ELOGIO A VARNHAGEN

Oliveira Lima ELOGIO A VARNHAGEN Cabem-nos certamente alguns dos defeitos por que somos acoimados. Como raça e como povo — latinos pela cultura, portugueses pelo sangue, brasileiros pela nacionalidade — do que não podemos, entretanto, ser facilmente acusados é de ser minguada a nossa admiração pelo talento, pelo valor e pelo sucesso. Ela é antes … Ler mais

MANOEL DE CARVALHO PAES DE ANDRADE

Biblioteca Academia Paulista de Letras – volume 7. História da Literatura Brasileira TOMO I. vol 3.  LIVRO PRIMEIRO Época de Transformação (século XIX) 2º período (Fase Patriótica) Artur Mota ( Arthur Motta) (1879 – 1936) CAPÍTULO IV (continuação) OUTROS FAUTORES DA INDEPENDÊNCIA MANOEL DE CARVALHO PAES DE ANDRADE Nasceu em Pernambuco, entre 1774 e 1778, … Ler mais

Processo de independencia do brasil e Primeiro Reinado – História do Brasil

Gottfried Heinrich Handelmann (1827 – 1891)

História do Brasil

Traduzido pelo Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. (IHGB) Publicador pelo MEC, primeiro lançamento em 1931.

TOMO II

 

CAPÍTULO XIV

A independência nacional

"Já podeis, da pátria filhos, Ver contente a Mãe gentil; Já raiou a Liberdade No horizonte do Brasil. Brava gente brasileira, Longe vá temor servil! Ou ficar a Pátria livre, Ou morrer pelo Brasil!"

(Do Hino Nacional Brasileiro.)*.

Os acontecimentos dos últimos meses haviam abalado e transformado tão completamente a disposição constitucional interna dos reinos unidos de Portugal e Brasil, que, antes de prosseguirmos na nossa narração histórica, se torna absolutamente necessário recordarmos o estado atual das coisas políticas.

Um rápido golpe de vista bastará.

O antigo absolutismo pesava desde séculos sobre todo o desenvolvimento do Estado, pelo que tudo, até nos mais extremos ramos da administração, estava intimamente impregnado pela revolução, que irrompia repentinamente; e sobre os seus destroços devia surgir uma nova ordem constitucional de coisas, que tornasse possível ao povo tomar realmente parte nas mais diversas esferas da vida do Estado.

Semelhante missão não se resolve facilmente, nem depressa, pois para a sua resolução era ao mesmo tempo necessária uma regeneração do povo; de um lado, tanto como do outro do Atlântico, foi preciso que primeiro, durante anos, se travassem duros combates, antes que se firmassem seguros alicerces, e, para a geral satisfação, nada mais que as formas externas da nova Constituição; porém, sob essa estrutura, escondia-se ainda, especialmente nos círculos inferiores da vida do Estado, o antigo sistema inalterado.

"No Brasil continuava apenas o velho regime português".

A princípio, de fato, deu-se somente pouca atenção, no lado brasileiro, à parte liberal da nova organização do Estado; é que o antagonismo nacionalista, que lavrava entre ambos os povos irmãos, de aquém e de além-mar, a relegava ao segundo plano. Antes de tudo importava, pois, a posição política de ambas essas partes do reino, uma para com a outra.

* Os versos de Evaristo da Veiga colocados à guisa de moto neste capítulo e para os quais D. Pedro I escreveu a música, nunca tiveram o caráter de hino nacional brasileiro, pelo menos oficialmente. Ê possível, contudo, que, até o aparecimento do belo hino de Francisco Manuel da Silva, o que ocorreu para celebrar a abdicação do primeiro Imperador, em 1831, fosse, de fato, o hino de Evaristo-D. Pedro I freqüentemente tocado em cerimônias oficiais. Possível, escrevemos, porque nada há documentado a respeito. Atualmente essa composição é conhecida como Hino da Independendo. (O.N.M.).

