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Miguel (admin)Mestre
Evidente que esta quetão pode ser analizada sob vários panoramas distintos. Para ser objetivo responderei sob o ponto de vista biológico:
O sentido da vida é a Alimentação e a Reprodução.
Miguel (admin)MestreAntes de saber se a vida tem algum sentido, a vida existe? E se a consciência nos engana e todos os nossos pensamentos, percepções e idéias do mundo e da vida são produzidas e controladas por um ente que seja incogniscível? A vida pode também ser uma criação de cada um. E se for você quem cria o mundo e tudo que existe em sua volta de forma inconsciente? Não há para mim como dar um sentido filosófico e objetivo a vida pois ainda não consegui um resposta para as questões acima. Se alguém puder me ajudar, ficaria grato…
Miguel (admin)MestreOlá pessoal!
Preciso urgentemente do resumo total do livro “A República de Platão”, estudo numa faculdade que nos exigiu este resumo para ontem, acho que não vai dar tempo, por isso, se vocês amigos filósofos estiverem dispostos a me ajudar me mandem um e-mail sobre o assunto e quando precisarem de algo que eu possa ajudar pode ter certeza que estarei disposto, muito obrigado. Obs: o resumo precisa ter no mínimo 10 páginas.
Miguel (admin)MestreAcho a sua visão de escola um tanto equivocada.
Se essa for a verdadeira função da escola que ela vire então uma boate q sirva a todos os gostos e bastará.Miguel (admin)MestreAcho a sua visão de escola um tanto equivocada.
Se essa for a verdadeira função da escola que ela vire então uma boate q sirva a todos os gostos e bastarÁ.Miguel (admin)MestreOlá Alex:
Não se preocupe com a seda rasgada, ela é sempre assim mesmo, e bem rasgada, engana-se quem pensa ao contrário. Assim considere o que digo e sinta o ar trazido pelo vento que sempre chega ao corpo destes desprezados trópicos exuberantes a que tanto pertencemos e nem desconfiamos, ou talvez não queiramos, porque estamos longe das europas, ao sul do Equador, estamos onde não tem pecado e nada há para perdoar-se; portanto, todos se martirizam com o peso da inferioridade de uma elaborada cruz inexistente.
Entenda, não é o vento que chega dos trópicos, pois o corpo é que é dos trópicos e, demais, já somos dos trópicos. E não se queira em tanta verdade, vez que é ela atributo do definitivo, da quimera perigosa, terrível à vida e à liberdade, a mais extrema recusa a qualquer conseqüência do ato de ser. Ciência é só uma inteligência de qualquer objeto, mesmo inventado, que se faz com método. Ciência em si já é verdade, e só em si, mas também contingência – estas são as relações possíveis.
E não se equivoque tanto! Veja: aqui, nestas palavras, é que está o discípulo, aquele que movimenta seu querer com empenho em função de um mestre que suscita questões surpreendentes. Um mestre com sutileza de quem sabe ensinar e, principalmente, despertar. Aliás, dois mestres, pois também o Mceus. E um deles, que sempre diz concordar, tange às distâncias, sem paradeiro, o pensamento e o imaginário, o imenso sentir sempre inquieto e trôpego de um aprendiz.
Entenda: tanto o ar como o vento que o traz se fazem em uma só invisibilidade dos dias e das noites. Há uma mesmice não só necessária, mas imprescindível, pois luz e escuridão, tanto faz, há um só sentido, uma só possibilidade. Que Deus escreva certo em linhas tortas, porque, no fundo, nem há de existir escrita e muito menos linha e Deus pode ser a razão da catástrofe, há um caos preponderante.
E para que tudo se pacifique, eis-me aqui, rendo-me, que “a dúvida seja o preço da pureza”, vez que é exigido o pleno sacrifício da dúvida para que se tenha a pureza. Não tem importância. Os astecas eram exaltados e santificados, vangloriavam-se e perdiam-se na plenitude dos sonhos, quando morriam sacrificados nos ritos religiosos. Não era para menos: eles iam ao encontro dos deuses, iam falar-lhes pessoalmente, tornavam-se quase iguais a eles, eram portadores das mensagens de seu povo, maior grandeza era inconcebível. A Ciência não deixa de ser uma injustiça.
