O Visconde de Jequitinhonha

O Visconde de Jequitinhonha r) Francisco Ge — Acaiabá de Montezuma — eis o nome que ado­tou Francisco Gomes Brandão de Montezuma (Visconde de Jequi­tinhonha), sugestionado pelo nativismo que reinava naquela época. Era um homem de estatura alta, pardo escuro, calvo, olhos vivos, mesmo 2) cintilantes, que denunciavam a vivacidade de seu espírito, a fronte … Ler mais

José Maurício Nunes Garcia

José Maurício Nunes Garcia Êste grande maestro brasileiro, a mais brilhante glória musi­cal do Brasil, nasceu no Rio de Janeiro a 22 de setembro de 1767. Era muito novo ainda, quando perdeu seu pai, mas sua mãe e uma tia, vendo o gôsto extraordinário que o pequeno tinha pela música, mandsram-lhs ensinar essa formosa arte, … Ler mais

PAULO JOSÉ DE MELO AZEVEDO E BRITO

Biblioteca Academia Paulista de Letras – volume 7. História da Literatura Brasileira TOMO I. vol 3.  LIVRO PRIMEIRO Época de Transformação (século XIX) 2º período (Fase Patriótica) Artur Mota (Arthur Motta) (1879 – 1936) PAULO JOSÉ DE MELO AZEVEDO E BRITO Nasceu na Bahia, no ano de 1779, e faleceu no Rio de Janeiro, a … Ler mais

JACINTO FREIRE DE ANDRADE e FR. LUÍS DE SOUZA

Cônego Fernandes Pinheiro (1825 – 1876) CURSO DE LITERATURA NACIONAL Fonte: editora Cátedra – MEC – 1978 LIÇÃO XXVII – biografia O PADRE JACINTO FREIRE DE ANDRADE O Padre Jacinto Freire de Andrade, natural da cidade de Beja, na província do Alentejo, viu a luz em 1597. Revelando desde os mais verdes anos grande propensão … Ler mais

JOSÉ DA COSTA CARVALHO (Marquês de Monte Alegre)

Biblioteca Academia Paulista de Letras – volume 7. História da Literatura Brasileira TOMO I. vol 3.  LIVRO PRIMEIRO Época de Transformação (século XIX) 2º período (Fase Patriótica) Artur Mota (Arthur Motta) (1879 – 1936) CAPÍTULO VI AS REGÊNCIAS (continuação) JOSÉ DA COSTA CARVALHO (Marquês de Mont’Alegre) Nasceu na Bahia, a 7 de fevereiro de 1796, … Ler mais

CAETANO MARIA LOPES GAMA (Visconde de Maranguape)

Biblioteca Academia Paulista de Letras – volume 7. História da Literatura Brasileira TOMO I. vol 3.  LIVRO PRIMEIRO Época de Transformação (século XIX) 2º período (Fase Patriótica) Artur Mota (Arthur Motta) (1879 – 1936) CAPÍTULO VI AS REGÊNCIAS (continuação) CAETANO MARIA LOPES GAMA (Visconde de Maranguape) Nasceu na cidade do Recife, a 5 de agosto … Ler mais

FRANCISCO GÊ ACAIABA DE MONTEZUMA (Visconde de Jequitinhonha)

Biblioteca Academia Paulista de Letras – volume 7. História da Literatura Brasileira TOMO I. vol 3.  LIVRO PRIMEIRO Época de Transformação (século XIX) 2º período (Fase Patriótica) Artur Mota (Arthur Motta) (1879 – 1936) Capítulo V – PRIMEIRO IMPÉRIO — ASSEMBLÉIA CONSTITUINTE (continuação)     FRANCISCO GÊ ACAIABA DE MONTEZUMA (Visconde de Jequitinhonha) Nasceu na … Ler mais

MARTIM FRANCISCO RIBEIRO DE ANDRADA (1.°)

Biblioteca Academia Paulista de Letras – volume 7. História da Literatura Brasileira TOMO I. vol 3.  LIVRO PRIMEIRO Época de Transformação (século XIX) 2º período (Fase Patriótica) Artur Mota (Arthur Motta) (1879 – 1936) Capítulo V – PRIMEIRO IMPÉRIO — ASSEMBLÉIA CONSTITUINTE (continuação) MARTIM FRANCISCO RIBEIRO DE ANDRADA (1.°) Nasceu em Santos (província de S. … Ler mais

