Os rafeiros e o gôzo

Os rafeiros e o gôzo Morreu um nédio cabrito, Sem que a nova agradecesse, E o guardador, dono dêle, O convidado rafeiro, Depois de tirar-lhe a pele, Atrás do gôzo matreiro Aos cães no campo o deitou. De corrida caminhou. Logo dum monte chegado, Eis que à prêsa se aproxima, Tomando os ventos[1]) e o … Ler mais

O passarinho preso – Fábula de Manuel Maria Barbosa Du Bocage

  O passarinho prêso   Na gaiola empoleirado, Um mimoso passarinho Trinava brandos queixumes Com saudades do seu ninho. “Nasci para ser escravo, (Carpia o cantor plumoso) “Não há ninguém neste mundo “Que seja. tão desditoso. “Qu’é do tempo que passava, “Ora descantando amores, “Ora brincando nos ares, “Ora pousando entre flores? “Do entendimento! ah … Ler mais

a terra do Rio Grande do Sul

imagem porto alegre antiga

Estado do Rio Grande do Sul * É o um dos mais belos, dos mais amenos e ao mesmo tempo um dos mais florescentes e esperançosos Es­tados do Brasil. Estendendo-se entre 279 e 24º de latitude sul, jaz todo o Rio Grande sob a zona temperada, participando ao mesmo tempo das vantagens e excelências da … Ler mais

O assobio — ou — não gastes o teu dinheiro em coisas inúteis

O assobio — ou — não gastes o teu dinheiro em coisas inúteis Quando tinha sete anos, os meus parentes presentearam-me num dia de festa com algumas moedas de cobre. Apenas me vi senhor daquele dinheiro, corri imediatamente para uma loja, onde se vendiam x) brinquedos de criança. No caminho, porém, encon­trei outro rapaz com … Ler mais

O comércio Da Grécia ao Império Romano

Dr. Aluísio Telles de Meirelles. Fonte: Manual do Executivo. Novo Brasil editora brasileira.     GREGOS E ROMANOS Da Grécia ao Império Romano NA GRÉCIA, país extremamente montanhoso, o mar penetra profundamente, pelos golfos ramificados; por sua vez a terra firme é dividida em inumeráveis ilhas e penínsulas que a protegem contra a tempestade e o furor das … Ler mais

POLÍTICA COLONIAL NOS ESTADOS UNIDOS

Oliveira Lima NOS ESTADOS UNIDOS * XI – POLÍTICA COLONIAL O mundo inteiro já está convencido de que os Estados Unidos vão tornar-se uma grande potencia colonial, e os recentes acontecimentos apenas confirmaram a observação histórica longamente explanada pelo Professor Seeley na sua clássica obra — Desenvolvimento da Política Britânica — a saber, que desde … Ler mais

O INSTITUTO HISTÓRICO DO RIO

  Oliveira Lima O INSTITUTO HISTÓRICO DO RIO O brasileiro que, como eu, regressa ao seu país após uma ausência de dois anos, não pode deixar de experimentar um sentimento de prazer intenso e ao mesmo tempo de legitimo desvanecimento diante da transformação da sua capital, por tantos títulos ainda até há pouco cidade colonial, … Ler mais

A Eleição presidencial dos Estados Unidos em 1920

Oliveira Lima O PLEITO PRESIDENCIAL DE NOVEMBRO Pela terceira vez chego aos Estados Unidos em plena campanha presidencial: em 1896 tratava-se do sucessor de Cleveland c a luta travada era entre o monometalismo defendido pelos republicanos e personificado por Mackinley, ao passo que os democratas radicais, com Bryan à frente, pregavam o bimetalismo. Em 1912 … Ler mais

ROBERT SOUTHEY – por Oliveira Lima

ROBERT SOUTHEY por Oliveira Lima Entre os escritores estrangeiros que para nós voltaram sua atenção e de nós se ocuparam desde que temos história, nenhum possui mais justificados títulos à admiração e gratidão nacionais do que Robert Southey, o bem conhecido autor, afora diversos outros trabalhos relativos a Portugal e à América do Sul, de … Ler mais

COMÉRCIO DOS ÁRABES — RELAÇÕES ÁRABES COM EUROPA, CHINA E ÁFRICA

Fig. 326 - Vaso de bronze sino-ãrabe (coleção Schefer)

