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  • em resposta a: Democracia Pirâmide: Uma outra Democracia #85954
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    Essa histórinha do imoral acordo entre PT, PSDB e as forças econômicas dos EUA, estão longe de apontar a origem de todos os problemas. Elas apenas ilustram e dão uma idéia do nível de comprometimento necessário para um candidato, por mais popular e eficiente que seja,  eleger-se. Ou seja, penso que SEM este acordo, JAMAIS Lula seria eleito, por mais que em dado momento o eleitorado apontasse para a sua eleição.Essa “endireitada” (ou metamorfose como o Lula prefere dizer),  do Lula e do PT é a mais clara indicação de que o sistema só funciona se estiver corrompido e comprometido até os dentes com interesses outros que não os populares. Nas esferas inferiores dos governos ocorre o mesmo, em nível regional (nos bairros), municipal e estadual.   Os interesses individuais de poderosos locais elegem seus candidatos.O nível de comprometimento do povo com este sistema também é alto. Pois, um político, para por fim a este círculo vicioso de financiamentos de campanha, corrupção, privilégios, negociação de cargos no governo,  em estatais e órgãos públicos, desvio de verbas e superfaturamento de obras, tem que impreterivelmente agir como um “ditador”. Só um louco ditador é capaz (não quer dizer que o fará) de colocar-se imune aos poderes econômicos e legislar efetivamente em prol dos cidadãos.  E o povo não pode ouvir falar em ditadores.  No senso comum quem dita as regras não pode ser confiável, uma vez que ele agirá sem obstáculos nem questionamentos quanto às suas deliberações. Então esfacela-se o poder em centenas de milhares de fragmentos de poder, cada um cuidando dos seus interesses individuais.  E assim a Democracia transforma-se num balaio de gato, numa “casa da mãe Joana”, num balcão de negócios. No “governo fragmentado” só há união para aprovar leis que beneficiem e vetar leis que  prejudiquem os que financiam candidatos. O povo é colocado em segundo plano. Não há lobby do povo corrompendo autoridades e financiando campanhas.Quando digo que Lula “endireitou”, não estou dando mais crédito às esquerdas, apenas digo que não existe ideologia que não se compre.“O poder é como violino: Se toma com a esquerda e se toca com a direita.”( Esperidião Amin – político direitista )

    em resposta a: Democracia Pirâmide: Uma outra Democracia #85953
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    Olá jocax

    grande parte da população não se sente confortável em se “enquadrar” neste ou naquele partido. Muitos também não apreciam a ideologia dos partidos existentes, dos quais deve sair algum governante. As pessoas ficam, dessa forma, limitadas, às poucas opões que lhes sobram. Fundar um partido? Poucos têm esse tempo e disposição.

    E  poucos têm o mais imprescindível hoje em uma candidatura que pretenda vencer: Dinheiro aos montes.

    A democracia pirâmide (ou piramidal) é um sistema de democracia em que todos têm as mesmas oportunidades, todos têm os mesmos direitos, e todos podem ser eleitos, e tudo isso sem necessidade de partidos políticos! Além disso, também resolve o problema de uma pessoa culta inteligente e instruída ter uma representatividade diferente de outra que não tenha nenhuma qualificação ou ainda pode ser meio retardada mental.

    Concordo totalmente. Isso eliminaria essa legião de cômicos, tipos estranhos e pangarés que se candidatam e chegam até a serem eleitos. Depois servem de ferramenta na aprovação, veto ou procrastinação de projetos de lei, a oportunistas das mais variadas espécies.

    A idéia é a seguinte: Todas as pessoas aptas a votar também são candidatas em potencial e tem os mesmos direitos e representatividade.  Inicialmente cada casa, apartamento, ou núcleo residencial deve escolher seu eleito. Seria o primeiro nível de eleição.(...)  Finalmente, destes representantes dos estados, no sétimo nível, seria escolhido o presidente. Desta forma as eleições seriam indiretas, não haveria necessidade de partidos políticos, todos poderiam ser eleitos e haveria tantas ideologias passíveis de serem escolhidas, e com iguais chances, quantos forem os cidadãos do país.

