ppaulo

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    Prezado lincolnpsi,Melhor em qual sentido? Me parece um tópico temeroso este, com o devido respeito.Quando colocamos em termo de melhor, pior, agregamos um conceito de juízo de valor, nos distanciando de critérios objetivos.Um exemplo: O que é melhor, uma bicicleta com ou sem cestinho. Serão as mais variadas opiniões tendo em vista apenas uma opinião subjetiva ou utilitarista pessoal. Algo do tipo como eu vou sempre no mercadinho de bicicleta, prefiro a com cestinho.... o outro por sua vez como participa de competições prefere sem o tal cestinho...No final, qual a validade de tais opiniões, sendo que têm critérios tão díspares.Da maneira que está, diria do 1o ao 13o - nenhuma.Nenhuma religião é melhor do que outra, pelo simples motivo de que as religiões se exercitam pela fé. Impossível comparar doutrinas religiosas.

    em resposta a: Filosofia e SALOMÃO #86723
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    Prezado Philipon,Obrigado pelos seus conselhos e por ter despendido precioso tempo em suas considerações.Na verdade admiro Platão pela sua desenvoltura em uma época tão remota. Por certo, todos os filósofos sem exceção tiveram e tem as mais diversas influências quando da construção de raciocínios ou teorias próprias ou no melhoramento de teorias de terceiros. Independente de ter dedicado algum tempo à filosofia grega, não é por seguir seus conceitos ou teorias (como no caso dos neoplatonicos). Meu interesse principal na filosofia atualmente é voltado à compreensão do sentido (linguagem e objetos) dentro de um contexto jurídico, por isso meus estudos têm se voltado muito mais a Heiddeger e Gadamer na construção da nova hermenêutica.Com certeza houve o resgate de um platonismo pela igreja católica, tal foi fundamental para que filosofia se transformasse em teologia como suporte à metafísica cristã (respeitados os limites, claro) tanto Santo Agostinho como São Tomás de Aquino foram pedras fundamentais nesta empreitada.Vou aproveitar bem seus conselhos e me apartar um pouco desta filosofia ligada às questões sociais que me tem ocupado o tempo ultimamente e vou refletir profundamente sobre o que me disse.Peço desculpas se muito do que postou para mim restou sem respostas, não as postei porque não as tinha, assim como ainda não as tenho, mas lhe garanto que em breve poderemos conversar bem mais a respeito destes importantes temas. às vezes é um pouco difícil vencer os bloqueios de alguns pré-conceitos e, livre de juízos de valor proceder a uma análise puramente racional. Espero que até minhas férias possa ter angariado todo o material para leitura e reflexão.Abraços de um irmão nessa estrada do conhecimento,

    em resposta a: Apresentação / Agradecimento #88104
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    Seja bem vindo!!

    em resposta a: Voce acredita na justiça #88106
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    Poderia esclarecer melhor? justiça como instituição do Poder Judiciário, como conceito sociológico, jurídico ou filosófico?Nota-se em seu post, que o Sr. trata da justiça como conceito jurídico e sociológico.Para o primeiro, por que acreditar na justiça apenas quando dela se faz parte e, aliás o que é fazer parte da justiça?Esclareço que não há pedido feito totalmente de conformidade com a lide. A partir de um conceito jurídico, a lide surge no conflito de interesses entre os indivíduos. Não há sob este aspecto conformidade com a lide que é o conflito, mas sim de acordo com a pretensão a um direito das partes. A lide não se conforma, mas se extingue - em utlima ratio - pela decisão judicial.Restou nebulosa a afirmação de que fazemos parte da justiça ressaltando o principio para que foi imposta. Então o vosso entendimento é de que a justiça foi imposta? sob quais fundamentos? Não creio ter sido a justiça imposta - como atividade jurisdicional, impostas são as sentenças. A justiça como conceito filosófico é um dever ser.O meu direito começa quando o do outro termina... frase comum em direito, que pouco quer dizer filosoficamente. Termina o que e começa o que? não faz o mínimo sentido essa frase fora de um contexto fático.Por último, digo que acredito sim na justiça, como dever ser, um conceito de justo meio, recionalizado primeiro por Aristóteles (vide Ética a Nicômaco).Abraços cordiais,

    em resposta a: Filosofia e SALOMÃO #86713
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    Prezada Acácia…Se é desta maneira, posso ter fé no que diz o Exmo. Sr. Presidente da República Luiz Inácio da Silva... e ele disse que ia ser só uma marolinha...A fé cega só traduz uma coisa... uma pessoa cega!A razão nos ilumina onde a escuridão dos mitos, das crenças e das superstições não nos deixam enxergar.

    em resposta a: Filosofia e SALOMÃO #86709
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    Prezada Acácia… deixe-me ver…Quem disse que Jesus disse tal coisa... de que Pedro é pedra... e quem disse que mesmo que tenha sido dito que Pedro será pedra apenas para que se cumpra a tal da Palavra...E, quanto a Saussure, precurssor do que seria chamado depois de estruturalismo e, com os pés fincados na semiótica (querendo ou não resgata o interesse semiótico aristotélico), tem pouco a ver com se alargar o buraco da agulha ou esvaziar os bolsos dos ricos. A linguística tem pouco ou nada a ver com ações.Poderia explicar o que tem a ver se alargar o buraco de uma agulha (imaginando uma agulha que pudesse ser alargada a tal ponto) para se fazer passar um camelo com semiótica?

    em resposta a: O que Jesus Cristo Tem de tão "Especial"? #88017
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    Prezada Acácia,Com todo o respeito que lhe é devido. Mas se todas as vezes você responder aos questionamentos aos seus posts com frases prontas, frases de efeito, fica difícil chegar em algum lugar.Acho suas frases muito bonitas, mas completamente deslocadas na maioria das vezes do conteúdo da discussão. É como estarmos a discutir aqui a lei da gravidade (ou qualquer outra coisa) e chegar alguém dizendo que marte está em conjunção com vênus...

