A filosofia de Platão e conceito de justiça
a filosofia de Platão e conceito de justiça
Gisele Leite
Refletir sobre Platão pode
ser um grande desafio mesmo nos dias de hoje. Não resta dúvida de que Platão é
mesmo considerado o pai da herança intelectual ocidental, um pensador que
posicionou a Filosofia em direção que até hoje é seguida, dois anos depois…
A CIVILIZAÇÃO HELÊNICA
- O valor da civilização grega
- Aspectos físicos e tradições da civilização grega
- O período heróico da Grécia Antiga
- As cidades e os clãs dos gregos
- A península grega
- O Mar Egeu
- Os grupos de populações. As culturas jónica e dórica
- As ilhas e a costa da Ásia Menor
- Os pelagos. A guerra de Tróia
- Os tempos homéricos
- O culto do lar e o antropomorfismo. Perseu
- Teseu e o fio de Ariadne. Hércules
- O princípio democrático na Grécia
- Evolução política de Atenas
- O areópago
- A oligarquia eupátrida e e legislação draconiana
- Os tírenos
- Pisístrato
- O principio federativo
- As ligas anfictiônicas
- Os conselhos anfictiônicos
- Pitonia e Oráculos Gregos
- Jogos atléticos. Olímpiadas na Grécia
- Expansão marítimica e colonial
- A cultura helênica
- A obra dos legisladores gregos
- Licurgo
- A escravidão na Grécia Antiga
- Civilização espartana
- Os éforos
- A sociedade lacedemônica e as leis de Licurgo
- Educação militar e cívica
- Sólon
- A civilização ateniense
- Organização social de Atenas
- As leis de Sólon
- Reação aristocrática e progresso democrático
- O ostracismo
- Causa das guerras pérsicas
- Revolta da Jônia e desforço de Dario
- O revés de Maratona
- A defesa de Atenas. Temístocles c Aristides
- A expedição de Xerxes e a resistência grega
- As Termópilas
- Batalha Naval de Salamina
- Combate de Platea
- O poderio de Atenas
- A confederação de Delos
- Hegemonia ateniense
- Os ciúmes de Esparta
- O governo de Péricles. As reformas de Péricles
- O grande júri
- Democracia imperial
- As funções da Heliea
- Os ricos e as liturgias
- Artes e letras. As Panateneias.
- O Partenão
- O teatro grego
- A filosofia. Sócrates
- Platão
- Aristóteles
- Rivalidade com Esparta
- A guerra do Peloponeso. Alcibíades
- Suas traições. A expedição da Sicilia.
- Prosseguimento das hostilidades.
- Vitória e hegemonia espartanas.
- A decadência de Atenas. Sua anterior florescência comercial
- A Oligarquia militar
- Esparta e a Pérsia. Tréguas e novo rompimento.
- A retirada dos Dez Mil. Tratado persa-espartano
- Liga contra Esparta
- A hegemonia tebana. O particularismo grego
- A tutela macedônica e Filipe
- A falange
- As Filípicas de Demóstenes
- Motivo da intervenção macedónica
- A educação física e política dos gregos
- O valor da eloqüência e o exercício da soberania popular
- Ésquines e Demóstenes. A invasão
- Alexandre e o helenismo na Ásia
- Sua carreira militar
- Suas conquistas. Alexandre e o helenismo na Ásia
- Sua morte. Babilônia e Alexandria
- A pilhagem dos tesouros persas
- A soberania universal pela fusão do Oriente e Ocidente. Alexandre e Napoleão
- Caráter de Alexandre e sua política
- A influência oriental e o cosmopolitismo
- Desagregação do império macedónico. Os novos reinos
- Seleuco e Antíoco
- Irrupção do fator romano. Citas e partas
- A confederação de Rodes
- As escolas de Rodes
- Fim da independência grega. A província de Acaia
Vidas Paralelas de Plutarco – Índice Geral
As Vidas Paralelas de Plutarco constitui um dos monumentos literários da antiguidade. Constitui-se numa série de biografias de homens famosos e importantes, especialmente da Grécia e Roma Antiga, arranjadas de tal forma que permitam uma comparação acerca das suas vitórias e derrotas históricas sob um posto de vista moral.
Alcibíades, por Plutarco
SUMÁRIO DA VIDA DE ALCIBÍADES Desde o quarto ano da octogésima quarta olimpíada até o primeiro ano da nonagésima quarta; 404 anos A. C. Plutarco – Vidas Paralelas ALCIBÍADES Antiguidade e nobreza da casa de Alcibíades. A raça de Alcibíades, do lado de seu pai, descendia, na antiguidade, de Eurisace, filho de Ajax, e … Ler mais
Manuel Bernardes – Antologia de escritores
Fausto Barreto e Carlos de Laet – Antologia Nacional de Escritores
MANUEL BERNARDES (Lisboa, 1644-1710) escreveu numerosas obras: Sermões e Práticas; Luz e Calor; Nova Floresta; Tratados Vários, incluindo o Pão Partido em Pequeninos; e os Últimos Fins do Homem.
