Japão: Desenvolvimento Socioeconômico, História e Geopolítica no início do século XX

Oliveira Lima NO JAPÃO* DIREÇÃO E INSPIRAÇÃO NACIONALISTA Destarte, quando chegou o momento em que o Japão teve, per fas aut nefas, de entreabrir seus portos à influência ocidental, a revolução nos espíritos, precursora da revolução pelas armas, estava parcialmente realizada, ainda que numa direção nacionalista, a qual veremos que não foi afinal sacrificada na … Ler mais

Marco Licínio Crasso – por Plutarco

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SUMÁRIO DA VIDA DE CRASSO
Nascimento, educação, temperança e avareza de Crasso. II. Enorme riqueza de Crasso; como a adquiriu. III. Predileção de Crasso pela opulência. IV. A casa de Crasso aberta a todo o mundo. V. Aplicação de Crasso ao estudo e à eloqüência. VI. Sua afabilidade. VII. Mario e Cina fazem perecer o pai e o irmão de Crasso, que foge para a Espanha. VIII. Maneira por que êle é recebido e tratado por Víbio. IX. Êle toma o partido de Sila. X. Trabalhos que êle realiza. XI. Reputação de Crasso; como êle a obtém. XII. Êle se torna fiador de César de avultada quantia. XIII. Como Crasso mantém sua reputação entre César e Pompeu. XIV. Início da guerra de Espártaco. XV. Clódio é derrotado. XVI. Diversas vantagens obtidas por Espártaco. XVII. Crasso é encarregado desta guerra. XVIII. Seu tenente Múmio é derrotado por Espártaco. XIX. Crasso cerca Espártaco na península de Régio. XX. Êle obtém uma vitória sanguinolenta. XXI. Espártaco vence um destacamento do exército de Crasso. XXII. último combate em que Espártaco é morto. XXIII. Crasso é nomeado cônsul com Pompeu. XXIV. Êle nada faz durante a sua permanência na censura. XXV. Desconfiança de haver Crasso participado da conspiração de Catilina. XXVI. União de César, Pompeu e Crasso funesta à república. XXVII. Plano dos três associados para escravizar a república. XXVIII. Pompeu e Crasso ambicionavam novamente o consulado. XXIX. Eles fazem-se eleger pela violência. XXX. Futilidade dos projetos e dos discursos de Crasso. XXXI. Inúteis esforços do tribuno Ateio, para impedir a partida de Crasso, na guerra contra os partas. XXXII. Crasso põe-se a caminho. XXXIII. Primeiros sucessos de Crasso; êle inverna na Síria. XXXIV. Censuras à avareza que êle ali demonstra. XXXV. Embaixada dos partas a Crasso. XXXVI. Notícias assustadoras levadas a Crasso por seus soldados fugidos aos inimigos na Mesopotâmia. XXXVII. Êle persiste em seu propósito, apesar das representações. XXXVIII. Maus presságios. XXXIX. Crasso segue para a frente. XL. Conselhos insidiosos dados a Crasso por Ariamnes. XLI. Elogio de Surena. XLII. Mensagem de Artabazo a Crasso; bom conselho que êle lhe dá. Resposta de Crasso. XLIII. Êle dispõe seu exército em ordem de combate. XLIV. É preciso combater. XLV. Trava-se o combate. XLVI. Modo por que os partas combatiam. XLVII. Crasso destaca seu filho para expulsar os inimigos. XLVIII. Insucesso deste ataque. XLIX. Morte de Públio Crasso. Toda a sua tropa é feita em postas. L. Exortação de Marcos Crasso a seu exército. LI. A noite separa os combatentes. LII. Consternação de Crasso. LIII. Os romanos retiram-se para a cidade de Carres. LIV. Varguntino, tenente de Crasso, é derrotado no caminho com sua tropa, pelos partas. LV. Astúcia de Surena, para saber se Crasso estava em Carres. LVI. Crasso toma Andrômaco como guia de sua retirada, sendo por êle atraiçoado. LVII. Surena faz uma proposta a Crasso. LVIII. Êle aceita, contra a vontade, obrigado por seu exército. LIX. Êle é morto. LX. O resto do exército perece quase todo. LXI. Muitos reis partas nascidos de cortesãs milesianas. LXII. A cabeça de Crasso levada ao rei Hirodes. LXIII. Como a morte de Crasso foi vingada a seguir.
Desde o ano 637 de Roma, aproximadamente, até o ano 701, antes de Jesus Cristo 53.
Confronto de Crasso com Nícias.

