Peregrino Proteu

Nos Jogos Olímpicos de 161, anunciou que iria queimar a si mesmo até a morte nos Jogos seguintes:
Ele dizia que queria fechar com uma chave de ouro uma vida dourada; porque quem viveu como um Hércules, deve morrer como um Hércules, difundido-se no éter. Eu desejo, dizia ele, beneficiar a humanidade, mostrando a todos a maneira como não devemos nos preocupar com a morte, é por isso que todo homem deve ser meu Filoctetes.
Ele cumpriu sua promessa…

historiografia portuguesa: História do Descobrimento e Conquista da Índia

Cônego Fernandes Pinheiro (1825 – 1876)

CURSO DE LITERATURA NACIONAL

LIÇÃO XV

LIÇÃO XVI

historiografia

(Ninguém desconhece a importância do estudo da história, magistra vita, testis temporis, na frase de Cícero. Com o fio de Ariane conduz-nos ao labirinto do passado, e faz-nos assistir pela imaginação a fatos ocorridos em estranhos climas e remotas eras. Fez-nos classificá-la nas belas letras o encanto que nos causa a sua leitura, por isso que não poucas vezes a pena do historiador se converte em pincel, e descrevendo, ou narrando, deslumbra-nos pelo brilhantismo do colorido.

De duas diversas maneiras pode-se escrever a história: ou como testemunha impassível dos acontecimentos, registrando-os sem fazer-lhes o menor comentário; ou apreciando as causas donde dimanam os sucessos, e procedendo à rigorosa autópsia das circunstâncias que mais ou menos atuaram sobre eles. O primeiro destes métodos produz a crônica, que rejeita a crítica, e, interrogando as tradições populares, apressa-se em enfeixá-las em um ramalhete de maior ou menor fragrância. Foi Heródoto o patriarca dessa escola, que contou ilustres adeptos, sendo Fernão Lopes o que em Portugal maior nomeada granjeou. Submete a segunda escola todos os fatos à luz da crítica, e nunca conta sem que moralize e racircme. É mais filosófico e infinitamente mais útil o segundo destes métodos: cumpre porém reconhecer que exige ele da parte dos escritores e dos leitores certo grau de adiantamento que lhes permita estudar com imparcialidade o passado, cortando não raro por legendas que sobremodo lisonjeiam o orgulho e a vaidade nacionais.

Lírica Portuguesa no século XVI

Cônego Fernandes Pinheiro (1825 – 1876) CURSO DE LITERATURA NACIONAL   LIÇÃO VII ESPÉCIE LÍRICA Quase todos os poetas portugueses ensaiaram o seu estro em romances, endechas, décimas e principalmente canções, que na poesia moderna tomaram o lugar das odes entre os gregos e romanos. Mencionaremos unicamente aqui os que mais se avanta­jaram durante o … Ler mais

ORIGEM DA LÍNGUA PORTUGUESA

Cônego Fernandes Pinheiro (1825 – 1876) CURSO DE LITERATURA NACIONAL ………………Fungar vice colis, acutum Reddere quae ferrum valet, exors ipsa secondi Horat., ad Pisones, vrs. 304-305. Por contente me dou, fazendo as vezes De pedra d’amolar, que em si não tendo Virtude de cortar, dá corte ao ferro. Tradução de Cândido Lusitano LIÇÃO I ORIGEM … Ler mais

O CAMINHO DA CIÊNCIA DA ARTE – HISTÓRIA DA ARTE DE E. GROSSE (1893)

Galleiia Pilti Florença — Itália

HISTÓRIA DA ARTE DE ERNEST GROSSE (1893)

CAPÍTULO II – O CAMINHO DA CIÊNCIA DA ARTE

A missão da ciência da arte consiste em descrever e explicar os fenômenos englobados sob a denominação de "fenômenos de ordem estética". Essa tarefa encerra, porém, duas formas: uma individual e outra social.

Na primeira, trata-se de compreender uma obra de arte isolada, ou a obra completa do artista, descobrir as relações que há entre um artista e sua obra individual e explicar a obra de arte como produto de uma individualidade artística, trabalhando sob determinadas condições. A maioria dos homens julga os fenômenos de ordem individual muito mais interessantes que os de ordem social, principalmente em matéria de arte, em que a individualidade vale tanto. Assim, a maioria dos investigadores até agora entregou-se ao estudo dos problemas artísticos, do ponto de vista individual. Entretanto, deveriam ter compreendido que poucas probabilidades havia de encontrar uma solução. Com efeito, a forma individual do nosso problema não é viável, senão em pequeno número de casos, pertencentes todos aos últimos séculos. Ademais, sempre o trabalho mais paciente e a mais aguda perspicácia malograram diante da ausência quase absoluta de materiais.

RELIGIÃO – verbete do Dicionário Filosófico de Voltaire

Dicionário Filosófico de Voltaire – verbetes selecionados RELIGIÃO – Definição do que é religiã Primeira questão sobre religião O bispo de Gloucester, Warburton, autor de uma das mais sábias obras até hoje escritas, exprime-se assim, pág. 8, tomo 1.°: "Uma religião e uma sociedade que não se fundam na crença de uma outra vida necessitam … Ler mais

O Que é Guerra? Dicionário de Voltaire

Dicionário Filosófico de Voltaire – verbetes selecionados GUERRA É sem dúvida uma bela arte essa que desola os campos, destrói as habitações e faz perecer num ano quarenta mil homens sobre cem mil. Tal invenção foi primeiro cultivada pelas nações congregadas por um interesse comum; por exemplo, a dieta dos Gregos declarou à dieta da … Ler mais

EXCERTO DO DISCURSO DE RECEPÇÃO DE VOLTAIRE NA ACADEMIA FRANCESA

EXCERTO DO DISCURSO DE RECEPÇÃO DE VOLTAIRE NA ACADEMIA FRANCESA

Pronunciado em 9 de Maio de 1746.

