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Miguel (admin)Mestre
Câmeras que filmam em estabelecimentos comerciais como: lojas, shoppings, lojas de conveniência; e em prédios residenciais, estacionamentos, elevadores, portarias e edifícios etc…tudo em nome da segurança……informações que preenchemos em cadastros (para comprar ou alugar algo, ou para adquirir um bem ou direito), os e-mails de propaganda indesejáveis (spams)…..programas de TV como: A Casa dos Artistas, BBB, O Aprendiz, O Grande Perdedor, Pegadinhas, Fama, etc…..sites pornôs que exibem pessoas fotografadas em banheiros públicos, vestiários, etc, sem o consentimento das pessoas fotografadas.
O que tudo isso tem em comum? A exploração da privacidade ou a alienação desta. Essa é a discussão no fórum: “Você abdica de sua privacidade em nome de alguma coisa?”
Sugiro uma análise materialista dialética sobre o tema: “exploração e alienação da privacidade”. Seria um tipo de ótica marxista não sobre um tema econômico-sócial, mas estritamente social.Para tal, são citados filósofos como: Skinner, Maquiavel, Adorno, Freud e mais adiante, Foucalt Derrida e Sartre. Até mesmo o próprio Marx é citado indiretamente através da questão “exploração e alienação da privacidade”.
Também são citados filmes como: Laranja Mecânica, 1984 (baseado no livro de mesmo nome), Show de Truman e Invasão de Privacidade.
Se tiver vontade passa lá o fórum para debatermos sobre isso tudo.
forum: “Você abdica de sua privacidade em nome de alguma coisa?”Miguel (admin)MestreDo fórum: “Você abdica de sua privacidade em nome de alguma coisa?” segue a mensagem a seguir:
4- A VINGANÇA DO “EX”
Fotografia digital: mini câmera digital, celular com câmera, webcam; e internet…Onde é o limite entre a curiosidade humana e a perversão? Alguns sites, blogs, flogs, fotologs exibem fotografias de mulheres em vestiários, provadores de lojas, banheiros públicos, praia, etc…
O pior disso tudo, é que essas fotografias exibem momentos de total privacidade sem que se haja um consentimento da pessoa fotografada. Às vezes, a pessoa fotografada não tem nem conhecimento de que sua imagem está sendo divulgada.
Será que, por algum rancor da “ex” ou por alguma perversão sexual , nós estamos nos aproximando cada vez mais da “Invasão de Privacidade” ? O que Freud diria sobre isso? E qual sua opinião sobre isso?(São quatro tópicos naquele fórum. Essa mensagem acima é exatamente o tópico 4 do fórum “Você abdica de sua privacidade em nome de alguma coisa?”)
Talvez a invasão de privacidade seja um problema de mal uso da internet.
Obs: A questão dos e-mails indesejáveis (spams) também é citada no referido fórum. E também pode ser entendida como um mal uso da internet (além de ser um tipo de invasão de privacidade)(Mensagem editada por renan_m_ferreira em Agosto 27, 2005)
Miguel (admin)MestreAtualmente; com a internet, com os celulares que tiram fotos e com as máquinas fotográficas digitais; o que mais me preocupa é a questão da privacidade no tópico 4-(A VINGANÇA DO “EX”)
Os quatro tópicos iniciais são a questão mais importante a serem analizadas aqui. São eles:
1- “O HÁBITO FAZ O MONGE” (?)
2- O FIM JUSTIFICANDO O MEIO
3- O EXTREMO DO BELO E DO FEIO- “GALVÃO, FILMA EU”
4- A VINGANÇA DO “EX”A resposta a pergunta que não quer calar “você abdica de sua privacidade em nome de alguma coisa?” é uma resposta individual/pessoal.
(Mensagem editada por renan_m_ferreira em Agosto 27, 2005)
Miguel (admin)MestreNoto a internet como um canal de comunicação totalmente distinto do rádio e da televisão.
