JOÃO GUALBERTO FERREIRA SANTOS REIS

Biblioteca Academia Paulista de Letras – volume 7.

História da Literatura Brasileira TOMO I. vol 3.

 LIVRO PRIMEIRO Época de Transformação (século XIX) 2º período (Fase Patriótica)

Artur Mota (Arthur Motta) (1879 – 1936)

JOÃO GUALBERTO FERREIRA SANTOS REIS

Nasceu em Sto. Amaro da Purificação (Bahia), a 12 de julho de 1787 e faleceu no meado do século XIX.

BIBLIOGRAFIA

1) Tradução portuguesa do poema bucólico de José Rodrigues de Melo, Lusitano Portuense: "Da criação dos bois no Brasil" — Bahia, 1817, 96 págs. in 4.°. Acha-se no livro "De cura bovum in Brasilia" — latino carmine — Bahia, 1817.

2.) Geórgica brasileira — Bahia, … É uma nova edição do poema anterior, com a tradução do "Sacchari opificio carmen", do padre Prudêncio do Amaral.

3) Poesias — Bahia, 1827 a 1833, 4 vols. in 8.°.

4) Eneida — de P. Virgílio Maro. Tradução dedicada a D. Pedro II. Bahia, 1845, 2 tomos de 333 e 356 págs. in 8.°.

5) Terceirada — poema. É um dos seus trabalhos inéditos. O autógrafo esteve na exposição de história pátria, exibido por João de Brito, oficial da biblioteca pública da Bahia.

Pereira da Silva, em "Parnaso Brasileiro", reproduz "Saudade paterna" e "Ode"; Melo Morais Filho também dá "Saudade paterna". Fernandes Pinheiro, no "Meandro poético", reproduz a "Ode".

FONTES PARA O ESTUDO CRÍTICO

 Chichorro da Gama — Breve dic. de autores clássicos e Rev. de Língua Port.,n.° 17, pág. 145.

 " " " — Miniaturas biográficas, pág. 160.

 Fernandes Pinheiro — Meandro poético, pág. 171.

 Inocêncio Silva — Dicionário bibliográfico.

 Sacramento Blake — Dicionário bibliográfico, 3.° vol., pág. 445.

NOTÍCIA BIOGRÁFICA

João Gualberto, como os seus irmãos Santos Capirunga e Ladis-lau dos Santos Titara, possuía cultura clássica, principalmente na língua latina, de que era estimado professor. Conhecia tão bem o idioma fundamental do nosso vernáculo, que nele compôs algumas poesias e dele trasladou para a língua portuguesa a "Eneida", de Virgílio, o Sacchari opificio carmen", poema do padre Prudêncio do Amaral, e o poema bucólico de Rodrigues de Melo sobre a criação dos bois no Brasil.

Por ocasião da guerra da independência, na Bahia, prestou relevantes serviços à causa nacional, merecendo a condecoração com a medalha comemorativa.

A modéstia prejudicou-o bastante.

As suas poesias manifestam o caráter misto de objetividade e subjetividade, conforme se observa em "Ode". Desenvolveu-a em estilo descritivo, buscando cenários lúgubres da natureza, mencio-nando-lhes as desarmonias; e, quando se refere às paixões humanas, só lhe acodem vícios e pecados, em apreciação pessimista da humanidade. A mesma impressão se colhe da "Saudade paterna". A sua inspiração inclina-se à tristeza, aos sentimentos trágicos.

Quanto a processo estético, puro classicismo que nos dificulta a leitura de sua produções poéticas.

É inteiramente ignorado da nova geração. Apenas o conhecem os que, por obrigação, são levados a procurar-lhe as obras, aliás bem difíceis de encontrar.

Figura no grupo dos últimos clássicos do século XIX.

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