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  • em resposta a: IMAGINAÇÃO VS PENSAMENTO #83116
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    Posso imaginar que sou o Brad Pitt e, se  eu conseguir imaginar o meio de se fazer isso, elaborarei esse projeto!!  :Dimage017.jpg

    em resposta a: O que é o AMOR #80439
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    Vida; É o Amor existencial.Razão; É o Amor que pondera.Estudo; É o Amor que analisa.Ciência; É o Amor que investiga.Filosofia; o Amor que pensa.Religião; É o Amor que busca Deus.Verdade; É o Amor que se eterniza.Ideal; É o Amor que se eleva.Fé; É o Amor que se transcende.Esperança; É o Amor que sonha.Caridade; É o Amor que auxilia.Fraternidade; É o Amor que se expandeSacrifício; É o Amor que se esforça.Renúncia; É o Amor que se depura.Simpatia; É o Amor que sorri.Trabalho; É o Amor que constrói.Indiferença; É o Amor que se esconde.Desespero; É o Amor que se desgoverna.Paixão; É o Amor que se desequilibra.Ciúme; É o Amor que se desvaira.Orgulho; É o Amor que enlouquece.Sensualismo; É o Amor que se envenenaFinalmente, o Ódio,que julgas ser a antítese do Amor,não é senão o próprio Amor que adoeceu gravemente.Francisco Cândido Xavier [img]http://tbn0.google.com/images?q=tbn:FxZNuPY28gpdkM:http://www.eradeaquario.com.br/funcoes/Mostra_Imagem.asp%3FFig%3D_curas/Chico_Xavier_psicografando.jpg%26MaxSize%3D250%5B/img%5DE, se o Chico "lá em cima" me permitir...Ganância; é o Amor que se inebria.Compaixão; é o Amor que se percebe.Piedade; é o Amor que se preserva.

    em resposta a: O que quer dizer Deus para a filosofia ? #72025
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    Realmente em certas pessoas a religião chega a ser uma patologia, mas a anti-religião também o é!Odiar as religiões  é tão patológico quanto odiar os não religiosos. Ou não?Aquele pastor ou padre fanático que diz que quem não acredita em Deus sofrerá, é tão fanático e doente quanto os que dizem que quem acredita em Deus, sofre.  ;D

    YESHUA" - um maluco-beleza "filho-da-puta" (de verdade - sua mãe era uma prostituta vagabunda e barata). Teve de encontrar a mim - UM "LOUCO" CONSCIENTE! hehe! hehe!hehe! hehe!

    Esse cientista não desiste mesmo! Tá loko!!   :D

    em resposta a: Além do bem, do mal e da cognoscibilidade humana #85427
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    Olá Miguel

    O homem superior afirma e cria a valores, o "rebanho" acata esses valores de forma institucional.

    Bem, acho que essa é a realidade e de certa forma praticamente todos concordam com ela; seria a tal pirâmide organizacional da sociedade. O que eu quero dizer? Acho que deve realmente existir uma pirâmide, mas o topo da pirâmide tem que ser 100% interessado no bem comum e não individualizar absolutamente nada. Quem deve comandar são os mais capazes e não os mais ricos. Porém para que isso aconteça efetivamente, conceitos arraigados deveriam ser mudados completamente.  Quais seriam os motivos do topo dessa pirâmide ser sempre impregnada de figuras nefastas? Sabemos que os que são realmente MAIS CAPAZES estão trabalhando para grupos econômicos e empresariais... Não querem nem saber de política, não querem se sujar. No topo das pirâmides de todos os países (no comando) estão os maiores picaretas e corruptos das suas sociedades... Porque? Qual é a força que produz este fato?

    A vida é o único valor em si mesmo, para Nietzsche. O único valor que não pode ser transmutado, pois, pela definição é a própria vida que cria todos os valores.