E para “ilustrar” o que eu digo, segue o quadrinho:Caro Nahuina,
Aproveito e faço um convite para participar também do fórum “você abdica de sua privacidade em nome de algo?”Miguel (admin)MestreDe várias maneiras e em muitas ocasiões os seres humanos agem “irracionalmente”: ato reflexo, ato falho, instinto, sentimentos (raiva, medo, alegria, tristeza), subconsciente, manifestação de desejos reprimidos, projeção de nossas insatisfações em objetos externos, fetichismo sexual, Complexo de Édipo, etc
Alguns desses, nós identificamos na esfera psicológica, outros na esfera física/biológica.
Sigmund Freud descobriu ou identificou muito desses aspectos psicológicos, tanto no indivíduo isolado quanto em grupos.
Ao analisar o indivíduo, Freud concluiu que nossa consciência é a menor parte de nossa mente, pois na verdade, a mente é muito mais preenchida pelo subconsciente.
Já em sua análise de grupos/psicologia social, Freud mostra como os seres humanos agem irracionalmente, motivados por impulso. Em grupo, cada indivíduo assume uma identidade grupal, e essa identidade grupal, que é maior que cada identidade individual, orienta as decisões do grupo.Karl Marx sabia que “o animal é imediatamente um com sua atividade vital. O homem torna sua própria atividade vital objeto de sua vontade e sua consciência (O Capital).
Marx também disse que o ser social dá origem ao pensamento, mas ele mesmo é envolvido no pensamento. Ao tentar compreender a mim e a minha condição, nunca posso permanecer perfeitamente idêntico a mim, pois o eu (self) que está tentando entender, bem como o eu que está sendo entendido, são agora diferentes do que eram antes. E se eu tentasse compreender tudo isso, exatamente o mesmo processo se estabeleceria.
E a máxima materialista “não é a consciência do homem que determina seu ser, porém, ao contrário, é seu ser social que determina sua consciência”.Na sabedoria oriental milenar, o homem pré-existe ao seu pensamento de modo que eles invertem a máxima de Descartes de “Penso, logo existo” para “Existo, logo penso”. E não é necessária essa afirmativa para saciar a dúvida racionalista: “eu existo?” A meditação já se encarrega de responder essa pergunta pelo simples ato de sentir a vida, focar sua atenção de forma unidirecional, perceber que os pensamentos são apenas ferramentas, mas nós não somos nossos pensamentos.
O homem possui pensamento, mas apesar disso, agimos pelo irracionalismo. O pensamento se encarrega de planejar, antes e durante a ação, ele diz “como vamos fazer”, mas o irracionalismo diz “quando, porquê e onde”. E somos capazes de dar explicações racionais ao “quando, porquê, onde” quando perguntados sobre, mas o que motiva o homem não é sua razão, mas sim sua vontade. É o sentimento que impulsiona para a ação material, e é a ação material (res extensa) que determina nosso modo de vida (e não produção mental, res cogitans).
Toda teoria de que o homem é “irracional”, pode abrir margem para questionarmos também: “somos seres determinados?”Mileto, convido-o a participar também do fórum “você abdica de sua privacidade em nome de algo?”
Miguel (admin)MestreCaro del,
A pergunta referente à consciência/mentalidade é uma excelente questão.
Engraçado é que você já respondeu, pois as duas respostas estão corretas.
A consciência é um produto das condições materiais de existência, ou seja, trabalho, produtos, relações de trabalho e produção, época histórica, ferramentas, etc. E o homem necessita mudar sua mentalidade de forma prática, se ele quiser mudar seu meio social. Não adianta apenas pensar diferente, necessita de uma atitude diferente para determinar diferentes condições de existência. Precisa mudar a sua prática material primeiro, para depois mudar o meio social.
Tudo isso se resume na frase: “não é a consciência do homem que determina seu ser, porém, ao contrário, é seu ser social que determina sua consciência”.
Note que a palavra determina não está no sentido de determinismo. Lembre-se de que esta é uma teoria dialética, e não mecânica.
Note também que, se Marx fosse determinista, ele não poderia ter esperanças de que a humanidade se salvaria do capitalismo, visto que esse sistema se impõe pela ideologia e assim determinaria eternamente a mentalidade capitalista humana. Mas como Marx é dialético, isso não ocorre.
Um conceito importante para entender isso é o conceito de “conhecimento emancipador”, que significa: auto-entendimento PRÁTICO necessário a um indivíduo para mudar uma situação.Sim, o meio nos “determina”, mas nossa ação também determina o meio.
