Respostas no Fórum
-
AutorPosts
-
recuperador-de-postsMembro
[html]
DenyCerqueira « Responder #6 em: Abril 24, 2008, 11:31:21 »
Acredito que o professor além de cobrar uma postura compromissada de alunos e alunas, tem que envolve-los com aulas contagiantes, assim sua atenção ao que está sendo descutido em sala de aula será chamada. E quanto a ser bonzinho, acho que o bom professor deve ser justo, a vida não é boazinha, ela requer que as pessoas sejam bons naquilo que querem fazer e para isto a disciplina e o compremetimento andam juntos.
Registrado[/html]
recuperador-de-postsMembro[html]
Marlon « Responder #13 em: Dezembro 04, 2007, 08:06:49 »
A corrupçao funciona com o capitalismo pq eh algo individualista, ja que o capitalismo se baseia na arregimentaçao de capital pra suprir suas necessidades(ou mais que as necessidades). Portanto, o capitalismo, mesmo com corrupçao, possibilita o crescimento do pais, porem de forma injusta, pois a arrecadaçao do capital vai parar na mao de poucos. Isso faz com que, consequentemente, nao ha questionamento sobre a corrupçao politica e, quando tem, nao eh tao eloquente. Ou seja, o acumulo de capital empresta poder aos poucos que o controlam, afastando a populaçao do mesmo atraves da alienaçao politica e economica. Ja no comunismo, a falta de corrupçao eh imprescindivel para o funcionamento do sistema, por causa da socializaçao dos bens. Nao tem como fazer crescer um pais baseado na socializaçao e total interatividade dos elementos da sociedade, reverberando o capital para poucos. Desse jeito, vira capitalismo. Mesmo que o capital seja socializado, a corrupçao politica de altos cargos tb leva à quebra do sistema, uma vez que gera a insatisfaçao da populaçao que crê num governo de carater igualitario.Conclusao: No capitalismo, funciona, porem deixa buracos que sao catastroficos; no comunismo, leva o sistema a total quebra, pois alem de gerar insatisfaçao da populaçao, a corrupçao funciona como uma transiçao para o capitalismo.
Registrado[/html]
recuperador-de-postsMembro[html]
crisbodart « Responder #51 em: Março 30, 2008, 12:36:56 »
Sobre o tema tratado (solução para os problemas sociais) indico a obra Política social e Combate à Pobreza de Sérgio Henrique Abranches e cia, livro da editora Zahar.Atenciosamente Cristiano das Neves Bodarthttp://professordesociologia.blogspot.com/http://cristianodasnevesbodart.blogspot.com/
Registrado[/html]
recuperador-de-postsMembro[html]
Augusto Império « Responder #40 em: Abril 15, 2008, 09:56:54 »
O ser corrupto não nasce assim. Ele é moldado com o tempo, ninguém nasce sabendo algo ou tendo algum tipo de habilidade nos primeiros meses de vida, grande parte do que você é hoje é devido aos primeiros principios básicos da sua educação durante a sua infância. Finalmente chego na questão primordial, a "educação", e não digo na questão financeira e sim na questão ética, moral e no caráter do individuo, mas mesmo diante de todas essas questões, devemos análisar também a condição primeira em que o individuo ve o mundo, que culpa tem alguém que nasce de pais escrupulosos, bandidos, imorais e corruptos? Não se deve estranhar o fato desse individuo aprender coisas ruins, para ele não existi certo ou errado !! existi o que ele está vendo de primeira mão !! Bom, analisada essa parte, temos ainda que considerar outra questão que é muito importante, será que esse individuo que nasce no meio da bandalheira é destinado a ser assim também? Será que não a nada fora daquele mundo que possa salvá-lo? Ai eu mesmo digo......é claro que tem !!!!!! E depende de quem??? Depende do convivio externo em que ele vive, seja na escola, nas amizades, na orientação sincera de um professor, e ai meus amigos, depois de tantas questões que foram analisadas, demos voltas e voltamos ao inicio de tudo, na educação de que falei no inicio, educação que depende de mim de você e também daquele politico corrupto que rouba verda do governo do estado. Ou seja temos que fazer uma grande revolução moral para botar um fim no corrupção.grande abraço.
