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  • em resposta a: Racionalismo versus Empirismo #84630
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    JuniorSobre Popper, achei isto demais interessante.Acho que está bem na minha linha de pensamento?"Uma afirmação que não possa ser confrontada com a sua veracidade pelo confronto com a realidade não é científica. Será talvez uma especulação metafísica.Para Popper a verdade é inalcançável, todavia devemos nos aproximar dela por tentativas. ... quer nós verifiquêmos ou refutemos, de qualquer forma fazêmo-lo com a ajuda de duas ferramentas e apenas duas: a lógica e a confrontação com os factos.As teorias são julgadas por dois juízes: consistência lógica e conformidade com os factos."SDS

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    Prestimosa contribuição do Junior Martuchelli:Olá, cientista. Vou pôr aqui um trecho que li hoje, do livro Estória da Filosofia Americana, de H.B. van Wesep. Achei interessantíssimo."A verdade sobre este assunto pode ser expressa da seguinte maneira. Deus não é conhecido, nem tampouco entendido: é utilizado - umas vezes como fornecedor de comida, outras vezes como apoio moral, outras como amigo, outras ainda como objeto de amor. A única coisa que a consciência religiosa exige é que ele se mostre útil. Existirá Deus na realidade? Como é que ele existe? O que é ele? - tudo isso são problemas destituídos de qualquer importância. A verdadeira finalidade da religião, em última análise, não é Deus, é a vida, mais vida, uma vida mais ampla, mais rica, mais satisfatória. O amor à vida, em todos os níveis de desenvolvimento - é nisto que consiste o impulso religioso."SDS

    em resposta a: Deus existe? Então me Prove ! #78780
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    Prestimosa contribuição do Junior Martuchelli:Olá, cientista. Vou pôr aqui um trecho que li hoje, do livro Estória da Filosofia Americana, de H.B. van Wesep. Achei interessantíssimo."A verdade sobre este assunto pode ser expressa da seguinte maneira. Deus não é conhecido, nem tampouco entendido: é utilizado - umas vezes como fornecedor de comida, outras vezes como apoio moral, outras como amigo, outras ainda como objeto de amor. A única coisa que a consciência religiosa exige é que ele se mostre útil. Existirá Deus na realidade? Como é que ele existe? O que é ele? - tudo isso são problemas destituídos de qualquer importância. A verdadeira finalidade da religião, em última análise, não é Deus, é a vida, mais vida, uma vida mais ampla, mais rica, mais satisfatória. O amor à vida, em todos os níveis de desenvolvimento - é nisto que consiste o impulso religioso."SDS

    em resposta a: RELIGIÃO – Freud, Feuerbach, Nieztsche & Cia. #84756
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    UMA VISÃO MUITO INTERESSANTE, JUNIOR!MAS MUITO MESMO!Acho que fecha com algumas das minhas intuições!

    em resposta a: Deus existe? Então me Prove ! #78779
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    “E o homem O fez à sua imagem e semelhança…”

    em resposta a: A informação como produto. #84704
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    Concordo.Então a conclusão é: enquanto a informação for um produto, ela jamais será isenta de juízos.

    A informação insenta como você anseia, todos nós queremos. Ela é uma realidade utópica enquanto for da responsabilidade de um ser consciênte de opinião.

    Permitam-me uma opinião, pois encontro o assunto deveras interessante:Penso que a informação produzida pelo homem não é isenta, exatamente pelo fato de ser produzida por um animal essencialmente instintivio e emocional, no que concordo com o Z.  A velha mania de "puxar a brasa para o seu assado" é a verdade corrente. Somos corruptíveis na medida de nossa necessidade, em função de nossas dependências, como também por razões culturais.Aquilo que é postado na midia sofre "filtros" de caráter nacional, local, pessoal, comercial, além de refletir pressões de raças, instituições, legais e etc. Difícil para nós é destrinchar todas estas iformações cuidadosamente embutidas naquilo que lemos, vemo e ouvimos na midia.Por outro lado, creio que nos dirigimos para ser cada vez mais isentos e racionais. O que tem a ver com o grau de desenvolvimento dos povos, das comunidades, das famílias e das pessoas individualmente. Sou um otimista! Acredito que a robótica e a enegia abundante e barata, alida à manipulaão genética irão nos redimir!SDS

    em resposta a: Racionalismo versus Empirismo #84629
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    Identificamos seu método de pensamento como indutivo.Porém, nos posts acima ficou explicado que, conforme os teóricos citados, a Ciência se baseia não no método indutivo para obter conhecimento, mas no hipotético-dedutivo.Mais abaixo o sr aceitou se caracterizar como cienticifista, o que leva a um contra-senso.