DEPOIS de haver louvado em duas páginas o seu predecessor, o presidente Bouhier, Voltaire continua nestes termos:

"Que me seja permitido, senhores, entrar aqui convosco em discussões literárias; minhas dúvidas se valerão de vossas decisões. É assim que poderei contribuir para o progresso das artes; e eu gostaria mais de pronunciar perante vós um discurso útil, do que um discurso eloquente.

Por que os Italianos e os Ingleses, que possuem boas traduções de Homero, Teócrito, Lucrécio, Virgílio, Horácio, não possuem nenhum poeta da antiguidade traduzido em prosa? E por que não possuímos ainda nenhum em verso?

Vou procurar distinguir a razão de tal coisa.

Cartas Filosóficas de Voltaire – Parlamento Inglês

Sobre o Parlamento

OS membros do Parlamento na Inglaterra gostam de comparar-se, tanto quanto lhes é possível, com os antigos romanos.

Não faz muito tempo, o Sr. Shipping, na Câmara dos Comuns, começou seu discurso com estas palavras: "A majestade do povo inglês seria ferida, etc."

A singularidade da expressão causou enorme hilaridade; mas, sem desconcertar-se, ele repetiu as palavras num tom firme, e já ninguém mais riu.

Confesso não ver nada de comum entre a majestad lo povo inglês e a do povo romano, e menos ainda entre os dois governos. Há um Senado em Londres, alguns membros do qual são suspeitos, embora sem justa razão, naturalmente, de vender os votos na ocasião oportuna, como se fazia em Roma: eis aí toda a semelhança.

Observações sobre a tradução de Amyot e vidas de Camilo, Péricles e Alcíbiades

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Observações de Clavier, Vauvilliers e Brotier para as Vidas de Plutarco. OBSERVAÇÕES As vidas que compõem este segundo volume não exigiram observações particulares. As notas colocadas em baixo das páginas são suficientes para esclarecer as dificuldades que poderiam deter a leitura. Aproveitarei esta ocasião para fazer algumas observações gerais. A primeira dará a conhecer o … Ler mais

Observações sobre as Vidas de Díon, Bruto, Arato, Galba, Óton e Aníbal de Plutarco

maravilhas antigas da civilização

OBSERVAÇÕES – Observações de Clavier, Vauvilliers e Brotier para as Vidas de Plutarco traduzidas em francês por Amyot SOBRE A VIDA DE DION CAP. XXVI. — Na frase grega não seria impossível que a palavra de velhice se referisse a Dion, embora pareça naturalmente referir-se a Platão. Os sábios dividiram-se a este respeito. Mas, seguindo … Ler mais

Observações sobre as Vidas de Demóstenes e Cícero, de Plutarco

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Observações de Clavier, Vauvilliers e Brotier para as Vidas de Plutarco. SOBRE A VIDA DE DEMÓSTENES CAP. VI. . É certo que a expressão de que aqui Plutarco se serve é muitas vezes empregada no sentido que Amyot seguiu. Mas é ainda verdade que ela é encontrada também nos outros escritores, e especialmente em Plutarco, … Ler mais

Observações sobre as Vidas de PAULO EMÍLIO, TIMOLEON, PELÓPIDAS, MARCELO, ARISTIDES, CATÃO de Plutarco

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Observações de Clavier, Vauvilliers e Brotier para as Vidas de Plutarco. OBSERVAÇÕES SOBRE A VIDA DE PAULO EMÍLIO CAP. L — Sob o reinado de Sesóstris, o pentacentor foi inventado no Egito; tal foi o navio com o qual Danaüs passou à Grécia; tal foi o famoso navio que levou os heróis gregos a Colquida, … Ler mais

COMPARAÇÃO DE MARCELO COM PELÓPIDAS

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Plutarco – Vidas Paralelas COMPARAÇÃO DE MARCELO COM PELÓPIDAS Estes são os fatos que me pareceram mais dignos de memória, nas vidas de Pelópidas e de Marcelo, sendo seus costumes e suas naturezas, pensando bem, iguais e semelhantes, porque ambos foram valentes, laboriosos, magnânimos e corajosos. Poderia haver esta única diferença: Marcelo, em diversas cidades … Ler mais