CLEMENTE FERREIRA FRANÇA (Marquês de Nazaré)

Biblioteca Academia Paulista de Letras – volume 7. História da Literatura Brasileira TOMO I. vol 3.  LIVRO PRIMEIRO Época de Transformação (século XIX) 2º período (Fase Patriótica) Artur Mota (Arthur Motta) (1879 – 1936) Capítulo V – PRIMEIRO IMPÉRIO — ASSEMBLÉIA CONSTITUINTE (continuação) CLEMENTE FERREIRA FRANÇA (Marquês de Nazaré) Nasceu na Bahia, em 1774, e … Ler mais

LUÍS JOSÉ DE CARVALHO MELO (1.° Visconde da Cachoeira)

Biblioteca Academia Paulista de Letras – volume 7. História da Literatura Brasileira TOMO I. vol 3.  LIVRO PRIMEIRO Época de Transformação (século XIX) 2º período (Fase Patriótica) Artur Mota (Arthur Motta) (1879 – 1936) LUÍS JOSÉ DE CARVALHO MELO (1.° Visconde da Cachoeira) Nasceu na cidade da Bahia a 6 de maio de 1764 e … Ler mais

JOAQUIM GONÇALVES LEDO

Biblioteca Academia Paulista de Letras – volume 7. História da Literatura Brasileira TOMO I. vol 3.  LIVRO PRIMEIRO Época de Transformação (século XIX) 2º período (Fase Patriótica) Artur Mota ( Arthur Motta) (1879 – 1936) CAPÍTULO IV (continuação) OUTROS FAUTORES DA INDEPENDÊNCIA JOAQUIM GONÇALVES LEDO Nasceu na cidade do Rio de Janeiro, a 11 de … Ler mais

Fautores da Independência: VELOSO DE OLIVEIRA e RODRIGUES DA COSTA

Biblioteca Academia Paulista de Letras – volume 7. História da Literatura Brasileira TOMO I. vol 3.  LIVRO PRIMEIRO Época de Transformação (século XIX) 2º período (Fase Patriótica) Artur Mota ( Arthur Motta) (1879 – 1936) CAPÍTULO IV (continuação) OUTROS FAUTORES DA INDEPENDÊNCIA ANTONIO RODRIGUES VELOSO DE OLIVEIRA Nasceu na província de S. Paulo, depois de … Ler mais

historiografia portuguesa: História do Descobrimento e Conquista da Índia

Cônego Fernandes Pinheiro (1825 – 1876)

CURSO DE LITERATURA NACIONAL

LIÇÃO XV

LIÇÃO XVI

historiografia

(Ninguém desconhece a importância do estudo da história, magistra vita, testis temporis, na frase de Cícero. Com o fio de Ariane conduz-nos ao labirinto do passado, e faz-nos assistir pela imaginação a fatos ocorridos em estranhos climas e remotas eras. Fez-nos classificá-la nas belas letras o encanto que nos causa a sua leitura, por isso que não poucas vezes a pena do historiador se converte em pincel, e descrevendo, ou narrando, deslumbra-nos pelo brilhantismo do colorido.

De duas diversas maneiras pode-se escrever a história: ou como testemunha impassível dos acontecimentos, registrando-os sem fazer-lhes o menor comentário; ou apreciando as causas donde dimanam os sucessos, e procedendo à rigorosa autópsia das circunstâncias que mais ou menos atuaram sobre eles. O primeiro destes métodos produz a crônica, que rejeita a crítica, e, interrogando as tradições populares, apressa-se em enfeixá-las em um ramalhete de maior ou menor fragrância. Foi Heródoto o patriarca dessa escola, que contou ilustres adeptos, sendo Fernão Lopes o que em Portugal maior nomeada granjeou. Submete a segunda escola todos os fatos à luz da crítica, e nunca conta sem que moralize e racircme. É mais filosófico e infinitamente mais útil o segundo destes métodos: cumpre porém reconhecer que exige ele da parte dos escritores e dos leitores certo grau de adiantamento que lhes permita estudar com imparcialidade o passado, cortando não raro por legendas que sobremodo lisonjeiam o orgulho e a vaidade nacionais.