Miguel (admin)Mestredesculpem o pouco tempo, p/ responder mais apropriadamente.
Miguel (admin)Mestreolá CAIO…
sem querer rasgar seda, posso dizer com todas as palavras, pois é a expressão da minha verdade, o quanto é bom tê-lo como intelocutor nesta página de debates, e não me refiro apenas a vc, como tb ao MCEUS….APRENDO BASTANTE COM OS TEXTOS E AS MENSAGENS DEIXADAS.
CONCORDO COM TUDO QUE VC ACABA DE DIZER, CONTUDO, QUANDO DIGO QUE A “DÚVIDA É O PREÇO DA PUREZA” NO TOCANTE A VERDADE COMO ALGO ÚTIL A CIÊNCIA, PROCURO DEMONSTRAR QUE A CIÊNCIA É ÚTIL NA DESCOBERTA DE ALGUMAS “VERDADES”, E O SEU MAIOR ESTIMULO(E A VAIDADE NOS ESTIMULA MUITO) É JUSTAMENTE NUNCA ALCANÇAR A VERDADE ÚLTIMA.
DIZEM ALGUNS: : “DEUS ESCREVE CERTO POR LINHAS TORTAS”
A CIÊNCIA É UMA VERDADE DESDE QUE NÃO TENHA A PRETENSÃO DE SER UMA VERDADE ÚLTIMA, A CIÊNCIA É MUITO ÚTIL, E ATÉ MESMO ESSÊNCIAL.
A CIÊNCIA É BELA E JUSTA PQ A ETERNA DÚVIDA QUE ELA CARREGA COM SIGO ACERTA OUTROS ALVOS(E NÃO AQUELES QUE MUITOS HOMENS DE CIÊNCIA DESEJAM) QUE SÃO ESSÊNCIAS AO HOMEM, PENSO QUE ELA(A CIÊNCIA) CUMPRI O SEU FIM.
UM GRANDE ABRAÇO
OBS: PEÇO DESCULPAS PELAS LETRAS MAIÚSCULAS É QUE O PREGUIÇOSO AQUI ESQUECEU DE TECLAR O CAPS LOCK.
Miguel (admin)MestreNao sei se esta vai ser lida, mas vamos la!
Qto ao aspecto de a violencia estar ou nao aumentando, devemos levar em consideraçao que as relaçoes humanas, do modo como as conhecemos e a nos foram passaram pelos nossos pais estao falidas! Ao ir dormir, qdo pequeno, pedia a bençao aos meus pais. Ao sentarmo-nos para comer, nao o faziamos sem antes meu pai sentar a a mesa.
Agora me digam, nesse corre-corre que e a nossa vida atual, com setecentos e quarenta e sete compromissos ao mesmo tempo, tendo que estudar, trabalhar e ainda cuidar para sermos autenticos e possuir personalidade, aonde arranjar tempo para fortalecer nossas relaçoes pessoais? Aonde cuidar dos nossos para que fiquem preparados para o mundo? Jogamos esta responsabilidade para as escolas, sem lembrarmo-nos que os professores tambem sao da nossa esfera de realidade, portanto, tbem estao em meio a a essa confusao de fim de sociedade. Sim , acredito que a sociedade pos-moderna esta morta, e como e normal, ainda nao temos nenhum outro modelo para colocar no lugar, temos que cria-lo, e seu resultado so sera conhecido qdo esta era de transiçao, portanto, de crise, chegar a termo. DAQUI UNS 30 OU 40 ANOS. No mais, concordo com cyberangel no tocante a a parcela de animal que nunca iremos expurgar. A violencia foi a ferramenta usada pelo homem na sua evoluçao, e temos que aceitar que e a nossa parte mais autentica. sad but true.Miguel (admin)MestreO que tenho visto em todos os marxistas é uma postura agnóstica. Vejo problemas nessa postura pois pressupõe que aquilo que não se pode provar é inexistente. Desde esse ponto de vista, a realidade não existiria como processo em si. Tudo seria relativo e não haveria um absoluto.
