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BrasilMembro
“Minha noção de democracia é que, sob ela, o mais fraco deve ter as mesmas oportunidades que o mais forte… Nenhum país no mundo demonstra atualmente qualquer preocupação pela proteção dos oprimidos…A verdadeira democracia não pode ser conduzida por vinte homens sentados ao centro. Ela deve ser conduzida desde baixo, pelas pessoas de todas as vilas."
GandhiBrasilMembroO sentido da vida é aceitar, temos que receber o que a natureza nos trás com serenidade...
Sim!! O que a NATUREZA nos trás, sim!
...não medir, nem cobrar algo que não podemos alcançar a fim de não nos tornarmos uma obra carregada de frustrações mundanas. assim, não incursaremos naquele sentimento que St.Agostinho nos deixou:"Eu era para mim uma infeliz morada de onde não podia estar da qual não podia sair." aceitar é nos tornarmos mais humanos, mais tolerante com esse presente divino deixado a nós por Deus.
Quanto ao resto: NÃO!Aceitar a vida, no que diz respeito a não questionar os porques, da existência humana, da orígem do universo, da morte, da existência de Deus, etc. é, na minha opinião, indiferente. Quero dizer: pode-se viver feliz e não causar mal a niguém, aceitando essas coisas sem questionamentos. Mas quando nos referimos a aceitar acontecimentos de órdem social, sem questionamentos... Aí eu discordo totalmente!Se Zumbí pensasse assim, Palmares nunca teria existido.Se Os Iluministas pensassem assim, eles nunca teriam sido mais que meros escritores. A Revolução Francesa poderia nem ter acontecido.Se Cristo pensasse assim, ele nunca teria incomodado o Império Romano. Não seria crucificado.
BrasilMembroEste tópico é sobre Che Guevara, mas como ler algo sobre Che, sem lembrar de Fidel?Fidel está nos seus últimos dias e eu acho que cabe aqui um pouco de reflexão. Alguns dizem que ele é um dos homens mais ricos do mundo, assim como disseram que havia armas químicas e nucleares no Iraque...Se é rico, não gastou seu dinheiro em nada, pois até sua velha farda é estatizada. Também não tem propriedades, pois alguém que já sofreu mais de 600 tentativas de assassinato*1 no decorrer dessas quase cinco décadas, não poderia desfrutar de fortuna pelo mundo, muito menos em Cuba, pois mora no Palácio do Governo Cubano e quando sai de seu quarto, já está trabalhando. Durante toda sua vida como presidente, Fidel só saiu de Cuba, diplomaticamente e acompanado de uma equipe de jornalistas para documentar tudo, sempre agiu assim. Durante os anos da revolução, a CIA tentou comprá-lo por diversas vezes assim como tentaram comprar o Che também. Decepcionaram-se, "caíram do cavalo". Agora chamam-no de ladrão, rico... hehehe eles sabem bem... eles sabem muito bem! Em 1962 quase que vai tudo pelos ares: CIA, US, dolares, tudo!!! Só não foi tudo pelos ares porque os US recuaram e Fidel sempre foi sóbrio e seguro em seus atos. Todos os seus discursos e declarações desde a tomada da Ilha até hoje, ficam a disposição pública a quem quiser ler*2. O que é falado fica escrito para todos saberem e não se contradiz nunca. Os números de Cuba não mentem.Fidel é um ditador? Se formos levar em conta o sistema político eleitoral em Cuba, e não levarmos em conta outros aspectos importantes que abordarei mais adiante, sim! Ele é um ditador!O que é melhor? O governo de um, ou o governo do povo? Ninguém vai titubear para responder que o governo do povo é melhor. Porém, nem só de teorias vive o homem...Devemos observar a realidade! Cuba é uma ilha muito pequena e não dispõe de recursos fundamentais para seu desenvolvimnento, atravessa por quase 50 anos, um boicote que simplesmente os mantém reféns do capitalismo mundial e condena aquela nação ao atraso. Mesmo assim, são incontestáveis os altos niveis de desenvolvimento. O povo cubano tem a melhor medicina do