    Sem dúvida, jocax, isso melhoraria muito o nível intelectual e o nível de capacidade dos candidatos eleitos.  Porém, melhorar o nível intelectual e o nível de capacidade política dos candidatos, está longe de resolver os problemas mais graves e iminentes.Diante de tanta inovação eleitoral proposta, caberia também chamar atenção para os financiamentos de campanha. Uma vez eleito, a situação e as possibilidades do outrora candidato, são outras. Agora ele tem uma fração de poder e com esta fração de poder ele fará o melhor que for possível para a sua comunidade e também para si.  O que vai determinar o que vem primeiro nas suas ações será seu senso ético, o que é algo íntimo e pouco aparente nas pessoas. Não se sabe ao certo qual a "ética" e até onde ela vai.Ocupada a sua cadeira na Câmara Municipal, ou na Assembléia Legislativa, ou no  Senado ou na Prefeitura, ou no Governo Estadual ou no Federal, ele se defrontará com os poderes mais fortes que jamais ele enfrentou, caso não tenha sido um político anteriormente. Dentro do atual sistema, obviamente este político foi eleito porque teve ajuda de campanha, sendo no caixa 1 ou no caixa 2, o que é mais comum, ele está obrigado contratualmente a defender os interesses dos que financiaram sua campanha. Então, digamos que o presidente tenha sido eleito com dinheiro de banqueiros, traficantes, fraudadores e ONGs pilantrópicas. Teremos um governo comprometido com o crime comum, com o crime financeiro, com o crime administrativo e com a exploração econômica. Nesta sua proposta, que eu realmente acho boa, caberia muitíssimo bem o fim dos financiamentos de campanha. Isso já seria um bom começo. Mesmo considerando-se o fim dos financiamentos de campanhas, ainda assim continuam a existir as forças que outrora financiavam campanhas e doravante terão de agir de outras maneiras para persuadir os legisladores e as autoridades a favorecer-lhes. É consenso que numa democracia, não se governa sem maioria. Daí, uma facção política, uma vez eleita, por melhores que sejam as suas propostas e intenções TERÁ impreterivelmente de juntar-se a outras facções das mais variadas espécies para poder garantir um mínimo de governabilidade. A eliminação dos partidos não eliminaria o partidarismo. Uma vez eleito, o político representa uma facção, uma parte. Então vemos casos como o famoso casamento mal resolvido entre PT e PSDB, em que Lula tem de nomear alguém do PSDB para dirigir o Banco Central do Brasil durante todo o seu mandato. Não fosse o histórico do atual presidente do BCB, até poderíamos acreditar que a negociação do nome a ocupar a presidência do BC se deu somente entre PT e PSDB sem mais facções interferindo e exigindo “seu quinhão”.  O Presidente do BCB, o Sr. Henrique Meireles, antes de ser presidente do BCB era presidente do Banco de Boston, em sua sede na cidade de Boston. Ele foi o único estrangeiro a presidir uma instituição bancária dentro dos EUA. Ele abandonou o cargo numa instituição privada de peso nos EUA, veio para o Brasil, candidatou-se a deputado federal pelo PSDB e elegeu-se, NEM SEQUER TOMOU POSSE, pois Lula, que se elegeu na mesma eleição que meireles, já havia assinado acordos internacionais pré-eleitorais e, o nomeou pra assumir o cargo que já ocupa há 6 anos, desde o início do mandato Lula.  Será que os banqueiros, assim como outras forças dos EUA não têm nada a ver com esta indicação/nomeação?  O governo FHC teve no mínimo 5 presidentes no BC. Como lula não pode nomear outro do PSDB, pois senão daria muito na cara o imoral acordo para a governabilidade, então ele mantém o mesmo nome por todo o seu mandato. Eu sinceramente não entendo como este fato não tenha causado perplexidade nos brasileiros. É raro ver alguém levantar esta questão sobre esta nomeação insólita, descabida, suspeita e permanente.Depois continuo.

    em resposta a: Uma sociedade revolucionária? #84262
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    Olá Ariadne

    Numa sociedade complexa não se pode decidir politicamente qual a quantidade de cada tipo de produto se irá produzir.

    Numa sociedade sem dinheiro o que decide isso é a demanda. Não há interesse de um e nem de outro, de produzir mais ou menos determinado produto, respeitando-se evidentemente os interesses ecológicos e ambientais, que vêm antes dos individuais. Não é o que ocorre na prática.

    Consumidores precisam ser soberanos, ter autonomia em relação ao Estado, tanto do ponto de vista do consumo como da produção.

    Na sua frase, leia “cidadãos” onde se lê “consumidores” e terá a sociedade ideal. O grande problema é o “consumo” e tudo o que HOJE está associado a ele. A palavra consumir está muito relacionada ao comércio, à compra e ao dinheiro evidentemente. Uma transformação lingüística por força do hábito: Consumir, antes de tudo é fazer uso, gastar.Na sociedade sem dinheiro consumir é fazer uso. Não existe comércio de espécie alguma. A demanda (procura) determinará o que e quanto será produzido.  A ocupação (trabalho) de cada um não é escolhida por necessidade de "algo em que se ganhe mais dinheiro"  e sim escolhida pelo dom que se tem. Para poder assimilar esta idéia de uma sociedade sem dinheiro, porém com tecnologia e conforto, uma verdade tem que estar bem clara em nossas mentes: A Terra provém todos os recursos.Assim sendo, não falta matéria prima, não falta espaço, não falta gente capaz de exercer sua profissão com satisfação desde que não se sintam inferiorizados, explorados, lesados, assim como se sentem praticamente todos os contribuintes de todos os fiscos e sistemas tributários mundiais. Se algum contribuinte desejar me desmentir... Que fique à vontade  :D

    em resposta a: Jesus era Budista #79390
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    JESUS NÃO É BUDISTA POIS É O ALFA E O ÔMEGA

    Então é por isso que eu não sabia! Eu só tive Fusca, Chevette e Fiat 147...  :D

    Perdão, mas vc desconversou e saiu pela tangente. Os fatos que postei podem ser achados por qualquer curioso, mesmo agnostico como vc, na web.

    Caro amigo, os “fatos” que você postou são relatos populares e dizem respeito a uma suposta “validação” do Cristianismo. Eles podem ser achados por qualquer curioso, QUE FALE PORTUGUÊS OU INGLÊS OU ESPANHOL!!Você espera encontrar muitos relatos populares ou propagandísticos sobre Buda, Shiva, Maomé, ou coisa que o valha, em português ou inglês ou espanhol?Espero que não, pois isso soaria como radicalismo ou fanatismo cego de sua parte.É muito simples: O que você está me pedindo seria  equivalente a  pedir a um budista ou um muçulmano que vivem em suas respectivas regiões de origem destas crenças, relatos que dessem força ao Cristianismo. Como eles iriam saber? Se comem, bebem e dormem suas respectivas religiões 24 horas por dia! Se tudo o que eles lêem, referente à religião, gira em torno de sua cultura regional! Bem provável que nem sequer conheçam alguma entidade denominada Jesus, quanto menos relatos que dêem força a esta crença.Se você for fazer uma pesquisa na web, e escrever como termo de pesquisa a palavra “Maomé”, certamente encontrará um mundo de textos falando sobre terrorismo e atentados suicidas, já se você escrever “Jesus Cristo”, encontrará belíssimas estórias de fé. Não encontrará nada que ligue esta entidade com os atos repugnantes praticados por sua Igreja.

