OBSERVAÇÕES SOBRE A VIDA DE CÍMON, SERTÓRIO, LÚCULO e NICÍAS

Arte etrusca

Plutarco – Vidas Paralelas OBSERVAÇÕES   SOBRE A VIDA DE CÍMON CAP. VIII, pág. 16. Cornélio Nepos, em seu prefácio e na Vida de Cimon, diz categoricamente que Cimon esposara sua irmã, sem que tal casamento produzisse o menor dano à sua reputação, por ser permitido pelas leis atenienses. A lei, com efeito, permitia que … Ler mais

AS HIPÓTESES FUNDAMENTAIS DA SOCIOLOGIA

Introdução a Sociologia – PRIMEIRA PARTE OS PROBLEMAS SOCIOLÓGICOS Capítulo I

Professor A. Cuvillier (1939).

 

Capítulo VI AS HIPÓTESES FUNDAMENTAIS DA SOCIOLOGIA

A sociologia não é uma filosofia da história: não supõe uma explicação unilateral dos fenômenos sociais, mas, pelo contrário e como já dissemos, o sentido das interferências e das interações múltiplas cuja reunião forma a vida social. Se, contudo, não quisermos cair num círculo vicioso, que consistiria em explicar os fenômenos sociais sucessivamente uns pelos outros, essas ações recíprocas supõem, necessariamente, uma ação primordial, ou, como dizia Durkheim, um "substrato" fundamental. A sociologia necessita, portanto, como sucede com todas as outras ciências, de uma hipótese diretriz, de uma hipótese de trabalho, incidindo aqui sobre a natureza desse substrato.

I. —O "substrato" biológico

Será esse "substrato" de ordem biológica? E será a sociologia, neste sentido, um apêndice das ciências naturais? Esta interpretação pode apresentar-se — fora das vagas analogias do organicismo, de que já tratamos — sob duas formas principais.

1. O fator racial: a antropossociologia. — A primeira é a teoria da raça ou antropossociologia, a qual, como veremos adiante, é muito antiga. Mas é sabido que, na sua forma atual, ela tem, sobretudo, por origem um livro de Arthur de Gobineau, Essai sur l’inégalité des races humaines (1853-1855). Desenvolveu-se em França, nos fins do século passado, graças aos trabalhos de Vacher de Lapouge. A própria revista L’Année Sociologique, nos seus três primeiros volumes, julgou dever, ainda que com prudentes reservas acerca, do fundo da doutrina, consagrar uma rubrica à antropossociologia.

A RAINHA DONA CARLOTA – Capítulo VI – D. João VI no Brasil – Oliveira Lima

CAPÍTULO VI A RAINHA DONA CARLOTA A simples menção deste nome traz à imaginação um cortejo de caprichos dissolutos e de intrigas políticas. Um dos maiores, senão o maior estorvo da vida de Dom João VI foi certamente a rainha que os interesses dinásticos, então mais identificados com os políticos, lhe tinham dado por esposa … Ler mais

A MORTE DE DEUS E A IDEALIZAÇÃO DO HOMEM SEGUNDO A ÓTICA MORAL DE FRIEDRICH NIETZSCHE


RESUMO


Wilhelm Friedrich Nietzsche (1844-1900) é um dos filósofos contemporâneos que mais suscita discussões na atualidade. Concentrando nosso tema na crítica de Nietzsche ao cristianismo, temos por objetivo principal apresentar o seu pensamento acerca da religião cristã – incluindo, primeiramente, a sua crítica à filosofia, à razão e à moral – e confrontá-lo com algumas produções filosóficas que questionem e discorram acerca de suas premissas e conclusões, propondo, num desafio à obra do filósofo, que a sua constatada “morte de Deus”, e o seu anúncio a um novo tipo de homem, o sobre-homem, não nos oferecem um questionamento eficaz ao teísmo e aos pressupostos filosóficos cristãos, sendo mais válidos como denúncia do que como suporte a uma nova filosofia.



Palavras-chave: razão, moral, verdade, morte de Deus.