    Eu concordo absolutamente com isso, só vou divergir de Nietzsche, mais adiante. Isto é; quando Nietzsche fala em transmutar valores, criar novos valores eu concordo totalmente, é claro pra mim que o Homem erra muito nos conceitos de seus valores. Mas é aí que eu não vejo consistência na filosofia de Nietsche, pois; mudar deste lugar comum é preciso, porém quais seriam estes novos valores? Partindo destes princípios que Nietsche parte, como: Não ter compaixão, ver algo de bom no mal, não conservar os “fracos”, ou seja; deixar perecerem...Isso vai criar um homem mais forte, sem dúvida, mas será que o homem sendo forte nestes termos, o planeta resistirá? Pois na filosofia de Nietsche, parece-me que os mais capazes são os mais ricos... Os “mais astutos”...   Ou será que esse “super-homem” teria o controle total de seus sentimentos mais perversos e comuns a todos os humanos,  como a ganância, etc?Reconhecido que a vida é vontade de potência, acho que o mais sensato é que todos possam dar asas às suas respectivas vontades de potência. Se isso acontecer num mundo competitivo e sem piedade, acho que será o fim. A ganância imperará.  Isto já acontece de certa forma, mesmo com toda moral, princípios, religiosidade, etc. Sem esses "freios", como seria?Permita-me aprender um pouco com vc: 

    Nietzsche investigando a origem da moral, inaugura o método genealógico, que será aproveitado por outros pensadores, como Foucault, e aponta a inversão como a origem da moral... tudo que era bom é transformado pelos escravos em mal, dessa forma consegue-se vencê-lo.

    Não sei nada sobre o método genealógico e gostaria que vc escrevesse algo sobre essa inversão... eu não entendi nada, digo, sobre: “ tudo que era bom é transformado pelos escravos em mal, dessa forma consegue-se vencê-lo.”Abraço

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    Quanto ao "Übermensch" de Nietzsche, o problema humano é que para cada mente pensante que tem um ou dois filhos, há dez mentes inoperantes gerando quatro ou mais filhos em sua maioria igualmente inoperantes mentalmente. Se a solução não for pela ótica dele (N), o que vai nos salvar do desastre?

    Não creio que impedir nascimentos seja o caminho para um mundo melhor. Como o próprio Nietzsche também acreditava; a Terra tem recursos suficientes para prover vida a todos os humanos. E digo mais; tem recursos suficientes para prover vida digna a todos. Todos os problemas demográficos constituem-se em problemas econômicos. A Economia nada mais é que um contexto transitório da história da humanidade, do qual já estamos demorando muito para entender. Estamos demorando muito para entender que a Economia é só um contexto, nada mais. Não é algo imprescindível, não é algo obrigatório para os humanos.  É o alimento da “vontade de potência equivocada”. E, acho que é por isso que as pessoas vêem o dinheiro como algo intrínseco à vivência humana. Não percebem que, por mais que esteja enraizado em todas as culturas, ainda assim é só uma opção. Não há o que obrigue efetivamente os humanos usar esse alimento de injustiças e conflitos.  Se é possível contestar a piedade, contestar a compaixão, contestar a moral, os princípios, então, penso que questionar a importância e a necessidade ilusória de se usar um sistema de convívio indiscutivelmente competitivo e destruidor, é totalmente válido.  Competição é muito sadio nos esportes, no entretenimento, mas no ato de viver NÃO. Competição pela vida e pelo conforto gera a destruição do Homem e da natureza! Gera a irresponsabilidade! Observe que: “As mentes inoperantes” só são e estão inoperantes, porque estão impreterivelmente dentro deste contexto. Se o contexto fosse outro, elas poderiam perfeitamente não serem consideradas inoperantes e muito menos, um estorvo aos demais “operantes”. Quem faz o contexto somos nós mesmos.

    Num país (e grande parte dum planeta) onde a vida de um pombo ou gato vale mais de que uma vida humana; não triunfando a racionalidade, bem pode acontecer que, por incapacidade intelectual-emocional e operativa, acabemos TODOS mendigos!

    Sim, essa coisa de não saber exatamente a medida dos valores é grande parte de nossos problemas, concordo. Mas, veja: Quem corriqueiramente dá mais importância para a vida de um cão ou de um gato, que à vida humana, são exatamente os ‘intelectuais”, estou errado?

    Os semitas são alvos de discriminação por que tem SUCESSO econômico! São competentes em ganhar dinheiro, gerando inveja entre os incompententes e mal-sucedidos.