 

TERCEIRA FASE DO ROMANTISMO: O SUBJETIVISMO DE ÁLVARES DE AZEVEDO E SUA PLÊIADA

 

Silvio Romero (Lagarto, 21 de abril de 1851 — 18 de junho de 1914) – História da Literatura Brasileira

Vol. III. Contribuições e estudos gerais para o exato conhecimento da literatura brasileira. Fonte: José Olympio / MEC.

TERCEIRA ÉPOCA OU PERÍODO DE TRANSFORMAÇÃO ROMÂNTICA — POESIA (1830-1870)

CAPITULO IV

TERCEIRA FASE DO ROMANTISMO: O SUBJETIVISMO DE ÁLVARES DE AZEVEDO E SUA PLÊIADA

O romantismo brasileiro não ficou estacionado em sua segunda fase, o indianismo; passou adiante e foi espreitar o que se fazia no grande mundo, no estrangeiro, para implantar novos achados, novas conquistas em nosso país.

Entretanto, parece singular que o sistema literário, que mais parecia coadunar-se ao espí-rito nacional, tenha sido justamente aquele que menos seiva revelou e menos frutos produziu. E assim foi; o india-III’ mo só contou dous grandes cultores neste país, Gonçalves Dias na poesia e José de Alencar no romance.

Os outros nossos escritores caminharam por diverso lado, e, se por acaso cultivaram de passagem o gênero, foi isso como um limitado preito prestado a tão ilustres chefes.

Magalhães, por espírito de imitação, escreveu a Con-federação dos Tamoios; Norberto Silva escreveu, em igual espírito, suas Americanas; Machado de Assis, pelo mesmo motivo, as suas; mas isto foi a exceção.

O IMPÉRIO FRANCÊS E O PRINCÍPIO DAS NACIONALIDADES. A UNIDADE ITALIANA E A UNIDADE ALEMÃ. A GUERRA DE 1870

Carlyle

História da Civilização – Oliveira Lima

Parte Quarta – Idade Contemporânea. – CAPITULO III

O IMPÉRIO FRANCÊS E O PRINCÍPIO DAS NACIONALIDADES. A UNIDADE ITALIANA E A UNIDADE ALEMA. A GUERRA DE 1870

Da república ao império

A marcha dos acontecimentos na França após a eleição presidencial de Luís Napoleão (1808-1873) devia ser facilmente prevista: nem podia ser outra. Era a repetição da transição pelo consulado para o império: o golpe de Estado, a autoridade prolongada por dez anos para assegurar o regime, por fim a coroa hereditária em virtude de um senatus-consulto.

Vocabulário de termos filosóficos – Dicionário marxista de filosofia

filosofia marxista dicionário

Disclaimer: este trabalho foi compilado com verbetes de filosofia apresentados de forma resumida — recorrendo à aos livros do " Pequeno Dicionário Filosófico" De M. Rosental e P. Iudin, e de "Fundamentos do marxismo-leninismo " de O. V. Kuncinen e mais autores marxistas soviéticos. Dessa forma, apresenta uma visão doutrinária e muitas vezes negativa acerca … Ler mais

A República – Advento da República no Brasil, resumo escolar

Marechal deodoro da fonseca

A REPÚBLICA. O Advento da República

Fonte: Material Didático Didática irradiante de 1970 de acordo com diretrizes da época do MEC

A Constituição de 1891 e os Presidentes

A proclamação da República Brasileira deu-se dentro de um processo em que seus adeptos não tiveram que tomar medidas violentas e nem os monarquistas esboçaram qualquer resistência séria.

Dir-se-ia que D. Pedro II a esperava, embora não a desejasse, naquele momento, tal como se deu.

Não se repita que o povo assistiu a queda do regime monárquico bestificado, mas se admita que a assistiu como fato consumado, o que é diferente.

Há de se levar em consideração que a sensibilidade popular é um perfeito termômetro que marca as mudanças do tempo e que, muitas vezes, há movimentos que não trazem no seu bojo nenhuma surpresa.