mundo e o que é mais importante: à sua disposição e não à disposição de milionários que poderiam pagar tal privilégio de tratar sua saúde com os melhores médicos do mundo.Eles têm a melhor Educação da América Latina também: Em Cuba, todos falam mais de um idioma e a informática é ensinada desde os primeiros anos escolares.Mas... Fidel não permite que outro assuma seu lugar... e eu pergunto: PRA QUE?Pra que outro presidente? Pra que entregar as “rédias” que foram e são tão difíceis de segurar e conduzir o País de maneira justa e evoluindo constantemente? Os cubanos sofrem as penas impostas pelos US, mas sua evolução é incontestável, se aquele país estivesse sob o jugo estadounidense, não suportaria a pilhagem empreendida contra os países latino-americanos. Com certeza não teriam o nível de desenvolvimento que têm. Cuba é um frágil País, frágil de todos os pontos de vista, seja econômico, seja geográficamente e territorialmente também.A liberdade que é negada ao povo cubano, é a liberdade de eleger novo presidente, porém a democracia é muito mais praticada lá do que cá! O Orçamento Participativo é uma realidade cubana há muito tempo. Eles fizeram escola no que tange a economizar e evitar desperdícios, sobretudo desperdícios de órdem fraudulenta.Os brasileiros não fazem ideia de quanto o Brasil foi, é e será roubado pelos poderes imperialistas estadunidenses e europeus. Fidel simplesmente interrompeu por quase 50 anos, o cruél e safado saque que aquele País sofria por parte dessas potências mundiais.A nossa “democracia” não só não está produzindo resultados satisfatórios, como está entregando TODA a riqueza do país aos estrangeiros. Estão entregando toda a riqueza do País aos estrangeiros de forma oficial e extra-oficial(vide o “ponto cego” do nosso espaço aéreo, local de saída de ouro, diamante, amostras biológicas, sangue indígena e também local de entrada de armas, drogas e mafiosos internacionais). Não estou aqui pregando que seria bom algum ditador de plantão assumir o governo brasileiro, pois se este fosse desonesto(o que seria 99% provável), entregar o País aos magnátas estrangeiros seria mais fácil ainda... Não é isso o que estou dizendo, o que estou dizendo é que depende muito de QUEM está dirigindo o país. Quando digo que Fidel interrompeu por quase 50 anos, uma pilhagem que até então era contínua, estou me aproximando de onde quero chegar... Imaginem o Brasil, conseguindo manter longe de suas terras e longe de seus negócios as mãozinhas sujuinhas das empresas e das políticas de rapina internacionais. hehehe Imaginem o Brasil passar 50 anos sem a pilhagem, apropriação e exploração feitas oficialmente e extra-oficialmente por governos, empresas, empresários(investidores), e banqueiros internacionais, corrompendo todos os políticos safados brasileiros. O Brasil é muto rico, porém não é suficientemente rico para suportar tal pilhagem por muito mais tempo.Abaixo eu colei um trecho do livro As veias Abertas da América Latina – Eduardo Galeano – 1978. Estou lendo esse livro e posso dizer que é impressionante o tamanho do rombo e o nível da exploração que as potências econômicas impõem aos países subdesenvolvidos, ou seja, à América Latina inteira. Cuba conseguiu cessar essa prática em seu território, mas sofre os efeitos do embargo, isso é indiscutível, mas eu pergunto novamente: Em que, um possível embargo atrapalharia o Brasil? Alguém acha que atrapalharia? Bem se o tal embargo fosse manter as mão sujas dos ladrões estrangeiros, bem longe daqui, eu digo que o Brasil GANHARIA MUITO com um possível embargo:"No Brasil, as esplêndidas jazidas de ferro do vale do Paraopeba derrubaram dois presidentes - Jânio Quadros e João Goulart - antes que o marechal Castelo Branco, que tomou o poder em 1964, os cedesse a Hanna Mining Co. Outro amigo anterior do