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Aí surge, a partir de um povo então politicamente insignificante, o povo dos judeus, o monoteísmo: Deus é um só, todos os outros são falsos deuses. A religião do deus único – no singular e em maiúscula – era inicialmente um fenômeno cultural restrito a um pequeno povo de nômades. Gregos e romanos, os senhores do mundo civilizado, toleravam o povo dos judeus com seu deus único. Os romanos, então, nem tiveram dúvida. No grande templo que reunia ecumenicamente todos os deuses de todos os povos, o Panteão, colocaram também uma estátua homenageando o deus dos judeus. Afinal, por que não? E assim surge a contradição de um deus, que quer ser único, posto no meio de um coletivo variegado de deuses oriundos de todas as partes e representando as mais diversas culturas. O deus dos judeus não era um deus universal, um deus a ser reverenciado por todos os povos, um deus que ditasse leis a todos os povos, um deus que fizesse justiça a todos os homens [2] . Não, o deus dos judeus era deus somente dos judeus. Suas leis eram apenas para os judeus, seu povo escolhido; sua justiça e sua bondade valiam apenas para com os judeus. O deus dos judeus não reinava por sobre os outros povos, não, o deus uno e único do povo judaico, Javé, era um deus que numa contenda entre judeus e não-judeus estava sempre ao lado de seu povo e de seus adoradores contra todos os seus adversários, quaisquer que fossem eles. O deus dos judeus não era universal como o império romano com seu comércio, suas estradas e seu jus inter gentes, mas sim um deus particular de uma pequena tribo de nômades sem nenhuma importância política e militar. Mas era um deus uno e único, transcendente: surgia o monoteísmo.Transcendende: Muito elevado, sublime, superior; Metafísico; Que está acima das idéias e conhecimentos ordinários. (Michaelis)Dentro do pequeno povo judaico, perdido na periferia do império e, portanto, da civilização, nasceu, então, uma seita político-religiosa menor ainda e ainda menos importante: os essênios. À beira do Mar Morto, uma das regiões mais inóspitas do mundo, de dentro da seita dos essênios nasce o germe intelectual que vai crescer, florescer, espalhar-se por todo o império, por todo o mundo civilizado, o cristianismo: a religião de um deus transcendente que, pela encarnação, se faz homem e assim se torna também imanente. Surge aqui o deus que é transcendente e imanente, quanto mais transcendente é pensado mais imanente ele fica." Carlos Cirne Lima - A fundação Ética e o Absoluto
30/03/2007 às 17:22 em resposta a: Diferença entre um ateu e um religioso igualmente piedosos #83616CientistaMembroAí surge, a partir de um povo então politicamente insignificante, o povo dos judeus, o monoteísmo: Deus é um só, todos os outros são falsos deuses. A religião do deus único – no singular e em maiúscula – era inicialmente um fenômeno cultural restrito a um pequeno povo de nômades. Gregos e romanos, os senhores do mundo civilizado, toleravam o povo dos judeus com seu deus único. Os romanos, então, nem tiveram dúvida. No grande templo que reunia ecumenicamente todos os deuses de todos os povos, o Panteão, colocaram também uma estátua homenageando o deus dos judeus. Afinal, por que não? E assim surge a contradição de um deus, que quer ser único, posto no meio de um coletivo variegado de deuses oriundos de todas as partes e representando as mais diversas culturas. O deus dos judeus não era um deus universal, um deus a ser reverenciado por todos os povos, um deus que ditasse leis a todos os povos, um deus que fizesse justiça a todos os homens [2] . Não, o deus dos judeus era deus somente dos judeus. Suas leis eram apenas para os judeus, seu povo escolhido; sua justiça e sua bondade valiam apenas para com os judeus. O deus dos judeus não reinava por sobre os outros povos, não, o deus uno e único do povo judaico, Javé, era um deus que numa contenda entre judeus e não-judeus estava sempre ao lado de seu povo e de seus adoradores contra todos os seus adversários, quaisquer que fossem eles. O deus dos judeus não era universal como o império romano com seu comércio, suas estradas e seu jus inter gentes, mas sim um deus particular de uma pequena tribo de nômades sem nenhuma importância política e militar. Mas era um deus uno e único, transcendente: surgia o monoteísmo.Transcendende: Muito elevado, sublime, superior; Metafísico; Que está acima das idéias e conhecimentos ordinários. (Michaelis)Dentro do pequeno povo judaico, perdido na periferia do império e, portanto, da civilização, nasceu, então, uma seita político-religiosa menor ainda e ainda menos importante: os essênios. À beira do Mar Morto, uma das regiões mais inóspitas do mundo, de dentro da seita dos essênios nasce o germe intelectual que vai crescer, florescer, espalhar-se por todo o império, por todo o mundo civilizado, o cristianismo: a religião de um deus transcendente que, pela encarnação, se faz homem e assim se torna também imanente. Surge aqui o deus que é transcendente e imanente, quanto mais transcendente é pensado mais imanente ele fica." Carlos Cirne Lima - A fundação Ética e o Absoluto