    em resposta a: Filosofia e SALOMÃO #86706
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    Sou obrigado a concordar com o colega Brasil.Às vezes uma contradição é apenas uma contradição, não existe nada hermético, místico, esotérico ou outro termo qualquer. O que é compreensível num livro que é na verdade uma colcha de retalhos de textos esparsos coletados através dos tempos. Milagre seria não haver nenhuma contradição. Não se pode esquecer que se percorre um grande lapso temporal e de certa forma uma mudança histórico-cultural do povo hebreu.Ademais, na atividade hermenêutica, qualquer que seja a corrente não pode fazer qualquer interpretação. Existe um limite interpretativo, fora deste limite é mero exercício de adivinhação ou pura má-fé e charlatanismo.

    em resposta a: Filosofia e SALOMÃO #86702
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    Este tópico foi editado?sumiram diversos posts daqui...

    em resposta a: O que Jesus Cristo Tem de tão "Especial"? #88011
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    Não foi maldade não, apenas para tentar traçar uma linha de raciocínio minimamente aceitável.

    em resposta a: O que Jesus Cristo Tem de tão "Especial"? #88009
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    O que é este amor?O que ele contém e no que está contido?Por que tem compromisso com a verdade?Por que pode estar apenas onde está a razão?

    em resposta a: O que Jesus Cristo Tem de tão "Especial"? #88007
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    Agora não entendi mais nada… poder = amorobras realizadas pelo poder = obras realizadas pelo amor...Ficou pior a emenda do que o soneto...Qual o raciocínio lógico que se leva a crer que iremos sair de um mundo cíclico pelo amor? Só assim falando sem nenhuma demosntração fica até difícil discutir tal posicionamento.Cada um acredita no que quer... papai noel, rena do nariz vermelho, chapeuzinho vermelho...Mas reduzir uma teologia e uma filosofia a isto.... de acreditar porque se acredita é difícil de engolir.

    em resposta a: O que Jesus Cristo Tem de tão "Especial"? #88003
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    Prezada Acácia,Bonitas palavras numa frase de efeito... mas quais são exatamente essas obras... e... o que é esse poder.... poderia citar exemplos possíveis de serem comprovados ou exemplos que pudéssemos racionalizar.... senão a discussão fica vazia e abstrata....

    em resposta a: Filosofia e SALOMÃO #86698
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    Prezado Nairan,Muito claro e esclarecedor o seu post. Fiquei maravilhado com este raciocínio, que na parte lógica me parece perfeita!Porém, segundo você postou:"Sendo assim toda noção de recorrência se perde, e junto com ela a necessidade de imaginarmos algo anterior que pude-se haver pelos padrões vigentes a partir do inicio do espaço/tempo em que vivemos agora."Mesmo que para a física esteja explicado, para a filosofia sempre haverá a pergunta do antes desse espaço-tempo e mais, qual a força motriz que gerou este espaço tempo. Creio que essa noção do divino venha exatamente pela impossibilidade física de se explicar a origem das origens. Num raciocínio lógico, sou obrigado a admitir que algo num princípio já era e sempre foi, mesmo em outra dimensão, outro universo ou outro espaço tempo, mas num princípio de tudo, algo ou alguém já deveria ser e, deveria ser sempre, até mesmo se nosso universo fosse cíclico, necessariamente deveria haver uma força motriz inicial, se nao no nosso universo ou no nosso espaço tempo, em algum outro que a este pôs, o outro também não careceria desta pergunta.Não é a questão de imaginarmos algo anterior, mas simplesmente de questionar pela origem.Abraços,

    em resposta a: Filosofia e SALOMÃO #86695
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    Prezado Nairan,Muito me agradou ter recebido seu comentário e, diga-se de passagem muito oportuno!Li e reli o que você postou. Refleti e me perguntei o porquê do uso da razão (ou do termo razão) e não outro qualquer.Sinto-me seguro para dizer que no meu caso é mesmo a razão que guia esta minha conclusão (muito distante de qualquer associação com a fé apenas).Me explico.Como bem sabes, a atividade filosófica é antes de mais nada a atividade de perguntar acerca de algo, neste perguntar vamos regressando (e não progredindo); regressando sim, pois a atividade filosófica é antes de mais nada a busca das causas (ou das razões). Neste perguntar que retrocede sempre sobre algo e, sempre sobre si mesmo é uma volta pelo percurso que entendo muito particularmente ser um retorno pela história e cultura universais.Mas, por que lhe falo disso? Porque neste retorno filosófico nos deparamos com o abismo com o qual se depararam os primeiros filósofos gregos (os filósofos da natureza): O que deu origem a tudo?Essa, é a pergunta originária da filosofia. E, a que continua sem resposta. Com o desenvolvimento humano vamos retrocedendo cada vez mais (vide teoria do big bang) mas, parece-me que sempre logicamente existe um ponto imediatamente anterior, sempre retorna a pergunta: e antes disso o que havia?Utilizando-se um raciocínio puramente lógico, a razão nos diz que deve sempre antes do ponto que descobrimos ou desvelamos, haver uma energia propulsora anterior.... algo como o que da causa a expansão do universo, que seria a explosão inicial... antes da explosão inicial um ponto de matéria super denso... antes do ponto super denso... e assim por diante.Minha razão me diz, que sempre haverá um ponto anterior, mas, essa anterioridade é o que me dá uma idéia de algo que se costuma chamar por Deus (que especifiquei ser apenas um dentre vários nomes possíveis).Abraços,

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