ADVENTO DA DATILOGRAFIA E MÁQUINA DE ESCREVER

Dr. Aluísio Telles de Meirelles.

Fonte: Manual do Executivo. 
Novo Brasil editora brasileira.
   

A DATILOGRAFIA

A INVENÇÃO da máquina de escrever, a de duplicar, a de selar, etc., deram à correspondência um lugar bem alto na técnica comercial, ampliando ainda muitíssimo o campo de ação dos negócios.

A carta escrita à mão como era feita há muitos anos não poderia dar conta de uma correspondência tão numerosa como a que se envia atualmente.

Quando a máquina de escrever não era ainda conhecida, os negócios eram tratados em sua maioria verbalmente e só se vendia a pessoas conhecidas, as quais se escrevia unicamente por questões de alto interesse.

A invenção da máquina de escrever permitiu, não só que o comércio escrevesse mais cartas, mas também que alcançasse clientes de lugares longínquos, os quais certamente, nunca seriam conhecidos pessoalmente.

Não obstante, através da correspondência, negócios são realizados, porque a carta vende, discute, cobra e realiza operações para as quais antes seriam necessárias muitas pessoas.

üm bom chefe de correspondência vale por um exército de empregados. Realmente, a carta deve ser preferida ao trato verbal, porque a primeira fica permanentemente, enquanto a segunda pode dar lugar a erros de interpretação, que, muitas vezes, custam caros.

Uma carta bem escrita lê-se em dois minutos enquanto uma conversação, por mais rápida que seja, dura, no mínimo, quinze.

Tratando a maior parte dos assuntos por correspon dência, o homem de negócios tem o mundo civilizado por campo de ação, não havendo para êle as distâncias mais que naturais dos gastos com o envio das mercadorias ou amostras que elevam os preços.

Igualmente, não deixa de vender para regiões pouco povoadas em que um viajante perderia muito tempo e os pedidos não compensariam os gastos da viagem. Uma carta custa sempre o mesmo preço. Também nunca perde tempo em convencer o cliente na primeira visita, pois a segunda carta custará muito pouco também.

Portanto, vale a pena tratar os negócios por correspondência. As cartas não encontram dificuldades para encontrar o fornecedor ou o cliente. Se o homem não está na oficina, ela espera dias e dias sem estorvar, sem maltratar.

A importância da correspondência no mundo dos negócios é fundamental. Com ela se faz publicidade, se vende, se compra, se reclama, se pedem ou se aceitam bonificações, etc.

A correspondência permite ao homem de negócios desenvolver até o infinito os seus negócios, sem se importar a distância que o separa do cliente, já que a carta irá onde êle estiver.

Quando vemos o carteiro distribuir a correspondência, especialmente nas grandes capitais em que o movimento é considerável, quando ouvimos as batidas de uma máquina de escrever de um escritório qualquer, reconhecemos que a correspondência é um dos meios que mais contribuíram para o desenvolvimento econômico do comércio, ao progresso das nações e à vida social dos seus habitantes.

A proposito, focalizaremos a seguir, a figura excepcional do inventor da máquina de escrever, o padre João

Francisco de Azevedo, brasileiro, nascido no Estado da Paraiba do Norte, no ano de 1827.

Sempre dedicado às invenções, o padre Azevedo teve n sua infância pontilhada de episódios pitorescos, devido .1 sua inclinação para os fatos mais significativos da His-lória, no capítulo das grandes descobertas e invenções.

Mesmo depois de môço, já ordenado padre, sua grande inclinação não o abandonou. Foi professor de matemática do Arsenal da Marinha. Um dia surgiu em seu cérebro a idéia da escrita à máquina.

Pertencente a uma família em que havia diversos mecânicos, o padre Azevedo idealizou e construiu à mão a primeira máquina de escrever que o mundo conheceu. Era feita de madeira, pedacinhos de arame e tipos de impressão.

Essa máquina figurou na Exposição Agrícola e Industrial de Pernambuco em 1861, e na Exposição Nacional do Rio de Janeiro em fins do mesmo ano, causando enorme sucesso e sendo premiada com a medalha de ouro.

A “Revista Ilustrada”, um periódico do tempo, publicou, na época, uma descrição da máquina do padre Azevedo. Eis como a referida revista descreveu a invenção do grande brasileiro:

“O sistema geral é quase idêntico ao dos pianos, isto é, por meio de um teclado, convenientemente adaptado,

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