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LeksoMembro
Faz sentido esperar que a vida tenha sentido?
LeksoMembroQue, se não se pode falar, deve-se calar.
LeksoMembroDeixe-se avaliar pela lei da oferta e procura.
LeksoMembroDe um jeito ou de outro, a única lei é a lei da selva.
LeksoMembroA mídia não faz lambança: apenas, bem ou mal, obedece à lei de mercado.
LeksoMembroO que dizer dos avanços tecnológicos produzidos mediante conhecimento compartido?
LeksoMembroFazer o quê se o machismo está tão enraizado em nossa cultura que o simples debate com uma mulher fere de tal maneira a vaidade masculina, a ponto de aparecer gente distorcendo completamente a situação?
Tive impressão de que temos um sofisma algo como assim:João discorda de Maria.Ora, Maria é uma mulher.Logo, João discorda de todas as mulheres.
LeksoMembroEu lhe perguntei EXATAMENTE O QUE diz que não li com seriedade e escrevo sem compromisso e, não a respeito de sua impressão. Sua impressão pode não carecer de motivos concretos e verossímeis para existirem, já, quando se expõe a impressão pessoal em forma de crítica direta a outra pessoa, ela DEVE SER FUNDAMENTADA. Não concorda?Na sua mensagem de resposta à minha pergunta, alem de não dizer o que exatamente disse que não li e não escrevi como você queria, ainda continua usando o desagradável expediente de indiretas, para continuar indicando que partem da minha pessoa os alvos de suas críticas.
Brasil, admito que não respondi à pergunta de forma que o satisfizesse (apontando os trechos, citando nomes, etc.). Considerando que minha intenção é afastar o caráter pessoal da minha crítica (assim como de toda a discussão), minha omissão pode ser justificável...Você também não tem impressão de que, a julgar pelas réplicas, alguns trechos são interpretados com leviandade? — Pois, creio que o impulso de se defender da crítica, tomada como ofensa pessoal, instiga à urgência de retaliar, que, por sua vez, favorece à postura leviana.Tenho impressão de que o simples fato de você insistir em se opor à minha posição, sem demonstrar ter captado o espírito da minha crítica, já exemplifica o que chamei de "leitura sem seriedade". Cito esse exemplo para ilustrar melhor minha posição, diante de tanta insistência. Mas ressalto que não apenas em suas mensagens, Brasil, tive essa impressão. É claro, trato disso como mera impressão porque não me julgo capaz de conhecer o nível de seriedade, o nível do esforço intelectual de quem quer que seja — se é que seria possível mensurar. — Por exemplo, como eu poderia afirmar se é ou não a preguiça o que provoca determinado erro de interpretação? — Se não posso afirmar sobre isso, ao menos posso afirmar sobre minha impressão nesse sentido.
Sem citar “alguém em especial” você disse que o clima do debate é clima de boteco, tentou denegrir e associar e o cunho cultural do fórum ao clima de boteco que disse ter notado nas postagens e interpretações dos “usuários mais ativos”, ou seja, tentou colocar o fórum em posição de “responsável” pelas opiniões e comportamentos de “ninguém em especial”...
Não sei se você tem alguma coisa contra botecos; pois, eu não tenho (como já disse antes). Mas penso que este fórum esteja servindo mais para as interações sociais (o "lado boteco") que para o desenvolvimento de idéias (o "lado Fórum Consciência", como me atrevo a supor que tenha sido a intenção de quem o criou). Pois, é natural que as posturas dos "usuários mais ativos" tenha efeito normalizador e atrativo. Mas, quando me refiro aos "usuários mais ativos", refiro-me a uma entidade, não a uma mera reunião de tais e tais usuários.PS: Dizem que a cidade em que moro só possui duas atrações: a igreja e o boteco. Como não frequento igreja, deve ser por isso que elegi o boteco para minha analogia...
LeksoMembroVocê acha que não deve existir retaliação?
A propósito, perguntas acerca do que se deve ou o que não se deve só podem ser respondidas no campo da Moral. Toda argumentação no campo da Moral pode ser considerada um conselho (ou sermão). Nesse sentido, é natural que seja assim.
