolar – cobra mais do seu filho e da escola que consome parte de seu salário. Já os pais daquele aluno da escola pública – por incontáveis motivos – não exige tanto, nem dos filhos nem da escola. Evidente que este pensamento reflete uma generalização muito grande, contudo acredito que seja real.

    Rato de Esgoto, atualmente se fala muito em Copa do Mundo, principalmente depois da divulgação por parte da Fifa das cidades que serão sedes  da copa no Brasil. E, parece que o único argumento racional, ou camuflado de racional, dos defensores de uma copa no Brasil é a idéia de que este evento vai gerar empregos, melhoria das estruturas urbanas (somente meios de transportes), etc. Acredito que este é um argumento muito ruim para alguém tentar defender a realização, e principalmente o gasto com este evento no nosso país. Nem vou citar o que realmente o país precisa e o que poderia ser feito com o montante a ser gasto aquí até 2014. Então Rato de Esgoto, como ficaria sua pergunta: O esporte seria um organismo de reprodução ideológica ?  O esporte, talvez. Mas o futebol profissional acredito que sim, pelo menos aquí no Brasil, seria algo do tipo: "Pão e Circo" ou melhor, "Bolsa Família e Copa do Mundo". Mas, antes de pensarmos o futebol profissional brasileiro não como um simples entretenimento, mas como uma máquina ideológica, devemos observa-lo como uma máquina produtora de dinheiro, pelo menos para alguns grupos. E são estes grupos (mídia, empresários, políticos e cartolas) que fazem o imenso loby para a realização desta copa no Brasil, aliás não precisa inistir muito para convencer a maioria dos brasileiros que o Brasil merece uma copa. Ora, não consigo imaginar outra coisa senão a ambição pelo "retorno financeiro" que estes pequenos grupos terão para promover tamanha propaganda e defesa pela realização deste evento. Todos os dias observamos boquiabertos as inúmeras fragilidades de nossa sociedade, as lacunas do Estado, a miséria na educação, o desespero na saúde, o terror na segurança, a servegonhice com o trato da coisa pública....mas, do outro lado, tem também a utopia do futebol, dos projetos de construções de mega estádios, de cidades sedes que surgirão no semiárido, dos aeroportos, dos metrôs, dos hotéis- tudo para a copa. Não sei o que me espanta mais: vê que uma escola pública funciona apenas com um pedaço de quadro negro em baixo de uma árvore, ou um projeto milionário de um estádio que será construído para a realização de um jogo de futebol há alguns kilômetros daquela mesma escola.E aí Ratos...

    Olá Ariadne,Não me ofendo, eu poderia aceitar seu argumento sim, caso partisse do pressuposto que a imprensa é imparcial. Aí sim eu diría que ela fez apenas registrar um caso (que a vítima dizia ser ) de xenofobia, contudo não acredito na imparcialidade da mídia. Uma brasileira agredida por neonazista na Europa seria uma ótima oportunidade para "vender" jornais, então exploraram bem o fato, não apenas "simplesmente registrou" como você diz. A questão não é só publicar a notícia, e sim todo o "cenário" construído em torno da notícia. Se esse "cenário" não fosse tão bem construído e elaborado com as reportagens dramáticas, sensacionalistas - muitas vezes sem investigar - seria muito fácil a imprensa desfazer o "mal intendido" mas a história toda já estava montada, (1) e desfazer com um "desculpa, nós nos enganamos" seria constrangedor, então escolhem a via mais fácil e lucrativa: Extra! Extra! "Paula oliveira é uma doente desequilibrada, enganou a todos nós!! ".(1) lembrei agora de um caso de uns donos de escolas em São paulo que foram acusados de abusar sexualmente dos alunos, foram massacrados pela imprensa, muito tempo depois descobriram que eram inocentes)