MARCO CLÁUDIO MARCELO – Cônsul na Roma Antiga

cláudio marcelo

SUMÁRIO DA VIDA DE MARCELO

  • I. Maneiras agradáveis e pendores guerreiros de Marcelo.
  • II. Sua bravura. Seus primeiros empregos. Virtude de seu filho.
  • III. Guerra dos gauleses.
  • IV. Os cônsules Flamínio e Fúrio são chamados.
  • V. Atenção dos romanos às cerimônias religiosas.
  • VI. Marcelo, substituindo o cônsul Flamínio, vai atacar os gauleses.
  • VIII. Combate e mata o rei gaulês. X. O senado concede-lhe as honras do triunfo.
  • XI. Marcelo, o terceiro que apresenta a Júpiter excelentes despojos por haver morto o chefe dos inimigos.
  • XII. Taça de ouro enviada a Delfos. XIII. Aníbal entra na Itália. Marcelo vai à Sicília. Depois da batalha de Canes, Fábio e Marcelo tornam-se o apoio de Roma.
  • XV. Vantagens obtidas por Marcelo sobre Aníbal.
  • XVIII. Terceiro consulado de Marcelo. Firmeza do senado com relação aos soldados que fugiram da batalha de Canes.
  • XIX. Marcelo leva de assalto a cidade dos leontinos.
  • XX. Cerco diante de Siracusa.
  • XXI. Gênio de Arquimedes.
  • XXIII. Efeito de suas máquinas.
  • XXVIII. Diversas vantagens de Marcelo na Sicília. Escala uma das torres de Siracusa e apodera-se da cidade.
  • XXIX. Morte de Arquimedes. Dor que Marcelo demonstra.
  • XXX. Sua clemência, sua humanidade.
  • XXXI. Perdoa à cidade de Êngio.
  • XXXIII. Transporta à Roma os quadros, as pinturas, as estátuas de Siracusa.
  • XXXIV. Efeitos desses monumentos de arte sobre o espírito dos romanos.
  • XXXV. Marcelo recebe as honras da aclamação.
  • XXXVI. Diferentes sentimentos de Esparta e de Roma sobre o mérito das vitórias.
  • XXXVII. Quarto consulado de Marcelo. Acusação intentada contra êle pelos habitantes de Siracusa. Sua generosidade a respeito.
  • XXXIX. Vai atacar Aníbal.
  • XL. Vantagens.
  • XLII. Enfrenta um revés perto de Canúsio.
  • XLIII. Anima suas tropas.
  • XLIV. Derrota Aníbal.
  • XLV. Nova acusação contra Marcelo. Justifica-se.
  • XLVI. Seu quinto consulado.
  • XLVII. Põe-se de novo em marcha contra Aníbal.
  • XLIX. Entra em uma emboscada onde é morto.
  • L. Honras que lhe são rendidas.
  • LI. Monumentos públicos construídos e dedicados por Marcelo. Sua posteridade até Marcelo, filho de Otávia, irmã de Augusto. A memória do jovem Marcelo honrada por Otávia.

Desde o ano de Roma 496 até o ano 546, 208 anos A.C. Comparação de Marcelo com Pelópidas.

PLUTARCO – VIDAS PARALELAS – BIOGRAFIA DE MARCELO

Marcos Cláudio, aquele que foi cinco vezes cônsul em Roma, era filho de um outro Marcos, pelo que dizem, mas foi o primeiro de sua casa denominado Marcelo, o que vale dizer marcial e guerreiro, conforme escreve Possidônio, porque era destro nas armas, experimentado da guerra, forte e disposto pessoalmente, a mão sempre pronta, e amando por natureza o combate, mas não mostrava essa aspereza e esse ardor em combater senão na guerra, somente contra o inimigo pois, pensando bem, seus modos eram muito agradáveis e bastante temperados. Amava a disciplina e letras gregas a ponto de honrar e admirar somente aqueles que as conheciam, pois de resto os seus deveres o impediam de poder vagar e de se exercitar como desejava, porque pertencia àquele grupo de homens aos quais os deuses, como diz Homero, (1) fizeram:

PLUTARCO – COMPARAÇÃO ENTRE AS VIDAS DE PAULO EMÍLIO E TIMOLEON

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PLUTARCO – VIDAS PARALELAS COMPARAÇÃO ENTRE AS VIDAS DE PAULO EMÍLIO E TIMOLEON Tais foram estes personagens, segundo o que se encontra nas suas histórias. É evidente que, conferindo um com o outro, não encontraremos muita diferença nem dissimilitude entre eles, pois as campanhas que conduziram foram contra grandes e famosos adversários, um contra os … Ler mais

Lúcio Emílio Paulo Macedônico – Plutarco

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PLUTARCO – VIDAS PARALELAS

Biografia de Lúcio Emílio Paulo, de cognome o Macedônico, em latim Lucius Aemilius Paullus Macedonicus, (c. 230 – 160 a.C.), genera e cônsul da República Romana.

SUMÁRIO DA VIDA DE PAULO EMÍLIO

  • I. Considerações de Plutarco.
  • III. Antiguidade e nobreza da família Emiliana.
  • IV. Nascimento de Paulo Emílio.
  • V. Primeiros cargos.
  • VI. Seus talentos militares.
  • VII. Casa-mentos.
  • IX. Seu primeiro consulado. Guerra na Ligúria.
  • X. Sua inclinação pelas artes e ciências.
  • XI. Guerra contra Per-seu rei da Macedónia. Origem das guerras entre os macedônios e os romanos.
  • XIV. Segundo consulado de Paulo Emílio. É encarregado de dirigir a guerra contra Perseu.
  • XIX. Avareza de Perseu. XX. Habilidade de Paulo Emílio.
  • XXI. Fontes de água no monte Olimpo.
  • XXII. Opiniões sobre a origem das nascentes de água.
  • XXIV. Paulo Emílio faz penetrar seu exército na Macedónia através do monte Olimpo. Audácia de Cipião Nasica.
  • XXV. Altura do Olimpo.
  • XXVII. O medo de Perseu.
  • XXVIII. Paulo Emílio examina o exército inimigo.
  • XXIX. Disposições para a batalha.
  • XXX. Cipião Nasica inicia o combate.
  • XXXI. Intrepidez de Paulo Emílio.
  • XXXII. Perseu abandona o campo de batalha.
  • XXXIII. Emílio constata a ordem do exército macedônico.
  • XXXIV. Ordenada a infiltração no campo adversário.
  • XXXV. Intrepidez de Catão, filho de Catão, o Censor. Vitória de Paulo Emílio.
  • XXXVII. Fuga de Perseu.
  • XXXVIII. Preocupação de Perseu: salvar seus tesouros. Refúgio na ilha de Samotrácia.
  • XXXIX. Toda a Macedónia submetida a Paulo Emílio, em dois dias. Rapidez com que a notícia é levada a Roma.
  • XL. Exemplos antigos e recentes a respeito da rapidez das notícias.
  • XLII. Prisão de Perseu.
  • XLIII. Homenagens que lhe rende Paulo Emílio. Sua dor diante da desgraça do rei.
  • XLIV. Conduta desprezível desse rei.
  • XLV. Exortações de Paulo Emílio a seus comandados sobre a instabilidade das coisas humanas.
  • XLVI. Paulo Emílio percorre a Grécia, alivia o povo e reorganiza o govêmo.
  • XLVII. Novos regulamentos para a Macedónia. Sua liberdade.
  • XLVIII. Liberalidade e grandeza de alma de Emílio.
  • XLIX. Emílio penetra no Spiro com ordem do Senado para consentir no saque das cidades. Finanças do Épiro.
  • L. Regresso à Itália.
  • LI. Sérvio Galba intenta receber as honras do triunfo.
  • LIII. Servílio vinga essa afronta.
  • LV. Outorgam-se as honras a Emílio. Magnificência de seu triunfo. Riquezas de ouro e prata.
  • LVII. Luto em casa de Paulo Emílio.
  • LVIII. Sua constância e sua moderação.
  • LLX. Morte de Perseu. Sorte de seus filhos.
  • LX. Abolição de impostos em Roma. Diferença de conduta entre Paulo Emílio e seu filho Cipião.
  • LXI. Paulo Emílio é nomeado censor.
  • LXII. Sua morte. Honras que lhe são tributadas. Sua pequena fortuna.

