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nahuinaMembro
Mas no caso, a consciência é a realidade a ser analisada com relação à realidade; e não a realidade analisada através do analise da consciência.
Mesmo que a tal coisa seja um subjetivismo ou ñ, a consciência só existe a partir do momento em que ela é consciênte.
sei lá isso me parece obvio.ñ sei nem como argumentar…nahuinaMembro“se o individuo esta vivo, ele já vive”,que raciocinio mais inteligente!
mas ele pode deixar de viver a qualquer momento…não?nahuinaMembroEu gosto dessa ideia,mas não era nisso que eu estava pensando…
o problema se da no conceito de perfeição.
Uma coisa perfeita tem que ser ferfeita sempre ñ poderaia ter sido anteriormente outra coisa ñ-perfeita.nahuinaMembroÉ verdade a constituição da vontade de chorar de tão bonita…
Mas assim como os ideais da revolução francesa, são lindos….mas ñ prática tb ñ funcionaram…ou funcionaram com uma interpretação diferente da que nos gostariamos que tivesse…nahuinaMembroEu continuo achando que a perfeição não pode surgir (derivar) da imperfeição
nahuinaMembroAntes de qualquer coisa, acho que vc deve ler O Ser e o Nada Mas td bem.
Na introdução Sartre explica pq uma consciência deve ser consciência de si mesma…
Seria ridículo transcrever a introdução inteira por isso acho que vc deve lê-la, mas é mais ou menos o seguinte:
pág.22- (…)Toda consciência , mostrou Husserl, é consciência de alguma coisa.Significa que ñ há consciência que ñ seja posicionamento(em fenomenologia sinônimo de “tese” (do grego thésis)N.doT.)de um objeto transcendente, ou , se preferirmos, que a consciência não tem “conteúdo”. (…) Toda consciência é posicional na medida em que se transcende para alcançar um objeto, (…).Nem toda consciência é conhecimento (há consciências afetivas, por exemplo), mas toda consciência cognoscente só pode ser conhecimento de seu objeto.
Contudo, a condição necessária e suficiente para que a consciência cognoscente seja conhecimento de seu objeto é que seja consciência de si como sendo este conhecimento. É uma condição necessária: Se minha consciência ñ fosse consciência de ser consciência de mesa, seria consciência desta mesa sem ser consciente de sê-lo, ou, se preferirmos, uma consciência ignorante de si, uma consciência inconsciente – o que é absurdo. É uma condição suficiente: basta que eu tenha consciência de ter consciência desta mesa para que efetivamente tenha consciência dela. Não basta, decerto, para que eu possa afirmar que esta mesa existe em si – mas sim que ela existe para mim.(…)
Depois ele explica que a definição de consciência sendo consciência de si mesma seria uma idae ideae (Em Latim : idéia da idéia – N.do.T) à maneira de Spinoza,um conhecimento de conhecimento.”Portanto ela se transcenderia, e, como consciência de posicional do mundo, esgotar-se-ia visando o seu objeto.Só que este objeto seria uma consciência.”
Para acabar com este dilema, a idéia de consciência levada a uma regressão ao infinito (Idea ideae ideae, etc), o que é absurdo, ou para em um termo qualquer da serie conhecido e esbarrar sempre com uma reflexão ñ consciente de si. Ele explica que a consciência de si ñ é dualidade, “tem de ser relação imedia ta e não cognitiva de si a si.”
Mas na frente ele diz que: “(…) Toda existência consciente existe como consciência de existir(…).
Esta consciência de si não deve ser considerara uma nova consciência, mas o único modo de existência possível para uma consciência de alguma coisa.Assim como um objeto extenso está obrigado a existir em segundo as três dimensões, também uma intenção, um prazer, uma dor não poderiam existir exceto como consciência imediata de si mesmos(…)nahuinaMembroClaro!
A consciência deve ser consciente de si mesma
Acho que o Sartre explica isso no 1º Capitulo.Vou reler depois te conto
nahuinaMembro“Ele criticava utopias…
…e isso o eximia de incorrer na mesma imperfeição teórica? Tava vacinado? ”
Concordo, MUITAS VEZES o homem faz aquilo que critica e/ou aquilo que mais odeia….Porém o Marx ñ foi tão Utópico, ele foi bastante coerente em muitos aspectos.