embaixador dos Estados Unidos, o presidente Eurico Gaspar Dutra (1946-51), tinha concedido à Bethlehem Steel, alguns anos antes, as quarenta milhões de toneladas de manganês do Estado de Amapá, uma das maiores jazidas do mundo, em troca de 1,4% para o Estado sobre as rendas de exportação; desde então, a Bethlehem está transferindo as montanhas para os Estados Unidos com tal entusiasmo que se teme que daqui a quinze anos o Brasil fique sem manganês para abastecer sua própria siderurgia. De resto, de cada cem dólares que a Bethlehem investe na extração de minerais, oitenta e oito correspondem a uma gentileza do governo brasileiro: as isenções fiscais em nome do “desenvolvimento regional”. A experiência do ouro perdido de Minas Gerais - “ouro branco, ouro negro, ouro podre”, escreveu o poeta Manuel Bandeira - não serviu, como se vê, para nada: o Brasil continua despojando-se gratuitamente de suas fontes naturais de desenvolvimento4. Por sua parte, o ditador Renê Barrientos apoderou-se da Bolívia em 1964 e, entre uma e ou tra matança de mineiros, outorgou à firma Philips Brothers a concessão da mina Matilde, que contém chumbo, prata e grandes jazidas de zinco com um teor doze vezes mais alto do que as minas norte-americanas. A empresa foi autorizada a levar o zinco em bruto, para elaborá-lo em suas refinarias estrangeiras, pagando ao Estado nada menos de 1,5% do valor de venda do mineral5. No Peru, em 1968, perdeu-se misteriosamente a página número 11 do convênio que o presidente Belaúnde Terry tinha firmado aos pés de uma filial da Standard Oil; o general Velasco Alvarado derrubou o presidente, tomou as rédeas do país e nacionalizou os poços e a refinaria da empresa. Na Venezuela, no grande lago de petróleo da Standard Oil e da Gulf, tem lugar a maior missão militar norte-americana da America Latina. Os freqüentes golpes de estado da Argentina explodem antes e depois de cada licitação petrolífera. O cobre não está de modo algum alheio à desproporcionada ajuda militar que o Chile recebia do Pentágono até o triunfo eleitoral das forças de esquerda encabeçadas por Salvador Allende; as reservas norte-americanas de cobre tinham caído em mais de 60% entre 1965 e 1969. Em 1964, em seu gabinete de Havana, Che Guevara me mostrou que a Cuba de Batista não era só de açúcar: as grandes jazidas cubanas de níquel e manganês explicavam melhor, em seu juízo, a fúria cega do império contra a revolução. Desde aquela conversa ção, as reservas de níquel dos Estados Unidos se reduziram a um terço: a empresa norte-americana Nicro-Nickel fora nacionalizada e o presidente Johnson ameaçara os metalúrgicos franceses com o embargo de seus envios aos Estados Unidos, se comprassem o minério de Cuba.O Congresso brasileiro pôde realizar uma investigação que culminou com um volumoso informe sobre o tema10. Nele se enumeram os casos de venda de terras em vinte milhões de hectares, estendidas de maneira tão curiosa que, segundo a comissão de inquérito, “formam um cordão para isolar a Amazônia do resto do Brasil”. A “exploração clandestina de minerais muito valiosos” figura no informe como um dos principais motivos da avidez norte-americana para abrir uma nova fronteira dentro do Brasil. O testemunho do gabinete do Ministério do Exército, recolhido no relatório, assinalou “o interesse do próprio governo norte-americano em manter, sob seu controle, uma vasta extensão de terras para sua utilização ulterior, seja para a exploração de minerais, particularmente os radiativos, seja como base de uma colonização dirigida”. O Conselho de Segurança Nacional afirma: “Causa suspeita o fato de que as áreas ocupadas, ou em vias de ocupação, por elementos estrangeiros, coincidam com regiões que estão sendo submetidas a campanhas de esterilização de mulheres brasileiras por estrangeiros”. De fato, segundo