Do ano 526 ao ano 588 da fundação de Roma; 166 A. C.

PAULO EMÍLIO (1)

Quando comecei a escrever a história destas vidas, eu o fiz, a princípio, para proveito daqueles que viessem a conhecê-las. Em seguida, porém, perseverando, procurei também beneficiar-me a mim mesmo, olhando-as como num espelho e esforçando-me no sentido de reconstruir minha vida, tomando como modelo as qualidades de caráter desses ilustres varões. O fato é que, buscando conhecer seus costumes a fim de estar em condições de levar a bom termo a tarefa que me propus, fui como que obrigado a conviver intimamente com eles, como se os hospedasse em minha casa, um após outro, quando então pude vivamente apreciar os marcantes acontecimentos de suas vidas, considerar as virtudes que possuíam e o que havia de grande e admirável na história de cada um deles. Dessa forma fui selecionando o que era digno de nota, em suas palavras e em suas ações.

Paralelo entre PÉRICLES E FÁBIO MÁXIMO

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PLUTARCO: VIDAS PARALELAS. A COMPARAÇÃO ENTRE PÉRICLES E FÁBIO MÁXIMO É isso o que se encontra escrito a respeito dessas duas grandes personagens. E como acontece terem ambas deixado belos exemplos de virtude, tanto em assunto de guerra como de governo, comecemos a confrontá-los. Péricles, em primeiro lugar, veio à direção dos negócios de sua … Ler mais

COMPARAÇÃO DE FÓCION COM CATÃO DE ÚTICA – Vidas Paralelas de Plutarco

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COMPARAÇÃO DE FÓCION COM CATÃO DE ÚTICA por Du Haillan Adendo moderno às vidas Paralelas de Plutarco na edição de Amyot. Se alguém se desse ao trabalho de comparar Fócion e Catão com todos os ilustres gregos e romanos, eu me capacitaria de que esses dois personagens levantariam sempre o prêmio, medindo as coisas com … Ler mais

OBSERVAÇÕES SOBRE A VIDA DE CÍMON, SERTÓRIO, LÚCULO e NICÍAS

Arte etrusca

Plutarco – Vidas Paralelas OBSERVAÇÕES   SOBRE A VIDA DE CÍMON CAP. VIII, pág. 16. Cornélio Nepos, em seu prefácio e na Vida de Cimon, diz categoricamente que Cimon esposara sua irmã, sem que tal casamento produzisse o menor dano à sua reputação, por ser permitido pelas leis atenienses. A lei, com efeito, permitia que … Ler mais

PLUTARCO – VIDAS PARALELAS CONFRONTO ENTRE CRASSO E NÍCIAS

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.font0 { font:10.00pt “Garamond”, serif; } .font1 { font:11.00pt “Garamond”, serif; } .font2 { font:11.20pt “Garamond”, serif; } .font3 { font:13.00pt “Garamond”, serif; } PLUTARCO – VIDAS PARALELAS CONFRONTO ENTRE CRASSO E NÍCIAS Para se estabelecer o confronto entre os dois, deve-se, em primeiro lugar, dizer que a riqueza de Nícias foi mais honestamente adquirida … Ler mais