COMÉRCIO DOS ÁRABES. SUAS RELAÇÕES COM DIVERSOS POVOS
I — RELAÇÕES DOS ÁRABES COM A ÍNDIA. Antiguidade dessas relações. Rotas terrestres e marítimas. Importância das relações comerciais dos árabes com a índia. O Egito era o entreposto comercial e servia de traço de união entre o Ocidente e o Oriente. II — RELAÇÕES DOS ÁRABES COM A CHINA. Rotas terrestres e marítimas. Viagens dos ára bes pela China no século IX. Objetivo de seu trá- • fico. III — RELAÇÕES DOS ÁRABES COM A AFRICA. Importância das explorações dos árabes na África. Elas já se estendiam a regiões que hoje mal começamos a explorar. IV — RELAÇÕES DOS ÁRABES COM A EUROPA. Relações com as regiões limítrofes do Mediterrâneo. Relações com a Rússia, a Dinamarca e a Noruega. Rotas que conduziam ao norte da Europa …………………………

ANTÔNIO JOAQUIM DE MELO (2.°)

ANTÔNIO JOAQUIM DE MELO (2.°) Nasceu na cidade do Recife (prov. de Pernambuco) a 2 de fevereiro de 1794 e faleceu a 8 de dezembro de 1873. Era filho de Inácio Correia Gomes de Melo e D. Ana Francisca das Chagas Alves Marinho. BIBLIOGRAFIA 1) Os Caetés — cantata nacional. Foi escrita e publicada quando o … Ler mais

FRANCISCO GÊ ACAIABA DE MONTEZUMA (Visconde de Jequitinhonha)

Biblioteca Academia Paulista de Letras – volume 7. História da Literatura Brasileira TOMO I. vol 3.  LIVRO PRIMEIRO Época de Transformação (século XIX) 2º período (Fase Patriótica) Artur Mota (Arthur Motta) (1879 – 1936) Capítulo V – PRIMEIRO IMPÉRIO — ASSEMBLÉIA CONSTITUINTE (continuação)     FRANCISCO GÊ ACAIABA DE MONTEZUMA (Visconde de Jequitinhonha) Nasceu na … Ler mais

MANUEL JOSÉ DE SOUZA FRANÇA e JOSÉ ANTÔNIO LISBOA

Biblioteca Academia Paulista de Letras – volume 7. História da Literatura Brasileira TOMO I. vol 3.  LIVRO PRIMEIRO Época de Transformação (século XIX) 2º período (Fase Patriótica) Artur Mota (Arthur Motta) (1879 – 1936) Capítulo V – PRIMEIRO IMPÉRIO — ASSEMBLÉIA CONSTITUINTE (continuação) MANUEL JOSÉ DE SOUZA FRANÇA Era natural de Santa Catarina e faleceu … Ler mais

ANTÔNIO FERREIRA FRANÇA

Biblioteca Academia Paulista de Letras – volume 7. História da Literatura Brasileira TOMO I. vol 3.  LIVRO PRIMEIRO Época de Transformação (século XIX) 2º período (Fase Patriótica) Artur Mota (Arthur Motta) (1879 – 1936) Capítulo V – PRIMEIRO IMPÉRIO — ASSEMBLÉIA CONSTITUINTE (continuação) ANTÔNIO FERREIRA FRANÇA (1.°) Nasceu na cidade da Bahia a 14 de … Ler mais

A MADRE DO OURO – Lenda da Mineração em Poço da roda — Arredores de Bomfim – GO

garimpo escravo

A MADRE DO OURO Poço da roda — Arredores de Bomfim Bomfim é uma das mais antigas cidades de Goiás. Como suas irmãs mais velhas, Meia Ponte e Vila Boa de Goiás, guarda ainda, sob muitos aspetos, o cunho dos núcleos coloniais do século XVIII, com a sua inconfundível arquitetura reinol, estilo barroco, de feição … Ler mais

AS MINAS DOS MARTÍRIOS

AS MINAS DOS MARTIRIOS A terra é virgem; homens, parai. Bandeirantes que vos internais pelos sertões Araés, à procura do gentio que vos odeia de morte, sustai os vossos passos; é virgem a terra que pisais. Penitência e oração. Tirai da mente a idéia da escravização dos indígenas da ubertosa terra; são eles vossos irmãos, … Ler mais

