A SOCIOLOGIA EVOLUTIVA

A SOCIOLOGIA EVOLUTIVA


Ricardo Ernesto Rose


Jornalista, Graduado em Filosofia, Pós-graduado em Gestão Ambiental e Sociologia


1. A Sociologia Evolutiva


1. a) O que é a sociologia evolutiva e qual sua relação com a sociologia clássica?


A sociologia evolutiva é ciência recente. Surgiu com este nome há cerca de trinta anos, como sucessora da sociobiologia. Esta nova área de estudos da sociologia tem sua base científica tanto nas ciências sociais, quanto nas biológicas e no neodarwinismo; a teoria da evolução de Darwin associada às descobertas genéticas de Mendel, chamada de síntese evolucionária moderna. A expressão foi proposta pelo biólogo Julian Huxley, em seu livro Modern Synthesis (Síntese Moderna) publicado em 1942. Outra disciplina associada à sociologia evolucionista é a psicologia evolucionista, igualmente fundamentada nos corolários teóricos do neodarwinismo e voltada para o estudo da mente humana.

As três Missas do Galo – Alphonse Daudet

Sobre Alphonse Daudet (biografia) Nascido em Nimes, a 13 de maio de 1840, e filho de uma família abastada, não teve Daudet, entretanto, uma juventude muito feliz. Falindo seu pai, que era dono de uma fábrica dc seda em Lyon, o jovem Alphonse, com 16 anos apenas, viu-se obrigado a deixar aquela cidade c transportar-se … Ler mais

CLARICE LISPECTOR: A PAIXÃO SEGUNDO G. H – Benedito NUNES

CLARICE LISPECTOR: A PAIXÃO SEGUNDO G. H Benedito NUNES* * Prof. do Departamento de Letras da UFAM Reproduzido de Revista Expressão. UFPI, Teresina, 2(1)77-90, jan.-jul/ 1995 (crédito conforme o orientado no impresso) A escolha deste assunto, "A Paixão Segundo G. H.", obedece ao interesse apaixonado por essa obra que há cerca de 3 anos me … Ler mais

A ESCULTURA E A PINTURA

HISTÓRIA DA ARTE DE ERNEST GROSSE (1893) A ESCULTURA E A PINTURA CAPÍTULO VII Poucos achados pré-históricos conseguiram despertar maior curiosidade geral que as esculturas da época da rena, encontradas nas grutas da Dordogne. Entre restos animais e humanos, instrumentos de pedra e madeira, havia fragmentos de chifres de renas, cobertos de gravuras, representando, na … Ler mais

A DESCOBERTA DOS DIAMANTES PELO MISTÉRIO DE TORI-CUIEGE

A DESCOBERTA DOS DIAMANTES PELO MISTÉRIO DE TORI-CUIEGE E uma lanterna mágica, suspensa na noite, a tremulejar espectralmente ao capricho da brisa, a lenda feiticeira do primeiro diamante descoberto nas grupiaras do alto Araguaia. À laia de uma teia translúcida, entretecida na escuridão pelos dedos fatais de uma bruxa, essa lenda resplandece no bojo do … Ler mais

O ANHANGUERA – Lenda de Minas Gerais

MINAS GERAIS O ANHANGUERA Bartolomeu Bueno da Silva era um destemido bandeirante paulista, que largou de São Paulo e se entranhou em Minas Gerais, atrás das minas de Sabarabuçu, que haviam sidodescobertas por Borba Gato. Tinha a idade de 10 anos quando promoveu essa incursão. Todos o tratavam por Feio porque era, efetivamente, de feições … Ler mais

Antônio Peregrino Maciel Monteiro, 2.º barão de Itamaracá

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TRANSIÇÃO

POETAS DE TRANSIÇÃO ENTRE CLÁSSICOS E ROMÂNTICOS

Se a história da literatura brasileira fosse um simples amontoado de notícias biográficas e a citação de alguns trechos poéticos, ela estaria feita no Parnaso de Cunha Barbosa ou no Florilégio de Varnhagen.

Mas se a própria história política vai já atendendo mais ao caráter psicológico dos povos do que aos fatos meramente exteriores, e, por assim dizer, materiais, ainda mais a história literária deve ter por missão penetrar no ideal das nações para surpreender-lhes a vida subjetiva.

Se, em quatro séculos de convivência com a civilização ocidental, o povo brasileiro, na esfera da arte das criações intelectuais, não tivesse feito mais do que plagiar, copiar sem critério os modelos europeus; se um caráter novo, se uma nova feição nacional não viesse sequer despontando, o povo brasileiro seria um produto artificial, cedo condenado à morte, e não valeria a pena escrever-lhe a história.

A quem percorre, é certo, uma dessas antologias de nossos poetas, um desses parnasos aí publicados, se depara o ainda incerto valor de nossas produções.

Maurice Blondel – Filósofo da Ação

BLONDEL (1861) é, por excelência, o filósofo da Ação. A sua tese de doutorado, defendida e publicada com este nome (L’Action, essai d’une critique de la vie et d’une science de la pratique) em 1893, marca uma data na história do pensamento contemporâneo. Surgiram discussões e controvérsias acaloradas. A sua luz foi aparecendo, cada vez mais evidente, que o problema da ação não podia ser tratado em toda a sua amplitude sem um estudo profundo e paralelo do pensamento e do ser. Após 40 anos de reclusão, o professor de Aix, deu-nos o seu Opus philosophicum em que mostra as conclusões de um pensamento amadurecido e renovado. Εm um lustro veio a lume a trilogia, há muito anunciado, os Pensée, 1934, 2 vols.; L’être et les êtres, 1935; L’Action, 1931, 2 vols.

