Nietzsche: Metafísica e Linguagem Subjetiva

RESUMO: O artigo visa abordar a metafísica a partir de um encadeamento de seu processo histórico, apontando a necessidade de ressaltar o papel da subjetividade ao longo desse projeto metafísico. Tendo como inspiração e ponto de partida de nossa análise o Prólogo do Assim Falou Zaratustra procuramos acompanhar a crítica que Nietzsche empreende ao modelo metafísico de pensamento, mostrando a necessidade de percorrer o caminho da Metafísica no ocidente, tendo como base os textos de maturidade do filósofo, onde fica evidente a orientação dada por Heidegger para a condução do problema.

Palavras-chave: Metafísica, Nietzsche, Subjetividade.

ABSTRACT: This essay aims to approach metaphysics coming from an enchainment of its historical process, indicating the necessity of making noteworthy the role of subjetivity along this metaphyisical project. Taking as inspiration and starting point of our analysis the Prologue of Thus said Zaratustra we try to follow the critics that Nietzsche undertakes the metaphysics model of thought, showing the necessity of covering the metaphysics way in the West, where the orientation given by Heidegger to the conduction of the problem is evident.

Keywords: Metaphysics, Nietzsche, Subjectivity.

O pensamento na era da liberdade e da criatividade

filosofia da mente

            Em grande parte dos balanços que se fazem do
pensamento pós-moderno, ressalta-se, compensando a ruína das "grandes
narrativas", dos "mega-relatos" filosóficos, teológicos,
sociológicos e outros, percebe-se o surgimento de um "canteiro de
obras" entregue à liberdade e à criatividade das pessoas. Se por um lado
amarga-se a falta de segurança e dos pontos de referência,  por outro, aumentam
os espaços limpos para novas construções.

            Sendo assim, o filósofo é solicitado a deixar
os jargões fáceis, os sistemas decorados, para ir construindo seu próprio
pensamento com abundância de elementos acessíveis. Se o risco de errar cresce,
o fascínio da aventura entusiasma.