    Relatos tais como os que postei devem ser comuns no budismo, islamismo e hinduismo como vc disse, então, já que afirmou isso, deve ter conhecimento de alguns...

    Se eu falasse Chinês, Árabe ou Vietnamita, seria bem mais fácil encontrar textos relatando casos para dar força às suas respectivas religiões, não é mesmo? Parece que você não ponderou isto. Pois, nem religioso eu sou, quanto menos conhecedor de detalhes de milagres atribuídos a profetas e personagens de religiões estranhas à minha cultura regional...  Mas, se mesmo depois de considerar esta inegável  dificuldade de uma determinada cultura conhecer detalhes sobre histórias religiosas de outras culturas do outro lado do mundo, você ainda quiser algumas referências sobre "milagres" em outras culturas, aí está:APOLÔNIO DE TIANA“Contam-se muitos milagres atribuídos a Apolônio, inclusive a ressurreição de mortos.”“Também, como Jesus, pregava, e para ouvir sua palavra multidões se reuniam a sua volta. Apolônio manteve contato com os discípulos de Jesus, insuflando-lhes a fé, ensinando-os no tocante às leis da natureza, repetindo os milagres de Jesus.”http://www.cabala.superquinze.com.br/apolonio.html“Que dizer das religiões não-cristãsA crença em milagres é encontrada em quase todas as religiões. The Encyclopedia of Religion (Enciclopédia da Religião) explica que os fundadores do budismo, do cristianismo e do islamismo tinham conceitos diferentes sobre milagres, mas observa: “A história posterior dessas religiões demonstra, sem sombra de dúvidas, que milagres e relatos sobre milagres têm sido parte integrante na vida religiosa do homem.” Essa obra de referência diz que “o próprio Buda algumas vezes realizou milagres”. Mais tarde, quando o budismo foi levado para a China, seus missionários muitas vezes demonstraram poderes milagrosos.”http://www.watchtower.org/t/20050215/article_01.htmAtribuição de milagres a Buda“Chotrul Düchen: Durante as duas primeiras semanas do ano novo, é celebrado o facto de que o Buda revelou um milagre para cada dia para aumentar o mérito e a devoção dos futuros discípulos. O 15º é o "Dia dos Milagres". Durante estes dias o Gelugpa Mönlam Chenmo (festival da grande prece) é celebrado e a prática é fortemente encorajada.”http://www.cteafaro.com/cteafaro/budismo_detalhe.asp?id=14Veneração de Maomé"Embora não exista registro de milagres feitos por Maomé, alguns relatos populares atribuem-lhe essa capacidade." (Assim como os milagres atribuídos a Jesus, nâo têm registro, apenas relatos populares.) http://pt.wikipedia.org/wiki/Maom%C3%A9Certamente, em idioma Russo, você encontrará relatos sobre os milagres e curas feitos por Grigori Rasputin. Em idioma Árabe encontrará estórias de milagres de Maomé e em Hebarico encontrará estórias de milagres feitos pelo palestino Honi e pelo rabino Hanina Bem Dosa. São personagens de outras culturas religiosas que não a nossa, daí o nosso desconhecimento. Estas culturas estranhas à nossa têm muitos textos... Só não sabemos lê-los  ;DNão há dúvidas de que existem muitos textos populares, como os que você postou, relatando “milagres”  também entre crentes de outras religiões... Porém estes textos populares como os que você postou, estão obviamente escritos em seus respectivos idiomas de origem destas religiões. Nada mais natural. O fato de pessoas atribuírem milagres a outras pessoas não fazem deles verdades. E se por acaso ocorreu algo que se possa chamar de milagre, também não significa que tenha acontecido por força "disso" ou por divindade "daquilo".  Há muita fantasia em relatos de “milagres”...

    Filho de Líder do Hamas dá as Costas ao Islamismo e Abraça o Cristianismo

    Mais um jovem rebelde sem causa...  :DAssim como as celebridades estadunidenses que abandonam o Cristianismo e tornam-se muçulmanos...  Mais um ato de protesto, que propriamente fé...Sobre as ramificações da Igreja e toda a sua história eu realmente estou achando muito didático no que tange a aprender sobre o Cristianismo, mas até agora você não me respondeu QUAL é  o nome da igreja de Jesus.  Por que essa dificuldade em responder isto?   Ou simplesmente não há uma igreja que possamos dizer que o representa? Se for isso, então você será o primeiro cristão a dizer que Jesus não tem uma igreja que o representa.