Registrado
Quando eu ouço alguém suspirar, "A vida é dura", eu sempre sou tentado a perguntar, "Comparado a que"?[/html]
recuperador-de-postsMembro[html]
Bosi « Responder #110 em: Dezembro 06, 2007, 01:52:17 »
basta ir em alguma universidade pública e procurar nos cursos mais concorridos o perfil dos estudantes que serão encontrados. Experimente! Vá numa turma de medicina, de direito, ondontologia, administração... vá lá e tente encontrar uma viva alma que seja negro ou que venha de escola pública.Eu sou contra a cota para negros nas universidades, pois penso que isso é um multiplicador dos preconceitos raciais, mas o que o amigo Márlon_DGS comentou acima é a mais pura verdade.As nossas universidades públicas estão preenchidas por camadas mais altas da sociedade, portanto, o mais coerente seria estabelecer uma cota por faixa de renda. É verdade, os negros, em geral, possuem mais baixa renda em todo o mundo, mas nem todos das classes menos favorecidas são negros.
Registrado
"As mentes são como os pára-quedas: só funcionam se estiverem abertas." Ruth Noller[/html]
recuperador-de-postsMembro[html]
Márlon_DGS « Responder #109 em: Dezembro 04, 2007, 09:41:11 »
Sou totalmente a favor das quotas tanto para negros quanto para os alunos de escolas públicas.É óbvio que não é para resolver o problema mas apenas para ajudar no combate da desigualdade social. Dar alguma chance a uma monumental classe de excluídos nesse país que é um dos piores em termos de concentração de renda. Volto a dizer: dar alguma chance e apenas alguma ajuda no combate a desigualdade.Para ter uma idéia boa da prática, do que acontece no mundo real, em vez de ficar se preocupando em grandes elucubrações, basta ir em alguma universidade pública e procurar nos cursos mais concorridos o perfil dos estudantes que serão encontrados. Experimente! Vá numa turma de medicina, de direito, ondontologia, administração... vá lá e tente encontrar uma viva alma que seja negro ou que venha de escola pública(tudo isso é claro, numa turma que não tenha iniciado com o sistema de quotas). Vivemos em meio a uma elite que assusta. Num país que consegue se manter por décadas sem ter seus índices de concentração de renda sequer balançados e que 1% dos mais ricos detém o capital dos 50% mais pobres. E uma classe média indolente, egoísta e extremamente, mas extremamente hipócrita.Precisamos com urgência de medidas que possam de alguma maneira ajudar a mudar esse quadro. É uma mudança pequena, mas é uma mudança necessaria.
Registrado[/html]
recuperador-de-postsMembro[html]
Bosi « Responder #12 em: Dezembro 04, 2007, 04:36:18 »
O nosso país vive uma guerra civil. Nós estamos presos, e os "bandidos" soltos. Claro, vale ressaltar que a situação de violência e criminalidade no Brasil é delicada, pois há favelas que vivem do tráfico, fator que contribui com a violência. Vive-se entre duas realidades que não se separam, apesar das enormes diferenças. A causa principal da violência Brasileira é a desigualdade social, a realidade da periferia, que deixa como opção única o tráfico de drogas e a criminalidade. Não há investimento nessa área pois é muito fácil deixar a realidade ilegal sobreviver com o mercado dos problemas sociais, antes que criar oportunidades, que obviamente, custam caro ao governo.
Registrado
"As mentes são como os pára-quedas: só funcionam se estiverem abertas." Ruth Noller[/html]
recuperador-de-postsMembro[html]
Kingx « Responder #11 em: Dezembro 01, 2007, 07:14:46 »
Não, o Brasil não é um país seguro. Podemos pegar um exemplo recente, como foi a vinda do Papa ao Brasil. Dentre diversas coisas, o que não faltou em São Paulo foi segurança ao redor do Papa. A segurança em nosso país se tornou hoje, algo exclusivo para aqueles que possuem algum título, e quem financia tudo isso são nada mais nada menos que nós, a população. Isto tudo porque, proteger o Papa é um fato que trará maior repercusão do que proteger um simples coitado.O governo está tomado pela corrupção, enquanto os políticos usufruem do nosso dinheiro na construção de suas humildes casas e garantindo o futuro de seus filhos, muitas mães perdem seus filhos para o tráfico de drogas, o que me leva a concluir que a violência nada mais é que um ciclo, que só irá acabar quando houver a conscientização e atitude dos nossos governantes.