    Bem eu não sei exatamente se é inveja o que sentem os outros povos que supostamente discriminam os semitas. O que sabemos pela história é que em meio a uma depressão econômica por qual atravessava a Alemanha após a 1ª Guerra, em que os alemães empobreciam cada vez mais e mais, os judeus enriqueciam a olhos vistos através de expedientes como formação de cartel, corporativismo, monopólio, boicote, agiotagem e corrupção política. Tudo isso dentro do país dos outros. Mas, nada que justificasse o genocídio que fizeram.Esse tipo de coisa teria de ser resolvido com leis e fiscalização, mas parece que a corrupção falou mais alto  e,  entenderam erroneamente que não havia outro caminho para conter a esperteza (“competência”) política, econômica e mafiosa dos comerciantes e empresários judeus da época, além de extermina-los fisicamente. O fato é que vc lembrou muito bem: Tudo aconteceu unicamente por dinheiro. Isso é fato! A raça, a religião, etc., foi e sempre é um pretexto descarado usado pelos reais e escondidos intere$$es que têm movido a humanidade à caminhos incertos por séculos. Há muitos aspectos observados por Nietzsche, que eu acho muitíssimo interessantes, como o fato dele acreditar que a Terra é capaz de prover recursos a todos, como citou o Miguel, aquela idéia de vencer o niilismo, de transmutar os valores e criar novos valores... Enfim, as idéias são realmente filosóficas e revolucionárias, porém o autor não define nem de longe, quais seriam estes novos valores. Isso é perigoso! Penso que mudar tudo; acabar com a “moral vigente” e criar nova moral, acabar com os princípios vigentes e criar novos princípios, “matar Deus em nossas mentes” etc., não resolveria NADA se continuássemos a usar um sistema de convívio que leva inevitavelmente à destruição de tudo e de todos. E, parece-me que o sistema de convívio das sociedades não é contemplado pelo autor no que diz respeito à competição econômica e suas conseqüências. Ao que parece ele dá valor a essa competição. Abs