Nietzsche: Metafísica e Linguagem Subjetiva

RESUMO: O artigo visa abordar a metafísica a partir de um encadeamento de seu processo histórico, apontando a necessidade de ressaltar o papel da subjetividade ao longo desse projeto metafísico. Tendo como inspiração e ponto de partida de nossa análise o Prólogo do Assim Falou Zaratustra procuramos acompanhar a crítica que Nietzsche empreende ao modelo metafísico de pensamento, mostrando a necessidade de percorrer o caminho da Metafísica no ocidente, tendo como base os textos de maturidade do filósofo, onde fica evidente a orientação dada por Heidegger para a condução do problema.

Palavras-chave: Metafísica, Nietzsche, Subjetividade.

ABSTRACT: This essay aims to approach metaphysics coming from an enchainment of its historical process, indicating the necessity of making noteworthy the role of subjetivity along this metaphyisical project. Taking as inspiration and starting point of our analysis the Prologue of Thus said Zaratustra we try to follow the critics that Nietzsche undertakes the metaphysics model of thought, showing the necessity of covering the metaphysics way in the West, where the orientation given by Heidegger to the conduction of the problem is evident.

Keywords: Metaphysics, Nietzsche, Subjectivity.

D. ANTÔNIO DE MACEDO COSTA

Nomeado bispo do Pará em 1860, pronunciou-se contra o maçonismo na luta empenhada por D. Vital de Oliveira, e com este foi condenado e preso em uma fortaleza. Anistiado, prosseguiu no seu labor episcopal, intrepidamente pelejando pela causa do catolicismo, onde quer que iôsse ela agredida.

A MIRRA – Contos etiológicos

Essa versão reforça uma opinião de Gustavo Barroso sobre o ciclo de dom Juan. A lenda, como a conhecemos e tem sido aproveitada em romance, teatro, poema e pintura, é uma con cordância de dois elementos independentes: a) a conquista de mulheres; b) o convidado do morto, caveira, estatua, etc. Esta historieta pertence ao segundo elemento, assim como A Mirrat que Teófilo Braga colheu no Algarve, e A es tatua que come, do Sardoal. (Gustavo Barroso Através dos Folk-lores, S. Paulo, sem data (1927), um thema de folk-lore na litteratura universal, 177-186). O grande folclorista brasileiro comentou La, legenda de D. Juan, Paris, 1911, de Gendarme de Bévotte, um recenseador da bibliografia donjuanina, opinando pelo origem do Don Juan na Andaluzia, dernier champs de bataille de deux races et de deux religions. O prof. Stith Thompson assim considerou igualmente, fixando no motivo C 13 do Motif-Index, the offended skull (statue), relativo ao convidado do pedra, festim de pedra, burlador de Sevilha, etc., ainda separando a refeição com o morto para o elemento E238, Dinner with the decid. Não há mais país europeu ou americano que não possua uma variante.

A caveira, insultada, vinga-se também, falando, conseguindo a morte do agressor ou sua punição. No Brasil, 1’crcira de Costa, Folklore Pernambucano, 99, na Á Trica, entre os Nupe, the talking skull, Leo Frobenius, seleção de Douglas C. Fox, Africam, Génesis, 1(51, New York, 1937, em Angola, em Mbaka, tht ytnmg man and the skull, XLV do Folk-Tales of Angola, de Heli Chateiam, Boston and New York, 1894. Nas duas versões que o prof. Espinosa registou na Espanha, em Deimiel (Ciudad Real) e Granada, El incrédulo y la calavera e El estudiante y la calavera, 79 e 80 do Cuentos Populares Españoles, 1, o convidado é uma caveira, comparecendo porém um cavaleiro. De ambas o rapaz escapa, assombrado e arrependido.

Na estátua que come, Teófilo Braga obtém um elo português na tradição do convidado de pedra. Aristóteles fala na estátua de Mitis, em Argos, que tombou sobre o assassino de quem representava, esmagando-o, La Poetique, cap. IX, 23, trad. de Ch. Emile Ruelle, Paris. Em Lisboa, no ano de 1610, um clérigo obteve a proibição de s. Jorge acompanhar a procissão de Corpus Christi instalado num cavalo. Ante os protestos do povo, o bispo dom Miguel de Castro autorizou a inclusão do santo mas este não perdoou ao intrigante. Ê tradição que, no domingo imediato, quando o clérigo que levara o Prelado a decretar a proibição dizia missa no altar de S. Jorge, caiu ao Santo a lança e feriu-o na cabeça! Jaime Lopes Dias, Festas e Divertimentos da Cidade de Lisboa, p. 22-23, Lisboa, 1940. (Câmara Cascudo)

A Medicina popular condenada pela Inquisição

A Medicina popular condenada pela Inquisição Paper sobre o texto "Fray Martin de Porres: santo, ensalmador y sacamuelas" de Fernando Iwasaki Cauti Ida Duclós Originalmente apresentado para a FFLCH/USP Entre as vítimas da Inquisição – séculos XVI e XVII -encontramos várias pessoas que praticam a medicina ‘popular, não somente utilizando-se de rezas e benzeduras, como … Ler mais