Marco Licínio Crasso – por Plutarco

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SUMÁRIO DA VIDA DE CRASSO
Nascimento, educação, temperança e avareza de Crasso. II. Enorme riqueza de Crasso; como a adquiriu. III. Predileção de Crasso pela opulência. IV. A casa de Crasso aberta a todo o mundo. V. Aplicação de Crasso ao estudo e à eloqüência. VI. Sua afabilidade. VII. Mario e Cina fazem perecer o pai e o irmão de Crasso, que foge para a Espanha. VIII. Maneira por que êle é recebido e tratado por Víbio. IX. Êle toma o partido de Sila. X. Trabalhos que êle realiza. XI. Reputação de Crasso; como êle a obtém. XII. Êle se torna fiador de César de avultada quantia. XIII. Como Crasso mantém sua reputação entre César e Pompeu. XIV. Início da guerra de Espártaco. XV. Clódio é derrotado. XVI. Diversas vantagens obtidas por Espártaco. XVII. Crasso é encarregado desta guerra. XVIII. Seu tenente Múmio é derrotado por Espártaco. XIX. Crasso cerca Espártaco na península de Régio. XX. Êle obtém uma vitória sanguinolenta. XXI. Espártaco vence um destacamento do exército de Crasso. XXII. último combate em que Espártaco é morto. XXIII. Crasso é nomeado cônsul com Pompeu. XXIV. Êle nada faz durante a sua permanência na censura. XXV. Desconfiança de haver Crasso participado da conspiração de Catilina. XXVI. União de César, Pompeu e Crasso funesta à república. XXVII. Plano dos três associados para escravizar a república. XXVIII. Pompeu e Crasso ambicionavam novamente o consulado. XXIX. Eles fazem-se eleger pela violência. XXX. Futilidade dos projetos e dos discursos de Crasso. XXXI. Inúteis esforços do tribuno Ateio, para impedir a partida de Crasso, na guerra contra os partas. XXXII. Crasso põe-se a caminho. XXXIII. Primeiros sucessos de Crasso; êle inverna na Síria. XXXIV. Censuras à avareza que êle ali demonstra. XXXV. Embaixada dos partas a Crasso. XXXVI. Notícias assustadoras levadas a Crasso por seus soldados fugidos aos inimigos na Mesopotâmia. XXXVII. Êle persiste em seu propósito, apesar das representações. XXXVIII. Maus presságios. XXXIX. Crasso segue para a frente. XL. Conselhos insidiosos dados a Crasso por Ariamnes. XLI. Elogio de Surena. XLII. Mensagem de Artabazo a Crasso; bom conselho que êle lhe dá. Resposta de Crasso. XLIII. Êle dispõe seu exército em ordem de combate. XLIV. É preciso combater. XLV. Trava-se o combate. XLVI. Modo por que os partas combatiam. XLVII. Crasso destaca seu filho para expulsar os inimigos. XLVIII. Insucesso deste ataque. XLIX. Morte de Públio Crasso. Toda a sua tropa é feita em postas. L. Exortação de Marcos Crasso a seu exército. LI. A noite separa os combatentes. LII. Consternação de Crasso. LIII. Os romanos retiram-se para a cidade de Carres. LIV. Varguntino, tenente de Crasso, é derrotado no caminho com sua tropa, pelos partas. LV. Astúcia de Surena, para saber se Crasso estava em Carres. LVI. Crasso toma Andrômaco como guia de sua retirada, sendo por êle atraiçoado. LVII. Surena faz uma proposta a Crasso. LVIII. Êle aceita, contra a vontade, obrigado por seu exército. LIX. Êle é morto. LX. O resto do exército perece quase todo. LXI. Muitos reis partas nascidos de cortesãs milesianas. LXII. A cabeça de Crasso levada ao rei Hirodes. LXIII. Como a morte de Crasso foi vingada a seguir.
Desde o ano 637 de Roma, aproximadamente, até o ano 701, antes de Jesus Cristo 53.
Confronto de Crasso com Nícias.

