Adágios populares e a A luta da Mussurana com a Jararaca

Adágios populares Presunção e água benta cada qual toma a que quer. Nem tudo o que luz é ouro. As obras mostram quem cada um é. Nunca se perde o bem fazer. Quem muito abarca pouco abraça. Quem abrolhos semeia espinhos colhe. Antes só do que mal acompanhado. Bens mal adquiridos não se logram, vão-se … Ler mais

Resignação de mãe – Antônio Feliciano de Castilho

Resignação de mãe   Era uma noite invernosa. Os telhados iam rasos de neve, e por fora das pousadas, assoprava rijamente o vento. Em uma eram [1]) então, e em um pequeno aposento, assentadas duas mulhe­res tôdas 3) entregues a seus lavores; uma já de dias 4) e cabelo branqueado, outra nova. E de espaço … Ler mais

Arrependimento infantil

Arrependimento infantil Era uma vez uma menina — linda menina que ela era! — muito linda de rosto e de gesto e de figura e de tudo, porém mui­to feia de coração. Vivia esta menina com sua mãe, que a adorava, e com outra ir­mã que tinha, mais velha e melhor, sem comparação muito melhor. … Ler mais

Ninguém deve rir-se dos pobres

Ninguém deve rir-se dos pobres Certo professor, conhecido pelo nome de amigo dos estudan­tes, passeava, uma tarde pelos arrabaldes da cidade com um dos seus discípulos. Ã beira da estrada deram com um par de sapa­tos todos 1) enlameados, que pertencia a um pobre homem que andava a trabalhar num campo. “Vamos nós, disse o … Ler mais

O Hóspede da Noite de Natal – Selma Lagerlöf (escritora sueca)

reunião familiar na noite de natal

O Hóspede da Noite de Natal Selma Lagerlöf Prémio Nobel de Literatura e sendo talvez o autor mais apreciado das letras escandinavas contemporâneas, Selma Lagerlöf tem hoje um renome universal. Nascida em Marbacka, na Suécia, a 20 de novembro de 1857, passou a infância e parte da juventude na província onde nasceu, terra rica em … Ler mais

CRAVO, ROSA E JASMIM

cravo-rosa-jasmin-conto

UMA mulher tinha três filhas; indo a mais velha passear a uma ribeira, viu dentro da água um cravo, debruçou-se para apanhá-lo, e ela desapareceu. No dia seguinte sucedeu o mesmo a outra irmã, porque viu dentro da ribeira uma rosa. Por fim, a mais nova também desapareceu, por querer apanhar um jasmim. A mãe das três raparigas ficou muito triste, e chorou, chorou, até que tendo um filho, este, quando se achou grande, perguntou à mãe porque é que chorava tanto. A mãe contou-lhe como é que ficara sem as suas très filhas.

O peixinho encantado, conto curto para crianças

peixinho desenho colorido infantil

E’ o ‘"João Mandrião", de Adolfo Coelho, "O peixinho encantado" de Teófilo Braga, "o Preguiçoso ; da Porneira" de Consiglieri Pedroso, Alfredo Apell, "Contos Populares Russos", traduziu uma versão russa, "Emiliano Parvo", citando as ‘variantes gregas, eslovenas, napolitanas, alentas. E’ o Mt. 675 de Aarne-Thompson, The Lazj¿ Boy, espalhado pela Europa do norte e leste. • No Brasil, João da Silva Campos registou a versão baiana. LXVI do " Contos e FábuV.as Populares da Bahia". Straparola, "XIII Piacsivoli Notte", ed. 1584, regista uma versão idêntica, Notte terza, Favola I.

As sementes mágicas de feijão – Contos do Folclore Medieval

Era uma vez uma pobre viúva que tinha um filho chamado Onofre, que, além de não gostar de trabalho, parecia ser medroso e pouco inteligente. A única coisa valiosa que a viúva possuía era uma vaca muito magra, cujo leite mandava vender no mercado.

Um dia, a vaca não deu leite e a pobre mulher não teve o que comer. Por isso, aconselhada pelo filho, resolveu vender a vaca. Onofre foi encarregado da venda do animal. No caminho, encontrou um velho que lhe perguntou o que estava fazendo. Respondeu Onofre que ia ao mercado vender a vaca. O velho, que era muito esperto, levava nas mãos umas sementes de feijão de cores variadas. O rapaz ficou encantado com a beleza das sementes.

O velho percebeu a admiração de Onofre e propôs a troca das sementes pela vaca. O bobo do rapaz aceitou a proposta, certo de que fazia um ótimo negócio. Entregou a vaca ao velho e voltou para casa com as sementes de feijão.

O pássaro mavioso – Contos de Animais Maravilhosos

Na noite seguinte, o pássaro cantou novamente e todos adormeceram. O rato foi então enviado para desarrumar o quarto dos noivos. Se o besouro fêz bem, o rato ainda fêz melhor. Um furacão não teria feito maior estrago nos aposentos da princesa. Quando esta acordou, não teve mais dúvidas. Admirou o poder do seu primeiro noivo e viu que estava apaixonada por êle. Mandou o segundo noivo embora e contou tudo ao pai. O rapaz foi então chamado às pressas e realizou-se, novamente, o seu casamento com a princesa. Daí por diante, êle perdeu o acanhamento e viveu feliz e contente ao lado da sua bela esposa.

Chico Miúdo – Histórias infantis de anões e gigantes

Chico Miúdo era um rapaz de pequena estatura, mas valente e decidido. Vivia com seus pais que já estavam velhinhos, numa choupana à beira da floresta. Trabalhava, sem descanso, tirando lenha para vender.

Um dia, achando que não podia continuar com aquela vida de pobreza, Chico Miúdo resolveu correr mundo para ficar rico. Deixou algum dinheiro em casa, para as despesas, pediu a bênção aos pais e partiu.