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    Olá amigosPelos textos colocados pelo Miguel fica claro que Nietzsche nunca foi anti-semita. Mas, é evidente também que eu nunca disse ou insinuei que Nietzsche era anti-semita.O que é claro pra mim é que os anti-semitas gostaram do que leram, tanto gostaram que tentaram pegar carona acoplando na filosofia confusa e reconheço, individualista de Nietzsche, as suas teorias raciais.Nietzsche era um gênio das letras, isso é indiscutível, suas obras e suas opiniões tiveram forte repercussão especialmente entre os alemães, se por um lado Nietzsche nunca se declarou anti-semita, por outro disse tudo o que os anti-semitas queriam ouvir.Essa declaração clara de negação à compaixão acompanhada de princípios de Eugenia foi um prato cheio para os anti-semitas.Simplesmente o que Nietzsche NÃO fez, foi dizer que esses resíduos da sociedade a que ele se refere abaixo, seriam os judeus, os homossexuais, os poloneses velhos e/ou doentes, os negros, etc.Entre os homens como em qualquer outra espécie de animaishá um resíduo de abortados, de doentes, de degenerados, defracos, que sofrem necessariamente, os casos bem sucedidossão também no homem sempre uma exceção e pode-se dizer,refletindo que o homem é um animal ainda não determinado,que esses são uma rara exceção. Mas, pior ainda, quanto maiselevado é o tipo do homem, que é representado por esseindivíduo, tanto menos provável que seja bem sucedido; ocasual, a lei do irracional se manifestam em toda a economia dohomem na forma mais terrível, no efeito distributivo queexercem sobre os homens superiores, nos quais as condições devida são delicadas, múltiplas e dificilmente calculáveis.Que atitude assumem as maiores religiões frente a esteexcesso de casos falhados? Tendem a conservá-los, mantê-losvivos com todos os meios possíveis, tomam partido por eles,uma vez que são religiões dos sofredores, dão razão a todosaqueles para os quais a vida é uma moléstia e querem fazer crere tornar possível que todos os outros modos de viver e sentir avida são falsos e impossíveis. Por mais alto que se possavalorar uma tal terna preocupação de tomar compatível econservar, ao mesmo tempo em que a mesma se estendeinclusive ao tipo mais elevado, e até agora sempre o maissofredor, do homem — afinal de contas as religiões soberanastêm sido a principal causa da manutenção do tipo "homem"num grau mais baixo — conservaram demasiado daquilo queestava destinado a perecer. Devem-se a elas benefíciosinestimáveis, e quem tem um tesouro de reconhecimento paranão se tornar pobre diante disso, que, por exemplo. fizeram os"homens espirituais" do cristianismo para a Europa?!Confortavam-se os sofredores, infundia-se coragem aosoprimidos e aos desesperados, emprestavam seu braço paraaqueles que não podiam caminhar por si mesmos, atiravam-se,longe do mundo, nos conventos, casas de correção da alma,todos os insatisfeitos, os náufragos da sociedade humana; o quedeviam fazer ainda para poder contribuir com boa consciência epremeditadamente para a conservação máxima de tudo aquiloque estivesse doente e sofrendo, ou para falar mais claramente,para a deterioração da raça européia?Observemos algumas frases de Nietzsche:O farisaísmo do homem bom não é uma degeneração; é, pelocontrário, em grande parte, uma condição para ser bom.As grandes épocas de nossa vida ocorrem quando sentimos acoragem de rebatizar o mal que em nós existe como o melhorde nós mesmos."Piedade para todos" — seria dureza e tirania contra timesmo, meu Caro!Essas frases serviriam de motivação para qualquer má consciência, desde um racista alemão de 1930 até um traficante carioca de 2000... Imagine se o Fernandinho Beira-mar lê-se Nietzsche...  (acho que além de picar seus desafetos, como era seu costume,  ele também os passaria no moedor de carne ;D)Questionar valores é o trivial na Filosofia, mas acho que não se pode questionar todos de uma só vez.Culpar as religiões de tudo o que não presta é um exagero. Achar que a religião enfraquece o homem e é o motivo de TODOS os males do ser humano e das sociedades é andar pelas vias do extremismo e fechar os olhos para outros fatores degradantes do Homem e das sociedades, tão latentes e que parece que o autor não os vê.Será que as religiões são  culpadas dos conflitos sociais, políticos e econômicos?  Será que se não existisse compaixão, piedade, moral, princípios, o mundo seria uma maravilha? Com que base se poderia afirmar isso? O homem sem compaixão, sem piedade, sem princípios será o super-homem... tão tá...A “moral”, ao meu ver, é inerente à cultura local. Cada povo tem a sua, não está direta nem necessariamente ligada à divindades. Relacionar moral diretamente com religião é um erro crasso.  Relacionar compaixão diretamente com religião, também é outro erro ingênuo.Uma pessoa não admitir que sua filha passe a noite com o namorado é sem duvida um principio moral. Se essa pessoa for um ateu, então esse título de MORALISTA que nós acabamos de dar a essa pessoa cai por terra? Se uma pessoa se compadece e sente piedade de um infeliz ser humano que agoniza em sofrimento, ela é necessariamente uma pessoa religiosa? Ela está contaminada pelos pensamentos religiosos? Um ateu não sente compaixão nem piedade? São questões a serem respondidas. Quando os princípios morais são transformados em lei, é porque houve consenso da sociedade. Questionar um ou outro princípio moral é natural, mas todos é loucura. Moral é cultura local; em diversos países árabes é costume homens se beijarem e andarem de mãos dadas e, nesses mesmos países o homossexualismo é severamente punido com apedrejamento pela própria sociedade, ou seja; da mesma forma que aqui não se consegue dar fim aos constantes ataques a mendigos moradores de rua que são frequentemente queimados em ataques covardes, lá não é possível prever ou prevenir aquele tipo de crime contra os homossexuais. A coisa acontece e pronto, assim como a coisa acontece aqui com os mendigos... As autoridades “nada podem fazer”. São ataques covardes e anônimos. Reflexos de uma moral totalmente questionável. Será que a religião está ligada a essa moral exterminadora de mendigos? Ou ela é culpada por eles existirem, como acreditava Nietzsche?Pois isso (exterminar mendigos) é um princípio moral! Nietzsche fala em transmutação de valores, na sua concepção a vida é criadora de valores. Mas, ao que parece ele não sabe muito bem quais seriam os “novos valores”, pois como eu disse em outra msg, Nietzsche via sabedoria filosófica na astúcia de um banqueiro.   Quando ele associa a bondade a um poço de ouro, vocês podem não ver nada de mais, mas eu pergunto: o que o ouro tem a ver com a bondade?Quais seriam os “novos valores” de Nietzsche?

