romance – LIÇÃO XII do CURSO DE LITERATURA NACIONAL de Fernandes Pinheiro

Cônego Fernandes Pinheiro (1825 – 1876) CURSO DE LITERATURA NACIONAL LIÇÃO XII romance Forma o romance a transição entre a poesia e a prosa: conservando da primeira a faculdade inventiva, e os floreios da imaginação, e da segunda a naturalidade da frase. A atenção que importa prestarmos às composições em verso impede que seja duradoura, … Ler mais

LIÇÕES DO CURSO DE LITERATURA NACIONAL – Literatura portuguesa de 1279 a 1495

Cônego Fernandes Pinheiro (1825 – 1876) CURSO DE LITERATURA NACIONAL   LIÇÃO IV SEGUNDA ÉPOCA — 1279—1495 Já vimos que a fundação da universidade portuguesa per el-rei D. Diniz foi uma das causas que poderosamente influí­ram para o desenvolvimento literário da nação; e poucos anos havia que se trasladara ela para as pitorescas ribas do … Ler mais

OS DESCOBRIMENTOS E A REFORMA PROTESTANTE

História da Civilização – Oliveira Lima

Idade Moderna

Capítulo I

OS DESCOBRIMENTOS E A
REFORMA

A península Ibérica e
as descobertas

Nada serve melhor para
caracterizar a idade moderna do que a série das descobertas que, ampliando o
mundo civilizado, ampliaram conseguintemente a sua história. À península
Ibérica deve a humanidade esta obra gloriosa e fecunda, na qual empenharam seus
filhos esforço maior do que permitiam seus recursos e mesmo suas reservas de
população. A situação geográfica dessa península como que a predestinava para
tais cometimentos: em frente dela estendia-se o grande mar que dissimulava as surpresas
apontadas pelas tradições como encerradas no seu seio. Porque os navegadores
Vasco da Gama, Cristóvão Colombo, Fernão de Magalhães, não foram adivinhos, nem
tiveram uma simples intuição do que lhes ocorreu. Derivavam-se dos seus estudos e do
que a experiência fora progressivamente revelando, confirmando velhos dizeres.

FERNÃO LOPES – criador da prosa portuguesa

Yafouba, o mágico da trilso, com uma das meninas que foram jogadas em cima de pontas de espadas.

FERNÃO LOPES (1387-1450?) — "É o maior dos mais antigos cronistas, — escreve João Ribeiro — é o criador da prosa portuguesa e o primeiro exemplar do estilo da História". Fernão Lopes, de fato, supera os que, na época, manearam a nossa língua. Como historiógrafo, mantém-se adstrito à verdade e narra singela mas convictamente os … Ler mais

Ao Marquês de Gouveia – Carta de Padre Vieira – 1684

Leva muitas cartas de aprovação, e dizem que vai pôr pleito a S. M. e pedir-lhe perdas e danos pelo tirar antes do triénio, prometendo que se há-de vir inteirar do terceiro ano que lhe falta. Eu, posto que conheço bem o tempo em que está o mundo, nem temo nem espero tanto; só digo a V. Exa. que, ainda que cessou a causa, continuam os efeitos, não tendo menos que recear os inocentes que os culpados; porque estes, fora da cidade e ocultos nos arredores de suas casas, vão dormir a elas, e os inocentes, contra quem em Lisboa se acharam testemunhas falsas, ou compradas entre os neutrais ou voluntárias entre os inimigos, lhes podem acrescer facilmente, e serem pronunciados; e, como o sindicante traz poderes para condenar e não para dar livramento nem absolver, mofinos dos que lhe caírem nas redes.

CARTA de Padre Antônio Vieira Ao Rei D. João IV – 1655

Marechal deodoro da fonseca

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