A SOCIOLOGIA EVOLUTIVA

A SOCIOLOGIA EVOLUTIVA


Ricardo Ernesto Rose


Jornalista, Graduado em Filosofia, Pós-graduado em Gestão Ambiental e Sociologia


1. A Sociologia Evolutiva


1. a) O que é a sociologia evolutiva e qual sua relação com a sociologia clássica?


A sociologia evolutiva é ciência recente. Surgiu com este nome há cerca de trinta anos, como sucessora da sociobiologia. Esta nova área de estudos da sociologia tem sua base científica tanto nas ciências sociais, quanto nas biológicas e no neodarwinismo; a teoria da evolução de Darwin associada às descobertas genéticas de Mendel, chamada de síntese evolucionária moderna. A expressão foi proposta pelo biólogo Julian Huxley, em seu livro Modern Synthesis (Síntese Moderna) publicado em 1942. Outra disciplina associada à sociologia evolucionista é a psicologia evolucionista, igualmente fundamentada nos corolários teóricos do neodarwinismo e voltada para o estudo da mente humana.

Max Weber e os “tipos ideais”

Max Weber e os “tipos ideais” Ricardo Ernesto Rose Jornalista, Licenciado em Filosofia, Pós-Graduando em Sociologia Quando Max Weber começou a se dedicar ao estudo da sociologia, depois de ter se aprofundado no estudo da história e da economia, além de ter obtido graduação em direito, esta era uma ciência ainda em sua fase inicial … Ler mais

As ciências humanas segundo Dilthey

Em 2011 se celebra o centenário de morte de Wilhelm Dilthey (1833-1911). Para esta data, no Brasil e no exterior, editoras e universidades vêm se mobilizando desde o ano passado para organizar novas edições das obras do filósofo alemão. Associados à Universidade de Colônia – Alemanha, tradutores de diversos países vêm vertendo a obra para o inglês, o russo e o japonês. Também traduções para o português vêm sendo publicadas tanto no Brasil quanto em Portugal.

Em nosso país, trabalhos de diferentes fases da obra de Dilthey já foram publicados por editoras de expressão. Até o momento, o resultado desses lançamentos é um desenho sincopado da produção do filósofo, hermeneuta, psicólogo, historiólogo e pedagogo. Com as lacunas que possui, entretanto, tal política editorial ainda nos é mais favorável do que a situação de penúria que enfrentávamos até a presente data, quadro em que eram praticamente inexistentes as traduções confiáveis de Dilthey.

MAX WEBER, AS REJEIÇÕES RELIGIOSAS DO MUNDO E SUAS DIREÇÕES

max weber

Resumo: O
texto propõe uma análise do pensamento Weberiano de uma Sociologia do
Racionalismo, calcado na gênese da razão a partir da subjetividade humana,
capazes de gerar éticas religiosas, e consequentemente pensamentos que
desencadeiam em reações práticas pela necessidade de coerência da própria razão
humana, gerando modos de vida a partir destas. A utilização da religiosidade
indiana como exemplo da gênese do processo que leva à racionalização da fé que
nega o mundo através do ascetismo foi uma das escolhas de Max Weber na
demonstração de que não é possível analisar a História sem antes reaver os
modos de pensar que geram fatos históricos. Modos de pensamento e de vida das
principais religiões do mundo foram analisados e podem ser observados pelas
consequências econômicas destes. Tomando como base a religiosidade indiana, e
passando ao monasticismo cristão é possível avaliar o início da racionalização
da fé e do pensamento religioso e como se dão suas consequências éticas,
históricas e econômicas para vários povos.

A ESPECIFICIDADE DO SOCIAL: O PONTO DE VISTA PROPRIAMENTE SOCIOLÓGICO Introdução à Sociologia

I. Os Historiadores II. — A SOCIOLOGIA “FORMALISTA”. III. — A sociologia de Durkheim. IV – A SOCIOLOGIA MARXISTA.

Introdução a Sociologia – PRIMEIRA PARTE – OS PROBLEMAS SOCIOLÓGICOS

Professor A. Cuvillier (1939).

 

Capítulo III – A   ESPECIFICIDADE   DO   SOCIAL: O PONTO DE VISTA
PROPRIAMENTE SOCIOLÓGICO

 

 

Faltava percorrer uma última
etapa. Era ainda preciso abrir caminho à noção de um determinismo propriamente sociológico,
quer dizer, irredutível a fatores puramente biológicos ou mesmo psicológicos,
e no qual, contudo, o homem aparecesse como ator.

 

I.
— os historiadores

Os historiadores, muitas vezes,
têm sido levados, pelas necessidades da explicação histórica, a enunciar certas proposições gerais que
tomam o aspecto de leis. Bouglé
mostrou-o
luminosamente no no seu trabalho Qu’est-ce que la Sociologie? e, mais recentemente ainda (1934), nos Annales Sociologiques.
Quando
um Guizo explica certos caracteres do regime feudal (ociosidade do senhor no
seu castelo, o que criava o espírito de aventura, respeito pela mulher,
obediência às tradições, etc.) pelo fenômeno do
"isolamento"; quando um Renan nota a influência da vida da tenda sobre as tribos do deserto ou quando
enuncia a lei: "Um poder absoluto é tanto mais vexatório quanto mais
restrito fôr o grupo sobre que é exercido"; quando um fustel de Coulanges afirma que "as
desigualdades sociais são sempre em proporção inversa da força da autoridade"
— todos eles fazem mais sociologia que história.

REFORMA RELIGIOSA: UMA RUPTURA NO SEIO DO CRISTIANISMO

maravilhas das antigas civizações

Este trabalho tem a finalidade de apresentar um resumo geral daquilo que ficou conhecido como
a Reforma Protestante e a Contra-Reforma Católica. Serão abordados de forma clara e sucinta os eventos que marcaram a ruptura da Igreja no início da Idade Moderna, tais como: a reforma luterana, calvinista e anglicana e a contra-ofensiva da Igreja Católica. Pretendemos mostrar que a Reforma não foi apenas uma consequência de rebeldia por parte de Martinho Lutero, que estava desconformado com os exageros praticados pela Igreja. Outros pensadores já teriam manifestado seus desejos por mudanças. Havia situações religiosas, políticas, sociais e econômicas que propiciaram um terreno fértil para a propagação das reformas religiosas através de Lutero, Calvino e Henrique VIII.

MAX WEBER E A ÉTICA PROTESTANTE E O ESPÍRITO DO CAPITALISMO

MAX WEBER E A ÉTICA PROTESTANTE E O ESPÍRITO DO CAPITALISMO Publicado no Caderno de Programas e Leituras Jornal da Tarde – O ESTADO DE S. PAULO 05/11/1983 Julien Freund Desde a sua publicação, em 1904, A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo, de Max Weber, provocou enorme controvérsia, que ainda não se encerrou. … Ler mais

Modernidade versus Pós-modernidade – Jürgen Habermas

Modernidade versus Pós-modernidade Jürgen  Habermas   No ano passado, arquitetos foram admitidos à. Bienal de Veneza, seguindo-se aos pintores e cineastas. O tom desta primeira Bienal de Arquitetura foi de desapontamento. Poderia descrevê-la dizendo que quem lá expôs compunha uma vanguarda retroversa. Quero dizer que sacrificaram a tradição de modernidade a fim de ensejar um … Ler mais