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    Quando se faz uma filosofia confusa, cheia de incógnitas, propostas e sugestões meio absurdas, sem explorar mesmo que imaginariamente, filosoficamente, a situação proposta, ou seja; tentar colocar na mente como seriam as relações humanas, políticas e sociais sob as suas propostas, dentro desse mundo totalmente adverso que se propõe, quando se faz isso com um talento lingüístico e literário como Nietzsche os tinha, as interpretações são múltiplas e os admiradores, dos mais variados.Associar Nietzsche com o nazismo é inapropriado, pois ele morreu antes do surgimento oficial do nazismo, mas não é errado associar o nazismo a Nietzsche. Nietzsche não colaborou pessoalmente, mas suas idéias foram assimiladas em quase sua totalidade dentro dos conceitos nazistas, isso não se pode negar.Essa idéia de um super-homem ( übermensch – sobre-humano) foi levada a cabo por Hitler! Hitler dizia que estava acelerando o inevitável...Essa anti-piedade, essa declaração clara de uma divisão entre "homens potentes, virtuosos" e "homens fracos", essa necessidade de “melhorar o homem” através da seleção, etc., é claramente concebida tanto pelo autor aqui referido como pelo Nazismo.Digamos que Hitler aproveitou das idéias de Nietzsche, apenas o que lhe interessava. Uma das coisas que Nietzsche não tolerava era superstição e ao que nos mostra  a História,  Hitler era supersticioso, acreditava em magia. As experiências do 3º Reich envolveram desde cientistas renomados até ocultistas e para-normais. Tiveram oportunidade de fazer incontáveis experiências até a exaustão com seres humanos vivos e sadios. O “poder hipnótico” de Hitler era algo realmente impressionante, ele levou a Alemanha até as últimas conseqüências, há imagens de Hitler nos últimos meses de guerra cumprimentando garotos de 11 e 12 anos antes de mandá-los para o front.  Nietzsche e Hitler agiram com força sobrenatural sobre as consciências das pessoas.Abaixo eu coloco um trecho do livro As ciências secretas de Hitler, de Nigel Pennick -  1981.  Através de provas documentais o autor do livro mostra entre outras coisas, em que níveis chegaram as idéias de seleção de raças e de criar o super-homem, e cita Nietzsche, de maneira contundente.  nie.jpgnie2.jpgSe a visualização da página estiver cortada, aqui pode-se ver a imagem inteira:http://todososlinks.com.br/txt/nie.jpghttp://todososlinks.com.br/txt/nie2.jpg

