A SOCIOLOGIA EVOLUTIVA

A SOCIOLOGIA EVOLUTIVA


Ricardo Ernesto Rose


Jornalista, Graduado em Filosofia, Pós-graduado em Gestão Ambiental e Sociologia


1. A Sociologia Evolutiva


1. a) O que é a sociologia evolutiva e qual sua relação com a sociologia clássica?


A sociologia evolutiva é ciência recente. Surgiu com este nome há cerca de trinta anos, como sucessora da sociobiologia. Esta nova área de estudos da sociologia tem sua base científica tanto nas ciências sociais, quanto nas biológicas e no neodarwinismo; a teoria da evolução de Darwin associada às descobertas genéticas de Mendel, chamada de síntese evolucionária moderna. A expressão foi proposta pelo biólogo Julian Huxley, em seu livro Modern Synthesis (Síntese Moderna) publicado em 1942. Outra disciplina associada à sociologia evolucionista é a psicologia evolucionista, igualmente fundamentada nos corolários teóricos do neodarwinismo e voltada para o estudo da mente humana.

É POSSÍVEL NATURALIZAR A CONSCIÊNCIA?

A partir da pergunta “é possível naturalizar a consciência?”, orienta-se do presente estudo. A resposta para tal questão é orientada na obra A Redescoberta da Mente (2006) do professor John Searle (Universidade da Califórnia).

A psicologia evolutiva

maravilhas das antigas civizações


Uma das grandes dificuldades apontada por diversos autores na psicologia é a construção de uma história desta ciência. A maneira mais simples consiste em descrevê-la em uma seqüência cronologicamente ordenada – porém não logicamente correta – no que se refere à análise dos problemas e tentativas de soluções. A perspectiva mais coerente focaria as questões isoladas, seguida das análises lógica e cronologicamente ordenadas das soluções que lhe foram propostas.

OS MISTÉRIOS DO PENSAMENTO

A máquina pensante – A magia da memória – Curiosidades da psicologia – Mesmerismo – Hipnotismo – Telepatia – Sonhos – Modernos pesquisadores do pensamento – Freud – Jung – Pavlov – João B. Watson

O CÉREBRO humano é uma maravilhosa máquina pensante. Toma simples sensações e as transforma em pensamentos complexos. Como se faz isto? O processo é perfeitamente simples quando o analisais. Há dentro de nosso corpo um grupo de nervos, ou fios telefônicos. Estes nervos estão recebendo constantemente toda a casta de mensagens através dos vários sentidos: vista, ouvido, tacto, gosto, e olfato. Eles transportam as mensagens, ou sensações, ao cérebro, que por sua vez escolhe as que são mais fortes, agrupa-as, classifica-as e arranja-as em ordem lógica e… pronto, nasceu um pensamento.

Mas isto é apenas a metade da história. Logo que o pensamento é formado, começa a estimular outro grupo de nervos. Este grupo leva o pensamento do cérebro aos músculos do corpo, e o pensamento é assim traduzido em ação.

Intencionalidade e Naturalismo

maravilhas das antigas civizações

Jamais
pensou a mente tanto sobre si própria. Em fins do século XX, ciência e
filosofia trilham uma cruzada em busca de compreender a consciência e suas
capacidades. Três séculos e meio após Descartes, respostas dualistas não mais
são suficientes; quer-se compreender a mente enquanto um fenômeno fisicamente
gerado, que toma parte no mundo físico. Em filosofia, esta postura denomina-se
naturalismo.

Não
obstante as exceções, algumas renomadas, como Karl Popper (1962), há muito a
forma naturalista de compreender a consciência domina a filosofia. Na tradição
que aqui abordaremos, a analítica, anglo-americana, as bases deste estudo
remontam a autores como Sellars e seu Empiricism and Philosophy of the Mind (1956),
Quine, em Palavra e Objeto (1960) e Putnam com Minds and Machines (1960).