    Bem, eu não me classifico a mim mesmo, mas não me importo que o faças, até agradeço! Se eu o fosse fazer, eu me definiria como racionalista, pois a razão e a lógica são meus nortes!

    Se achar necessário, posso postar o problema da Lógica indutiva proposto por Popper em citações, de forma mais rica.

    Puxa eu ficaria encantado! Gosto de aprender!

    O problema de demarcar e diferenciar o campo do empírico das especulações teóricas e metafísicas. Algo que penso ser de seu interesse.

    Por favor, vou gostar muito! É realmente do meu interesse!

    O conhecimento matemático me parece altamente objetivo e lógico.

    Corrigindo o que disse acima, pois estava de saida quando escrevi: A função precípua da matemática é CONTAR. Ela nasceu da necessidade de ter-se informação sobre quantidade das coisas do mundo físico, por isto tem sua base na abservação do mundo, como de resto quase todas as outras ciências. Como bem sabemos, hoje ela conta não apenas ovos e ovelhas, ela conta área, volume, valores fisicos e energéticos, fazendo uso inclusive de coisas tão compleas quanto Cálculo Diferencial e Integral. Dai ela passou a contar coisas abstratas, tornado-se a base da ciencia digital e, portanto, de toda a computação moderna. Mas, segue sendo a velha arte de contar, seja bits ou ovelhas!

    Se quiser discutir a questão, que é extensa, poderemos explanar como Kant explica a possibilidade de juízos sintéticos a priori, isto é, juízos que são aferidos por nós mesmos às coisas, mas anteriormente a qualquer experiência. Ele julga que os usamos na matemática.

    Por favor, viria a me enriquecer muito!

    Concordo. Foi só uma "pegadinha". Mas já que falei de Kant, ele chama este "sentido interior" de tempo.

    Confesso que gostei da pegadinha esta!

    Se o sr conhecer Popper, podemos discutir o que ele chama de três mundos.- o 1° seria a nossa percepção empírica do mundo;- o 2° seria a nossa apreensão teórica e opinião do mesmo, incluido-se, na verdade, toda nossa esfera psicológica;- o 3° seria o conhecimento sistematizado e organizado, por assim dizer, bibliograficamente. O que diz respeito diretamente à história e desenvolvimento do conhecimento.Nem o 1° nem o 2° seriam empíricos, no caso.

    Vou dar uma olhada em Popper! Acharia interessantíssimo se pudesse discutir este assunto!Aguardo por tua resposta!SDS

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    Ehrr, vocês já perceberam que esta discussão não vai mais levar a lugar algum?

    Caro Ed,Creio que tens toda a razão! No entanto, tenho para mim esta experiência como um proveitoso exercicio de organização das idéias e de como se portar numa interação intelectual com outras pessoas. Se me mantenho é porque ainda estou aprendendo, muito embora outros debates deste forum já estejam sendo mais interessantes. Além dos posts, dos quais sempre aprendo algo, tenho sido levado a ler, consultar dicionários e a refletir.SDS