Me parece muito estranho o caso de, algumas vezes, pessoas se orgulharem por usar o título “agnóstico” pois essa palavra significa, literalmente, “ignorante”. Aquele que é agnóstico, se posiciona contra o conhecimento. Como poderia alguém orgulhar-se disso? Que motivo de orgulho há em posicionar-se contra o conhecimento e auto-definir-se como ignorante? A não ser que nos definamos como ignorantes no sentido socrático, parece-me insensato louvar o desconhecimento, o agnosticismo.
A postura de negar o supra-sensível com o argumento de que apenas seria aceitável se fosse tridimensionalmente demonstrável é cômoda e agradável. Difícil é trabalhar a própria consciência para tornar-se capaz de acessar estados de realidade incomum. Argumentar que algo não existe porque não se vê e nem se demonstra de modo irrefutável para os sentidos é ingênuo pois há acontecimentos que exigem o uso de percepções alteradas para demonstração.Miguel (admin)MestreDesculpem-me a repetição. Atrapalhei-me com o computador.
Miguel (admin)MestreILUMINADO 2
O 'homem do sapato' olhou para o 'homem da chave' com um riso pequeno, meio desajeitado, daqueles de quem investiga o que não precisa ser investigado, e lego observou:
– Não é possível matar uma fechadura!
– Como não é possível?… Você acabou de matar uma.
– Ora, não foi fechadura, foi uma barata, olhe para o chão!
– Por que olhar para o chão? Olhe para a porta. Veja se ela tem fechadura!Lá permaneceu ele, o 'homem da chave' quieto, calado, ausente, sem olhar para coisa alguma. O 'homem do sapato' não quis mais insistir naquele diálogo absurdo. Penalizava-se do outro e muito confuso disse-lhe:
– Moço… Diga-me o que posso fazer para ajudá-lo, preciso ir…
– O senhor?… Nada! Por que haveria de fazer alguma coisa?…
– Mas o senhor não vai entrar em sua casa?
– Evidente que não, não tenho motivos!De repente, o 'homem da chave', como em um despertar de muito longe, afirmou:
– Há um impasse na existência, os equívocos das impossibilidades.
– Como?… Não entendi…
– Não precisa entender: isto pode não ter importância, se quiser.
___________________A pureza tão evocada, a precedência ou procedência?…
Como a dúvida não se permite na pureza, não serve ela, a pureza, à demonstração de que é inútil a verdade à Ciência, mesmo “quando se busca demonstrar sem querer demonstrar”.
A pureza é uma perfeição última que se vislumbra, um extremo do plano humano, pois é o que se depura derradeiro no filtro do moralismo do homem em sua desistência de si mesmo. No caso, que se diga Pureza, nunca pureza, pois é o mito que ele elabora para a sua renúncia, a sua recusa à sua natureza.
Assim, necessário o outro extremo, aquele em que o homem sempre se arremessa em si mesmo, a catástrofe do existir humano, porquanto há uma dualidade que se vence em um longo fio de alternativas impuras. O tenebroso fio das obscuridades concretas dos enigmas, de questionamentos eternos, de plena corrupção, da transcendência da linguagem.
Ora, para o surgir e o florescer, necessário o estrago, a decomposição da causa desse surgir, portanto, a corrupção, a impureza, portanto, a realização do homem em sua alteridade. A impureza, nunca a Pureza ou pureza, é a permissão da dúvida.
Daí, cabe a lembrança e talvez a oportunidade de máxima de quem viveu por volta do século XVI a.C. , Anaximandro de Mileto (segundo tradução de Nietzsche, do grego para o alemão):
“De onde as coisas têm seu nascimento, ali também devem ir ao fundo, segundo a necessidade; pois têm de pagar penitência e de serem julgadas por suas injustiças, conforme a ordem do tempo”.
Afinal, o que é verdade e o que é Ciência? Será a Ciência uma injustiça?
Miguel (admin)MestreILUMINADO 2
O 'homem do sapato' olhou para o 'homem da chave' com um riso pequeno, meio desajeitado, daqueles de quem investiga o que não precisa ser investigado, e lego observou:
– Não é possível matar uma fechadura!
– Como não é possível?… Você acabou de matar uma.
– Ora, não foi fechadura, foi uma barata, olhe para o chão!