Lúculo – República Romana – Plutarco

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SUMÁRIO DA VIDA DE LÚCULO
Família de Lúculo. Êle acusa o augure Servílio. II. Eloqüência e habilidade de Lúculo nas línguas grega e latina. III. Seu afeto por seu irmão. IV. Sila agarra-se a êle, ocupando-o em diversas circunstâncias. V. Êle vai ao Egito. Honras que recebe de Ptolomeu. VI. Por meio de que astúcia êle foge aos inimigos que o esperavam de emboscada. VII. Fímbria propõe-lhe atacar Mitrídates por mar. VIII. Duas vitórias alcançadas por Lúculo sobre as frotas de Mitrídates. IX. Êle ataca de surpresa os habitantes de Mitilene, e derrota-os completamente. X. Sila nomeia-o, por testamento, tutor de seu filho. XI. Êle é nomeado cônsul. XII. Êle é encarregado da guerra contra Mitrídates. XIII. Êle restabelece a disciplina no seio de suas tropas. XIV. Mitrídates faz novos preparativos de guerra. XV. Êle vence o cônsul Cota em terra e no mar. XVI. Êle dispõe seu exército, em ordem de combate, diante do de Mitrídates. Um milagre impede o ataque. XVII. Êle procura ganhar tempo, sem arriscar-se a agir. XVIII. Mitrídates vai sitiar Cízico. XIX. Receios dos cizicenos. XX. Prodígios que os garantem. XXI. Consideráveis vantagens obtidas por Lúculo sobre as tropas de Mitrídates. XXII. Nova vitória de Lúculo. XXIII. Êle apodera-se de quinze galeras de Mitrídates, em Lemnos. XXIV. Êle persegue Mitrídates, cuja frota é destruída por uma tempestade. XXV. Queixas dos soldados de Lúculo. XXVI. Razões que Lúculo dá de sua conduta. XXVII. Lúculo vai acampar diante de Mitrídates. XXVIII. Escaramuça em que, por fim, Lúculo tem vantagem. XXIX. Um dandariano tenta assassinar Lúculo, sem o conseguir. XXX. Diversas vantagens obtidas pelos oficiais de Lúculo sobre os de Mitrídates. XXXI. Mitrídates foge. XXXII. Êle faz morrer suas mulheres e suas irmãs. XXXIII. Lúculo toma a cidade de Amiso. XXXIV. Êle se entristece de vê-la destruída pelo fogo, e repara-a como pode. XXXV. Êle visita as cidades da Asia, e freia a liberdade dos oficiais romanos. XXXVI. Êle regulamenta os lucros monetários. XXXVII. Apio Clódio arranca Zer-bieno da obediência de Tigrano. XXXVIII. Exaltação e insolência de Tigrano. XXXIX. Ápio pede a Tigrano que lhe entregue Mitrída-tes. XL. Entrevista de Mitrídates e de Tigrano. XLI. Lúculo apodera-se da cidade de Sínope. XLH. Êle recebe aviso da aproximação de Tigrano e de Mitrídates. XLIII. Êle se põe em marcha, para ir-lhes ao encontro. XLIV. Êle passa o Eufrates. XLV. Êle entra na Armênia. XLVI. Como Tigrano recebe a notícia de sua aproximação. XLVII. Sextílio vence as tropas de Tigrano, comandadas por Mitrobarzane, que é morto. XLVIII. Lúculo assedia Tigranoeerta. XLIX. Tigrano avança, decidido a combater. L. Gracejos de Tigrano e de seus cortesãos sobre o reduzido número dos romanos. LI. Resposta de Taxiles a Tigrano, que exigia a retirada dos romanos. LII. Lúculo dá sinal de atravessar o rio. LIII. Êle marcha para os inimigos. LIV. Completa vitória de Lúculo. LV. Considerações sobre a conduta de Lúculo. LVI. Mitrídates recolhe Tigrano, em sua fuga. LVII. Lúculo toma a cidade de Tigranoeerta. LVIII. Várias nações submetem-se a Lúculo. LIX. Propósito sedicioso das tropas de Lúculo. LX. Êle vence os armênios em muitos encontros. LXI. Êle vai sitiar a cidade de Artaxata. LXII. Vitória alcançada por Lúculo. LXIII. Sedição nas hostes de Lúculo. LXIV. Êle entra na Migdônia, e apodera-se de Nísibis. LXV. Considerações sobre a mudança de sorte que Lúculo sofreu “a partir de então, e as faltas que cometeu. LXVI. Discursos espalhados em Roma contra Lúculo. LXVII. Clódio aumenta o exército contra Lúculo. LXVIII. Triário é batido por Mitrídates. LXIX. Os soldados de Lúculo recusam-se a segui-lo. LXX. Insultos que lhe dirigem. LXXI. Entrevista de Lúculo e Pompeu. LXXII. Eles separam-se muito mal entendidos. LXXIII. Digressões sobre a posterior expedição de Crasso contra os partas. LXXIV. Lúculo obtém a custo a honra do triunfo. LXXV. Descrição do seu. triunfo. LXXVI Êle despreza Clódia para casar com Servília, que despreza a seguir. LXXVII. Êle abandona os afazeres, para descansar. LXXVIII. Considerações sobre a magnificência e as delícias em que passou o resto de sua vida. LXXX. Boas palavras de Lúculo sobre os gastos e a fartura de sua mesa. LXXXI. Êle dá ceia a Cícero e a Pompeu na sala de Apolo. LXXXII. Biblioteca de Lúculo. LXXXIII. Apego de Lúculo à antiga seita dos acadêmicos. LXXXIV. Pompeu reúne-se a Crasso e César, para expulsar da praça pública Catão e Lúculo. LXXXV. Subornam um patife, para declarar que Lúculo havia-o induzido a assassinar Pompeu. LXXXVI. Morte de Lúculo.
Desde o ano 630, aproximadamente, até o ano 700 de Roma, antes de Jesus Cristo, 54.
Confronto entre Cimon e Lúculo.

Oton, imperador romano – Vidas Paralelas de Plutarco

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CIPIÃO, O AFRICANO | Plutarco – Vidas Paralelas

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Ebook online com o capítulo com a vida e a história de Públio Cornélio Cipião Africano, dito o Velho (em latim Publius Cornelius Scipio Africanus abrev. P·CORNELIVS·P·F·L·N·SCIPIO·AFRICANVS¹, 236 a.C. – 183 a.C.) por Plutarco em suas Vidas Paralelas.

SUMÁRIO DA VIDA DE CIPIÃO, O AFRICANO

  • Sobre a família de Cipião.
  • II. Grandes exemplos de virtude que Cipião dá na sua juventude.
  • III. Ê nomeado procônsul na Espanha.
  • IV. Elogio de Cipião.
  • V. Primeiros feitos de Cipião, a sua chegada na Espanha.
  • VI. Cerca e toma Cartagena.
  • VII. Continência de Cipião.
  • VIII. Derrota a Asdrúbal.
  • IX. Tomada de Aurinx.
  • X. Cipião vence o outro Asdrúbal e Magon.
  • XI. Vai à África onde faz aliança com Sífax.
  • XII. Perturbações causadas por uma enfermidade de Cipião.
  • XIII. Como êle castiga os chefes de uma rebelião suscitada entre os soldados.
  • XIV. Derrota Man dônio e Indibile.
  • XV. Entrevista e aliança entre Cipião e Massi nissa.
  • XVI. Cipião volta a Roma.
  • XVII. É nomeado cônsul.
  • XVIII. Passa para a Sicilia.
  • XIX. Como conquista o coração dos sicilianos.
  • XX. O negócio de Plemínio.
  • XXI. O senado manda uma comissão para examinar o proceder de Cipião.
  • XXII. Embaixadores de Sífax a Cipião.
  • XXIII. Passa para a Africa.
  • XXIV. Obtém uma vitória contra Hanno.
  • XXV. Como Cipião vem a saber das condições do acampamento de Sífax e de Asdrúbal.
  • XXVI. Derrota a ambos, completamente.
  • XXVII. Nova vitória de Cipião.
  • XXVIII. Sífax é ainda vencido e feito prisioneiro.
  • XXIX. Massinissa casa-se com Sofonisba e manda-lhe veneno.
  • XXX. Aníbal volta à Africa. XXXI. É vencido em Zama por Cipião.
  • XXXII. Cipião concede a paz aos cartagineses.
  • XXXIII. Triunfo de Cipião.
  • XXXIV. Cipião nomeado continuamente príncipe do senado.
  • XXXV. Cipião faz tocar a seu irmão Lúcio a província da Asia, oferecendo-se paru ser seu legado.
  • XXXVI. Elogio da piedade fraterna e filial dl Cipião.
  • XXXVII. Antíoco restitui a Cipião, seu filho que tinha sido feito prisioneiro.
  • XXXVIII. Antíoco dá combate aos romanos
  • XXXIX. Condições com as quais Cipião concede a paz.
  • XL. Cipião chega ao auge das honras.
  • XLI. Acusado por dois tribunos do povo; como êle se defende.
  • XLII. Retira-se para Linterno.
  • XLIII Filhos de Cipião.
  • XLIV. Morte de Cipião.
  • XLV. Seu elogio.