Registrado[/html]
recuperador-de-postsMembro[html]
crisbodart « Responder #10 em: Março 30, 2008, 12:24:52 »
Sobre esse tema sugiro o livro “Cultura do Medo”, escrito pelo americano Barry Glassner. Atenciosamente Cristiano das Neves Bodarthttp://professordesociologia.blogspot.com/
Registrado[/html]
recuperador-de-postsMembro[html]
Itamar Rodrigues Paulino « Responder #9 em: Fevereiro 09, 2008, 01:37:02 »
Creio que a violência que assola o País demonstra uma grande ausência dos valores humanos. Talvez devêssemos pensar se nosso País possui um projeto de nação, diferentemente de um projeto de País. É preciso atacar o mal pela raiz. Educação e cultura faz bem à saúde do País, mas se nossos governantes não estão comprometidos com as nobres causas da humanidade, então, é preciso uma mobilização ainda maior para fazer acontecer uma nova qualidade de ser brasileiro, aquele ser ciente de suas responsabilidades e capazes de gerar transformações sociais plantando sementes de novos valores humanos, esses mais éticos e compassionados.
Registrado[/html]
recuperador-de-postsMembro[html]
crisbodart « Responder #10 em: Março 30, 2008, 12:24:52 »
Sobre esse tema (Raizes da violência) sugiro a leitura de obra "Crime e Violência no Brasil Contemporâneo" escrito por Michel Misse.
Atenciosamente
Cristiano das Neves Bodart
http://professordesociologia.blogspot.com/
Registrado[/html]
03/05/2008 às 13:25 em resposta a: Espanha enriquecendo com os lucros advindo da América Latina #85560recuperador-de-postsMembro[html]
Brasil « Responder #23 em: Fevereiro 11, 2008, 11:13:26 »
Na Europa continua-se a debater os trangénicos. Muito pouca legislação há sobre o assuntoMas o plantio, a industrialização e o comércio aí na Europa são permitidos?
Registrado
Somos os que fazemos, mas somos sobretudo, o que fazemos para mudar o que somos. (Eduardo Galeano)[/html]
03/05/2008 às 13:25 em resposta a: Espanha enriquecendo com os lucros advindo da América Latina #85559recuperador-de-postsMembro[html]
Z « Responder #22 em: Fevereiro 10, 2008, 10:44:56 »
No caso da Dinamarca, a agricultura é um dos grandes motores da economia (tal como a exportação de energia).Na Europa continua-se a debater os trangénicos. Muito pouca legislação há sobre o assunto (em detalhe).As comunidades científicas deveriam realizar mais convenções sobre o tratamento de determinados alimentos de modo a que cada País possa regulamentar o que é permitido ou não e os efeitos no sistema agrícula de cada país (subsídios, regalias fiscais, taxas, publicitação de produto trangénico, etc.).Na europa também aconteçe um pouco como vc falou haver aí.... 'empirismo'.Abraço
Registrado
`-_-´[/html]
03/05/2008 às 13:24 em resposta a: Espanha enriquecendo com os lucros advindo da América Latina #85558recuperador-de-postsMembro[html]
Z « Responder #20 em: Fevereiro 06, 2008, 05:58:31 »
Viva companheiros.Lamento desiludi-los mas a macroeconomia é muito mais que meia dúzia de indicarores apelativosAo tópico.Espanha lucra com a América Latina sim. Tal como lucram todos os restantes países investidores.Apesar dos monopólios e jogos de poder de alguns magnaas espanhóis, o caso mais influente é sem dúvida o estadunidense, que ao contrário do que muitos podem pensar, não se tornou superpotência à custa dos empréstimos à europa do pós-guerra. Apesar de sentimentos anti-EUA, que já tiveram dias mais tumultuosos, da minha interpretação da história geopolítica e económica resulta que esses empréstimos serviram tão somente para aumentar a escravatura que fizeram dos países sul-americanos.Sim, escravatura!"Neo-colonianismo" é um eufemismo e além disso o que existe não é novo.Durante décadas os EUA investiram nas dívidas externas dos países Sul-Americanos e só agora, que a balança está a equilibrar devido à estabilização demográfica dos países mais desenvolvidos face aos países em vias de desenvolvimento, é que se observa o verdadeiro potencial de países como o Brasil, ou se treme estupidamente face ao exponencial excedente da India e China.Mas isto não falha em nenhum jornal, passemos à vossa discussão.De um lado, o