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    Este artigo foi publicado no jornal loca ZERO HORA faz cerca de um mês e me pareceu vir a calhar como material de reflexão:AFINAL QUEM SOMOS - Moacir Costa de Araújo Lima - Professor universitário e físicoA ciência nos descreve um mundo e nós acreditamos nela. Em função disso, nos preparamos para viver naquele mundo que nos está descrito, tentando buscar sintonia com suas leis.Por isso, no mundo sombrio da mecânica clássica, que inspirou o materialismo realista, tinha lugar o egocentrismo, a opressão do mais forte submetendo o mais fraco, porque, nele, as coisas só funcionavam à força.Assim sendo, todo o oculto era fantasia; éramos máquinas, correndo em um Universo-máquina, previsível, governado por leis imutáveis, relativamente às quais não tínhamos a menor possibilidade de intervenção. Biologicamente, éramos considerados mutações ao acaso, simples portadores de DNA, na busca implacável por mais, num Universo sem sentido.Caráter, honradez, ética, eram simples conseqüência das posições dos átomos em nossas células. Nada referente à consciência. Por isso, Bertrand Russel, filósofo e matemático inglês, afirmou que ao nos enxergarmos refletidos no espelho da Física Newtoniana, estamos mergulhados no desespero inarredável ao qual ela deu origem e conclui, que assim sendo, toda a labuta dos séculos, toda a devoção, toda a inspiração, todo o brilho do gênio humano estariam destinados à extinção na vasta morte do sistema solar; e que todo o templo da conquista humana deveria inevitavelmente ser soterrado sob os escombros de um universo em ruínas.A Nova Física, no dizer de Allan Wolf, PhD em Física Quântica, escritor e conferencista, traz um novo ar de liberdade e responsabilidade. A certeza, o tudo está previsto da Física Newtoniana, é substituída por um Universo de possibilidades; e nesse Universo de possibilidades é nossa consciência que realiza escolhas. Somos, então, responsáveis. A Física Quântica trouxe para o Universo da Qência a presença indispensável da consciência do observador, que passa, de mero e impotente observador, a co-criador da realidade.Demonstra-se que, em experiências nas quais o elétron pode assumir o comportamento de onda ou de partícula, é a consciência do observador que irá fazê-lo adotar uma ou outra manifestação. Ademais, a grande lei da Física Quântica é a Lei de Interconectividade: tudo no Universo está interconectado, logo, não há ações isoladas. Nossa consciência influi no universo material, nas outras consciências e nos constrói de dentro para fora, tornando-nos os arquitetos de nosso destino, pois, rigorosamente, somos o que fazemos de nós.A matéria perde sua substaricialidade. É caso particular da energia. A Ciência conclui que o Universo Físico é essencialmente não-físico, a ponto de dizer que seus componentes básicos são energia e intenção. Surge a hipótese do observador absoluto. Muitos esperam que, assim como o século 20 derrubou um a um os alicerces da perspectiva materialista, fazendo ruir seu edifício, o século 21 derrubará a parede de ferro existente entre a fé, raciocinada por óbvio, e o laboratório.Chegamos pouco a pouco à equação: Conhecimento científico + espiritualidade = sabedoria.

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    É verdade, emm termos de enegias já é contestada a vel. da luz como max. Parece que a gravidade inicia sua atração em quase instantaneamente.

    Cientista,Não saberia me indicar uma fonte a esse respeito, de preferência, na internet?  :)

    Luka, Desculpe, não lembro se li isto na Scientific American, em livro ou jornal. Mas acho que se fizeres uma pesquisa no google, especialmente em inglês, vais achar algumas coisas. O Z tem sabe de um portugues radicado na Inglaterra que tem um trabalho sobre isto.SDS

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    Z,Passei a manhã fora hoje e estive a refletir sobre nosso debate. Creio que o que estamos a discutir é uma coisa única: Se podemos transformar crenças pessoais em realidade universal. Podemos? Como então vamos chegar a um acordo se minha verdade é distinta da tua? E distinta ainda da do João, do Marcelo e do Eustáquio? Serão todos estes "mundos" interiores verdade objetiva do universo AO MESMO TEMPO? Seria uma bola, esférica e cúbica, e piramidal, e dodecaédrica, tudo ao mesmo tempo? Afinal, destas formas todas, como deduziríamos qual a verdadeira, que reflita a forma do universo, sem compará-la pela via sensorial?Penso que esta analogia nos leva a perceber que a verdade pessoal, seja de que ordem fôr não cabe ser posta em questão como verdade universal, sob pena de conflito lógico insolúvel. A minha resistência é em aceitar isto. Penso que tentar fundír o antropomórfico "Deus Interior" com o mitológico "Deus da Criação" numa só entidade me parece francamente inapropriado, além de ser entidades históricamente reconhecidas como distintas. Façamos agora um exercício de imaginação! Imaginemos que exista uma dimensão de hierarquia superior a nossa e que nesta exista uma civilização, de seres trilhões de trilhões de vezes materialmente maiores do que nós, cujo tempo decorra num ritmo proporcionalmente mais lento. Imaginemos ainda que um menino deste mundo, um dia estourou algo como uma "Bombinha de São João" e que deste estouro nasceu nosso "Universo".  Seria este o "Deus" que advogas? Não? Onde está a EVIDÊNCIA de que é ESTE ou OUTRO qualquer aquele REAL? De que forma podemos dirimir esta dúvida?Não é possivel que  pare tentá-lo vamos fundir evidência com crença numa mesma entidade cognitiva, ou estaremos ficando mesmo todos loucos! Como com louco não se discute, se dá sempre a razão; estaremos todos certos, o tempo todo, e ao mesmo tempo e assim fica tudo resolvido!?SDS