Glossário de Vocábulos
- (434) formidável a hora = terrível, apavorante a hora. V. nn. 149 e 327.
- (435) …"porque, temendo-a (a morte), não estais aparelhados: a ênclise é obrigatória com o gerúndio independente.
- (436) — vós quem padece — ou vós que padeceis, ou, ainda, vós quem padeceis, concordando o verbo com o pron. vós, e não com o pron. quem. Abonam esta última construção exemplos de escritores cabais. ("Sou eu quem perco." (Rui, Queda do lmp., I, introd., p. XIII); as duas primeiras são, todavia, as mais generalizadas.
- (437) padecemos concorda com o pron. nós, latente, de que é aposto o ampliativo todos os filhos de Adão — construção usual entre os bons manejadores da língua. Outro exemplo do mesmo autor: "Porque quer Deus que os homens aprendais dos homens". (N. Flor., I, 162), em que o suj. é vós, desinencial e os homens o aposto, explicativo do sujeito pronominal.
- (438) sisudeza ou sisudez o suf. lat. itia altera-se em eza, abrevia-se em ez ou dá iça: justitia > justeza e justiça: cupiditia > cobiça e cupidez; as muitas palavras em eza e ez formam-se quase todas à semelhança.
- (439) Observe aqui o estudante o anacoluto, ou quebra na construção gramatical da sentença, sem que se lhe perca a compreensão do sentido. E veja outros casos, em Os Lusíadas: II, 40, 47, 104; III, 26; V, 54; X, 130. E examine os casos das nn. 485, 560 e 651.
- (440) segador, do v. segar (do lat. secare, cortar. A segure, subst. poético, è o machado (lat. *secure); a linha secante em Geometria é da mesma raiz de secare; diversa do homônimo secante, do verbo secar, no lat. siceare.
- (441) a fazer-se — até jazer-se.
- (442) vem quem lhe dói a fazenda = aquele a quem dói (custa, interessa, pertence) a fazenda.
- (443) mundo (do lat. mundu — que significa não só ordem no universo e o próprio universo, mas também ordem e asseio nas vestes e adereços, limpeza enfim. Daí o subst. mundo, o globo terráqueo, e o adjetivo desusado mundo, limpo. Mário Barreto escreve no cap. LXIV do seu Através do Dicionário e da Gramática, p. 348: "A palavra latina mundus é, no sentido literal, lavado, polido, asseado, ordenado; daqui ornado, e deste conceito brota o significado de "criado", onde tudo é ordem e beleza. Daqui a palavra portuguesa tanto no seu valor de adjetivo (no canto X, est. 85, Camões disse mundas almas, i. é., puras, limpas) como no de nome". Do adjet. mundo derivam-se imundo, imundície, emundação ("emundação desagravadora", Rui), emundar (purificar, lavar, limpar), mundificar ("Deixou-se contominar. Mundifique-se". — Camilo, A Brasileira de Prazins, introl.), mondar (preparar o terreno, arrancar-lhe as ervas nocivas); e, em sentido lato, limpar, arrancar: "tinha muitas cãs… e não consentia que lhe mondassem alguma". (Garcia de Rezende, ap. João Ribeiro, Seleta Clâss., 4.a ed., p. 72). é interessante comparar, como faz Clédat (Diction. Étimol.) os dois sentidos do lat. mundum com os dois do gr. kósmon, tão idênticos são numa e noutra língua, pois, nesta, cosmético e cosmografia estão presos à fonte grega, como, naquela, imundo e mundano à latina.
- (444) seio = golfo; do lat. sinu, curvatura, reentrância.
- (445) derivação hipotética.
- (446) alambre, outra forma de âmbar (do ár. anbar com o artigo al).
- (447) Suíçaros, Suíceros ou Suízaros, do ital. Svizzero; hoje,Suíço.
- (448) teias finíssimas e candidíssimas — teia (do lat. tela) é o tecido leve, tênue e precioso que se fabrica nessa cidade francesa. Assim como se diz candura e Candinha por haplologia, em vez de candidura e Candidinka, Camilo escreveu candíssimo por candidíssimo. Outros exemplos de intervenção haplológica, ou simplificadora, já no latim, já no vernáculo: estipêndio (stipi + pendium), homicídio (hornini + cidium), semestre (semi + mestre, de mensis); venéfico (veneni -f ficu, de facio), contendor (contendedor), formicida (for-mici + cida), idolatria (idolo + latria), semínimia (semi + mínima), ecletismo (ecletic-ismo), analista (analis-ista), volatizar (volatil-izar), monómio (mono -(-nômio), envaidar (envaidad-ar), destanizar (destanin-izar), idoso (idad-oso), bondoso (bondad-oso); e populares: prestigitador, probalidade, paralepípedo, dez’tões (dez tostões) etc. A haplologia elimina a sílaba igual: tragi(co)-cômico, se (.mi) mínima, formi(ci) cida, ou aproximada: (ido (lo) latria, homi(ni)cídio, conten(de)dor).