    em resposta a: Por que Marx errou? #73836
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    Cara Ariadne, eu não sou especialista em economia e nem a minha leitura sobre o assunto é excessivamente ideológica. Lido com as informações disponíveis na mídia geral. Tenho absoluta certeza de que nenhuma destas informações que eu coloquei são novidades pra você!!  Simplesmente eu pego as informações disponíveis e faço um confronto com a lógica. Já virou chavão o termo “alienação”, assim como também toda e qualquer opinião contrária à maioria, já virou “conspirologia”. Mas o fato é que as pessoas estão alienadas e a toda e qualquer opinião contraria à maioria, dá-se o nome  de conspirologia ou radicalismo. Dá-se logo o rótulo de ideologia. Concordo que as minhas observações sobre o assunto não são as mais convencionais, alias, a hipótese de um mundo sem dinheiro eu jamais vi alguém cogitar, mas as minhas observações sobre o assunto não carregam esta ideologia, elas apenas fazem um confronto do que é proposto pelo contrato social que existe entre o Estado e o cidadão, e o que realmente acontece de fato.Ligue o rádio agora em algum noticiário e eu aposto que você irá ouvir a cotação da Bolsa de Valores e o Índice Dow Jones... Agora eu te pergunto:  Você aplica na Bolsa? Eu apostaria meu braço que 99% dos leitores deste fórum NÃO aplicam na Bolsa nem fazem a menor questão de saber o Índice Dow Jones. Mas, ouvimos todos os dias, de manhã, de tarde e de noite.Eles nos dizem: “Você faz parte deste sistema. Não ouse colocar-se contra ele! Você será apenas uma peça fora da máquina.”Aí eu analiso os meus mais individuais e imediatos problemas, e assim como todas as outras pessoas, resignado digo: Que seja...

    (...)a impressão que eu tenho é que vc condena as intervenções do FED como se tivessem sido tomadas na intenção de enriquecer banqueiros(...)

    Veja, o Federal Reserve ( o banco central estadunidense)  é uma sociedade privada entre alguns banqueiros de diversos países. Uma “máfia” mesmo! Eles fabricam a moeda estadunidense  e a emprestam COM JUROS ao país. É uma verdadeira “fábrica de dívidas”.O termo “governo mundial”  não orbita somente nas esferas “conspirológicas”. Se analisarmos bem, o fato de ser uma instituição PRIVADA e pertencente a uma sociedade entre vários banqueiros de diversas nacionalidades,  a instituição que fornece dinheiro a juros à maior potência bélica e “econômica” mundial e, considerarmos o fato de que essa potência bélica é na verdade o país que tem a maior dívida pública do mundo, perceberemos que as guerras e as constantes interferências internacionais não acontecem por “espírito ético” ou qualquer bom-samaritanismo dos EUA. E sim sob interesses privados de alguns banqueiros espalhados pelo mundo. Ousam desrespeitar até resoluções da ONU, como aconteceu por ocasião da Invasão do Iraque.Agora, quando eles (o Fed Reserve) agem, logicamente os principais beneficiados são eles mesmos, mas, diante de toda a turbulência criada, todos os que têm estreita relação com o poder vigente acabam ganhando. Obviamente, quando eles vão aumentar os juros ou provocar algum boato “explosivo”, daqueles que quebram muitos bancos e empresas, eles avisam seus amigos mais próximos, que vão se retirando do mercado ou vendendo seus papéis. Assim como ocorreu por ocasião do Confisco de 1990, em que o Collor passou a mão na grana do Brasil inteiro... Eu te pergunto: Você acha que a Família Marinho ou a família Magalhães, ou Família Sarney ficou só com 50 paus no banco?Por outro lado, e principalmente nos países “afetados” pela  turbulência da crise, muitas instituições que não foram avisadas pelos mafiosos do FED e realmente perderam dinheiro, são socorridas pelos seus governos locais TOTALMENTE comprometidos política e eleitoralmente com estas instituições. Elas são socorridas com dinheiro público. O que assegura que TODOS os que têm estreita relação com o poder, tendo ou não perdido dinheiro na crise, serão beneficiados.  As preciosidades brasileiras que já alegaram ter perdido dinheiro na “crise”: Sadia, Votorantin, Vale, GM, FIAT e mais um monte... Tadinhos!! O Lulu vai resolver...  Os bancos não declaram nada publicamente, pois se disserem que não têm dinheiro, aí é que eles quebram mesmo, mas lá na orelha do Lulu eles já estão buzinado há tempos e, estão tranquilos.E viva o sistema!Agora eu te convido a uma reflexão: Você acha que quando um banco ou uma grande empresa quebra, os seus respectivos donos perdem todo o seu patrimônio?  Assim como "aconteceu" com o Banco Nacional ou com a Construtora Encol ? Já te digo que NÃO!Toda empresa, pra ser empresa, tem que declarar o seu Capital Social. Este capital declarado pode variar de valor indefinidamente. Ou seja, cada um declara o valor que quer declarar. Este valor só é aumentado quando a empresa deseja obter crédito. Então, por força de uma cláusula obrigatória em todos os contratos sociais empresariais, os sócios da empresa declaram-se responsáveis civil e criminalmente pelo valor declarado.Ocorre que NUNCA os valores declarados atingem nem sequer 10% do valor dos rombos que elas provocam ao quebrar. Mas, seus proprietários respondem SOMENTE  pelo valor declarado.  Ou seja, um banco ou uma empresa lucra por 10, 20, 30 anos, manda dinheiro pra fora, etc., e quando quebra, só responde por aquele valor declarado em seu Contrato Social. O que der pra pagar com este valor, será pago, o que não der... Já era.

    Primeiro porque a redução dos juros ocorreu para conter a recessão iminente, depois dos atentados.

