Tendo a cigarra em cantigas Folgado todo o verão,
Achou-se em penúria-) extrema Na tormentosa estação.
Não lhe restando migalha Que trincasse, a tagarela Foi valer-se da formiga,
Que morava perto dela.
Rogou-lhe que lhe emprestasse, Pois tinha riqueza e brio,
Algum grão com que manter-se Té voltar o aceso estio.
“Amiga, (diz a cigarra) Prometo, a fé d’animal,
Pagar-vos antes de agôsto Os juros e o principal.”
A formiga nunca empresta, Nunca dá, porisso ajunta. . .
“No verão em que lidavas?”
à pedinte ela pergunta.
Responde a outra: “Eu cantava Noite e dia, a tôda a hora.” “Oh! Bravo! (torna-a formiga) Cantavas? pois dansa agora!”
[2] ) Aberta—ocasiao, oportunidade, ensejo.
Fonte: Seleta em Prosa e Verso dos melhores autores brasileiros e portugueses por Alfredo Clemente Pinto. (1883) 53ª edição. Livraria Selbach.
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