Desde o ano 520, mais ou menos, até o 571 de Roma, antes de Cristo, ano 183. Comparação entre Aníbal e Cipião.

Plutarco – CAIO MÁRCIO CORIOLANO

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Plutarco – Vidas Paralelas

SUMÁRIO DA VIDA DE CAIO MÁRCIO CORIOLANO

  • I. Origem da família Márcia.
  • II. Infância de Caio Márcio. Sua firmeza e seu temperamento altivo.
  • III. Seu gosto pelas armas.
  • IV. Suas primeiras façanhas.
  • VI. Luta da nobreza e do povo em Roma.
  • X. Guerra dos Volscos. Assédio e conquista da cidade de Coriolos. Apelido de Coriolano atribuído a Márcio.
  • XV. Observações sobre os apelidos.
  • XVI. Novas sementes de discórdia entre a nobreza e o povo.
  • XVII. A cidade de Velitras entrega-se aos romanos.
  • XVIII. Coriolano apoia o partido da nobreza.
  • XIX. Êle pleiteia o consulado.
  • XX. Sua solicitação é repelida pelo povo.
  • XXI. Ira de Coriolano.
  • XXII. Êle discursa contra o povo e contra as liberalidades públicas.
  • XXIII. Os tribunos o intimam a comparecer.
  • XXIV. Inútil resistência de Coriolano e dos nobres. Os cônsules tratam de acalmar os espirites.
  • XXV. Coriolano comparece. Um tribuno pronuncia contra êle a pena de morte.
  • XXVI. Disputas entre os patrícios e os tribunos do povo.
  • XXX. A causa de Coriolano é levada diante do povo.
  • XXXI. Êle é banido.
  • XXXII. Tristeza do senado.
  • XXXIII. Firmeza de Coriolano. Êle se retira para Âncio entre os Volscos.
  • XXXIV. Coriolano lhes propõe a guerra contra os romanos.
  • XXXVII. A confusão aumenta em Roma.
  • XLII. Os volscos declaram a guerra’. Coriolano marcha à sua frente.
  • XLIII. As cidades se submetem ou são conquistadas.
  • XLV. O povo romano pede a volta de Coriolano. O senado se opõe.
  • XLVI. Coriolano irritado vem acampar perto de Roma. XLVII. O senado envia-lhe como deputados a seus amigos, para fazê-lo ceder. Êle pede a devolução de tudo quanto foi tomado aos volscos, e concede trinta dias para deliberarem.
  • XLIX. Nova deputação de Roma, depois de expirado o prazo. Obstinação mais forte de Cordolano.
  • LIII. As damas romanas se encarregam de ir suplicar-lhe.
  • LV. Discurso de sua mãe.
  • LVII. Coriolano cede e volta a Ancio. Tulo forma um partido contra êle e o faz assassinar.
  • LXIII. Majestade do povo romano. As damas romanas ficam de luto por Coriolano durante dez meses.
  • LXIV. Mau estado dos negócios dos volscos. Eles são obrigados a submeter-se.

Aproximadamente do ano 228 ao ano 266 de Roma; 468 anos antes de J. C.

 

A COMPARAÇÃO DE TEMÍSTOCLES COM FÚRIO CAMILO

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.font0 { font:9.00pt “Book Antiqua”, serif; } .font1 { font:11.00pt “Book Antiqua”, serif; } .font2 { font:10.00pt “Times New Roman”, serif; } A COMPARAÇÃO DE TEMÍSTOCLES COM CAMILO por DU HAILLAN (1) Sobre as Vidas Paralelas de Temístocles e Fúrio Camilo de Plutarco de Queronéia Consideremos agora a diferença e a concordância que se podem … Ler mais

Observações sobre as Vidas de Alexandre, César, Tibério e Caio Graco, AGIS E CLEÔMENES

Arte etrusca

.font4 { font:12.00pt “Garamond”, serif; } OBSERVAÇÕES SOBRE A VIDA DE ALEXANDRE, O GRANDE CAP. V, pág. 17. No grego está a palavra hécatombeon. Nós ja dissemos que esse mês ático corresponde, para a maior parte, não ao mês de junho, mas ao de julho; pois começava na lua nova mais próxima do solsticio de … Ler mais