Alcibíades, por Plutarco

Arte etrusca

SUMÁRIO DA VIDA DE ALCIBÍADES   Desde o quarto ano da octogésima quarta olimpíada até o primeiro ano da nonagésima quarta; 404 anos A. C. Plutarco – Vidas Paralelas ALCIBÍADES Antiguidade e nobreza da casa de Alcibíades. A raça de Alcibíades, do lado de seu pai, descendia, na antiguidade, de Eurisace, filho de Ajax, e … Ler mais

MULHERES FASCINANTES DA HISTÓRIA – Livro das Maravilhas

Yafouba, o mágico da trilso, com uma das meninas que foram jogadas em cima de pontas de espadas.

MULHERES FASCINANTES DA HISTÓRIA

Henry Thomas

Safo, a maior lírica do amor

O PROMONTÓRIO meridional de Santa Maura, no Mar Egeu, é conhecido pelo nome de Salto dos Amantes. Poucos marinheiros ousam aproximar-se dele, tão ríspido é o vento, tão forte a maré que o cerca.

Na antiga Grécia, chamavam-no o promontório de Leucádia, onde muitas mulheres belas e cruéis sentavam-se a cantar canções, para atrair os marinheiros que passavam, fazendo-os naufragar contra os rochedos.

Ali viveu a poetisa Safo, chamada por Swinburne "a maior lírica dos tempos". Compunha ela canções ardentes em verso e lecionava, numa escola de moças, a arte de escrever poesia. Pouco se sabe a respeito de Safo. Nasceu pelo ano 600, antes de Cristo.

Consta que tinha intrigas amorosas com suas jovens discípulas. Lesbianismo é o termo com que se designa esse gênero de anomalia sexual, e tem conexão direta com Safo e a ilha de Lesbos, onde ela vivia.

Ela era belíssima, ardente e ímpia. Errava pelas ilhas da Grécia, compondo música como o vento e versos arrancados das estrelas. Seus versos líricos são "poucos, porém rosas verdadeiras". Era apaixonadamente jovial e terna. Além dos fragmentos de sua obra, dois de seus poemas chegaram até nós. Um deles é uma Ode a Afrodite, Deusa do Amor,

CÍCERO CONTRA M. ANTÔNIO – Orações – FILÍPICA II

ORAÇÃO DE M. T. CÍCERO CONTRA M. ANTÔNIO

FILÍPICA II

Em resposta à Filípica I, de Cícero, pronunciou M. António uma longa oração, declarando a sua inimizade para com o orador. Respondeu Cícero com a Filípica II, na qual rebate as acusações feitas contra ele, e, com grande violência, acusa M. António, de uma vida, a começar da infância até chegar às culminâncias do poder, cheia de desordens, licenciosidades e delitos. Não é certo se a Filípica II chegou a ser pronunciada no Senado, pois parece que a populaça armada por M. António, o impediu. Esta oração foi a causa principal da morte violenta de Cícero, perseguido pelo seu inimigo.

NÃO sei, Padres Conscritos, com que sorte minha sucede que há vinte anos a esta parte ninguém foi inimigo da República, que ao mesmo tempo não declarasse guerra contra mim!

ORAÇÃO DE M. T. CÍCERO CONTRA M. ANTÓNIO – Filípica I

Resumo

Depois da morte de Júlio César, reinando em Roma o terror, por obra principalmente dos cônsules Marco António e Dolabela, resolveu Cícero sair de Roma e passar à Grécia, com a idéia de ficar fora da cidade até à entrada de novos cônsules, que garantissem liberdade. Parando, porém, em Leucópetra, perto de Régio, na Calábria, na quinta de um seu amigo, P. Valério, aí foi informado de uma oração de António, inspirada a princípios de justiça e de equidade. Resolveu voltar. Devido, porém à canseira da viagem, não poude, logo depois de sua chegada em Roma, participar à sessão do Senado, na qual devia falar novamente M. António. Irritado, este, no seu discurso, disse que talvez fosse à casa de Cícero, com oficiais para demolí-la. A esta expressão responde Cícero com a seguinte oração, pronunciada no Senado (em ausencia, porém, de M. Antonio), queixan do-se da ofensa, tanto mais que ele nunca demonstrara inimizade por Antonio, e exortando os dois consules a governar visando a paz, a concordia e a liberdade do povo romano.

