A CIVILIZAÇÃO HELÊNICA

Cimon – General Ateniense – Vidas Paralelas de Plutarco

Arte etrusca

SUMÁRIO DA VIDA DE CIMON
O profeta Peripoltas estabelece-se em Queronéia. II. Damão conspira contra o capitão de uma guarnição romana em Queronéia, e mata-o. III. Êle mesmo é morto a traição. IV. Os orcomênios acusam os de Queronéia ao prefeito da Macedónia do assassinato cometido por Damão; o testemunho de Lúculo absolve-os, e eles levantam-lhe uma estátua. V. Plutarco escreve a vida de Lúculo, em sinal de gratidão dos seus concidadãos ao grande benefício que lhes prestara. VI. Êle comparou-o a Damão, por não encontrar melhor comparação. Diversos traços de semelhança entre o grego e o romano. VII. Nascimento, mocidade e caráter de Cimon. VIII. Má conduta de Cimon e de sua irmã; casamento desta. IX. Belas qualidades de Cimon. Êle é o primeiro a aplaudir o conselho dado por Temístocles aos atenienses, de abandonar sua cidade, à aproximação de Xerxes, e embarcarem. Glória conquistada por Cimon, na jornada de Salamina. X. Entrada de Cimon na administração. Êle achega aos atenienses os confederados desgostosos com os lacedemônios, pelo atrevimento de Pausânias. XI. História de Pausânias e de Cleonice. Cimon cerca Pausânias em Bizâncio.
XII. Êle expulsa os persas de Iônia, e apodera-se de todo o cantão.
XIII. Êle torna-se senhor da ilha de Ciros. XIV. Êle leva os ossos de Teseu para Atenas. XV. Como Cimon distribuiu os despojos, depois da tomada de Sestos e de Bizâncio. XVI. Liberalidade de Cimon. XVII. Ela era absolutamente desinteressada. XVIII. Política de Cimon com relação aos confederados dos atenienses. Ela torna, imperceptivelmente, os atenienses seus senhores. XIX. Êle prossegue na guerra contra os persas. XX. Êle alcança sobre eles uma vitória naval junto do rio Eurimedão. XXI. Uma segunda contra o exército. XXII. Uma terceira contra a frota fenícia que vinha em auxílio dos persas. XXIII. Tratado de paz entre o rei da Pérsia e os atenienses. XXIV. A cidade de Atenas enriquecida dos despojos dos persas. Embelezamentos que Cimon lhe fornece. XXV. Êle apodera-se do Quersoneso de Trácia, e da ilha de Tasos. XXVI. Acusação, defesa e absolvição de Cimon. XXVII. O povo revolta-se contra os nobres na ausência de Cimon. Êle é difamado, ao voltar. XXVIII. Afeto que os lacedemônios dedicam a Cimon. Estima e apego de Cimon por eles. XXIX. Tremor de terra em Esparta. Guerra dos hilotas. Os espartanos pedem socorro aos atenienses. XXX. Cimon vai em seu auxílio. XXXI. Êle vai para o exílio XXXII. Êle é lembrado. XXXIII. Êle se prepara para guerrear na ilha de Chipre e no Egito. XXXIV. Êle vence a frota dos persas. XXXV. Sua morte. XXXVI. Suas cinzas levadas para a Atiça. Os habitantes de Cicio honram seu sarcófago.
Desde o ano 500 até o ano 449 antes de Jesus Cristo.

As Artes do Extremo-Oriente

Pierre du Columbier – História da Arte – Cap. 15As Artes do Extremo-Oriente<

Tradução de Fernando Pamplona. Fonte: Editora Tavares Martins, Porto, Portugal, 1947.

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HISTÓRIA das artes europeias e até não europeias da bacia do Mediterrâneo pode fazer-se desprezando de maneira quase total as artes do Extremo-Oriente, cuja influência só se exerceu de maneira esporádica, quase sempre tardia e superficial. Mais suscitaram modas do que propriamente agiram em profundidade. Mas a recíproca não é verdadeira.

Arte Oriental Muçulmana e Islâmica – História da Arte

A Arte Muçulmana

EM 32, morre Maomete, fundador duma nova religião, que até então se confinara na Arábia. Quase imediatamente, as tribos que ele fanatizara lançam-se numa guerra santa. Cem anos depois, em 732, os Muçulmanos combatem em Poitiers e recuam ante os golpes de Carlos Martel. Entretanto, haviam conquistado perto de metade das costas desse lago de civilização que é o Mediterrâneo. Ocupam todos os países que se estendem da Ásia Menor até ao norte da Espanha: Síria, Palestina, Egipto, Africa do Norte e a maior parte da Península Ibérica. Para o interior da Ásia, haviam conseguido abater o antigo Império Persa.

