PADRE FRANCISCO AGOSTINHO GOMES

Biblioteca Academia Paulista de Letras – volume 7.

História da Literatura Brasileira TOMO I. vol 3.

 LIVRO PRIMEIRO Época de Transformação (século XIX) 2º período (Fase Patriótica)

Artur Mota (Arthur Motta) (1879 – 1936)

PADRE FRANCISCO AGOSTINHO GOMES

Nasceu na Bahia a 4 de julho de 1769 e faleceu a 19 de fevereiro de 1822. Era filho de Agostinho Gomes, fidalgo cavaleiro da casa real, e D. Isabel Maria Maciel Teixeira.

(6) Vide Barão de Vasconcelos — Arquivo Nobiliárquico Brasileiro, pág. 376; Barão Homem de Melo — O Brasil intelectual em 1801; Revista do Instituto Histórico; Sacramento Blake — Dic. Bib. brasileiro; Teles da Silva (A.) — Cartas ao Marquês de Queluz (Rev. do Inst. Hist., tomo 80, págs. 177 e 181.

BIBLIOGRAFIA

1) Memória apologética do tratado de comércio entre o ministro do Brasil e o ministro de Portugal e dos deputados que na Câmara temporária o sustentaram. Bahia, Tip. da Viúva Serva, 1837, 56 págs. in 4.°, n.° 10.307 do Cat. da Exp.

2) Ofício do P.e F. A. G., datado da Bahia, a 5-7-1800 e dirigido ao governador; sobre a conveniência da cultura da pimenta da índia (Bib. Nac.) — n.° 13.052 do Cat. da Exp.

3) Dissertação sobre a origem e estudo da língua portuguesa, oferecida à sociedade Bib. Clássica Portuguesa da Bahia, em 1841.

4) Lei natural ou princípios físicos de moral, deduzidos da organização do homem e do universo, por C. F. Volney, traduzida por um baiano. Bahia, 1835, in 8.°. É o n.° 136 das "Achegas a um dicionário de pseudônimos", por Tancredo de Barros Paiva.

5) Filosofia moral, de Dugald Stewart. O tradutor morreu quando ia publicar essa obra. Inácio Accioli de Cerqueira e Silva faz referência a essa tradução e lhe foram entregues os manuscritos.

6) Traduções de diversas obras de filosofia, economia, política, teologia e de peças dramáticas. Extraviaram-se os originais, a julgar pelo que se lê no tomo V da "Rev. do Inst. Hist.", ata da sessão de 7-7-1842. Achavam-se em poder de Inácio Accioli de Cerqueira e Silva, que faleceu em casa de Melo Morais.

Francisco Agostinho Gomes redigiu "O Escudo da Liberdade", em Pernambuco (1822), quando voltou da Inglaterra. Escreveu também no "Jornal da Soe. de Agric, Com. e Ind. da província da Bahia", de 1833 a 1835.

D. S. da Silva de Bivar escreveu-lhe o elogio histórico que se encontra na "Rev. do Inst. Hist.", vol. IV, pág. 28 (suplemento).

NOTÍCIA BIOGRÁFICA(7)

Os pais destinavam-no à carreira eclesiástica e fizeram-no preparar-se para a vida sacerdotal, recebendo ordens de diácono. Mas, ao falecer o seu pai, herdou grande fortuna e abandonou a profissão que iniciara, sem a vocação indispensável. Dedicou-se, então, ao estudo de ciências naturais, economia política e literatura, adquirindo notável erudição.

(7) Vide Bivar (D. S. da Silva de) — Elogio histórico (Rev. do Inst. Hist., tomo 4, pág. 28, suplemento) e S. Blake — Dic. bibliog. brasileiro.

Prestou relevantes serviços à sua terra natal, doando-lhe a sua importante biblioteca, que era a melhor da cidade, sem contar a dos jesuítas; introduzindo na província o uso de máquinas e instrumentos agrícolas; dotando o museu de ricas coleções mineralógicas e aclimando no país muitas plantas exóticas. Auxiliou muitos jovens patrícios a estudarem na Europa, por sua conta.

Representou a Bahia, como deputado, nas cortes portuguesas, recusando jurar a Constituição e acompanhando alguns dos seus colegas à Inglaterra, quando deixou de freqüentar a assembléia.

Quando regressou ao Brasil, esteve primeiro em Pernambuco.

Por ocasião da escolha do Visconde de Cairu para o Senado, foi eleito seu substituto na primeira legislatura da Assembléia Geral de Deputados, em 1826.

Era sócio correspondente da Sociedade dos Estudiosos da Natureza, de Edimburgo, à qual doou preciosas coleções de um museu que possuía. Dispunha de um laboratório de química e de um gabinete de física, para estudos próprios, pesquisando os produtos naturais do país e preparando com perfeição as suas coleções de ciências naturais.

Revelou-se um sábio no meio e para o tempo em que vivia.

Infelizmente não sistematizou os seus trabalhos nem preparou a obra condigna com o seu merecimento.

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