FILÍPICA I

ANTES que principie, Padres Conscritos, a dizer da República aquilo que entendo se deve advertir no tempo presente, expor-vos-ei brevemente o intento da minha partida e da minha tornada com toda a brevidade.

ESPLENDORES DA GRÉCIA E DE ROMA – História do Mundo

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NO sétimo século antes de Cristo, viveu nas margens do cálido Mediterrâneo um povo extraordinário, que produziu uma civilização, maravilha dos tempos. Eram eternas crianças. Riam, cantavam e criavam os mais profundos trabalhos de arte, com espírito de crianças. Porque eles viviam na terra da juventude.

Imaginai uma raça de jovens precoces, na madrugada do mundo. O abotoar de uma flor, o movimento de uma nuvem e o gorjeio de um pássaro despertam na criança um sentimento de maravilha e de deleite. A criança está muito próxima da poesia das coisas naturais. E assim como os gregos, não receia mostrar seu corpo, esbelto, porque não conhece o exibicionismo ou a vergonha. E’ franca em todos os seus desejos, pensamentos e funções naturais. E’ tão supremamente espontânea que atingiu a completa expressão de si mesma.

Foi o caso dos gregos no sétimo século antes de Cristo. Nossas regras sociais de moralidade ter-lhes-iam parecido incômodas… não, porém, porque fossem de algum modo imorais. Um povo tão jovem e sincero nunca poderia ser chamado de imoral, pela mesma razão porque não o fazemos com a criança, que ainda não aprofundou bastante a distinção entre mal e bem.

