Amor da família

Amor da família

O homem que não ama a sua famíla, mal *) pode ser um bom cidadão. Como há-le sujeitar-se à lei, expressão mais ou menos abstrata de interêsses gerais, aquêle que não faz caso dos deveres domésticos ?

O filho que não aceita as admoestações paternas; que não aproveita os sacrifícios feitos em seu interêsse; que não honra e estima os autores de seus dias com êsse culto íntimo, quase su­persticioso, que mal x) se pode revelar em obras; que lhes não tri­buta as atenções de que é capaz um coração benéfico e agradecido

— êsse filho, repetimos, como pode oferecer heroicamente o peito ao ferro dos tiranos? A mãe de família que não prezar, como a sua maior jóia, a pureza, da fé conjugal; que não der a seus filhos o exemplo da docilidade, da paciência, da compaixão, da modéstia; que lhes não infundir em tenros anos com aquela insinuante e poderosa linguagem de mulher, as primeiras noções de Deus e dos seus Mandamentos — infeliz, tudo poderá esperar, menos a paz e as alegrias do lar doméstico, menos a fortuna de legar ao país ci­dadãos virtuosos! O irmão que não conservar a harmonia frater­nal, que se não possuir da penas e gozos de seus irmãos, que não os socorrer em suas tributações, que não lhes perdoar suas injus­tiças ou malefícios, como há-de compreender e praticar a frater­nidade política, que assenta na negação do egoísmo ou amor ex­cessivo de si mesmo?

I. F. H. Nogueira.

Fonte: Seleta em Prosa e Verso dos melhores autores brasileiros e portugueses por Alfredo Clemente Pinto. (1883) 53ª edição. Livraria Selbach.

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