O DIAMANTE DO RIO DAS GARÇAS – Lenda do Garimpo

O DIAMANTE DO RIO DAS GARÇAS

O DIAMANTE DO RIO DAS GARÇAS Após a descoberta dos "Garimpos" do rio das Garças, é conhecida de todos a maravilhosa historia: um índio bororó vira um diamante tão grande, faiscando tanto ao sol, que era impossível fixar-lhe os olhos. Batizaram-no com o nome de "Abacaxi’ e o localizaram no Alcantilado, como o lugar mais … Ler mais

A DESCOBERTA DOS DIAMANTES PELO MISTÉRIO DE TORI-CUIEGE

A DESCOBERTA DOS DIAMANTES PELO MISTÉRIO DE TORI-CUIEGE E uma lanterna mágica, suspensa na noite, a tremulejar espectralmente ao capricho da brisa, a lenda feiticeira do primeiro diamante descoberto nas grupiaras do alto Araguaia. À laia de uma teia translúcida, entretecida na escuridão pelos dedos fatais de uma bruxa, essa lenda resplandece no bojo do … Ler mais

O CAMINHO DA CIÊNCIA DA ARTE – HISTÓRIA DA ARTE DE E. GROSSE (1893)

Galleiia Pilti Florença — Itália

HISTÓRIA DA ARTE DE ERNEST GROSSE (1893)

CAPÍTULO II – O CAMINHO DA CIÊNCIA DA ARTE

A missão da ciência da arte consiste em descrever e explicar os fenômenos englobados sob a denominação de "fenômenos de ordem estética". Essa tarefa encerra, porém, duas formas: uma individual e outra social.

Na primeira, trata-se de compreender uma obra de arte isolada, ou a obra completa do artista, descobrir as relações que há entre um artista e sua obra individual e explicar a obra de arte como produto de uma individualidade artística, trabalhando sob determinadas condições. A maioria dos homens julga os fenômenos de ordem individual muito mais interessantes que os de ordem social, principalmente em matéria de arte, em que a individualidade vale tanto. Assim, a maioria dos investigadores até agora entregou-se ao estudo dos problemas artísticos, do ponto de vista individual. Entretanto, deveriam ter compreendido que poucas probabilidades havia de encontrar uma solução. Com efeito, a forma individual do nosso problema não é viável, senão em pequeno número de casos, pertencentes todos aos últimos séculos. Ademais, sempre o trabalho mais paciente e a mais aguda perspicácia malograram diante da ausência quase absoluta de materiais.

OBJETO DA CIÊNCIA DA ARTE – HISTÓRIA DA ARTE DE GROSSE

.font0 { font:11.00pt “Book Antiqua”, serif; } .font1 { font:11.00pt “Bookman Old Style”, serif; } .font2 { font:10.00pt “Georgia”, serif; } HISTÓRIA DA ARTE DE ERNEST GROSSE (1893) CAPÍTULO I – OBJETO DA CIÊNCIA DA ARTE Se examinarmos a grande produção de estudos e pesquisas em matéria de arte — o termo arte considerado no … Ler mais

Processo de independencia do brasil e Primeiro Reinado – História do Brasil

Gottfried Heinrich Handelmann (1827 – 1891)

História do Brasil

Traduzido pelo Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. (IHGB) Publicador pelo MEC, primeiro lançamento em 1931.

TOMO II

 

CAPÍTULO XIV

A independência nacional

"Já podeis, da pátria filhos, Ver contente a Mãe gentil; Já raiou a Liberdade No horizonte do Brasil. Brava gente brasileira, Longe vá temor servil! Ou ficar a Pátria livre, Ou morrer pelo Brasil!"

(Do Hino Nacional Brasileiro.)*.

Os acontecimentos dos últimos meses haviam abalado e transformado tão completamente a disposição constitucional interna dos reinos unidos de Portugal e Brasil, que, antes de prosseguirmos na nossa narração histórica, se torna absolutamente necessário recordarmos o estado atual das coisas políticas.

Um rápido golpe de vista bastará.

O antigo absolutismo pesava desde séculos sobre todo o desenvolvimento do Estado, pelo que tudo, até nos mais extremos ramos da administração, estava intimamente impregnado pela revolução, que irrompia repentinamente; e sobre os seus destroços devia surgir uma nova ordem constitucional de coisas, que tornasse possível ao povo tomar realmente parte nas mais diversas esferas da vida do Estado.