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    Brasil,   Tu estás visivelmente alterado emocionalmente -virtualmente espumando pela boca! Não há condição de um debate "fislosófico" nestas condições! SDS

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    Brasil, Embora pareça, não sou um dicionário enciclopédico. Penso que tens inteligência suficiente para achar as respostas às perguntas que fazes, como já mostraste. SDS

    em resposta a: Racionalismo versus Empirismo #84627
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    Ed,Antes de tudo, parabéns pela forma organizada e racional como organizas os fatos. Estamos sim de acordo. Acontece que não conheço o jargão e tu o conheces em bom grau.

    Que me diz do conhecimento matemático, sr? Ele está ligado a algum fato? Conhecemos os números por indução? E a matermática pura?

    O conhecimento matemático me parece altamente objetivo e baseado na observação. Uma matemática que não reflita a realidade serviria para que?  :)

    Uma pessoa cega, surda, muda, tetraplégica e com alguma doença que lhe tire o tato não pode ter conhecimento? Teria, ainda assim o "sentido interior" e seu conhecimento seria o de si mesma, e virtualmente nenhum do mundo exterior.

    O que o sr quer dizer exatamente com "imagem"?

    A "coisa" é a coisa, com sua informação intrínseca interior. Informação sobre a coisa, armazenada externamente a ela, é uma "imagem" da coisa, não a coisa. (Um símbolo)Siga neste caminho! Estás indo muito bem!SDS

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    Por favor, não puxe meu saco!! Eu não aliviarei em nada meus questionamentos!! Essa sua conversa, encostado num balcão de bar, seria convite para um porre!!

    Tão tá! Vou me armar de facão pra brigar contigo!  :)

    Eu contesto! E agora? Isso faz de você errado? Não.

    Penso que nenhuma contestação torna algo "errado". Errado é aquilo que NÃO corresponde à realidade. Toda a informação que a reflita é um acerto, não importando onde estiver inscrita.(Desta forma, "A verdade, inscrita na merda, é assim mesmo verdade. A mentira, inscrita no ouro, é assim mesmo, mentira." Wilton Alano)

    O que eu quero dizer é que não existem opiniões erradas, porque elas são opiniões. Provêm do sentimento face à cognição do meio.

    Acho que continua valendo o acima: Errado é aquilo que NÃO corresponde à realidade.

    Isso é uma certa forma de arrogânça que eu tenho vindo a tentar eliminar de você.

    É, tens razão! Tenho de melhorar minha postura, para não me tornar um Niestzche da vida, extremado.

    Você parece que sim (confundindo os tipos de crenças)

    É, parece que sim!

    Porque no meu ver, é tão "mágico" usar a crença de Deus para justificar a cura de uma pessoa, como usar a crênça de que foi o medicamento que a salvou. São crenças de tipos diferentes, mas são crenças.

    Puxa, caro Z, esta tese tua seria melhor exposta numa convensão da medicina mundial! Serias aclamado por uninimidade!  ;)

    Eu encontrei, você me chama de malukinho? De pensamento inválido? De raciocínio impróprio apra a discussão?

    Talvez, indiretamente, em alguma afirmação de caráter "Nietzchiano" eu tenha passado esta idéia, mas não penso isto não!  Penso que estás pondo palavras na minha boca!Sei perfeitamente que a verdade humana, engloba tanto a esfera emocional quanto a racional, pois que o homem civilizado é bastante recente e é como que um verniz sobre um animal essencialmente instintivo e emocional. Mas, separo o raciocínio emocional daquele puramente racional, a bem de separar o joio do trigo na hora de compreender objetigamente o mundo. Não vejo como possas criticar esta postura ou capacidade, que parece ser provida de um valor instrinseco.SDS

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