    em resposta a: Além do bem, do mal e da cognoscibilidade humana #85425
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    A degeneração universal do homem rumo a isto, que aossocialistas — aos cabeças de abóbora se apresenta como o"homem do futuro" — como o seu ideal esta degeneração, estadiminuição do homem até torná-lo um homem de rebanhoperfeito (ou ainda, como dizem, o homem da "sociedadelivre"), um embrutecimento do homem ao nível dos direitosiguais e deveres é possível, não há dúvida! Quem meditou atéàs últimas conseqüências sobre essa possibilidade, chegou aconhecer uma nova espécie de náusea — e também um novodever!Quem dá ares de embrutecimento aos direitos iguais, aspira quais idéias políticas e sociais?  Indagar sobre a vontade de potência, sobre a moral, sobre a piedade, é muito filosófico, mas quando se entra no campo social os “valores” se confrontam. Direitos e deveres iguais “é embrutecer o homem”? Quando digo que Nietzsche não dá a síntese de seu raciocínio, faço isso com base nestas explanações intrincadas e confusas do autor. Se igualdade de direitos e deveres torna o homem brutalizado, então é de se esperar que quem esteja dizendo isso, explore o outro lado, ou seja: A antítese; direitos e deveres iguais brutaliza, então o que civiliza ou humaniza é O QUE?  Qual é a ANTÍTESE  deste raciocínio? Somos obrigados a permanecer o tempo todos dando múltiplas interpretações àquilo que na primeira leitura já se havia constatado. Quando Nietzsche ataca duramente a moral, ele não explora o outro lado! Ele deveria expor uma antítese, para depois tentar dar uma síntese, o que ele também não faz.Acho que um filósofo, um douto, como ele mesmo se autodenomina deveria se dar o prestígio de fazer entender sua obra. Aceirar é outra coisa, mas pelo menos, fazer entender!Quando o ilustre diz “arrebentem com a moral”, fatalmente arranja admiradores... Pessoas que estavam em conflito com suas próprias vontades e vêem nisso um amparo, uma muleta ou um salvo-conduto.O que esta pessoa tem de avaliar é que suas intimidades são importantes para ela, então ela tem que agir dentro da lei, como achar melhor, e NÃO querer que TODA a sociedade compartilhe de suas intimidades ou ainda venha a lhe proteger de qualquer discriminação banal.  A lei, na sua constituição, já avaliou os princípios morais da sociedade que a constituiu, desta forma, não há com o que condenar a moral e sim, se for o caso, abordar o caso específico que por ventura esteja em desacordo com os direitos individuais e questionar a LEI e não a moral. Exatamente por essas e outras que a Política é intrínseca à Filosofia.O próprio Nietzsche, defensor do fim da moral, se mostra um altivo moralista em diversas passagens desta obra, referindo-se a outros, em tom pejorativo como: “efeminados”. O sentido real e principal da palavra “moral”, é muito mais amplo que qualquer individualidade poderia alcançar. Não nos esqueçamos que somos seres sociais, vivemos em sociedade. Não haverá sobretudonecessidade de guerras e complicações nas Índias, para que aEuropa seja liberada do maior perigo a ela atinente, comorevoluções internas, de um desagregamento do império empequenas partes e ademais da introdução da absurdidadeparlamentar, com a obrigação de cada um ler o seu própriojornal. Digo isso não como pessoa que o deseje. o contrário éque corresponde ao meu desejo, isto é, um tal crescendo naameaça russa que forçasse a Europa a tomar-se igualmenteameaçadora, isto é, unir-se numa vontade única de uma novacasta dominante na Europa, numa vontade durável, terrível,especial, que pudesse prefixar-se uma meta — a fim de que acomédia, de muito longa duração, de sua divisão em pequenosestados, da pluralidade de vontade dinástica e democráticapossam finalmente cessar. O tempo da pequena política passou,o próximo século promete a luta pelo domínio do mundo, anecessidade de fazer a grande política.Até que ponto a nova época belicosa, na qualevidentemente entramos nós europeus, possa ser talvezfavorável ao desenvolvimento de uma nova espécie deceticismo mais robusto...Sim, a Europa fez a “grande política belicosa” 14 anos após sua morte.

    em resposta a: Além do bem, do mal e da cognoscibilidade humana #85424
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    Penso que toda a Moral e a Ética tem a obrigação (moral? ;)) de basear-se nestes pressupostos fundamentais.

    Li esta frase noutro tópico sobre Nietzsche e achei interessante:Filosofar "com o martelo" é muito mais fácil do que ajuntar depois os cacos.

    em resposta a: Além do bem, do mal e da cognoscibilidade humana #85422
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    Bem, já que vc não tentou responder sua própria pergunta – complicadíssima, por sinal  – eu vou dizer algo apenas para não deixar vc “falando com as paredes”.1º - Na msg que vc citou, não há qualquer questionamento sobre a verdade ser boa ou má. Por isso não entendi o porque da pergunta. Sugiro que abra um tópico para esta pergunta.2º - O questionamento que existe na frase de Nietzsche é: Por que procurar a verdade apenas para fazer o bem.3º - Ele afirma ainda que procurando-se a verdade apenas para fazer o bem, não a encontrará.4º - Será que não vai aparecer nenhum admirador de Nietzsche para tentar dar inteligibilidade para estes questionamentos, sem fazer outras perguntas absurdas e,  também sem resposta?Se é assim que se faz filosofia...  então tá fácil!Por que estar vivo haveria de ser necessariamente bom?Por que morrer haveria de ser necessariamente mau?Por que o “bem” haveria de ser necessariamente bom?Por que o “mal” haveria de ser necessariamente mau?Por que existem os porquês?  Existem porquês?Por que?O bem e o mal vêm de braços e abraços num romance astral, como disse o Raúl?Fiquem bem! Se é que alguém sabe o que é isso...

    em resposta a: Além do bem, do mal e da cognoscibilidade humana #85421
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    Por que haveria de ser a verdade algo necessariamente bom?