Epistolografia em D. Jerônimo Osório – Curso de Literatura

Cônego Fernandes Pinheiro (1825 – 1876)

CURSO DE LITERATURA NACIONAL

 

LIÇÃO XIV

epistolografia

Constitui o gênero epistolar pela universalidade dos assuntos que pode abranger, verdadeira pedra de toque do talento do escritor. Não há quem não faça uma carta; poucos porém sabem conservar-se no justo meio que lhe é prescrito pelo bom gosto. Cumpre que nem se perca o autor nas nuvens da hipérbole e da ênfase, nem rasteje pelas baixas e grosseiras expressões. Pretende Blair que seja a carta a conversação escrita, natural como esta, e subindo, ou descendo de tom. segundo a importância da matéria. Poucos são os escritores que verdadeira nomeada tenham alcançado em tais composições; assim vemos que apenas cita a antiguidade as cartas de Cícero e Ático, e nos tempos modernos consideram os franceses a madame de Sévigné como o seu primeiro modelo.

Também no nosso século áureo tivemos um eminente epistológrafo, o qual tanto se aproximou ao amigo d’Ático, que foi denominado de Cícero português. Queremos falar de D. Jerônimo Osório, eloqüente escritor da vida de D. Manuel, cuja obra se subtrai à nossa análise por ser composta em estranho idioma. Julguemos suas Cartas com imparcialidade, dizendo antes duas palavras sobre ele.

D. JERÔNIMO OSÓRIO

COMO SE PRECIPITARAM OS ACONTECIMENTOS NA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL

AÇÃO DE POLÍTICOS E TRIBUNOS, DE JORNALISTAS E PUBLICISTAS

Já foi apreciada, com acentuada simpatia, a função exercida por José da Silva Lisboa (Visconde de Cairu), na elaboração da Independência e na sua proclamação. Cabe-me o ensejo de render o mesmo culto de justiça aos outros políticos brasileiros que se salientaram no movimento decisivo da nossa emancipação política

O fenômeno social havia sido previsto por políticos portugueses e por homens de elevado descortino, quando aconselharam aos reis de Portugal a fundação ou a transferência da monarquia portuguesa para o imenso e próspero território da colônia na América. Assim ter-se-ia manifestado o Padre Câmara a D. Sebastião, quando tentou dissuadi-lo da funesta expedição à África. Conselho idêntico formulara o Padre Antonio Vieira a D. João IV, sugerindo-lhe a imensa vantagem de um império lusitano em nossas plagas. Atribuem, igualmente, a D. Luiz da Cunha o mesmo alvitre e ao Marquês de Pombal fundamentada sugestão a D. José I. O Conde da Barca manifestara a opinião da permanência do monarca no Brasil, de acordo com a qual se externara abertamente o embaixador austríaco Sturmer, tanto na correspondência dirigida a Metternich, como em conversa franca, entretida com o próprio D. João VI.

GÊNERO LÍRICO – ESPECIE BUCÓLICA – Poesia portuguesa no século XVI

Cônego Fernandes Pinheiro (1825 – 1876) CURSO DE LITERATURA NACIONAL   LIÇÃO VI GÊNERO LÍRICO —  ESPECIE BUCÓLICA À amenidade do clima de Portugal e ao gosto pslos praze­res campestres que sempre tiveram os seus habitantes cumpre atribuir a aparição da poesia bucólica na alvorada de sua civi­lização, e o grau de aperfeiçoamento que revelaram … Ler mais

LIÇÕES DO CURSO DE LITERATURA NACIONAL – Literatura portuguesa de 1279 a 1495

Cônego Fernandes Pinheiro (1825 – 1876) CURSO DE LITERATURA NACIONAL   LIÇÃO IV SEGUNDA ÉPOCA — 1279—1495 Já vimos que a fundação da universidade portuguesa per el-rei D. Diniz foi uma das causas que poderosamente influí­ram para o desenvolvimento literário da nação; e poucos anos havia que se trasladara ela para as pitorescas ribas do … Ler mais

ORIGENS E 1ª ÉPOCA DA LITERATURA PORTUGUESA – 1140 — 1279

Cônego Fernandes Pinheiro (1825 – 1876) CURSO DE LITERATURA NACIONAL I LIÇÃO III PRIMEIRA ÉPOCA — 1140 — 1279 Foi cercado de perigos o berço da monarquia portuguesa; com o montante e não com a pena gravou-se ela no mapa político da Europa; assim pois, a era dos guerreiros devera preceder a dos sábios. Arrancando … Ler mais

Buraco do Inferno (Forte Coimbra – Corumbá)

