Fábula – A cigarra e a formiga

A cigarra e a formiga Tendo a cigarra em cantigas Folgado todo o verão, Achou-se em penúria-) extrema Na tormentosa estação. Não lhe restando migalha Que trincasse, a tagarela Foi valer-se da formiga, Que morava perto dela. Rogou-lhe que lhe emprestasse, Pois tinha riqueza e brio, Algum grão com que manter-se Té voltar o aceso … Ler mais

Adágios populares e a A luta da Mussurana com a Jararaca

Adágios populares Presunção e água benta cada qual toma a que quer. Nem tudo o que luz é ouro. As obras mostram quem cada um é. Nunca se perde o bem fazer. Quem muito abarca pouco abraça. Quem abrolhos semeia espinhos colhe. Antes só do que mal acompanhado. Bens mal adquiridos não se logram, vão-se … Ler mais

La Fontaine – fábulas “As rãs pedindo um rei”

As rãs pedindo um rei La Fontaine Aborrecidas as rãs do estado democrático, pediram a Júpiter com tanto empenho um rei, que enfim lho transformou em monarquia. Lá do alto caiu-lhe um rei, cidadão pacífico; mas com o barulho da queda afugentou do lodacento reino o povo, gente muito tímida e asna. Escondida nos buracos … Ler mais

A raposa e o bode – fábula de Esopo

A raposa e o bode – fábula de Esopo Em certa digressão, associaram-se uma rapôsa e um bode Era êste tão curto e rombo de bestunto [1]), quanto aquela era ma­nhosa e arteira. Apertados da sêde, procuram modo de a satisfa­zer e só encontram o refrigerante líquido em um poço. Descem; e, depois de beberem … Ler mais

O leão doente e a rapôsa – fábula de La Fontaine

O leão doente e a rapôsa – La Fontaine Achando-se doente o rei dos animais, mandou publicar por todo o seu reino ser de sua vontade que todos os vassalos lhe enviassem embaixada, cada um segundo a sua classe e qualidade, a saber da real saúde e fazer-lhe companhia na sua câmara. Certificou que seriam … Ler mais

O lobo e o cordeiro – fábula

O lobo e o cordeiro No tempo em que o lôbo e o cordeiro estavam em tréguas [1]), desejava aquêle que se oferecesse ocasião para as romper. Um dia que [2]) ambos se acharam na margem de um regato, indo be­ber, disse o lôbo mui encolerizado contra o cordeiro: “Por que me turbais a água … Ler mais

Visconde de Taunay – O sonho de um sabiá

O sonho de um sabiá Em velha e suja gaiola de taquara, suspensa à parede de uma taverna, vivia, há [1]) longos meses encerrado, feio, desditoso e melancólico sabiá. Tédio mortal e agras tristezas metia-lhe tudo quanto o cercava. Em vez do teto azul celeste, recamado à noite de nitentes r>) estréias, que servia de … Ler mais

O TAUMATURGO DAS PLANÍCIES – fabulas da africa

Africa

A primeira história é das mais interes-santes entre as que correm, de geração em geração, na tribo banto, que habita os distritos de Lourenço Marques, Gaza e Sofala, em Moçambique, cujos membros têm o nome de Ba-Rongas. Sua língua é o xironga, vulgarmente chamada landim.

A segunda, igualmente passada entre os bantos, mostra que ali, como em toda parte, o ciúme, o arrependimento e o castigo são temas favoritos das histórias populares.

O TAUMATURGO DAS PLANÍCIES

ERA UMA VEZ um homem e uma mulher que tiveram primeiro um filho, depois uma filha. Quando foi pago pela jovem o resgate da esposa, e ela casou-se, os progenitores disseram ao filho:

— Temos um rebanho, do qual poderias dispor. Agora já é tempo de que te cases. Escolheremos para ti uma esposa agradável, que seja filha de gente de bem.

O MACACO E O HIPOPÓTAMO – Fábulas Infantis Africanas

EM uma época muito antiga, quando as bananeiras produziam poucas bananas, existiam numerosos macacos.

Havia um deles chamado Travesso, que morava nas margens do rio.

O macaco Travesso possuia um grupo de bananeiras que lhe proporcionavam frutos suficientes para a sua alimentação, o que lhe trazia satisfação e orgulho porque os seus frutos eram os mais saborosos da região.

No rio habitava o hipopótamo Ra-Ra, que era o rei daquelas paragens.