- (449) Neste trecho: almíscar e algália são substâncias odoríferas animais: almeia, âguila e calambuco, árvores producentes de madeira cheirosa; a grã, os lós e as primaveras, tecidos finos; manguitos, os punhos; toríbios, avelórios ou contas. Dar figa = esconjurar.
- (450) confeccionados ou confeiçoados — preparados cem drogas, manipulados.
- (451) Neste trecho: justilho. é espartilho, que se faz com barbatanas; escaparate, redoma ou pequeno armário de vidro.
- (452) venablo, por venâbulo, do lat. venabulu —: espécie de lança curta, azagaia ou chuço.
- (453) eram por seriam: é comum na língua essa substitição do condicional pelo imperfeito do indicativo.
- (454) Iracónico (desus.) = pérfido, velhaco, mentiroso, traiçoeiro. Do gr. Thráx, thrakós, Trácio, pelo lat. thracus, com o sufixo.
- (455) irrepleghel (do v. replêre e prej. tn = que se não pode encher, insaciável; termo desusado.
- (456) nômina (do pl. neutro lat. nomina, de nomen): oração contra certos males, posta em envoltório de pano, que se pendura ao colo.
- (457) que lia teologia = que ensinava Teologia. Ler a cadeira nas Universidades era ser-lhe professor; lente é o que lê, o que ensina: …"o professor que, há sete anos, lê essa cadeira na Escola"… (Rui, Queda do Imp., I, p. 269).
OBSERVAÇÕES SOBRE A VIDA DE DEMÉTRIO, ANTÔNIO e ARTAXERXES – Plutarco – Vidas Paralelas
Plutarco – Vidas Paralelas OBSERVAÇÕES SOBRE A VIDA DE DEMÉTRIO, ANTÔNIO e ARTAXERXES Baseado na tradução em francês de Amyot, com Observações de Clavier, Vauvilliers e Brotier. Tradução brasileira de José Carlos Chaves. Fonte: Ed. das Américas SOBRE A VIDA DE DEMÉTRIO CAP. XIII, pág. 191. Os arcontes anuais foram criados em Atenas … Ler mais
Artaxerxes do Império Persa – Plutarco – Vidas Paralelas
Nascimento, nome e caráter de Artaxerxes. II. É declarado sucessor de
Dario. III. É coroado. IV. Como Oiro se prepara para a revolta. V. Liberalidade e bondade de Artaxerxes. VI. Ciro pede socorro aos acedemônios. VII. Ciro parte para a guerra contra Artaxerxes. VIII. Artaxerxes marcha ao seu encontro. IX. Espanto do exército de Ciro, à sua aproximação. X. Como Clearco causa a derrota de Ciro. XI. Ciro mata Artagerse. XII. Morte de Ciro. segundo a narração de Dinon. XIII. Segundo a narração de Ctésias. XV. Artaxerxes manda cortar a cabeça e a mão direita de Ciro. XVI. Contradição entre as
palavras de Ctésias e as de Dinon e de Xenofonte. XVII. Presentes de Artaxerxes aos que tinham matado ou ferido a Ciro. XVIII. Vingança de
Parisate contra eles. XXII, Morte de Clearco e de outros generais gregos. XXIV. Parisate faz morrer Estatira. XXV. Artaxerxes envia Parisate exilada a Babi lônia. XXVI. Agesilau leva a guerra à .Ásia. XXVII. Artaxerxei subleva a Grécia contra os lacedemônios à força de dinheiro. XXVIII. Paz de Antalcidas. XXIX. Deíxa-se êle morrer de fome. XXX. Ismênias e Pelópídas na corte de Artaxerxes. XXXI. Pre.sni tes
magníficos de Artaxerxes a Timágoras. XXXII. Artaxerxes reconcilia-se com sua mãe Parisate. XXXIII. Casa-se com Atossa. XXXIV. Empreende a
guerra contra os cadusianos. XXXV. Foz a paz com eles pela habilidade de Tiribaso. XXXVI. O luxo não tinha enfraquecido Artaxerxes. XXXVII. Toma-se desconfiado e cruel. XXXVIII. Declara a Dario, seu sucessor. XXXIX. Dario pede a seu pai sua concubina Aspásia. Artaxerxes a faz sacerdotiza de Diana Anitis. XL. Tiribaso irrita o ressentimento de Dário. Porque. XLI. Meios que Tiribaso
emprega. XLII. Dário conspira com êle contra seu pai. XLIII. Descoberta da conjuração. Morte de Tiribaso. XLIV. Dário é decapitado. XLV. Morte de Ariaspes e de Arsames. XLVI. Morte de Artaxerxes.