    Como eu te disse, eu não creio que a queda de alguns prédios traria risco de recessão iminente àquele país. Essa estória é a versão da mídia, uma versão fantasiosa, superficial e totalmente descompromissada com a realidade. Na verdade essa é a versão da mídia estadunidense, repassada sem críticas e sem questionamentos pela nossa mídia. Pode ter certeza de que lá, essa estória de "atentados islâmicos" e "risco de recessão iminente" por causa de alguns prédios derrubados, está sendo questionada. Já aqui não, pois, "não é um problema nosso".Se você estiver disposta a analisar argumentos contrários aos da mídia geral, sobre os atentados de 11/9, assista o documentário Loose Change 2:http://video.google.com/videoplay?docid=695524731610937717&hl=en

    A expansão de crédito se tornou demasiada, trazendo o risco de inflação, e isso exigiu a elevação da taxa de juros, de 1% para 5%.

    É muito simples: Se eles não quisessem estourar a bolha que eles mesmos produziram, bastaria aumentar os juros SEM EFEITO RETROATIVO. Ou seja, os financiamentos já feitos continuariam com as mesmas taxas de juros que incidiam sobre as prestações à época do início do financiamento. Será que eles não pensaram nisso?Será que para afastar o risco de inflação era preciso alterar os valores dos financiamentos já em curso, já em fase de amortização? Este aumento não deveria ser somente para NOVOS financiamentos?  Reflita isto e tente encontrar uma resposta aceitável para isto...

    em resposta a: Por que Marx errou? #73834
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    os títulos subprime se caracterizam como de MAIOR GRAU DE RISCO justamente por oferecer risco dos dois lados... O crédito é concedido a quem oferece risco maior de não pagar, sob a condição de arcar com maiores riscos também.

    Não. Eles só se chamam “títulos” porque houve um financiamento que gerou uma dívida. A dívida  só passa a existir após o financiamento. Portanto, na OCASIÃO DO FINANCIAMENTO a denominação “subprime” ou “de alto risco” ainda não existe. O que existe nesta ocasião é um financiamento feito sob a avaliação de especialistas,  com base nas projeções feitas por eles mesmos para as TAXAS DE JUROS e com base no valor da renda do financiado.  Portanto, o “outro lado”, o lado do devedor, não considera um financiamento de alto risco. Uma vez que, o país segue em franco crescimento, COM BAIXAS TAXAS DE JUROS e o financiamento é feito com projeções nas taxas de juros FUTURAS. Os "títulos" só passam a existir efetivamente quando o credor da dívida os coloca à venda. Quando são colocados à venda, eles recebem uma PERIÓDICA AVALIAÇÃO DO MERCADO. Podem ser considerados “de risco”, NO MOMENTO EM QUE AS TAXAS DE JUROS COMEÇAM A SUBIR. A avaliação “subprime” ou “de alto risco” responde às tendências do mercado AO LONGO DA AMORTIZAÇÃO DO FINANCIAMENTO, e não logo após o financiamento.  Obviamente que em se tratando de financiamento feito a assalariados de baixa e média renda, existe um risco natural que não existe em se tratando de financiamentos a empresas com patrimônio declarado ou pessoas físicas que dêem garantias de pagamento. Porém os financiamentos a clientes de baixa e média renda, são o "grosso" dos financiamentos. São os mais comuns. O sistema financeiro não teria o tamanho que tem se não fossem os clientes de baixa e média renda.  Eles são a força motriz da Economia.Também cabe esclarecer que os devedores que não honraram o pagamento da dívida, só o fizeram porque as prestações que pagavam dobrou ou triplicou de valor. Não foi porque ficaram desempregados ou simplesmente resolveram perder a casa e o dinheiro pago.  Houve uma deliberada e desonesta mudança de regras, NO MEIO do jogo.

    Ninguém, a menos que seja um louco, contrai uma dívida ciente de que não poderá pagá-la. Contrai ou porque pode efetivamente pagá-la ou porque iludido a respeito das próprias condições de arcar com ela...

    Iludido como TODOS NÓS SOMOS! Pois na ocasião dos financiamentos TODAS as projeções apontavam para a estabilidade econômica do sistema: Franco crescimento da economia do país e baixas taxas de juros. O que poderia representar alto grau de risco nestas alturas? Só mesmo uma intervenção arbitrária...

    em resposta a: Por que Marx errou? #73832
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    Amortização dos financiamentos como, se os devedores dos títulos não apresentavam reais condições de arcar com as dívivdas feitas?

    De onde você tirou a informação de que os devedores “não apresentavam reais condições de arcar com as dívidas feitas” ?Então os bancos emprestaram dinheiro a quem não podia pagar? Com qual finalidade? Você chamou esses bancos de irresponsáveis? Eu diria que, se emprestaram dinheiro a quem sabidamente não poderia pagar, eles devem ser chamados de idiotas, loucos e suicidas. O que, convenhamos, não são adjetivos comuns para  banqueiros. Muitos desses títulos foram repassados, e o mesmo se aplica aos bancos que compraram esses títulos. Eles compraram títulos "subprime", de maior grau de risco, mas não compraram títulos impagáveis. Os títulos se tornaram impagáveis numa traiçoeira estratégia do Fed Reserve (que é uma instituição privada apesar de ter status de "federal" ) com o governo vigente.

    Imagine, se as pessoas adquirem até bens não-duráveis que não podem pagar, que dizer de bens duráveis, como a casa própria, tirando proveito de crédito excessivamente facilitado!