A GRUTA DO INFERNO Quem sai do Forte de Coimbra, pelo portão de cima, rumo à barra, percorrendo o pantanal em direção Norte, durante trinta minutos, atinge a ura ponto extremo da corda de urna garganta ou de urna grande curva do rio Paraguai. O Morrinho fica do lado direito, e à esquerda, um outro … Ler mais

A VINGANÇA DAS PIRANHAS – O Brasil Trágico

diabo e piranhas

A VINGANÇA DAS PIRANHAS Nos rios Paraguai, S. Lorenço, Cuiabá e afluentes, há tanta piranha, que até parece que esses peixes foram criados para estabelecerem a desordem e a voracidade nessas águas. Multiplicam-se esses peixes duma maneira fantástica, ao ponto de se acreditar que eles são os donos dos rios, emprestando aos outros simples qualidade … Ler mais

História da colonização do Centro Oeste e Norte do Brasil até o século XIX

Gottfried Heinrich Handelmann (1827 – 1891)

História do Brasil

Traduzido pelo Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. (IHGB) Publicador pelo MEC, primeiro lançamento em 1931.

TOMO II

CAPÍTULO XI

A capitania geral de São Paulo (continuação)

Os dois mais novos Estados filiais de São Paulo, que o rio Paraná separa do Estado paterno, as províncias de Goiás e Mato Grosso (com a sua vizinha do Norte, o Alto Amazonas, e parte do Pará) constituem para o Brasil aquela parte a que na América do Norte se costuma chamar o "longínquo Oeste"; acham-se ainda quase inteiramente no seu estado primitivo natural e no mais baixo grau de cultura das regiões do interior; e, portanto, por maior que seja o seu interesse para o naturalista, pouco material oferecem para o historiador, pois até hoje aqui não há desenvolvimento histórico.

Os principados feudais portugueses – História do Brasil de Handelmann

CAPÍTULO II

Os principados feudais portugueses

Voltemos agora ao litoral brasileiro. Ficou já referido como aí, nos primeiros decênios do século XVI, não só os portugueses rendeiros de monopólios, como também mercadores de outras nações, máxime franceses da Bretanha e da Normandia, exploravam lucrativo tráfico no litoral e fundaram até feitorias em vários pontos.

Em vão Portugal havia procurado pôr cobro a isso, por meio de sucessivas reclamações à corte de Paris, contra tais violações dos seus direitos.

Os reis de França, entretanto, não podiam ou não queriam restringir essa atividade por parte dos seus vassalos, e, sendo assim, mercadores, que partiam de Honfleur e de Dieppe para o Brasil, prosseguiram, como dantes, na exploração do seu negócio.

Em vista disso, decidiu-se d. João III de Portugal (1521-1557) a reprimir por si mesmo esses desmandos; e, para esse fim, mandou aprestar uma frota armada, que deveria estacionar nas costas sul-americanas e fazer o cruzeiro contra tais contrabandistas; o almirante nomeado foi Cristóvão Jacques, que, em fins de 1526, apareceu com seis naus nas costas da província de Pernambuco.

Filosofia Renascentista

filósofo renascença

93. FILOSOFIA DA RENASCENÇA — Os ataques contra a filosofia das escolas alastraram-se por toda a Europa, assumindo a feição de uma verdadeira ofensiva geral. O movimento de idéias, conhecido pelo nome de Renascença (80) e caracterizado na literatura e nas artes por um esmerado cultivo da forma e por uma admiração exageradamente entusiasta da antigüidade paga, apresenta-se em filosofia como uma reação hostil, cega e violenta contra as tendências medievais. Por toda a parte, os filósofos, mediocridades, na maioria, de pequena envergadura, não fazem senão impugnar, criticar e destruir as antigas doutrinas, sem vingar construir uma síntese duradoura. A desorientação geral do pensamento é manifesta. Uns deprimem sem critério a autoridade de Aristóteles, outros sobremaneira a elevam. Estes exaltam a fé a ponto de descrerem da razão, aqueles divinizam a razão, renegando a fé; alguns, enfim, para conciliarem os desvios da inteligência com as exigências da ortodoxia recorrem à esdrúxula teoria das duas verdades (81). Em tudo há falta de unidade, exagero, excesso (82).