Entendeu?
Obs 1: outros dois conceitos imprescindíveis para entender Marx são “materialismo” e “dialética”. Deve ser entendida a forma como Marx se refere a esses dois conceitos, só assim entenderemos o seu pensamento.
Obs 2: Muito do que estamos debatendo aqui, já foi discutido nos fóruns “Por que Marx errou?” e no “Marx, moderno ou pós?” Passa lá, talvez você ache interessante ler os questionamentos que houveram naquela ocasião.
Aproveito e faço um convite para participar também do fórum “você abdica de sua privacidade em nome de algo?”
Miguel (admin)Mestregostaria de saber se o superhomem de nietzsche tera alguma descendencia de nobreza( se vira de alguma classe aristocratica ou coisa do tipo) ou se podera ser um individuo de linhagem menos favorecida. ou seria este superhomem de nobreza de carater( um carater duro, insensivel, inquebravel) pouco importanto titulos de nobreza.
Miguel (admin)Mestreuma questao que me chama atencao em marx é o da tomada de consciencia de classe. a revolucao socialista so vira quando a classe trabalhadora tiver a conciencia da exploracao que vem sofrendo. Vimos em Marx, mas também em Spinoza, que o processo de constituição da independência de classe é antetudo um processo de separação, de rechaço, portanto, da dialéctica recompositiva do poder, para afirmar o meu estar separado, a minha independência, a minha vontade de viver outra vida no seio de uma nova sociabilidade: .A totalidade da conciência de classe é, antes que mais nada, uma condição intensiva, um repregue sobre a totalidade de um SER PRODUTIVO que anula a relação com o “totalismo” do sistema capitalista. Autovalorização de classe e desestruturação da totalidade inimiga. a pergunta que faco é se essa consciencia é um poduto do meio social e que apartir dela condicionasse uma mundanca de mentalidade ou é atraves de uma mudanca de mntalidade que vai condicionasse o meio social desses individuos.
Miguel (admin)MestreO chamado materialismo mecanicista é associado à doutrina do determinismo – cuja formulação é atribuída à Laplace.
Já o materialismo histórico de Karl Marx “tem sido indevidamente interpretado como uma teoria determinista sobre a vida social humana – como ocorreu com Karl Popper, por exemplo, que o identificou com o que chamou de historicismo. Mas não sendo uma teoria metafísica, o materialismo histórico não encerra implicações de determinismo”.
Fonte: Comuniso e Filosofia, de Maurice Cornforth, editora Zahar.É preciso haver distinção entre materialismo mecanicista, materialismo dialético e materialismo histórico. O primeiro é determinista, já os dois (formulados por Marx e Engels) não são.
É muito comum esse tipo de questionamento, mas o fato é que são todos frutos de má interpretação ou leituras superficiais. Marx é muito complexo e sim, há pontos questionáveis na sua teoria, mas não isso. Citado fora de contexto, pode parecer uma teoria determinista, mas embora pareça, o marxismo não o é, e essa certeza se dá na complexidade de seu contexto.27/08/2005 às 0:09 em resposta a: A Reflexão sobre a política de Hannah Arendt, um novo tema! #77913Miguel (admin)MestreAna Rita,
você pode obter informações bastante precisas sobre a vida e obra de Arendt, no livro de Elisabeth Young-Bruehl intitulado Hannah Arendt: Por amor ao mundo, publicado pela Relume-Dumará. Aliás, é a melhor biografia de Arendt, embora quem teve acesso à correspondência Arendt-Heidegger perceba certos deslizes, explicáveis pelo fato de tal correspondência só tenha vindo à público alguns anos depois da publicação desta excelente bibliografia. Gostaria de registrar que embora, os deslizes digam respeito à tentativa de encontrar coerência entre a vida pessoal de Arendt e à sua obra, são deslizes em relação à teoria política de Arendt, e não que haja “deslizes” de mexericos. Infelizmente o livro está esgotado nas livrarias, de modo que você somente poderá encontrá-lo em sebos ou bibliotecas universitárias, como por exemplo, na USP e na UnB.