    Proveito? Que proveito? Perder a casa e o dinheiro pago é tirar proveito? Existe sim, casos de pessoas inadimplentes que chegam a perder seus bens, mas quando essas pessoas passam a ser a maioria... Aí eu acho que estamos falando de outra coisa e não de índices naturais de inadimplência. Há que se esclarecer que as prestações dos ditos financiamentos simplesmente dobraram ou triplicaram o valor.

    Mas quem está sendo efetivamente beneficiado?

    Bem, na verdade o meu comentário não tentou dizer quem está sendo beneficiado. Apenas tentei mostrar que intervir pouco, nem sempre provoca RESULTADOS  moderados. Mas, respondendo a sua pergunta sobre quem está sendo efetivamente beneficiado, eu diria que são  os que estão recebendo os generosos subsídios dos governos.E quem está sendo efetivamente prejudicado são os contribuintes, que convictos em suas ideologias individualistas e cheias de vícios, vêem resignados o dinheiro público indo para o ralo, ou melhor, indo para as contas de bilhardários.

    as financeiras irresponsáveis devem ser punidas não só financeiramente como moralmente

    E como você faz para saber se o dono do banco subsidiado pelo governo não é também dono do banco “irresponsável” que gerou a crise? Bancos e financeiras são sociedades anônimas, você não tem como saber quem são os donos, sabe-se apenas quem são os administradores!

    em resposta a: Por que Marx errou? #73830
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    Olá Ariadne

    A esquerda radical pode alegar que a crise é prova do completo fracasso do modelo liberal, da mesma maneira que a direita radical pode alegar que a crise resultou da interferência do governo. Se analisarmos a situação, a segunda interpretação está até mais correta, contudo, incorre no erro, ao menos do meu ponto de vista, de ignorar o papel da política, que é interferir em determinadas situações.

    É aí que se encontra o erro no sistema. A Política, nos dias de hoje, longe de ser o que Aristóteles descreveu, é antes de tudo, uma ferramenta usada pelos poderosos para manter e aumentar seus patrimônios particulares. Vide os lobbys que se encontram em todas as casas legislativas e executivas. O que acaba muitas vezes em sérios conflitos e desarranjos sociais e econômicos. Desarranjos e conflitos em nível mundial, às vezes...As interferências políticas, no atual contexto, raramente são justas e acertadas. São, na melhor das hipóteses,  medidas paliativas que pretendem suprir alguma deficiência  evidente e comprometedora; “consertar o estrago”, “tapar buracos” e esconder falhas na estrutura. Isso ocorre em todos os âmbitos da política, não só na Economia.

    E, honestamente, sem querer sair em defesa de Bush, mas a iminência de recessão causada pelo 11 de setembro me parece uma delas...

    Pois ainda não me entrou na cabeça o que teria levado uma potência econômica mundial, como eram os EUA à época de Clinton, que diga-se de passagem, zerou o déficit da economia americana antes de entregar o governo ao Bush,  a  temer uma “iminente recessão”, por causa da queda de alguns prédios, por mais importantes que fossem. Alias, a Torre 7, um prédio bem mais baixo, que ao que parece foi implodido, pois nenhum avião o atingiu e mesmo assim ele veio abaixo, abrigava alguns escritórios da CIA com mais de 200 processos referentes ao então “último” escândalo financeiro de Wall Street.  Existe uma grande corrente de estadunidenses que acreditam piamente que houve uma deliberada eliminação de provas com a “implosão” do prédio e pedem uma investigação.Se este prédio veio literalmente abaixo por causa de um incêndio, ele será o terceiro na história dos prédios que vieram literalmente abaixo por causa de incêndios... Os outros dois são as Torres Gêmeas. Não há registros de outros prédios que tenham ruído completamente por causa de incêndios.

    Quanto ao seu comentário relativo ao governo Bush, de fato, foi um governo desastrado, mas eu acho que há muito de ideologia na crítica a ele e na sua análise também.

    Sim, é verdade, tudo que expressamos está carregado de ideologias, por menos que percebamos... No meu caso a coisa é explícita mesmo...

    pelo que me consta, não foi "o aumento dos juros no final do jantar", como vc diz, que gerou a crise. A crise foi gerada pelo excesso de crédito. Independente dos juros terem posteriormente aumentado, a bolha já estava formada e pronta para estourar, pois foram feitos empréstimos irresponsáveis para um público que não teria condições de arcar com a dívida que fez.

    Mas o excesso de crédito foi produzido pelo Federal Reserve!! Quando baixou os juros para 1%. E o estouro da bolha também! Uma vez que os credores haviam repassado esses títulos podres a outras instituições financeiras e o Fed Reserve aumentou drasticamente os juros.O Fed Reserve criou a bolha e a estourou. Se ele não tivesse aumentado os juros, a bolha “murcharia” naturalmente ao longo do tempo com a amortização dos financiamentos!Sabia-se que os devedores daqueles títulos eram pessoas com grande parte de suas respectivas rendas, comprometidas.  Daí o inevitável e previsível estouro da bolha. Coloco as ideologias fora dessa conta, uso apenas a matemática. Uso também um pouco do espírito maquiavélico, mas não na mesma dose que políticos e mega-investidores usam em suas estratégias políticas e financeiras.

    (...)a bolha já estava formada e pronta para estourar, pois foram feitos empréstimos irresponsáveis para um público que não teria condições de arcar com a dívida que fez.

    Sinceramente eu não acredito que alguém compraria uma casa financiada sem ter perspectivas de paga-la, sob pena de perde-la junto com o dinheiro já pago, caso não conseguisse honrar a dívida. Isso é muito pra minha cabeça!