MANUEL BOTELHO DE OLIVEIRA – Frutas do Brasil

MANUEL BOTELHO DE OLIVEIRA (Bahia, 1636-1711) foi, como
diz Costa e Silva no seu Ensaio Biográfico-Crítico, tomo X, página 67,
– "o primeiro brasileiro que ousou apresentar-se no Pindo demandando
lugar no templo das Musas".

Depois de alguns estudos no Brasil, foi a Coimbra, em cuja Universidade
obteve o grau de licenciado em Jurisprudência. Aí travou com o
seu conterrâneo Gregório de Matos Guerra amistosas relações, que
duraram até a morte.

Havendo tomado o capelo doutoral, partiu Manuel Botelho para a
Bahia, onde exerceu o mister de advogado, sem deixar o cultivo das
letras, e em 1705 publicou um volume de versos com extravagantíssimo
título, que assaz demonstra o mau gosto da época: Música do Parnaso
dividida em quatro coros, de Rimas Portuguesas, Castelhanas e Latinas,
com seu descante cômico reduzido em duas comédias.
Dos versos em
português diz o citado crítico — "serem bem fabricados, correntes e
sonoros".

Frutas do Brasil

E, tratando das próprias, os coqueiros
Galhardos e frondosos

PEDRO ANTÔNIO CORREIA GARÇÃO

PEDRO ANTÔNIO CORREIA GARÇÃO, que na Arcádia se deno-minava Coridon Erimanteu, nasceu em 1724 e faleceu em 1772. Serviu como escrivão na casa da índia e, no fim. de uma vida placi- damente consagrada às letras, foi encarcerado e morreu na cadeia, exa- tamente no dia em que se lhe expedira a ordem de soltura. … Ler mais

ANTÔNIO CÂNDIDO GONÇALVES CRESPO

ANTÔNIO CÂNDIDO GONÇALVES CRESPO (Rio de Janeiro, 1845-1883) viveu no Brasil até a idade de catorze anos. Estudando em Coimbra,publicou o seu primeiro volume de versos, Miniaturas. A publicação destas poesias, além de renome, lhe valeu a simpatialiterária, e logo depois pessoal, da Exma. Sra. D. Maria Amália Vaz deCarvalho, com quem se casou o … Ler mais

JOÃO DE DEUS RAMOS

JOÃO DE DEUS RAMOS, mais vulgarmente conhecido só porJoão de Deus, nasceu em São Bartolomeu de Messines, Concelho de Silves,no Algarve, e viveu de 1830 a 1895. Bacharelou-se em Direito na Uni-versidade de Coimbra em 1859, e pouco depois já era bem conhecidopelos seus belos versos, tão espontâneos quão delicadamente sentidos. Não ligava maior importância … Ler mais

Escritores portugueses medievais do ciclo bretão

Yafouba, o mágico da trilso, com uma das meninas que foram jogadas em cima de pontas de espadas.

CAPÍTULO 5

(Princípio do século XVI ao século XIII) FASE MEDIEVAL

ESCRITORES PORTUGUESES

D. AFONSO II — terceiro rei da dinastia afonsina (Coimbra, 1185-1223), casado com a filha de Afonso IX de Castela, a princesa D. Urraca, de quem teve cinco filhos. Assumiu o trono em 1211 e reinou doze anos, tendo sido por êle convocadas as primeiras cortes portuguesas, que se reuniram em Coimbra em 1211.

Transcreve-se em seguida parte do seu testamento, elaborado em 1214.

CICLO BRETÃO — Pertencentes ao ciclo bretão, por meio de cujas movimentadas novelas assaz se ampliou a produção da Escola Provençal, transcrevem-se abaixo dois breves episódios. São trechos de uma antiga versão portuguesa do romance do Santo Graal, contida no Códice n.° 2594 da Biblioteca de Viena d’Áustria, trasladados pela erudita e ponderada pena do ilustre filólogo Padre Augusto Magne.

ANTÔNIO FERREIRA

ANTÔNIO FERREIRA (Lisboa, 1528-1559) fêz sérios estudos de humanidade em Coimbra, onde aprendeu o Grfego com Diogo de Teige. Concluindo o seu curso de Direito Civil, foi lente da Universidade donde passou a desembargador na capital do Reino. Benquisto na corte, obteve a mercê de fidalgo.

Escreveu duas comédias em prosa, Bristo e Cioso, e uma tragédia em versos, Castro; além de várias composições líricas — sonetos, éclogas, elegias, epístolas, odes publicadas com o título de Poemas Lusitanos.