30/03/2007 às 16:26 em resposta a: Diferença entre um ateu e um religioso igualmente piedosos #83639CientistaMembro1 - Espírito não é material. Se o é, então você poderia fabricar kilos de consciência. Consciência não é mensurável! Se ela fosse, você poderia determinar com rigor quem era mais consciente que outro.Nem tudo o que existe é material, sua afirmação contrária é em ultima análise, surrealista.2 - Deus não escreveu palavras nem disse palavras. Deus "fala" através de tudo o que pdoes sentir com teus sentidos. Ele não me enviou cartas ou telefonou dizendo que existe, mas falou comigo sim. É este tipo de explicações que necessitam de recorrer a metáforas apra serem explicadas que mutia gente que só pensa no material e no literal, não consegue compreender bem.3 - Eu não amo nada sem Deus, nem Deus existe sem amor. Amor e Deus existem a toda a hora, você só sente quando tem que sentir. Se você não sente Deus, Não sente tudo bem, sente amor apenas. Eu sinto Deus e Sinto Amor.Dizer que Deus é amor, não dizer que precisa de acreditar em Deus para amar. Seu argumento é pura falácia.4 - É fácil associar existência e Deus, quando definimos existência como sendo tudo o que podemos imaginar e tudo o que não podemos imaginar.Ao admitirmos que existe algo fora do nosso alcance inimaginável, assumimos a hipótese de estarmos errados em tudo quanto conhecemos. (mas isto é algo mais complexo que não vale a pena ser debatido
Fica patente para mim que és um homem amoroso, honrado, bondoso, justo, ético, moral e etc..Não sei porque insistes em atribuir ou ligar a deus toda a bondade que tens! Está te faltando - e urgente - perceberes que a tua espiritualidade é uma qualificação tua e que nada tem a ver com "deus". Todos os poderes que atribuis a deus são exatamente teus. Lembra-te: Somos o único deus sobre a Terra!
Cientista, você está mangando comigo ou está sendo despropositado mesmo?Você considera virtude matar em nome do sangue quente?
Estou mangando não, nobre debatedor! Eu é que penso que estás, ao afirmar uma barbaridade destas: Matar uma pessoa para salvar um milhão é um ERRO!Conheço a natureza da vida e SEI, porque vejo, percebo inequivocamente, que VIDA E VIOLÊNCIA SÃO SINÔNIMOS. Ainda mais: Toda vida representa uma guerra contra todas as outras que lhe impeçam a realização plena.
Matar não é virtude.
Morrer muito menos! Entre matar ou morrer, não tenho nenhuma duvida de que escolha fazer!SDS
30/03/2007 às 16:13 em resposta a: Diferença entre um ateu e um religioso igualmente piedosos #83638CientistaMembroOlhe a história humana...temos dentre humanos atuais:- Madre Teresa- Chico Xavier- Martin Luther Kingetc.Fora isso vemos demonstrações de amor todo o tempo.aonde que a vida é sinônimo de violência! ?
Thiago, não é possivel que estejas a citar excessões (discutíveis por sinal) para tentar refutar a regra...Nem acho que não percebas que vida é sinônimo de violência! OLHE A SUA VOLTA!
CientistaMembroPS: ☼ Estes são comentários de kardec.Satisfeito ?
Caro Thiago! Sem querer ofender-te, mas esta coisa de Kardec para mim está abaixo de qualquer crítica filosófica! Deixemos ele na tumba!
30/03/2007 às 16:03 em resposta a: Diferença entre um ateu e um religioso igualmente piedosos #83634CientistaMembroVocê fala, aliás, de uma quebra da materialidade. Mas você pode pensar em qualquer coisa que não seja matéria? Até seus pensamentos é matéria... De qualquer forma, eu não separo pensamento da matéria. Para mim espírito e matéria são uma e a mesma coisa...
Junior, Fazendo uma pequena correção: O "Espírito" é a informação e o Cérebro é o meio que permite esta informação ser escrita, existir. Indo a fundo na fisica, parece que tudo é energia, mas não penso que quizesses ir tão fundo.
"Nem tudo o que existe é material, sua afirmação contrária é em ultima análise, surrealista."
Não está mal a ideia do Z, penso que existe Energia, Matéria e Informação, que é a maneira como se organizam os dois primeiros. (em outras palavras, a ordem)Mas estes detalhes não mudam em nada o cerne da tua exposição.SDS
CientistaMembroTodos que estamos aqui estamos querendo ser convencidos de alguma coisa, nem que este covencimento venha de dentro mesmo. Assim me parece… Ou, estamos fazendo aqui o quê?? :)
30/03/2007 às 15:49 em resposta a: Diferença entre um ateu e um religioso igualmente piedosos #83633CientistaMembroContinuo dizendo NADA.Não vou ficar olhando, mas matar não vou.Se eu matar, acabo de igualar-me ao estuprador.Ainda assim é justificável ?a vida é sinônimo de violência!Não vejo motivos. Me de alguns ?