Biografia do romano MARCO ANTÔNIO por Plutarco – Vidas Paralelas

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Ebook completo contendo a Vida de Marco Antônio, célebre militar e político romano, contada por Plutarco em mais um episódio das Vidas Paralelas.
SUMÁRIO DA VIDA DE MARCO ANTÔNIO
Nascimento e educação de Antônio. II. Suas relações com Clóclio e Cúrio. III. Serve sob Gabínio contra os judeus. IV. Incita Gabínio a restaurar Ptolomeu no trono. V. Costumes de Antônio. VI. Sua liberalidade. VII. Toma o partido de César. VIII. Foge com Quinto Cássio para César. IX. Insolências e de-vassidão de Antônio,, durante a ausência de César. X, Leva auxílio a César. XI. Comanda a ala esquerda do exército de César na batalha cie Farsalia. XII. Resiste abertamente a Dolabela que propunha a abolição universal das .dívidas. XIII. Indecências e licenciosidades da vida de Antônio. XIV. Casa-se com Fúlvia. XV. Honras que César lhe confere, desprezando-o. XVI. Oferece o diadema a César na festa das Lupercais. XVII. Procedimento de Antônio depois da morte de César. XVIII. Profere a oração fú­nebre de César. XIX. Otávio pede-lhe a sucessão de César. XX. Otávio, ajudado por Cícero faz declarar Antônio inimigo da pátria. XXI. Corajosa paciência de Antônio na sua adversidade. XXII. O exército de Lépido entrega-se a êle. XXIII. Triunvirato. XXIV. A ira principal cai sobre Antônio. XXV. Vai com Otávio fazer guerra a Bruto e a Cássio. XXVI. Viagem de Antônio à Grécia. XXVII. Insolència de seu proceder na Ásia. XXVIII. Considera­ções que lhe faz Hibreas sobre a imposição exorbitante que dlfl exigia da Ásia. XXIX. Gosto de Antônio pela zombaria; a liberdade com que êle permite os gracejos contra êle mesmo, ajudava a OU gana-Io. XXX. Manda ordem a Cleópatra de lhe vir prestar con tas de seu procedimento. XXXI. Comitiva na qual Cleópatra chega a Antônio. XXXII. Entrevista de Antônio e Cleópatra XXXIII. Maneira de viver de Antônio e Cleópatra. XXXIV Presentes magníficos feitos pelo filho de Antônio ao médico Pilotai XXXV. Habilidade de Cleopatra para cativar Antônio. XXXVI. Gracejo que ela lhe faz em uma pescaria. XXXVII. Antônio parte para a Itália. XXXVIII. Sua reconciliação com Otávio. XXXIX. Congraçamento de Otávio e Antônio com Sexto Pompeu. XL. Antônio parte para a Grécia. XLI. Vitória? de Ventídio, lugar -tenente de Antônio, contra os partos. XLII. Antônio volta a Atenas. XLIII. Antônio desavém-se com Otávio. Otávia os faz reconciliarem-se. XLIV. Antônio prende-se novamente nas cadeias de Cleopatra. XLV. Empreende a guerra contra Fraortes. rei dos partos. XLVI. Imprudente precipitação de Antônio. XLVII. Seu lugar-tenente Taciano é cortado em pedaços com dez mil homens. XLVIII. Inútil vitória de Antônio sobre os partos. XLIX. Levanta-se o cerco de Fraortes. L. Estratagema de Fraortes para surpreender Antônio, inspirando-lhe confiança. LI. Antônio prepara-se para voltar pelo caminho pelo qual tinha vindo. LII. Um mareio vem avisá-lo das emboscadas que os partos lhe preparavam. LIII. Aparecem os partos. Escaramuças de parte a parte. LIV. Vantagem considerável qus os partos levam por causa da temeridade de Flávio Gallo. LV. Elogio do proceder de Antônio depois deste fato. LVI. Tornam a aparecer os partos. LVII. São repelidos. LVIII. -A fome penetra no exército de Antônio. LIX. Novo estratagema dos partos para enganar Antônio. LX, Mitrídates o adverte sobre isso. LXI. Os partos perseguem o exército romano. LXH. Tumulto no exército de Antônio. LXIII, o exército passa um rio e os partos se retiram. LXIV. Como Antônio perdeu o mundo nessa expedição. LXV. Leva Artabase em triunfo a Alexandria. LXVI. Impaciência de Antônio, para se unir a Cleopatra. LXVII. Novos projetos de Antônio para levar a guerra, contra os partos. LXVIII. Otávio embarca para ir se encontrar com Antônio. LXIX. Manejos de Cleopatra para prender ainda mais a Antônio. LXX. O proceder de Antônio para com Otávio torna-o odioso. LXXI, Reinos divididos por Antônio e Cleopatra e a seus filhos. LXXII. Começo do rompimento entre Otávio e Antônio. LXXIII. Antônio parte para a guerra com Cleopatra. LXXIV. Seu proceder a caminho. LXXV. Falta que Antônio comete dando a Otávio o tempo de se preparar para a guerra. LXXVI. Queixas espalhadas contra Antônio. Seus amigos o deixam. LXXVII. Presságios funestos para Antônio. LXXVIII. Forças de Antônio e Otávio, respectivamente. LXXIX. Desafios de Antônio e de Otávio. LXXX. Domício deixa Antônio, para passar para o lado de Otávio. LXXXI. Canídio aconselha Antônio a combater por terra. LXXXII. Cleópatra o move a preferir uma batalha naval. LXXXIII. Enfrentam-se os exércitos. LXXXIV. Trava-se o combate. LXXXV. Cleópatra foge. Antônio segue-a. LXXXVI. Ceia com ela. LXXXVII. Ordena a Canidio de voltar à Ásia, pela Macedônia. LXXXVIII. Bela resistência de seu exército por mar e por terra. LXXXIX. Esgotamento a que Antônio tinha reduzido a Grécia. XC. Desespero de Antônio. XCI. Digressão sobre Timon, o Misantropo. XCII. Encontro de Antônio com Cleópatra. Luxo e delícias de sua vida. XCIII. Experiência que Cleópatra faz com diversos venenos. XCIV. Negociações entre Antônio e Cleópatra na presença de Otávio. XCV. Suspeitas de Antônio contra Cleópatra. XCVI. Cleópatra manda levar todas as suas riquezas a um túmulo. XCVII. Otávio sitia Alexandria. XCVIII. Antônio vencido e traído. XCIX. Atravessa-se com sua espada. C. Paz que o levem ao túmulo onde Cleópatra estava encerrada. Sua morte. Cl. Otávio envia Proculeio para se apoderar da pessoa de Cleópatra. CII. Entra no túmulo, agarra-a e a desarma. CHI. Honra que Otávio presta ao filósofo Arrio. CIV. Sepultamento de Antônio. CV. Cleópatra propõe ao seu médico ajudá-la a se livrar da vida. CVI. Visita de Otávio a Cleópatra. CVII. Ofertas fúnebres de Cleópatra sobre o túmulo de Antônio. CVIII. Sua morte. CIX. Divergências na narração da sua morte. CX. O que foram os filhos de Antônio depois dele