    “– A postura da imprensa brasileira me pareceu absolutamente correta: registrou uma acusação grave feita por uma brasileira e apenas isso.”Eu não acredito que a imprensa fez apenas registrar o caso. Ela registrou e o transformou em um caso de xenofobia e sensacionalismo nacionalista. E, após a revelação de outros fatos, passou a condená-la impiedosamente, seguindo do abandono e silêncio. A imprensa saiu noticiando os fatos e modelando e remodelando a personagem Paula Oliveira; vítima, culpada, desequilibrada, doente, desacreditada .... silêncio.A questão que surge é: como publicar? A imprensa não só publicou mais cusou sensacionalismo, tomou como verdade absoluta, dramatizou uma suposta agressão, mesmo havendo indícios de que aquilo poderia não ser verdade, como relata Sylvia Moretzsohn em http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=528IMQ003 Mas a imprensa pegou carona no discurso xenofóbico suiço e comprou a briga levando consigo leitores, telespectadores, Celso Amorim, Lula, etc. Mas isso não duraria muito bastou surgirem as investigações da polícia suiça e pronto: de vítima a culpada. E mais uma vez vamos todos nós levados pela correnteza... Não gosto muito de pôr citações longas mas  serei obrigado para que o sentido não se perca. O texto é de  Sylvia Moretzsohn, pescado no link acima:" O "caso Paula Oliveira" não pode ser esquecido por pelo menos dois motivos: porque poderia ter sido evitado e porque é um exemplo espantoso da resistência dos jornalistas em não reconhecer o erro. A única exceção foi o ombudsman da Folha de S.Paulo. Carlos Eduardo Lins da Silva, em sua coluna de 22 de fevereiro, poderia ter posado de "profeta do passado", até por não estar envolvido diretamente na questão, mas preferiu declarar sua própria responsabilidade ao não fazer qualquer ressalva na crítica interna do jornal, no dia em que o caso estourou: "Eu reconheço meu erro. Acredito que este seja o primeiro e indispensável passo para quem quer seriamente corrigir-se e melhorar".Além da óbvia e banal explicação de que ninguém gosta de errar e muito menos de admitir que errou, seguramente há inúmeros motivos que levam os jornalistas, especificamente, a essa atitude resistente. Um deles, com certeza, decorre de uma interpretação equivocada de seu próprio papel social: a já referida obrigação de asseverar levaria a supor que a ocorrência do erro enfraqueceria um valor básico para o jornalismo, que é o da credibilidade. Daí a tendência a ocultá-lo ou, quando não é possível, minimizá-lo. Porém deveria ser exatamente o contrário: se, como toda atividade humana, o jornalismo está sujeito ao erro, reconhecê-lo só contribuiria para demonstrar ao público que, por isso mesmo, esses profissionais são dignos de confiança."Parece que todos os acontecimentos tiveram início e fim a partir da personalidade da Paula oliveira, contudo grande parte não do que aconteceu, mas do que nós vimos, ouvimos e lemos foi produto "teatral" da mídia. E o reconhecimento do erro veio em forma de um estrondoso silêncio, com raríssimas exeções.E para dizer que não falei de flores. Pelo menos uma reportagem do programa Fantástico da R. globo sobre a guarda do menino filho da brasileira com um norte americano foi parcial. Eles mostraram os dois lados entrevistando as duas famílias, claro que isso por si só não garante parcialidade mas, parece que aprenderam alguma coisa. Segue alguns links sobre o caso, não vou negar que criticam a atuação da imprensa.http://www.observatoriodaimprensa.com.br/blogs.asp?id_blog=2&id={9F299C76-B8E3-41E7-B68E-376AE1DB62E1}&data=200902http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=526IMQ001http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/artigos.asp?cod=524JDB011

    Acompanhei pouco este caso, porém assim mesmo percebi, principalmente no início, uma atitude tendênciosa por parte da imprensa. Lembro que a primeira vez que vi na tv  foi com uma apresentadora da globo – não consigo lembrar o nome – em um jornal vespertino, após a exibição da notícia esta apresentadora fez uma pausa e emitiu um comentário um tanto quanto pessoal e carregado de emoção.  A reportagem por sí só já seria suficiente para o telespectador atirar todas as pragas possíveis aos neonazistas suiços que “tiveram” a coragem de fazer uma coisa daquela. “Ela estava grávida! ” Teria dito o telespectador. As reportagens seguintes não foram muito diferentes, pelo menos até surgir a versão da polícia local desmentindo a brasileira. Respondendo a pergunta do Miguel. Eu acredito que a mídia - pelo menos em sua maioria - foi ingênua, tendenciosa e sensacionalista. Seria mais fácil "vender" a notícia com uma abordagem apelativa como foi feito. Esta aí, aproveitaram o tanto quanto puderam e não tiveram nem a sensatez de fazer uma auto crítica. Abro um parêntese para dizer que ouví do jornalista Alexandre Garcia em uma certa manhã um comentário destacando a atuação desastrada da mídia neste caso e aproveitou para fazer mais que mea culpa. E só!Infelizmente não posso esperar algo muito diferente da mídia que nos cerca. E isto não ocorre só no Brasil. Vide o caso do garoto filho do norte americano com a brasileira. A pressão é tão forte que já virou caso de Secretária de Estado norte americana, do Itamarati, de Obama de Lula. Me façam uma garapa!Não sei o que seria pior a xenofobia européia ou a "ingenuidade" providencial da mídia.

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