    (...)sendo as intervenções moderadas, os riscos são menores(...)

    Depende de qual critério estamos usando para a palavra “moderação”.“Moderação” pode referir-se ao reduzido número de intervenções...Mas certamente não pode referir-se à extensão de benefícios ou prejuízos públicos que elas venham a causar.

    em resposta a: Crise Imobiliária nos EUA = Crise 1929 #85329
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    Membro

    Olá Ariadne

    Olá, Brasil, não digo bom samaritanismo, mas que estes tenham, a partir de regras estabelecidas para impor limites (como as que sucederam o escândalo Enron), de atuar dentro de princípios aceitáveis tanto do ponto de vista de uma economia mais saudável, como de um capitalismo mais ético, digamos assim, e conseqüentemente mais viável também...

    Veja, eu entendo que você só está colocando aquilo que você considera mais sensato... Ou seja, diante das teorias político-econômicas  mundialmente conhecidas, o Capitalismo é a que lhe parece mais sensata...  Existe uma dicotomia no que tange às teorias político-econômicas: Comunismo ou Capitalismo.  Se não for uma, “tem que ser a outra”... Isso é um erro! Os humanos têm capacidade para coisas muito melhores no campo social! O que afasta as possibilidades de uma real evolução social para melhor, são os interesses individuais. O poder deveria ser delegado somente aos governantes  nomeados pelo povo, e não a quem tem mais dinheiro! O único poder que estes governantes deveriam ter, seria o poder de fazer cumprir as determinações do povo!Eu sei que este raciocínio parece ingênuo, porém:É ingênuo imaginar que quem tem poder econômico se obrigará a cumprir regras! É ingênuo imaginar que as leis serão elaboradas e aplicadas visando o bem comum em detrimento dos interesses econômicos de alguns poderosos!É ingênuo imaginar que os “guardiões das leis” ou os legisladores, não se corromperão! É ingênuo imaginar que QUALQUER UM não oferecerá propina a qualquer fiscal ou coisa parecida.É ingênuo imaginar que qualquer fiscal ou coisa parecida não aceitará propina para não fazer cumprir as leis! Quando alguém diz que esta minha retórica é utópica, eu humildemente concordo, mas eu pergunto: E sobre estas questões colocadas acima? O que dizer? Não é utópico imaginar que os milionários não interferirão na política, a seu exclusivo interesse? Não é utópico imaginar que beneficiando os ricos, os cidadãos comuns estarão bem?Na verdade não é utópico. É ingênuo mesmo.Assim como o espírito dessas propagandas que mandam as pessoas economizarem 1 ou 2 litros de água ao escovar os dentes, e sequer citam as piscinas de 40.000 ou 60.000 litros, nos bairros ricos. (reflita isto e perceberá que somos enganados 24 horas por dia)Abraço

    em resposta a: ISLÃ E O TERRORISMO #85947
    Brasil
    Membro

    O simples fato de os principais veículos de informação não noticiarem ou não “mastigarem” determinados assuntos, como gostam de fazer os nossos jornalistas quando estão tratando de banalidades ou casos particulares, individuais, como o caso da menina Isabela Nardoni, já nos mostra uma censura baseada na omissão.Enquanto os noticiários ficam mastigando “notícias” de uma família mal resolvida, o PPA e a LDO são votados lá no Congresso.

    “Como se oculta a informação hoje em dia? Por uma adição de informações: a informação é dissimulada ou truncada porque há informação em abundância para consumir. E sequer se chega a perceber aquela que falta.”( Ignácio Ramonet - A Tirania da comunicação – 1999 )

    em resposta a: Por que Marx errou? #73828
    Brasil
    Membro

    Espanta-me tal afirmação sobre "vazio intelectual e ideológico", uma vez que parte de um falso pressuposto, o de que a atual crise do chamado fundamentalismo de mercado tem alguma relação com uma hipotética crise do capitalismo, quando se tratam de coisas totalmente distintas.

    Realmente eu não entendo de Economia. Mas se o que chamam de “fundamentalismo de mercado”,  não tiver relação com a crise do capitalismo, então eu acho que o capitalismo está muito mais condenado ao fracasso do que eu pensava.  Pois a atual crise imobiliária ao menos vem mostrar que as teorias do Capitalismo, ou seja, as mais atuais teorias econômicas, estavam erradas. Em minha opinião,  quem entender que estavam certas, automaticamente tem de concordar que o socorro estatal também está certo.  Também não concordo com a denominação da atual crise imobiliária como “fundamentalismo de mercado”. O que me parece que aconteceu é que após os ataques de 11/9, os EUA entraram em crise e o Federal Reserve abaixou sobremaneira os juros, a pretexto de dar uma injeção de ânimo no mercado... Aumentando pirotecnicamente a oferta de crédito, obviamente tornou “fácil” o financiamento de imóveis para pessoas de baixa e média renda. Com isso os números na aceitação do governo do Sr. Bush também aumentaram, tanto que ele se reelegeu...  Agora no final do jantar (opa) do mandato, o Fed Reserve aumentou os juros tornando as prestações das casas financiadas, impagáveis. Isso não me parece um “fundamentalismo de mercado”, parece um golpe mesmo.

    Capitalismo e liberalismo não podem ser confundidos, Brasil. Não são sinônimos.

    Não são sinônimos, mas as mais recentes teorias econômicas aplicadas pelos países desenvolvidos são as liberais.