o Correio da Manhã, “mais de vinte missões estrangeiras, principalmente as da Igreja protestante dos Estados Unidos, estão ocupando a Amazônia, localizando-se nos pontos mais ricos em minerais radiativos, ouro e diamantes... Empregam em grande escala a esterilização mediante o método DIU (Dispositivo Intra Uterino) e ensinam inglês aos índios catequizados... Suas áreas estão cercadas por elementos armados e ninguém pode penetrar nelas”11. Não é demais advertir que a Amazônia é a zona de maior extensão entre todos os desertos do planeta habitáveis pelo Homem. O controle de natalidade pôs-se em prática neste grandioso espaço vazio, para evitar a competição demográfica dos muito escassos brasileiros que, em remotos rincões da selva ou das planícies imensas, vivem e se reproduzem.Por sua parte, o general Riograndino Kruel afirmou, diante da comissão de inquérito do Congresso, que “o volume de contrabando de materiais que contém tório e urânio alcança a cifra astronômica de um milhão de toneladas”. Algum tempo antes, em setembro de 1966, Kruel, chefe da polícia federal, denunciara “a impertinente e sistemática interferência” de um cônsul dos Estados Unidos no processo aberto contra quatro cidadãos norte-americanos acusados de contrabando de minerais atômicos brasileiros. A seu juízo, se houvesse sido encontrado com eles quarenta toneladas de material radiativo era suficiente para condená-los. Pouco depois, três dos contrabandistas fugiram misteriosamente do Brasil. O contrabando não era um fenômeno novo, embora tivesse intensificado muito.O Brasil perde a cada ano mais de cem milhões de dólares, segundo certas estimativas, somente pela evasão clandestina de diamantes em bruto12. Mas, na realidade, o contrabando só se faz necessário em medida relativa. As concessões legais arrancam ao Brasil, comodamente, suas mais fabulosas riquezas naturais. Para citar mais um exemplo, a maior jazida de nióbio do mundo, que está em Araxá, pertence à filial da Niobium Corporation, de Nova Iorque. Do nióbio provêm vários metais que se utilizam, por sua grande resistência às temperaturas altas, para a construção de reatores nucleares, foguetes e naves espaciais, satélites ou simples jatos. A empresa também extrai, de passagem, junto com o niobio, boas quantidades de tântalo, tório, urânio, pirocloro e terras raras de alto teor mineral."O leitor que tiver o privilégio de ler este livro, por mais esclarecido e consciente que seja da condição latino-americana perante o mundo, se surpreenderá e tomará conhecimento de fatos históricamente documentados e que representam o verdadeiro papél atribuido à América Latina pelas potências mundiais.O autor traça um paralelo entre a exploração da AL desde a colonização até os nossos dias, revela os novos sistemas de exploração e manutenção perpétua dessa condição, revela ou traz à tona, fatos que passaram desapercebidos a todos nós, porém fatos importantíssimos e que mostram claramente qual é o caminho para perder e consequentemente, para ganhar. Muita informação verídica (todas referenciadas) e a opinião clara do autor em cada parágrafo, por assim dizer. Uma obra prima de inestimável valía aos latino-americanos. e-book em PDF: As Veias Abertas da América Latina – Eduardo Galeano – 1978http://www.todososlinks.com.br/eduardo_galeano_as_veias_abertas_da_america_latina.zip*1 - http://www.revan.com.br/catalogo/0237c.htm*2 - http://www.cuba.cu/gobierno/discursos/