amigo miguel debate-se contra a exploração dos recursos brasileiros por aqueles que o podem explorar, do outro, o amigo JPC, tão tipicamene português, pessimista e crítico do seu País, e ao mesmo tempo, um impressionado enaltecedor do estrangeiro (não que não tenha motivos para isso).Para o Miguel, uma palavra de compreensão pois em todos os lugares deste mundo existe frustração quando vemos outros a explorarem algo nosso que podia ser explorado por nós.O resto é economia de mercado pura. Socialismo não é nem nunca foi mais que uma nuvem pairando sobre o capitalismo tentando humedecê-lo e torná-lo mole, permeável à consciência humana. Talvez sejam precisos mais ghandis neste mundo...Para o JPC, umas refutações.Não obstante da pura verdade de Portugal NUNCA ter conseguido competir ferozmente com o restante mundo enquanto República e não obstante de Portugal precisar de uma nova elite política, mais desligada de preciosismos partidários e mais agarrada a valores (sejam quais forem), creio que Portugal nunca esteve tão bem como agora.Eu e os meus temos menos dinheiro no bolso que hà uns anos atrás é verdade. Desemprego no dobro e natalidade a cair. Mesmo assim reafirmo: Portugal nunca esteve tão bem como agora... A minha leitura da conjuntura actual diz-me isso e só espero que continue a dizer-me mais e melhor.Mas isto não quer dizer que devamos estar satisfeitos. Nada disso. Numa bicicleta, é quando a roda começa de facto a girar, que devemos pedalar com mais força! Muito, mas muito pode ser feito e é de hoje em diante se queremos impedir que estes anos de tormento afectem os nossos filhos e netos.»Sobre a espanha e os fundos comunitários, Devo acrescentar que portugal atingiu os requisitos para a desão quase 2 anos antes da Espanha, investimentos que nos saíram caro (como sempre, quem cumpre com as obrigações é o primeiro a ser prejudicado).Espanha continua com o desemprego mais alto, uma classe alta abastada e uma média alta abragente. Mas atenção, tal como no próprio Reino Unido, a riqueza que é visível, ocultam a classes imigrantes, que apesar de serem os motores da produção de riqueza, nascem e morrem esquecidos num caixão de papelão.»Na Inglaterra apenas um terço dos habitantes são de etnia anglosaxónica, que embora o xenofobismo seja uma monstruosidade aterradora de se reconhecer, é de facto um grande motivador para os pensionistas daquele país virem passar a sua reforma em países como Portugal.»A Irlanda será sempre um exemplo de sucesso, embora esteja agora com um crescimento médio de 3,5%, esta república deu um salto de gigante ao ter passado de um país agrícola para um industrializador exportador com meia dúzia de políticas.
Sim, todo crescimento econômico passa pelo sacrifício da Agricultura. Isso lhe parece coerente? É por isso que a obesidade é um dos grandes inimigos estadunidenses e, por que não dizer também, mundiais?Queria só dismistificar que a Agricultura é compatível com o crescimento económico. Tal como as energias alternativas, uma nova forma de agricultura vai aos poucos emergindo. E se estudarmos o caso da Dinamarca, verificamos um país cuja robusta economia assenta numa agricultura tecnologicamente avançada.Parece incrível mas quem nos dera que não parece tanto e que o mundo não começe a morrer à fome numa dimensão nunca vista (100% ominada pelo capitalismo).Voltando ao cerne, estamos instalados num jogo global económico, em que os princípios perdem facilmente contra as vontades mercantis.Países como o Brasil devem continuar a lutar pela depenência económica, já que só assim poderão aceder melhor à consciência do povo brasieiro.Cumps
Registrado
`-_-´[/html]
03/05/2008 às 13:24 em resposta a: Espanha enriquecendo com os lucros advindo da América Latina #85557recuperador-de-postsMembro[html]
Brasil « Responder #19 em: Dezembro 14, 2007, 05:36:29 »