Semelhante missão não se resolve facilmente, nem depressa, pois para a sua resolução era ao mesmo tempo necessária uma regeneração do povo; de um lado, tanto como do outro do Atlântico, foi preciso que primeiro, durante anos, se travassem duros combates, antes que se firmassem seguros alicerces, e, para a geral satisfação, nada mais que as formas externas da nova Constituição; porém, sob essa estrutura, escondia-se ainda, especialmente nos círculos inferiores da vida do Estado, o antigo sistema inalterado.

"No Brasil continuava apenas o velho regime português".

A princípio, de fato, deu-se somente pouca atenção, no lado brasileiro, à parte liberal da nova organização do Estado; é que o antagonismo nacionalista, que lavrava entre ambos os povos irmãos, de aquém e de além-mar, a relegava ao segundo plano. Antes de tudo importava, pois, a posição política de ambas essas partes do reino, uma para com a outra.

* Os versos de Evaristo da Veiga colocados à guisa de moto neste capítulo e para os quais D. Pedro I escreveu a música, nunca tiveram o caráter de hino nacional brasileiro, pelo menos oficialmente. Ê possível, contudo, que, até o aparecimento do belo hino de Francisco Manuel da Silva, o que ocorreu para celebrar a abdicação do primeiro Imperador, em 1831, fosse, de fato, o hino de Evaristo-D. Pedro I freqüentemente tocado em cerimônias oficiais. Possível, escrevemos, porque nada há documentado a respeito. Atualmente essa composição é conhecida como Hino da Independendo. (O.N.M.).

 

Organização Política do Brasil antes da Independência

A colônia e o reino absoluto (continuação)

 

* * *

Agora, volvamo-nos para a organização política do Brasil. Como se sabe, consistia o império colonial português sul-americano em uma série de regiões, que primitivamente eram parte colônias feudais, parte colônias régias, porém pouco a pouco passaram, sem exceção, para a imediata soberania da coroa; excluindo-se algumas que se fundiram com as suas vizinhas, ao passo quê outras se desmembraram, sempre conservaram as províncias separadamente a sua individualidade independente e a sua própria administração local.

A soberania sobre essa série de Estados residia na coroa e no gabinete de Lisboa; todavia, tinha este criado, desde 1549, um órgão intermediário, uma autoridade colonial central, o governo-geral do Brasil, na Bahia, que exercia a superintendência sobre todas as províncias brasileiras e assegurava as relações oficiais com o governo da mãe-pátria. Esse poder central da colônia subsistiu, consoante o seu nome, até ao fim da era colonial, 1549-1760 na Bahia, 1763-1807 no Rio de Janeiro, e de 1720 em diante usou mesmo permanentemente do título mais brilhante de vice-reino; porém a sua autoridade sofreu sempre novas restrições: em primeiro lugar, perdeu sua ação sobre o Norte do Brasil, o denominado Estado do Maranhão, que foi subordinado diretamente ao gabinete de Lisboa (1621); e, se nominalmente lhe restava autoridade sobre as demais porções de terra, era só na aparência, sem significação real.

História da colonização do Centro Oeste e Norte do Brasil até o século XIX

Gottfried Heinrich Handelmann (1827 – 1891)

História do Brasil

Traduzido pelo Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. (IHGB) Publicador pelo MEC, primeiro lançamento em 1931.

TOMO II

CAPÍTULO XI

A capitania geral de São Paulo (continuação)

Os dois mais novos Estados filiais de São Paulo, que o rio Paraná separa do Estado paterno, as províncias de Goiás e Mato Grosso (com a sua vizinha do Norte, o Alto Amazonas, e parte do Pará) constituem para o Brasil aquela parte a que na América do Norte se costuma chamar o "longínquo Oeste"; acham-se ainda quase inteiramente no seu estado primitivo natural e no mais baixo grau de cultura das regiões do interior; e, portanto, por maior que seja o seu interesse para o naturalista, pouco material oferecem para o historiador, pois até hoje aqui não há desenvolvimento histórico.

O descobrimento do ouro e o início do desenvolvimento econômico paulista

Gottfried Heinrich Handelmann (1827 – 1891)

História do Brasil

Traduzido pelo Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. (IHGB) Publicador pelo MEC, primeiro lançamento em 1931.