26/08/2005 às 23:51 em resposta a: A Reflexão sobre a política de Hannah Arendt, um novo tema! #77912Miguel (admin)MestreOlá Mileto!
O trabalho do pesquisador possui certa semelhança com o trabalho do garimpeiro, a meu ver, pois, na medida em que tentar fundamentar um trabalho acadêmico, é de certa maneira vasculhar a obra inteira do autor para encontrar o parágrafo, a frase que corrobore nossa intuição, ou seja, garimpar no texto. Embora, ao garimpar na obra de Arendt, eu não estivesse procurando pedras como “a verdade” ou a “mentira”, parece-me que em se tratando de teoria política arendtiana, seria um engano supôr que para Arendt exista algo que possa ser definido como o “verdadeiro”. Isto, se por “verdadeiro” se compreende aquilo que se esconde por trás das aparências, ou mesmo, que esteja além das aparências. No ensaio intitulado “O que é a Filosofia da Existenz?”, Arendt apenas aponta tal conceito de verdade como uma falácia metafísica que até então sustentou as fenomenologias existentes, isto é, as fenomenologias husserliana e heideggeriana, e aquelas diretamente influenciadas por essa duas. De modo que as fenomenologias de seus antigos mestres, são cada uma à sua maneira, contraditórias, paradoxais, por fundamentam-se ainda na dicotomia essência/aparência, privilegiando sempre a primeira. A reposição das três faculdades: pensar, querer e julgar, passa pela construção de uma fenomenologia em que tal dicotomia não existe: ser=aparecer. Escreve de forma magistral em A Vida do Espírito, contra a visão de que aquilo que é mais verdadeiro, que é real está além das aparência, para Arendt, as aparências jamais são superadas, o que há é uma substituição de uma aparência por outra. Os seres humanos jamais deixam o espaço das aparência. A Terra, o mundo humano, é aparência ou não é nada, não existe.Miguel (admin)MestreURGENCIA DA REFORMA AGRÁRIA NO BRASIL
Agropecuária= 8% do PIB
Agronegócio e agrobusiness= 37% dos empregosAlém de gerar muitos empregos, distribuir a renda e contribuir para o PIB, há outro fator importante.
Problemas: Superpovoamento urbano/ Desemprego/ falta de habitação…
Uma das causas desses problemas: o êxodo rural (latifundios desempregam trabalhadores).A desigualdade social por sua vez pode levar ao quadro de violência urbana.
E com razão:
14% da população abaixo da indigência (R$ 54,00 p/mês)
33% abaixo da linha da pobreza (R$ 107,00 p/mês)Ou seja, os indigentes (14%) somados(+) aos que estão ABAIXO da linha da pobreza (33%) já dão só aí = 47% da pop. brasileira (sem contar os pobres, pois se contar, passaria muito mais de 50% da pop.) vivendo em condições subumanas.
O Brasil produz pouco alimento pois ainda estamos nos moldes do Platation do Brasil-colônia, ou seja, cultura voltada para o mercado externo (soja, café), latifundiários, monocultura e mão de obra escrava (quase ou praticamente).
Como o Brasil produz pouco alimento, ele precisa exportar a maior parte, o que produz uma balança comercial desfavorável para nós.
O Brasil não é grande produtor de alimentos (soja e café não são alimentos, além de serem voltados para o mercado externo) e a monocultura desgasta o solo. Além de os latifundios serem improdutivos e pouco eficazes tecnicamente.
Os pouquíssimos minifundios que existem (famílias que vivem de plantar e colher) produzem METADE dos alimentos que consumimos no Brasil.
Imagine se a reforma agraria fosse feita… não só resolveria o problema da falta de alimento, como exportaríamos alimentos.Além disso, talvez seria bom que o Brasil tivesse um programa de controle de natalidade (através não de lei, mas de campanhas de insentivo a adoção e uso de metodos contraceptivos, legalização do aborto em alguns casos, etc) Mas tudo isso é discutível.