Sobre a matéria indicada por vc, eu tenho as seguintes observações:Durante a última década, o governo irlandês adotou uma série de medidas liberais, atacando a inflação, reduzindo os gastos públicos e promovendo o investimento estrangeiro. O período de ajuste não foi fácil nem indolor, mas os resultados estão cada vez mais visíveis.Durante a última década muitos acordos foram feitos e muito do que a Irlanda conseguiu, foi à força. Por acaso não lhe soa estranho o fato de o IRA entregar suas armas aos que antes eram seus inimigos mortais? Será que foi um milagre? Ou um bom acordo? Se foi um bom acordo, mediante o terror e as mortes de tantas pessoas, então não há porque compara-los aos brasileiros; povinho pacato, pacato... Violento mas, politicamente pacato. Se hoje o irlandês pode contar com uma renda per capita melhor, devemos observar que neste acordo, o peso da resistência à dominação inglesa que o IRA exerceu, teve muita valia. O sangue derramado dos dois lados exerceu força neste acordo e isso há de ser reconhecido. Ou melhor, não é pra ser esquecido. O que se trata aqui não é só o fato da Irlanda se abrir ao mercado internacional e sim o fato dela poder fazer isso sem ser atacada economicamente.Na última década houve uma sucessão de acordos feitos entre os países capitalistas para reverter os governos comunistas e socialistas em capitalistas. O Brasil mesmo é um exemplo destes acordos: Basta dizer que o Lula era contra o pagamento da Dívida Externa até um ano antes de se eleger. Eu estou usando a palavra “acordo” pra não baixar o nível do debate, pois cabe outras palavras mais apropriadas que “acordo”.
A Irlanda conta com um elevado nível de liberdade para negócios, investimentos e finanças, além de garantir bem os direitos de propriedade privada.Pois é. Acho que ninguém andou baixando embargos contra eles... Já, quanto ao Brasil, tem que ficar brigando com os EUA para não subsidiarem competitivamente a sua respectiva Agricultura e ainda por cima tem que estar constantemente provando a confiabilidade de sua carne assim como também dos outros produtos que maliciosamente são dados no mercado mundial como; “embargados por problemas sanitários”. Nesses acordos citados, feitos pelo mundo para reverter os governos comunistas e socialistas em capitalistas, sempre sobra pros capitalistas fracos (ignorantes). Quem acaba ajudando os países contemplados e beneficiados nestes acordos são os capitalistas fracos (pobres). O Brasil já comprou até carne russa, com suspeita de estar contaminada com radioatividade de Chernobil. Comprou pra jogar fora. Isso faz uns 10 anos aproximadamente, exatamente quando a Rússia fazia sua transição comunismo/capitalismo.
No começo de 2003 o governo reduziu o imposto corporativo para 12,5%, bem abaixo da média européia. O país recebe quase um terço dos investimentos americanos destinados a União Européia.Acho que eu não preciso dizer mais nada quanto a essa ajudinha em troca da paz...
A agricultura, que já foi o setor mais importante do país, agora representa uma pequena parte do total, empregando apenas 8% da mão-de-obra e respondendo por 5% do PIB, cedendo espaço para a indústria e o setor de serviços.Sim, todo crescimento econômico passa pelo sacrifício da Agricultura. Isso lhe parece coerente? É por isso que a obesidade é um dos grandes inimigos estadunidenses e, por que não dizer também, mundiais?
Em resumo, a grande virada da Irlanda na última década não tem muito mistério, tampouco se explica por algum milagre qualquer. O país simplesmente resolveu encarar a dura realidade, adotar o capitalismo global como modelo, receber de braços abertos os investimentos estrangeiros, especialmente americanos, e reduzir drasticamente o peso do governo na economia. O resultado é uma das maiores rendas per capita do mundo!Que bela receita! Sobre o IRA eles não falaram nada... Será que a guerra civil que durou décadas não teve influência nenhuma nessa história? Só porque a guerra acabou ela não deve ser considerada? Ela acabou mediante o que? O medo do terror não di$$e NADA nesta pendenga? Basta abrir o mercado ao mundo e tudo corre às mil maravilhas?
« Última modificação: Dezembro 15, 2007, 12:09:16 por Brasil »
Registrado
Somos os que fazemos, mas somos sobretudo, o que fazemos para mudar o que somos. (Eduardo Galeano)[/html]
-
AutorPosts