“A peste” e “O Mimetismo” , por Antônio Feliciano de Castilhos

A peste A razão por que tenho pelo mais desgraçado de todos os ma­les a peste, é porque nas outras enfermidades o maior benefício que vos pode fazer quem vos ama, é estar convosco; na peste, a maior consolação que vos pode dar quem amais, é fugir de vós. Mal em que o dizer: “estai … Ler mais

A gruta «Casa de Pedra» em Minas Gerais – Carlos de Laet

A gruta «Casa de Pedra» em Minas GeraisCarlos de Laet (1847-1927) Pica a légua e meia, pouco mais ou menos, de São João d’El-Rey, no extremo da cordilheira do Bonfim e à margem es­querda do rio d’Elvas, afluente do das Mortes. O terreno é aí calcáreo, e a escavação, tão vasta que, no di­zer dos … Ler mais

Causas dos Tremores de terra

Tremores de terra (Causas) + E’ muito natural que o leitor deseje saber qual a causa dos tremores de terra. Vamos pois satisfazer êste desejo. Primeiro que tudo é preciso que se saiba que quanto mais se desce para o interior da terra, maior é o grau de calor. As esca­vações ou minas, feitas pelo … Ler mais

Arrependimento infantil

Arrependimento infantil Era uma vez uma menina — linda menina que ela era! — muito linda de rosto e de gesto e de figura e de tudo, porém mui­to feia de coração. Vivia esta menina com sua mãe, que a adorava, e com outra ir­mã que tinha, mais velha e melhor, sem comparação muito melhor. … Ler mais

Maria Sabida – Charles Perrault

Ë a Maria Sutil, Dona Vintes, Dona Esvin-tola, popularíssima em Portugal onde dom Francisco Manuel de Melo a citava: Eu cuido que vireis a ser aquela

…Dona atrevida, Doce na morte E agra na vida

que nos contam quando pequenos. Ë a Dona Pinta, o XII da coleção que Sílvio Romero coligiu no Brasil, versão de Sergipe. Silva Campos divulgou uma outra, do recôncavo baiano, O rei doente do mal de amores, LXIX do Contos e Fabulas Populares da Bahia no O Folk-Lore no Brasil, de Basílio de Magalhães, Rio de Janeiro, 1928. O prof. Aurelio M. Espinosa registou quatro variantes, em Espanha, La mata de alba-haca, Toledo, Segóvia e Granada, e Las très hijas dei sastre Burgos, 1, 2, 3 e 4. Na terceira, de Granada, há o dito: Ay, Mariquilla, durce tienes la muerte y agria la vida. Na Dona Pinta: Ah! minha mulher, si depois de morta estás tão doce, que faria quando eras viva! Perrault deu expressão literária a esse conto no Adroite Princesse ou Aventures de Finette.

 

O peixinho encantado, conto curto para crianças

peixinho desenho colorido infantil

E’ o ‘"João Mandrião", de Adolfo Coelho, "O peixinho encantado" de Teófilo Braga, "o Preguiçoso ; da Porneira" de Consiglieri Pedroso, Alfredo Apell, "Contos Populares Russos", traduziu uma versão russa, "Emiliano Parvo", citando as ‘variantes gregas, eslovenas, napolitanas, alentas. E’ o Mt. 675 de Aarne-Thompson, The Lazj¿ Boy, espalhado pela Europa do norte e leste. • No Brasil, João da Silva Campos registou a versão baiana. LXVI do " Contos e FábuV.as Populares da Bahia". Straparola, "XIII Piacsivoli Notte", ed. 1584, regista uma versão idêntica, Notte terza, Favola I.

O espelho, a bota e o cravo – Contos de plantas mágicas

O espelho, a bota e o cravo

muitos anos, houve um rei que tinha uma filha muito bonita e graciosa. Quando chegou a ocasião de a moça se casar, apareceram três príncipes, cada qual mais belo e rico. A princesa ficou hesitante entre os três candidatos. Assim, o rei, para resolver a questão, declarou que sua filha só se casaria com aquele que trouxesse um presente que mais lhe causasse admiração.