Thiago, "A paz jaz com os minerais, isto se não olhares para a estrutura sub-atômica."Olhe a sua volta, para todas as espécies vivas da terra. Olhe a história humana.
CientistaMembroA humanidade já criou milhares de desues,todos antropomórficos, todos símbolos de poder.A criação de um deus único, ou a criação de um deus sofisticado, não muda em nada o fato fundamental: São todas criações humanas.
CientistaMembroEsses são os Deuses antigos. Antropomórficos.Como vc vai influenciar alguém a seu favor se ele não é alguém ?Você antes de falar coisas como TODOS OS DEUSES SÃO SÍMBOLOS DE PODER deveria conhecer TODOS, o que é IMPOSSÍVEL de acontecer.ou você conhece ?
Nem preciso! Todos que conheço o são. E, o mais importante, conheço a LÓGICA que está por trás. Por isto mantenho o desafio: QUE ACHES UM apenas, para que eu mude de idéia! ;)As pessoas criam deuses, para usufruir deles - simples assim!A imaginação das pessoas não tem limite, mas todos os deuses são antropomórficos em algum grau, geralmente em alto grau.
CientistaMembroCorrigi-lo-ei novamente.DEUSES ANTIGOS GREGOS, ROMANOS, CATÓLICO e JUDEU SÃO SÍMBOLOS DE PODER
TODOS OS DEUSES SÃO SÍMBOLOS DE PODER.Não há nenhum que não o seja. Nem há qualquer sentido em criar um deus sem este ATRIBUTO FUNDAMENTAL das divindades. (Em outras palavras: Para que merda serve um deus sem poder?)Queria ver se tu encontras UM deus que não seja símbolo de poder, para que eu mude minha idéa.Relembrando:DEUS É.. .um ser sagrado.a realidade última a quem a adoração e a oração são dirigidas.o criador ou fonte de tudo que existe.ser de atributos perfeitos, por exemplo, infinidade, imutabilidadeeternidade, bondade, conhecimento (onipresença), e poder (onipotência).certas características humanas (desejo, amor, raiva e perdão).uma realidade experimentada, viva. (“Deus de fé”).“chaõ do ser” (Paul Tillich).transcendente (além do mundo).imanente (presente no mundo).alteridade, independência de e poder sobe a ordem mundial.impessoal ou suprapessoal.a unidade suprema que abraça ou criou todas as coisas.unidade e a diversidade interior. Fonte - Encarta + Britannica
30/03/2007 às 14:48 em resposta a: Diferença entre um ateu e um religioso igualmente piedosos #83624CientistaMembroMatar uma pessoa para salvar duas é uma virtude? Eu tenho minhas sérias e grandes dúvidas. ;)
Realmente! Nada justifica matar. Nada.
Isto me parece uma ingenuidade! Quero ver-te dizer isto quanto um psicopata tiver invadido tua casa e estiver estuprando tua familia!Além disto, a vida é sinônimo de violência!SDS
CientistaMembroDEUSES SÃO SÍMBOLOS DE PODERO poder é uma questão crucial para o homem.Assim ele cria estes mitos, pra depoistentar influenciá-los a seu favor.
CientistaMembroNão há como contestar! É pura verdade!Apenas o homem consciente e culto tem melhoreschances de decifrar o enigma, sem entretantopoder chegar aos detalhes, que só podem serconhecidos por quem vive os eventos.SDS
30/03/2007 às 10:45 em resposta a: Diferença entre um ateu e um religioso igualmente piedosos #83620CientistaMembro“A única realidade possível é aquela que conhecemos cognitivamente” Kant"Não pode haver qualquer conhecimento real senão aquele baseado em fatos observáveis.” A. Comte"Um conhecimento é “verdadeiro” enquanto for capaz de explicar os fenômenos observados na natureza." wilson porto reis“A ciência tem provas sem certeza. Os teólogos têm certeza sem qualquer prova.” Ashley Montagu"O conhecimento sensível alcança a mera aparência das coisas, o conhecimento intelectual alcança a essência das coisas, as idéias." Platão"Toda criança nasce atéia. Elas não tem nenhum conceito de Deus pelo menos até os 7 ou 9 anos, quando os adultos lhe inculcam isto." José Moreira da Silva"Inúmeras são as maneiras pelas quais as emoções colorem e contaminam a compreensão.” Francis Bacon"Devemos modelar nossas palavras até se tornarem o invólucro mais fino dos nossos pensamentos." Clarice Lispector"Um homem convencido contra sua vontade permanece com a mesma verdade." Philalethes
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