Mas em otros parece ter sido ingenuo sim.É claro que como disse Renan:”é que as conversas em torno de Marx não levam em conta a época em que ele viveu.”nahuinaMembroE o que poderia ter me levado a pensar nisso?
Uma necessidade imposta por uma ideologia, acontece, é possivel.
Existem outras razões, claro.nahuinaMembroE falando em evolução, deixo aqui um trexo do filme Waking Life…é um monologo
Ele me fez pensar bastante durante muito tempo…Estuda-se o desenvolvimento humano pela evolução do organismo…
e sua interação ambiental.
A evolução do organismo começa com a evolução através do hominídeo…
até a evolução do homem,o Neanderthal, o Cro-Magnon.Ora, o que temos aqui são três eixos.
O biológico, o antropológico, o desenvolvimento das culturas…
e o cultural, que é a expressão humana.
O que se viu foi a evolução de populações, não de indivíduos.
Pense na escala temporal em questão.
A vida tem dois bilhões de anos,o hominídeo, seis milhões. A humanidade, como a conhecemos hoje,tem 100 mil anos.
Percebe como o paradigma evolutivo vai se estreitando?
Quando se pensa na agricultura, na revolução científica e industrial…
são apenas 10 mil anos, 400 anos, 150 anos.
Vê-se um estreitamento crescente da temporalidade evolutiva.
À medida em que entramos na nova evolução…
ela se estreitará ao ponto em que a veremos no curso de uma vida.
Há dois novos eixos evolutivos,
vindos de dois tipos de informação: O digital e o analógico. O digital é a inteligência artificial.
O analógico resulta da biologia molecular e da clonagem.
Une-se os dois com a neurobiologia.
Sob o antigo paradigma, um morreria, o outro dominaria.
Sob o novo paradigma, eles existem como um grupamento…
cooperativo e não-competitivo, independente do meio externo.
Assim, a evolução torna-se um processo individualmente centrado…
emanando do indivíduo…
não um processo passivo onde o indivíduo está sujeito ao coletivo.
Produz-se, então, um neo-humano…
com uma nova individualidade, uma nova consciência.
Esse é apenas o começo do ciclo.
À medida que ele se desenvolve, a fonte é esta nova inteligência.
Enquanto as inteligências e
as habilidades se sobrepõem…
a velocidade muda até atingir-se um crescendo.
Imagine, uma realização instantânea do potencial humano e neo-humano.
Isso pode ser a amplificação do indivíduo…
a multiplicação de existências
individuais paralelas…
onde o indivíduo não mais estaria restrito pelo tempo e pelo espaço.
E as manifestações dessa evolução neo-humana…
poderiam ser dramaticamente imprevisíveis.
A antiga evolução é fria, é estéril. E eficiente.
Suas manifestações são aquelas da adaptação social.
Trata-se de parasitismo, dominação, moralidade…
guerra, predação.
Essas coisas ficarão sujeitas à falta de ênfase e de evolucão.
O novo paradigma nos daria as marcas…
da verdade, da lealdade, da justiça e da liberdade.
Essas seriam as manifestacões dessa evolução.
E essa a nossa esperança.nahuinaMembroMas vc ñ acha MUITO ESTRANHO que uma coisa imprfeita consiga tornar-se perfeita?
nahuinaMembro“Sobre a cidadania: para mim isso é uma idéia de liberdade que compramos dos filmes hollywoodianos”
Perfeito!!nahuinaMembroE se os seres “menos evoluídos” forem mais felizes?
Mas nos estávamos falando em “sentido da vida”, não?
“Evoluir pra que?”
A evolução nem sempre é consciente, pode ser “automática”, espontânea.Não?
E a evolução pode ser constante, continua, sem a necessidade (ou por causa da impossibilidade) de alcançar a perfeição…
Ou vc acha que os seres humanos são capazes de atingirem a perfeição?nahuinaMembroErnesto – ñ sei, mas a evolução é um processo natural…é difícil encontrar “pq's” p/essas coisas sem recorrer a um Deus ou coisas do tipo, do “como?” a ciência pode se encarregar (até certo ponto) mas os “pq’s” ….
(Mensagem editada por nahuina em Junho 11, 2005)
nahuinaMembroO tópico começa assim: “Feliz aquele que acredita sem ver”…
Talvez…seja feliz, pq ñ?
Mas se quem ñ acredita sem ver é infeliz,então eu sou muito infeliz…nem sempre!!
que pena! -
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