TOMO II

CAPÍTULO XI

A capitania geral de São Paulo (continuação)

Chegamos agora ao segundo fenômeno, que, para a história de São Paulo e das outras regiões do sudoeste do Brasil, é de não menor importância: o descobrimento do ouro.

Sabe-se que, na época do descobrimento da América, toda a Europa ficou firmemente persuadida de que o novo continente de oeste encerrava em todas as suas partes inesgotáveis tesouros minerais; aonde quer que chegassem os descobridores europeus, tanto no extremo norte como no extremo sul, cuidaram primeiro que tudo de farejar jazidas de ouro e de pedras preciosas, e, em muitos lugares, foram precisos muito tempo e muito amargo desengano, antes que se dissuadissem dessa preconcebida crença.

Assim também no Brasil. A coroa de Portugal desde logo reservou para si o quinto de todos os metais e pedras preciosas que fossem achados, e por sua vez cedeu um décimo desse quinto aos donatários das capitanias brasileiras (1534); e impôs imediatamente ao primeiro governador-geral do império colonial (1549) a especial obrigação de procurar ativamente minas.

A perseguição aos índios nos primórdios de São Paulo – História do Brasil

Gottfried Heinrich Handelmann (1827 – 1891) História do Brasil Traduzido pelo Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. (IHGB) Publicador pelo MEC, primeiro lançamento em 1931. TOMO II CAPÍTULO XI A capitania geral de São Paulo   A parte nordeste da antiga capitania geral, a atual província de São Paulo, prende a nossa atenção no mais alto … Ler mais

História e Colonização de Santa Catarina

Gottfried Heinrich Handelmann (1827 – 1891) História do Brasil Traduzido pelo Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. (IHGB) Publicador pelo MEC, primeiro lançamento em 1931. TOMO II CAPÍTULO X A capitania geral do Rio de Janeiro (continuação) * * * Passamos agora para as duas dependências da antiga capitania do Rio de Janeiro, as duas províncias … Ler mais

PROCISSÃO DAS CAVEIRAS DE PADRES

PROCISSÃO DAS CAVEIRAS DE PADRES

PROCISSÃO DAS CAVEIRAS DE PADRES Na aldeia dos guaianases do M’Boi, Embu, administrada pelos jesuítas, quando o Marquês de Pombal fez restrições a estes religiosos, em 1759, conta a lenda que, antes da fuga, os padres colocaram as pedras preciosas, a prataria e a ourama toda num grande tacho (diz outra versão que em pote … Ler mais

A MÃE DE OURO – LENDA CAIÇARA

lenda caiçara

A MÃE DE OURO Em Ubatuba, Candinho Manduca, pescador do Perequê–açu, conta que viu a Mãe de Ouro — uma grande bola de fogo — atravessar o céu de um canto a outro; saiu lá das bandas do rio Acaraú e foi cair no morro de Curuçu-mirim. Outros caiçaras já viram, em noites escuras e … Ler mais

O TIGRE DAS MONTANHAS KUMGANG – Conto coreano de animais fabulosos

Coreia

Pertence esta história ao tesouro onde existem muitas outras, contadas "pelos avós aos seus netos acomodados sobre os soalhos aquecidos dos lares coreanos, nas horas de rigoroso inverno, quando os ventos carregados de neve esbravejavam lá fora… Histórias que incontáveis gerações de crianças da Coréia têm escutado, entre lágrimas e risos, jamais cansadas de dar ouvidos às repetições…"

O TIGRE DAS MONTANHAS KUMGANG

HOUVE um tempo em que ali vivia um famoso atirador e caçador. Era tão bom atirador, que podia derrubar qualquer pássaro no vôo, quase sem fazer pontaria. Corças e javalis não eram o suficiente para aquele caçador, desde que entrassem no campo de mira de sua espingarda. Jamais se soube que ele falhasse um tiro.

HANASAKA-JIJI – O velho que fazia florescer as árvores mortas

HANA-SAKA-JIJII

(O homem que fazia desabrochar as árvores mortas)

MUITO, muito tempo, havia um bom velhinho e sua esposa, que tinham como companhia um cão muito estimado por eles. Um dia, aquele cão foi para o jardim, e ali começou a latir e a sacudir a cauda em determinado ponto, insistentemente. Os velhinhos puseram-se a cavar ali e encontraram ouro e prata e muitas outras coisas preciosas.