    Boa pergunta! Se vc  tiver uma   boa  resposta para ela, leremos com prazer.

    em resposta a: Além do bem, do mal e da cognoscibilidade humana #85419
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    “Nietzsche não dá a síntese de seu raciocínio.”Exemplo flagrante: A “verdade”, a busca da verdade são coisas delicadas. Desde omomento em que o homem se conduz nesse aspecto de ummodo demasiado humano, — quando busca a verdade apenaspara fazer o bem" -, pode-se dizer, e eu o sustento, que nãoencontra nada.Aí está a tese.Qual é a antítese; Nietzsche não diz, mas podemos entender  que seja;  procurar a verdade também para  fazer o mal.Qual seria a síntese deste raciocínio?   Ele não dá.  E eu é que não serei o louco que vai tentar fazê-lo... heheheghostrider.jpg

    em resposta a: Além do bem, do mal e da cognoscibilidade humana #85418
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    AlanoAcho que nesse caso nossa divergência está na acepção da palavra “dialética”. Vc a toma no sentido antigo, no sentido de diálogo mesmo. Dialogo e argumentação. Desta maneira eu concordo com você; o diálogo é a base para toda a Filosofia. Já na acepção moderna da palavra “dialética”, ela significa: o modo de pensarmos as contradições da realidade.  Para pensarmos as contradições da realidade precisamos necessariamente de uma tese, uma antítese e uma síntese. Nietzsche não dá a síntese de seu raciocínio.  Abraço

    em resposta a: Além do bem, do mal e da cognoscibilidade humana #85416
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    Não vou dizer que vc está muito errado, isso depende muito do ponto de vista de cada um e não caberia classificar como certo ou errado, pois as questõs aqui tartadas são perenes. Mas, como eu disse, cada um vê de um ponto de vista. Eu fico com Kant.O alemão Immanuel Kant retoma a noção aristotélica quando define a dialética como a "lógica da aparência". Para ele, a dialética é uma ilusão, pois baseia-se em princípios que, na verdade, são subjetivos.O método dialético possui várias definições, tal como a hegeliana, a marxista entre outras. Para alguns, ela consiste em um modo esquemático de explicação da realidade que se baseia em oposições e em choques entre situações diversas ou opostas. Diferentemente do método causal, no qual se estabelecem relações de causa e efeito entre os fatos (ex: a evaporação da água causa a formação de nuvens, que, por sua vez, causa as chuvas), o modo dialético busca elementos conflitantes entre dois ou mais fatos para explicar uma nova situação decorrente desse conflito.http://pt.wikipedia.org/wiki/Dial%C3%A9ticaHá quem goste de complicar... eu prefiro facilitar, mas se por exemplo alguém estiver disposto a explorar a possibilidade da chuva ocorrer por causa de “outros fenômenos” que não a evaporação da água... eu saberei contemplar todas as idéias. Só vou achar inútil que se levante hipóteses malucas e inverossímeis como as que Nietsche levanta a respeito da lógica, da compaixão, da piedade, da bondade, da reciprocidade, etc. Hipóteses que terminam sempre com perguntas e não com respostas. Sinceramente gostaria que alguém se propusesse a defender essas idéias para eu ver quais são as novidades humanas da moda. Pois eu, nas idéias de Nietzsche, estou boiando e, pelo que estou lendo, prefiro continuar na superfície destas idéias. Não estou te desafiando, mas em quais afirmações exatamente vc acha que Nietzsche está ou estaria certo, além das afirmações de que Deus é uma grande bobagem?

    em resposta a: Além do bem, do mal e da cognoscibilidade humana #85414
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    O velho Nietzsche foi mesmo um maluquete! Mas estas passagens me parecem altamente DIALÉTICAS...

    A dialética é própria de bons advogados  e de péssimos juízes.Abs

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