Miguel (admin)MestreSegundo Adams (participante deste forum), eu sou um traidor dos meus colegas de profissão. Ele afirmou essa asneira devido a eu ter alertado para o fato de a mídia manipular a opinião pública. Adams afirma essas coisas sem demonstrar quaquer tipo de conhecimento do código de ética e juramento das profissões de jornalista, publicitário, relaçÕes públicas etc. Além disso, afirma sem responsabilidade nenhuma!
Traidor da carreira de comunicólogo, é aquele que persiste na inverdade, ou na falta dela, ou camurfla a verdade, ou distorce a verdade ou mente descaradamente. Traidor é aquele que utiliza o conhecimento técnico para manipular os fatos, mentir, faltar com a verdade, enganar, etc.
Então eu menti? A mídia não manipula? Faltei com ética quando afirmei que a mídia atende a interesses políticos? Bom, eu recomendo dois filmes: 1-Fahrenheit 9/11; e 2- Muito Além do Cidadão Kane.
Obs: esse último tem download gratuíto no site: http://www.culturabrasil.org/velhinhadetaubate.htmAlém disso, segue abaixo uma coisinha MUITO INTERESSANTE!!!!!! LEIAM, QUE VALE A PENA:
A MATÉRIA MENTIROSA: Festa de Arromba
Quem pensa que a lama fétida que emerge das entranhas do poder acabou, engana-se. Tido como um dos mais badalados DJ's do universo, Tiësto, que cobra cachês de US$ 30 mil para cima e foi responsável pela sonorização da abertura dos Jogos Olímpicos de Atenas em 2004, tem em sua agenda uma apresentação marcada para a Granja do Torto, mais precisamente em 11 de outubro.
Considerando que o presidente Lula é adepto de música sertaneja e pagode, e que a viagem de Tiësto a Brasília não será por simpatia ao presidente Lula ou algo parecido, tudo indica que se trata de mais uma farra dos primeiros-filhos, que o trabalhador brasileiro terá de financiar. É a mais nova barbárie consumista do presidente Lula, o defensor do povo e dos trabalhadores.
***
A VERDADE VEM A TONA: Se não fosse falsa, a denúncia acima (desmascarada pelo meu amigo Psycho) seria um prato cheio para qualquer humorista. O jornalista Ucho Haddad, autor da nota, deu uma demonstração de como a imprensa pode ser levada pela tal “onda de denuncismo” tão repelida pelo PT.
A agenda do DJ Tiësto (imagem acima) confirma o show no dia 11 de outubro. No entanto, “Granja do Torto”, além de ser o nome da residência oficial de Lula, é também o nome de um famoso parque de exposições muito utilizado para festas e shows em Brasília.
Apesar do surgimento quase diário de denúncias e escândalos, é muito importante verificar as fontes e a autenticidade de uma notícia antes de publicá-la. No caso acima, uma simples consulta ao Google evitaria o mico para quem se intitula “jornalista investigativo”.
Descobri no Google.
PS 2 – Não sei como um político nato desses foi virar jornalista.
FONTE:
http://kibeloco.blogspot.com/2005/08/chifre-em-cabea-de-cavalo-festa-de.html
ACESSO EM 26/08/05Além disso, Adams fala sobre jornalismo investigativo com tanta propriedade como se soubesse diferenciar investigação de denúncia. Para começo de conversa, denúncia só quem pode fazer é o ministério público. E jornalismo investigativo não tem nada a ver com o que acontece na cobertura da CPI, onde ocorrem “denúncias” e escandalos alardiados sem provas materiais e divulgados inresponsávelmente na mídia, fazendo o show do mensalão o reallity show de maior sucesso da atualidade (ACM Neto, pelo visto pretende ser o galã dessa novela/reallity show). Jornalismo investigativo na verdade é o tipo mais difícil, pois se baseia em documentos e dados materiais. Isso não o que está ocorrendo na maioria dos casos atualmente. E mais, estão colocando uma boa dose de sensacionalismo nas “notícias”.
A comissão de ética deveria ser assim: “Vossa Imundisse questiona o deputado Mal-Lavado”.
O sujo falando do mal-lavado numa comissão de ética… Felizmente, nesse governo ainda há CPI, coisa que não vimos no governo anterior (e precisava muito mais).Ainda, recolho uma pérola para ser questionada:
“…no caso do Collor o impedimento só ocorreu em razão da rejeição que havia, fruto do bloqueio das poupanças.”