08/12/2006 às 16:17 em resposta a: Seria possível, nos dias atuais, existir uma sociedade que não usasse dinheiro? #81192BrasilMembroEstou incluindo ao tópico, aluns pareceres que, na minha opinião têm muito a ver com o que está aqui “sendo discutido”, ou pelo menos, sendo expressado. Trecho de: O Capital (Karl Marx) – Parte III – Cap. 7: Processo de Trabalho“Ao converter dinheiro em mercadorias que servem de elementos materiais de novo produto ou de fatores do processo de trabalho e ao incorporar força de trabalho viva à materialidade morta desses elementos, transforma valor, trabalho pretérito, materializado, morto, em capital, em valor que se amplia, um monstro animado que começa a "trabalhar", como se tivesse o diabo no corpo.”Isso acontece por causa da ganância, que, por ser da natureza do homem, na minha opinião, é incontrolável à cada Ser humano, em qualquer sistema de governo ou sociedade, sendo assim, o que tem que ser avaliado é o processo de trabalho e bens e não o sistema de governo. O que tem que ser avaliado é o conceito(sistema) de “trabalho” e “direito” . O dever de trabalhar e prodizir e o direito de viver confortavelmente e seguro. Não sei se me faço entender...Trecho de: O Capital (Karl Marx) – Parte 1 – Cap. 1 – A MercadoriaDuplo Carater do Trabalho Representado na Mercadoria “Numa primeira aproximação, a mercadoria apareceu-nos sob um duplo aspecto: valor-de-uso e valor-de-troca. Vimos em seguida que todas as características que qualificam o trabalho enquanto produtor de valores-de-uso desaparecem quando ele se exprime no valor propriamente dito. Este duplo carácter do trabalho consubstanciado na mercadoria foi posto em relevo, pela primeira vez, por mim 11. Como a economia política gira à volta deste ponto, precisamos de analisá-lo mais detalhadamente.Tomemos duas mercadorias, por exemplo, um fato e 10 metros de tecido; admitindo que a primeira tinha o dobro do valor da segunda, então se 10 metros de tecido = x, o fato = 2 x. O fato é um valor-de-uso que satisfaz uma necessidade particular. Resulta de um género particular de actividade produtiva, determinada pelo seu fim, modo de operação, objecto, meios e resultado. Ao trabalho que se manifesta na utilidade ou valor-de-uso do seu produto chamamos nós, muito simplesmente, trabalho útil. Sob este ponto de vista, ele é sempre considerado com referência à sua utilidade prática. Assim como o fato e o tecido são duas coisas úteis diferentes, [valores-de-uso qualitativamente distintos,] também o trabalho do alfaiate que faz o fato se distingue [qualitativamente] do trabalho do tecelão que faz o tecido. Se estes objectos não fossem valores-de-uso de qualidade diferente e, portanto, produtos de trabalhos úteis de qualidade diversa, não poderiam contrapor-se como mercadorias. Não se troca um fato por um fato igual, um valor-de-uso pelo mesmo valor-de-uso. Ao conjunto dos valores-de-uso de todas as espécies corresponde um conjunto de trabalhos úteis igualmente diversos, conforme o gênero, a espécie, a variedade - uma divisão social do trabalho. Esta é condição de existência da produção de mercadorias, embora reciprocamente a produção de mercadorias não seja condição de existência da divisão social do trabalho. Nas antigas comunidades da Índia, o trabalho encontra-se socialmente dividido sem que por isso os produtos se tornem mercadorias. Ou, tomando um exemplo mais familiar, em cada fábrica existe uma divisão sistemática do trabalho, mas a essa divisão não corresponde a troca, entre os trabalhadores, dos seus produtos individuais.”Entendo que, se uma sociedade moderna, tecnológicamente desenvolvida, filosóficamente reflexionada, exaustivamente experimentada de concepções políticas e ideológicas, práticas políticas e pouco ideológicas, se dignasse a experimentar outros meios de convívio social e desenvolvimento, como os da antiga Índia, por exemplo, o homem estaria dando um gigantesco passo para um futuro limpo e claro, ao contrário do futuro que temos em perspectiva nos nossos dias: Sujo e sombrio.Abraços
BrasilMembroOlá amigosCaros Lyn e unVolt, percebo uma certa convergência neste apanhado de opiniões, com relação às Vias de Prova de Tomás de Aquino.O que acham?