    O capitalismo convive com intervenções moderadas do Estado na economia em todos os países desenvolvidos, especialmente na Europa, mas também nos EUA.

    Sim, o problema está nestas intervenções “moderadas”, as quais parecem ser imprescindíveis para o “perfeito” funcionamento da Economia.  Se o Estado tem o poder de intervir quando quer, e segundo você, estas interveções são recomendáveis,  então estamos na dependência das “pessoas de todos os tipos” que compõem o Estado, e que não são confiáveis, conforme você citou. Não é verdade? Percebe a "encruzilhada" histórica a que eu me referi, e o vazio em que as ideologias capitalitas então entrando diante disso?As ideologias vão caindo junto com os muros... As de Esquerda, cairam junto com o Berlin Wall e as de Direita cairam junto com a Wall Street.

    Não quero parecer antipática, mas acho importante tratar esses conceitos com cuidado.

    Não parece antipática, apenas divergente.

    Uma coisa que sempre me incomodou é o discurso liberal radical, que limita o capitalismo ao chamado fundamentalismo de mercado.

    Você acha que o discurso liberal radical, ou a sua aplicação na prática, limita o Capitalismo?

    E agora venho me incomodando com a forma oportunista, no caso de alguns, equivocada, no de outros, que tentam usar a crise do fundamentalismo de mercado como se tratasse de uma crise do próprio sistema capitalista. Isso é completamente falso.

    Pois, se ela surge criada pelo país do capitalismo, aquele que prega uma cartilha capitalista cheia de recomendações econômicas aos outros países... O que pensar?

    em resposta a: Por que Marx errou? #73826
    Brasil
    Membro

    Utopias à parte, eu penso que dentro do atual sistema, encontramo-nos em uma encruzilhada histórica.  É o fim de uma ideologia e o início de um vazio intelectual e ideológico nas políticas econômicas mundiais,  seja de esquerda ou de direita. Todos falam mas ninguém diz nada, os exemplos e os fatos desmentem a todos.Compete ao Estado regular a Economia ou não? Quem ousa afirmar categoricamente?

    em resposta a: Por que Marx errou? #73825
    Brasil
    Membro

    (…)da mesma maneira como o Estado também é constituído por homens (de todos os tipos), logo não sendo também confiável.

    Sim é verdade. Todos têm seu preço… Daí o fato de eu idealizar um sistema de convívio social sem dinheiro. É utópico? É, mas não impossível.Um sistema um pouco difícil de se entender, mas uma vez entendido, fica difícil desconstrui-lo.  É difícil desconstrui-lo, porque ele inviabiliza a possibilidade de corrupção e favorecimentos. É difícil desconstrui-lo, porque ele contempla cada indivíduo com o que há de melhor nas sociedades e, o mais importante; livra cada indivíduo do que há de pior.É difícil descosntrui-lo, porque uma vez aceito pela sociedade, não há movimentos políticos ou ideológicos dentro desta mesma sociedade ou fora dela, que possa mina-lo ou desestabilizá-lo.Quando aqueles que têm carro de luxo e moram em locais confortabilíssimos, se aperceberem que o preço para tal condição é a sua liberdade de andar livremente pelas ruas, é o medo de ter um filho seqüestrado, é o risco de perder tudo nas mãos de um governo revolucionário qualquer, é o risco de "encontrar uma bala perdida", e entender que num sistema sem dinheiro, aquela condição em que ele vive,  e julga luxuosa, privilegiada, é possível a todos, e não se importar em ser “igual” aos outros por isso, então aí o sistema sem dinheiro vai começar a ser encarado como algo viável e interessante.Quando aquele que anda de carro de luxo e come filé mignon, não se sentir inferiorizado porque todos poderão andar de carro de luxo e poderão comer filé mignon, aí o sistema poderá ser pensado.

    em resposta a: Crise Imobiliária nos EUA = Crise 1929 #85328
    Brasil
    Membro

    O senso de ética norteia a todos, concordo, mas não impõe limites a ninguém…

    em resposta a: Crise Imobiliária nos EUA = Crise 1929 #85326
    Brasil
    Membro

    Olá Ariadne A proposta dos liberais radicais é apenas um brado utópico. Eu acho que até funcionaria a Economia sem BC... Mas para isso não poderia existir mercado de capitais. Não poderia existir bolsa de valores. E assim desse modo, os radicais liberais não querem.Quando falamos de Iniciativa Privada, estamos falando de produção, comércio e serviços. No entanto, quem dita as regras são os bancos e não o “setor privado”.Bancos e especuladores estão entre a iniciativa privada, mas eles não são A Iniciativa Privada. Ou, pelo menos, não poderiam e nem deveriam "ser" ou estar sendo.Como disse o nosso presidente Lulu, o mercado de capitais não pode ser encarado como um cassino. Mas isso é utópico! Vai ser encarado como? Vamos esperar que não haja jogo dentro de um cassino?  Vamos esperar pelo bom-samaritanismo dos investidores e controladores? Investidores que, dependendo do caso, passam a especuladores e até a fraudadores, rapidinho.A Economia sem BC até poderia funcionar melhor, mas teria de ser consolidada apenas por produção, comércio e serviços. Sem jogo e muito menos, manipulação. Apenas pelo real desempenho de cada setor.Na verdade, se eu disser que sou contra ou a favor de um BC controlando a Economia, das duas maneiras eu estarei me contrariando, pois sou contra esse sistema como um todo, do princípio ao fim. 

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