– Por que olhar para o chão? Olhe para a porta. Veja se ela tem fechadura!Lá permaneceu ele, o 'homem da chave' quieto, calado, ausente, sem olhar para coisa alguma. O 'homem do sapato' não quis mais insistir naquele diálogo absurdo. Penalizava-se do outro e muito confuso disse-lhe:
– Moço… Diga-me o que posso fazer para ajudá-lo, preciso ir…
– O senhor?… Nada! Por que haveria de fazer alguma coisa?…
– Mas o senhor não vai entrar em sua casa?
– Evidente que não, não tenho motivos!De repente, o 'homem da chave', como em um despertar de muito longe, afirmou:
– Há um impasse na existência, os equívocos das impossibilidades.
– Como?… Não entendi…
– Não precisa entender: isto pode não ter importância, se quiser.
___________________A pureza tão evocada, a precedência ou procedência?…
Como a dúvida não se permite na pureza, não serve ela, a pureza, à demonstração de que é inútil a verdade à Ciência, mesmo “quando se busca demonstrar sem querer demonstrar”.
A pureza é uma perfeição última que se vislumbra, um extremo do plano humano, pois é o que se depura derradeiro no filtro do moralismo do homem em sua desistência de si mesmo. No caso, que se diga Pureza, nunca pureza, pois é o mito que ele elabora para a sua renúncia, a sua recusa à sua natureza.
Assim, necessário o outro extremo, aquele em que o homem sempre se arremessa em si mesmo, a catástrofe do existir humano, porquanto há uma dualidade que se vence em um longo fio de alternativas impuras. O tenebroso fio das obscuridades concretas dos enigmas, de questionamentos eternos, de plena corrupção, da transcendência da linguagem.
Ora, para o surgir e o florescer, necessário o estrago, a decomposição da causa desse surgir, portanto, a corrupção, a impureza, portanto, a realização do homem em sua alteridade. A impureza é a permissão da dúvida, nunca a Pureza.
Daí, cabe a lembrança e talvez a oportunidade de máxima de quem viveu por volta do século XVI a.C. , Anaximandro de Mileto (segundo tradução de Nietzsche, do grego para o alemão):
“De onde as coisas têm seu nascimento, ali também devem ir ao fundo, segundo a necessidade; pois têm de pagar penitência e de serem julgadas por suas injustiças, conforme a ordem do tempo”.
Afinal, o que é verdade e o que é Ciência? Será a Ciência uma injustiça?
Miguel (admin)MestreO sentido das coisas está além da explicação. É a direção em que apontam. Não há um sentido único na vida, padronizável para todas as pessoas. O homem faz de sua vida seu destino. Se trabalhamos a vida, seu sentido não é mais autônomo, mecânico.
A realidade deste instante é a porta para esse trabalho. Por meio de uma alteração no funcionamento da consciência, vivemos intensamente a realidade que está aqui e agora. Isso permite uma alteração de sentido e de significado da vida.
Quando tentamos viver profundamente o presente, descobrimos que não podemos fazê-lo tão facilmente. Nossa consciência está adormecida e vagueia, perdendo-se em lembranças do passado e em possibilidades futuras.
O primeiro passo para dar um rumo diferente à uma existência dolorosa é viver o presente com a sincera intenção de conhecê-lo, principalmente em seu aspecto interno.Miguel (admin)MestreExiste uma dimensão do espírito humano dificilmente acessível à ciência conservadora. O acesso a essa dimensão por vias usuais sempre é indireto, se faz por meio de relatos e da observação do comportamento.
A ela correspondem, num primeiro momento, o pensamento e o sentimento. Além deles, há também os estados de atenção ou lucidez. Todos correspondem à anatomia sutil do homem. O conceito mais grosseiro de alma abrange a totalidade dessa porção sutil da nossa existência. Entretanto, entre os que estão à frente da ciência como a entendemos, há divergências no que se refere ao significado da palavra. Há quem considere que todos os elementos mentais e emocionais sejam anímicos. Outros, no entanto, afirmam que apenas sob certas condições tais elementos reúnem as condições necessárias para o uso dessa denominação. Em todo caso, a alma parece ser sempre a porção energética do corpo físico, sua seção extra-física.Cleber
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