Adams em sábado, 20 de Agosto de 2005-3:34pm-Pergunto: Será que o Adams já ouviu falar de PC Farias?
SOBRE A DEMOCRACIA:
A democracia é um direito conquistado, mas se analizarmos mais profundamente, não é só isso. Ela também é um modo simbólico de acreditarmos que temos alguma participação política. Mas participar ativamente da política não é apenas votar. É fiscalizar, tomar partido, investigar, manifestar,protestar, etc.
Na democracia, só há duas escolhas: 1- deixar que os outros escolham o que é melhor para nós; e 2- fazermos nossas próprias escolhas. Defendo que num regime democrático, votar nulo ou branco não contribui em nada. Chamo isso até de “protesto burro”. Os votos brancos acabam indo para a legenda de outros partidos, o que favorece sempre os mais fortes.
Se temos a opção de escolher o fantoche da direita ou o fantoche da esquerda, temos que escolher. Afinal, essa é uma sociedade que se sonha desde os tempos de Aristóteles e a democracia hoje é uma “realidade”. (infelizmente, no Brasil, o voto é obrigatório. Então é um direito ou um dever?)
De qualquer modo, felizmente ou não, temos apenas duas opções de voto: (aquele que tem ideologia neoliberal, tradicional, privatizações, manter ordem e valores) ou (aquele da ideologia pró- refórma agrária, sindicatos, movimentos sociais, etc). Não podemos confiar em todas as pessoas de um grupo ou partido (um ou outro pode se corromper, cada caso é um caso), mas podemos “confiar” na ideologia de um partido e esperar que eles cumpram com aqueles ideais.
Quem achar que não, que não podemos, não devemos, então só resta a opção de acabar com a democracia ou tentar reinventa-la, pois a democracia que temos hoje é essa. A realidade é essa, não adianta falar “todo politico é corrupto” isso além de ser senso comum, não resolve nada. Então, ou nós aprendemos a votar corretamente, participar ativamente da vida politica e fiscalizar, ou então fazemos uma revolução e inventamos outro sistema.
Socialismo, comunismo, anarquismo devem ser estudados antes de criticados. O que na verdade esses sistemas buscam é uma democracia participativa. Os ideais de Gandhi, o discuso final de Chaplin em “O Grande Ditador” e a música “Imagine” de John Lennon dão uma noção do que representam simbolicamente o anarquismo, o comunismo e o socialismo. Tudo bem que é difícil fazer isso na prática, mas podemos ainda sonhar (não foi proíbido), e difícil não é impossível, basta todos quererem.Miguel (admin)MestreOlá Lúcia
Sim, existiria esse texto. A história é mais ou menos a seguinte: Górgias, recém chegado em Atenas, fez uma conferência pública, na qual atacou a honra de Helena de Tróia, enchendo-a de perjúria e responsabilizando-a pela desgraça da guerra. O público teria ficado impressionado, ao que Górgia afirmou que no dia seguinte iria voltar no mesmo local, no mesmo horário e fazer um discuro contrário: dessa vez, um Elogio de Helena. E assim foi feito. Esse texto Elogio de Helena se salvou, e inclusive consta aqui no site, junto com ensaio introdutório sobre o sofista de Humberto Petrelli.
O URL É http://www.consciencia.org/antiga/gorelogiohumberto.shtml
Uma filósofa que trata desse tema é a Barbara Cassin, ela tem dois livros publicados somente sobre a sofística.
abs
Miguel (admin)Mestrese o futuro está determinado, que tipo de transformação pode um homem se engajar? nao sou marxista pelo contrario nao simpatizo com a maioria dos marxistas, mas seu questionamento me leva a lhe questionar uma coisa . as relacoes humanas que tanto marx estudou nao sao estaticas pelo contrario é atraves do embate das diversas classes sociais que se constroi a historia da humanidade. segundo marx essas transformacoes de que voce toca nao viriam justamente com o engajamento das camadas socias que sao exploradas em nossa sociedade o que marx chama de revolucao do proletariado que daria inicio a um novo tipo de sistema , o comunismo ou socialismo como queira?
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