COMPARAÇÃO DE TIBÉRIO E CAIO GRACO COM AGIS E CLEÔMENES, por Plutarco

Arte etrusca

Plutarco – Vidas Paralelas

COMPARAÇÃO DE TIBÉRIO E CAIO GRACO COM AGIS E CLEÔMENES

Chegamos finalmente ao termo e só nos resta comparar estas vidas, pondo-as uma diante da outra. Os dois Gracos, na verdade, foram mais propensos à virtude do que todos os romanos do seu tempo e foram bem instruídos e educados tanto que nem mesmo os seus maiores inimigos, que deles disseram toda espécie de injúrias, não o podem negar; parece que a natureza foi, porém, mais forte em Agis e em Cleômenes; pois eles foram educados insuficientemente, formados em costumes e maneiras de viver que há muito tempo haviam corrompido seus antepassados; no entretanto mostraram-se mestres e guias na sobriedade, na temperança e na simplicidade. Além disso, aqueles, vivendo num tempo em que Roma estava no auge da sua glória e esplendor e quando aí reinava mais o zelo de todas as coisas belas e boas, eles tiveram, por assim dizer, vergonha de abandonar a herança da virtude, que tinham como hereditária, das mãos de seus maiores: estes, oriundos de pais que haviam tido vontade de todo contrária, tendo encontrado seu país corrompido e enfermo, nem por isso foram mais levados a procurar os meios de o favorecer: e o maior louvor que se atribui aos Gracos, abs-tendo-se de tomar dinheiro, é que em todos os seus cargos e empreendimentos do Estado, eles conservaram sempre as mãos limpas, jamais tomaram coisa alguma injustamente; Agis até ficou irritado quando o louvaram por nada tomar de outrem, porque ele pôs em comum suas mesmas riquezas e deu aos seus cidadãos todos os seus bens, os quais em dinheiro somente chegavam a (37), seiscentos talentos. Por aí se pode ver quanto ele julgava grave pecado ganhar injustamente, considerando uma espécie de avareza possuir justamente mais do que os outros.

Os Gracos – Biografia de TIBÉRIO Graco e CAIO GRACO, por Plutarco

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Autor: Plutarco

BIOGRAFIA TIBÉRIO E CAIO GRACO

Parte das Vidas Paralelas de Plutarco de Queronéia.

Desde o ano 591 até o ano 633 dc Roma, antes de J. C. ano 121.

VII. Serve na qualidade de questor, sob o cônsul Caio Mancino, contra os numantinos.

VIII. Paz com eles um tratado que salva o exército romano.

IX. Juízo do povo a respeito de Mancino e Tibério, relativamente a este tratado.

X. Do uso de se entregar aos cidadãos romanos pobres as terras dos inimigos vencidos, reunidas ao império. Como os ricos conseguiram fazê-los desistir disso.

XI. Tibério procura entregar essas terras aos cidadãos pobres.

XII. Sabedoria dessa lei.

XIII. Discurso com o qual a apoia.

XIV. O tribuno Otávio opõe-se à lei de Tibério.

XV. Tibério propõe uma nova lei, para obrigar a todos os que possuíam mais terras do que as antigas leis permitiam, a deixá-las.

XVI. Outra lei de Tibério que suspendia todos os magistrados de suas funções, até que a sua lei fosse aprovada ou rejeitada.

XVII. Paz depor Otávio do tribunado.

XVIII. A lei de Tibério para a redução das terras é aceita.

XIX. Êle põe sua mulher e seus filhos sob a proteção do povo.

XX. Propõe uma nova lei para ordenar a divisão entre os cidadãos pobres do dinheiro que provinha da venda da herança de Átalo.

XXI. Questão embaraçosa que lhe move Tito Ânio.

XXII. Discurso de Tibério para justificar a deposição de Otávio.

XXIII. Outras leis propostas por Tibério.

XXIV. Presságios funestos para Tibério.

XXV. Blossio o encoraja.

XXVI. Fúlvio Placo vem avisá-lo de que no Senado se havia tomado a deliberação de matá-lo.

XXVII. Nasica sai do Senado para ir matar Tibério.

XXVIII. Morte de Tibério.

XXIX. Seu corpo é lançado no Tibre.

XXX. Nasica é obrigado a sair de Roma: morre em Pér-gamo.

XXXI. Ressentimento do povo contra Cipião, o Africano.

XXXII. Vida retirada de Caio depois da morte de seu irmão.

XXXIII. Como Caio é induzido a caminhar nas pegadas de seu irmão.

XXXIV. Induz as cidades da Sardenha a fornecer vestuário aos soldados romanos.

XXXV. Volta a Roma e justifica-se da acusação intentada contra èle por causa de sua volta.

XXXVI. É nomeado tribuno.

XXXVII. Primeiras leis propostas por Caio.

XXXVIII. Várias outras leis propostas por Caio.

XXXIX. Propostas sábias e úteis feitas por Caio ao Senado.

XL. Como êle faz construir grandes estradas.

XLI. É nomeado tribuno pela segunda vez.

XLII. O Senado suscita Lívio Druso para destruir o prestígio de Caio, conquistando o povo por meio de concessões excessivas.

XLIII. Reflexões sobre este proceder do Senado.

XLIV. Caio é nomeado comissário para presidir à restauração de Cartago. Morte de Cipião.

XLV. Presságios funestos. Caio volta a Roma.

XLVI. Perde na opção de um terceiro tribunado.

XLVII. Um litor do cônsul Opímio é morto pelos homens do partido de Caio.

XLVIII. O povo indigna-se pelo interesse que o Senado mostrava tomar pela vingança dessa morte.

XLIX. O povo monta guarda durante a noite em redor da casa de Caio.

L. A mulher de Caio exorta-o a não ir à praça pública.

LI. Morte de Fúlvio.

LII. Morte de Caio Graco.

LIII. Seus corpos são lançados ao rio.

LIV. Opímio morre convencido de se ter vendido a Jugurta.

LV. Honras prestadas pelo povo à memória dos Gracos.


Fonte: Edameris. Plutarco, Vidas dos Homens Ilustres, volume VII. Tradução brasileira de Carlos Chaves com base na versão francesa de de 1616 de Amyot com notas de Brotier, Vauvilliers e Clavier.