E certo que os artífices desta conquista a empreenderam sem embaraçar os seus movimentos com uma pesada bagagem artística. Os historiadores mais favoráveis aos Árabes confessam que estes nada mais tinham do que urna cultura literária. Por outro lado, tão grande rapidez não deixa grandes possibilidades para a elaboração duma arte. Na verdade, a que adoptaram, quando as suas próprias conquistas os tornaram mais acessíveis às necessidades do luxo, foi em boa parte a que tinham encontrado. Ora, por mais fortemente abalada que estivesse em algumas das suas partes pelas invasões bárbaras a estrutura do Império Bizantino, por menos dedicadas que lhe fossem as populações, por muito carcomida que se encontrasse a sua armadura de defesa, nem por isso deixava de representar, mais ou menos por toda a parte, a civilização mais alta que se conhecia. Equivale isto a dizer que a arte muçulmana deve enormemente à arte bizantina, da qual possue aliás os caracteres essenciais: arte de decoração mais do que de estrutura. No conjunto, ela preocupa-se até muito menos com a solidez do que a arte bizantina. Esta dera-lhe o exemplo de transformar em ornamento as formas vivas e Bizâncio não hesitava até em empregar o ornato puro, destituido de quaisquer referências ao reino animal ou vegetal. Tal tendência ia depois ao encontro da lei muito conhe-‘ cida mas não geralmente observada que interdiz aos muçulmanos a representação dos modelos animados. Todavia, os muçulmanos levaram a abstracção mais longe do que os seus predecessores, no sentido de que a sua decoração floral se tornou por vezes irreconhecível e que a pura geometria exerceu sobre eles atracção extraordinária, como a exercera já sobre os Gregos, mas com uma exuberância que estes ignoraram.

Além do seu bizantismo predominante, a arte muçulmana recebeu, da parte de vários países onde se instalou, certas sugestões: assim, não foi mais insensível do que a própria arte bizantina às seduções persas, cuja influência se fez sentir até no Egipto. Na extremidade oposta os Árabes de Espanha acharam na arte visigótica muitos elementos dignos de atenção.

ESPLENDORES DA GRÉCIA E DE ROMA – História do Mundo

mapa roma itália

NO sétimo século antes de Cristo, viveu nas margens do cálido Mediterrâneo um povo extraordinário, que produziu uma civilização, maravilha dos tempos. Eram eternas crianças. Riam, cantavam e criavam os mais profundos trabalhos de arte, com espírito de crianças. Porque eles viviam na terra da juventude.

Imaginai uma raça de jovens precoces, na madrugada do mundo. O abotoar de uma flor, o movimento de uma nuvem e o gorjeio de um pássaro despertam na criança um sentimento de maravilha e de deleite. A criança está muito próxima da poesia das coisas naturais. E assim como os gregos, não receia mostrar seu corpo, esbelto, porque não conhece o exibicionismo ou a vergonha. E’ franca em todos os seus desejos, pensamentos e funções naturais. E’ tão supremamente espontânea que atingiu a completa expressão de si mesma.

Foi o caso dos gregos no sétimo século antes de Cristo. Nossas regras sociais de moralidade ter-lhes-iam parecido incômodas… não, porém, porque fossem de algum modo imorais. Um povo tão jovem e sincero nunca poderia ser chamado de imoral, pela mesma razão porque não o fazemos com a criança, que ainda não aprofundou bastante a distinção entre mal e bem.

Artaxerxes do Império Persa – Plutarco – Vidas Paralelas

Arte etrusca

Nascimento, nome e caráter de Artaxerxes. II. É declarado sucessor de
Dario. III. É coroado. IV. Como Oiro se prepara para a revolta. V. Liberalidade e bondade de Artaxerxes. VI. Ciro pede socorro aos acedemônios. VII. Ciro parte para a guerra contra Artaxerxes. VIII. Artaxerxes marcha ao seu encontro. IX. Espanto do exército de Ciro, à sua aproximação. X. Como Clearco causa a derrota de Ciro. XI. Ciro mata Artagerse. XII. Morte de Ciro. segundo a narração de Dinon. XIII. Segundo a narração de Ctésias. XV.    Artaxerxes manda cortar a cabeça e a mão direita de Ciro. XVI.  Contradição entre as
palavras de Ctésias e as de Dinon e de Xenofonte. XVII. Presentes de Artaxerxes aos que tinham matado ou ferido a Ciro. XVIII. Vingança de
Parisate contra eles. XXII, Morte de Clearco e de outros generais gregos. XXIV. Parisate faz morrer Estatira. XXV. Artaxerxes envia Parisate exilada a Babi lônia. XXVI. Agesilau leva a guerra à .Ásia. XXVII. Artaxerxei subleva a Grécia contra os lacedemônios à força de dinheiro. XXVIII. Paz de Antalcidas. XXIX. Deíxa-se êle morrer de fome. XXX. Ismênias e Pelópídas na corte de Artaxerxes. XXXI. Pre.sni tes
magníficos de Artaxerxes a Timágoras. XXXII. Artaxerxes reconcilia-se com sua mãe Parisate. XXXIII. Casa-se com Atossa. XXXIV. Empreende a
guerra contra os cadusianos. XXXV. Foz a paz com eles pela habilidade de Tiribaso. XXXVI. O luxo não tinha enfraquecido Artaxerxes. XXXVII. Toma-se desconfiado e cruel. XXXVIII. Declara a Dario, seu sucessor. XXXIX. Dario pede a seu pai sua concubina Aspásia. Artaxerxes a faz sacerdotiza de Diana Anitis. XL. Tiribaso irrita o ressentimento de Dário. Porque. XLI. Meios que Tiribaso
emprega. XLII. Dário conspira com êle contra seu pai. XLIII. Descoberta da conjuração. Morte de Tiribaso. XLIV. Dário é decapitado. XLV. Morte de Ariaspes e de Arsames. XLVI. Morte de Artaxerxes.