Vª Via - Prova da existência de Deus pelo governo do mundoVerificamos que os entes irracionais obram sempre com um fim. Comprova-se isto observando que sempre, ou quase sempre, agem da mesma maneira para conseguir o que mais lhes convém.Daí se compreende que eles não buscam o seu fim agindo por acaso, mas sim intencionalmente. Aquilo que não possui conhecimento só tende a um fim se é dirigido por alguém que entende e conhece. Por exemplo, uma flecha não pode por si buscar o alvo. Ela tem que ser dirigida para o alvo pelo arqueiro. De si, a flecha é cega. Se vemos flechas se dirigirem para um alvo, compreendemos que há um ser inteligente dirigindo-as para lá. Assim se dá com o mundo. Logo, existe um ser inteligente que dirige todas as coisas naturais a seu fim próprio. A este ser chamamos Deus.Uma variante dessa prova tomista aparece na obra "A Gnose de Princeton". Apesar de gnóstica esta obra apresenta um argumento válido da existência de Deus.Filmando-se em câmara lenta um jogador de bilhar dando uma tacada numa bola, para que ela bata noutra a fim de que esta corra e bata na borda, em certo ângulo, para ser encaçapada, e se depois o filme for projetado de trás para diante, ver-se-á a bola sair da caçapa e fazer o caminho inverso até bater no taco e lançar para trás o braço do jogador. Qualquer um compreende, mesmo que não conheça bilhar, que a segunda seqüência não é a verdadeira, que é absurda. Isto porque à segunda seqüência faltou a intenção, que transparece e explica a primeira seqüência de movimentos. Daí concluir com razão, a obra citada, que o mundo cego caminha - como a flecha ou como a bola de bilhar - em direção a um alvo, a um fim. Isto supõe então que há uma inteligência que o dirige para o seu fim. Há pois uma inteligência que governa o mundo. Este ser sapientíssimo é Deus.
Até poucos séculos atrás praticava-se a escravidão e a tortura sem o menor remorso, e mesmo os homens mais "iluminados" não viam nessas atitudes mal algum.
Pois é, e no entanto, nem mesmo a gigantesca força do dinheiro foi capaz de sustentar aquela situação vergonhosa. O homem, depois de relutar muito, acabou aceitando a VERDADE: Aquilo era realmente desumano! Por que o homem mudou? Por que as práticas de escravidão são consideradas crimes graves? Algo nos obrigou? O homem foi OBRIGADO a “humanizar-se”? Acho que não! O fêz, sem nem saber porque! Simplesmente porque aceitaram a verdade: Aquilo era desumano!Evoluímos, demorou milênios, mas.... evoluímos!
IIª Via - Prova da causalidade eficienteToda causa é anterior a seu efeito. Para uma coisa ser causa de si mesma teria de ser anterior a si mesma. Por isso neste mundo sensível, não há coisa alguma que seja causa de si mesma. Além disso, vemos que há no mundo uma ordem determinada de causas eficientes.
Tudo o que sabemos é que aqueles que perderam sua forma biológica própria não se expressam mais como indivíduos, porém esta matéria que se desagregou será novamente componente de uma nova forma biológica, que por sua vez também carregará uma (nova?) consciência.
Vemos erros, muitos erros, porém se olharmos para o passado poderemos constatar que os erros eram potencialmente maiores e as barbaridades praticadas, apesar da religiosidade ser bem mais influênte e “praticada” que hoje, também eram maiores e monstruosas.Educamos as crianças durante todos esses séculos e ainda educaremos muito mais. E apesar de toda a banalização da violência de hoje em dia, elas diminuíram muito, proporcionalmente, em relação ao passado. Estamos melhorando, a passos de tartaruga, mas estamos...
Abraços
05/12/2006 às 13:38 em resposta a: Seria possível, nos dias atuais, existir uma sociedade que não usasse dinheiro? #81039BrasilMembroEstou lendo com calma (embora já tenha uma posição a respeito) e em breve pretendo escrever.
Estou terminando e logo poderei responder. Embora já tenha uma "resposta" formada (como te disse).Até breve!
O Edallien deve considerar esse assunto "tão importante" que, ele até esqueceu-se de responder... hahaha, hahahaNão deixe o dinheiro consumir (comprar) sua mente! :-X :-"Quando sonhamos sozinhos é só mais um sonho. Quando sonhamos juntos é o começo de uma nova realidade." (Raul Seixas) :-X :-X :-X :-X
BrasilMembroCaros amigosSe me permitirem opinar...Penso que a filosofia no ensino médio seria interessante, se tivéssemos realmente um ensino pelo menos, razoável. Não é o que acontece! O ensino no Brasil, com raríssimas exceções é precário e insatisfatório, em alguns casos é ridículo.Falar sobre o Estado prover um ensino público que administre aulas de filosofia, religião, sexo, etc, é, na minha opinião, ridículo! Primeiro os jovens precisam aprender efetivamente, português e metemática, para depois se falar em filosofia, etc.Abraços
03/12/2006 às 1:04 em resposta a: O progresso das ciências e das artes contribuiu para a melhora da h… #75150BrasilMembroComo é que alguns de voçês podem ser tão superficiais.Se voçês não sabem o que é o melhor para a humanidade aqui vai ela:-O melhor para a humanidade é saber o que é melhor para a humanidade,e como é que sabemos o que é melhor para a humanidade?Ficamos todo o tempo mergulhados no silêncio a tentar arranjar a solução? Eu acho que não.
"Se o conhecimento pode criar problemas, não é através da ignorância que podemos solucioná-los. "
Isaac Asimov01/12/2006 às 2:53 em resposta a: Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os h… #74372BrasilMembroDiscurso Sobre a Origem da Desigualdade – Jean-Jacques Rousseau:http://www.todososlinks.com.br/discurso_desigualdade ;)
27/11/2006 às 0:34 em resposta a: Seria possível, nos dias atuais, existir uma sociedade que não usasse dinheiro? #81191BrasilMembroDesejo de consumo faz jovem entrar no tráfico para ganhar dinheiro, revela pesquisa:http://www.redeclipex.com.br/painel/p_exibenoticia.php?idpainel=2181&idnoticia=3949
BrasilMembroBrasilMembroO Papa tá muito pop...
26/11/2006 às 13:43 em resposta a: Seria possível, nos dias atuais, existir uma sociedade que não usasse dinheiro? #81190BrasilMembroUm ensaio de um esboço de uma tentativa de alertar as pessoas para os males do con$umismo:http://www.portaldoconsumidor.gov.br/noticia.asp?busca=sim&id=6953Tá valendo!
BrasilMembroObrigado, fiz um trabalho sobre vc para a faculdade. Desculpe-me se eu o ofendi,foi necessário para ver até onde vc chegava, ok.Obrigado. Desculpe-me o forum pelo baixo vocabulário. obs: mande-me um e-mail Hovni, vc precisa de ajuda. Um abraço ps: [email protected]
Uau!!!Foi realmente impressionante o desfecho deste tópico!!Então, enquanto as pessoas esforçavam-se para explicar seus pontos de vista, o tonto fundamentalista do Hovni quase teve um enfarte e, vc só estava conseguindo o seu trabalho para a faculdade...Todas as pessoas que ficaram lendo e todas que ainda lerão isto... foram e serão enganadas...Vc não dá importância para a religião, assim como eu também não dou, mas vc também não dá importância aos seus colegas de fórum!A troca de agressões desnecessária, a falta de respeito com coisas que para muitos são sagradas, etc...."Farei um bom trabalho para a Faculdade, custe o que custar!!"Espero que essa enganação tenha lhe rendido bem mais que 30 dinheiros.Isto é um sinal de que nem Judas nem Cristo salvaram nada... se é que eles existiram.Ainda buscamos a resposta.Obs.:Muito sugestivo o seu e-mail! És homo-comerciável? ;D
BrasilMembrosimplificando: as culturas e as sociedades Humanas provávelmente são mais um produto da alma do que do corpo...
Concordo! E o motivo de aqui ninguém querer nem ouvir falar de revolução do proletariado é que aqui ninguém quer ser proletário. heheheTodos sonham um dia ser o proprietário da empresa que empregará muitos proletários.
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