LeksoMembro==> Lekso por acaso você é “padre”? ;D Porque até agora, você só se tem dedicado a dar conselhos. :laugh_mini2:
Rapaz, você não concorda que, num tópico sobre ofensa pessoal, seria interessante tratar sobre a postura do debatedor? Entendo que tenho feito algumas sugestões, mas não pretendo fazer (nem entendo ter feito) nenhum sermão. Meu propósito é apenas trazer essas questões ao debate. Se for possível tratar disso sem descambar para o tom moralista, melhor!... Alguma idéia?
LeksoMembroAssim, penso que a paixão emerge do acreditar (...)
Há o que se discutir nesse ponto...
LeksoMembroAssim, penso que a paixão emerge do acreditar, isto é, você não acha que o fato do brilhantismo freireano e ainda, sua importância no contexto nacional deu-se, fundamentalmente, por acreditar na utopia da transformação social via educação como forma de politização dos sujeitos sociais, tendo com fundamento a perspectiva do sujeito enquanto mente e mãos, ou, nas palavras do pensador "se não educo as mão, ele fica aleijado" (FREIRE, 1996, p.35)?!. (Aqui realmente é uma pergunta)
Parece-me, caro Oliveira, que a paixão de Paulo Freire foi fundamental nesse processo. Mas a paixão — e não, ao menos necessariamente, a ideologia. Tomemos por hipótese dois profissionais de Pedagogia apaixonados por suas ideologias políticas: um deles apaixonado pela proposta socialista e o outro pela proposta capitalista (i.e., um empreendedor). Ora, pelo menos à primeira vista, é fácil imaginar qual dos dois teria mais tendências humanitárias e qual teria tendências egoísticas. Prosseguindo a analisar tal caso superficialmente, poderia soar obvio que o educador de orientação socialista fosse mais propenso a educar apaixonadamente, por ser também mais propenso a amar aos seus alunos (ou à sua "missão" de educador); portanto, tenderia a ser um educador mais eficiente que o educador capitalista (por sua vez, egocêntrico).Ocorre que, numa análise mais profunda, esse pensamento não me soa convincente; parece-me que a paixão pela Educação é indiferente a orientação política do educador. Observe-se que, embora Paulo Freire tenha sido um exemplo singular — pelo seu papel social —, talvez tenha havido (ou haja) na esfera privada outros educadores tão ou mais eficientes em sala-de-aula que ele. Estes talvez se encontrem também entre os que constroem grifes no mercado escolar; talvez, tão apaixonados por suas profissões quanto Paulo Freire (ou até mais), embora, no plano político, tenham mentalidades capitalistas. É, inclusive, curioso que Paulo Freire pareça ser exemplo tão isolado, apesar de ter surgido numa época em que sua ideologia fosse tão ferozmente reprimida, em contrapartida à atual liberdade de expressão.Ademais, também não posso admitir que o capitalismo impossibilite a paixão pela humanidade, assim como o socialismo não é capaz de a impor naqueles que estejam sob seu regime. As questões me parecem ser de alçadas distintas — sem prejuízo da minha abertura para discussão.
LeksoMembroAmiga Lekso(...) Qual deveria ser o comportamento num debate contra uma pessoa que em todos os tópicos que se apresenta desvia a temática em debate para o lado política, demonstrando ser uma pessoa marcadamente alienada e com uma forte psicose que todo o ruim que ocorre no mundo é culpa do capitalismo e que Marx é a única solução e ademais que, por falta de argumentação, utiliza Argumentum ad hominem? Você acha que não deve existir retaliação?
Segundo o dicionário Aurélio, "retaliar" significa: 1. Revidar com dano igual ao dano recebido; impor a pena de talião; 2. Exercer represália contra; vingar, desagravar. E, prosseguindo, pena de talião: : 1. Pena antiga pela qual se vingava o delito, infligindo ao delinqüente o mesmo dano ou mal que ele praticara. 2. Aplicação ou imposição dessa pena.Diante do exposto, ao meu ver, não cabe retaliação, pois não se deve considerar como tendo havido ofensa. Ao meu ver, a argumentação ad hominem deve ser encarada como mero sofisma (ou, no máximo, como recurso retórico), estando sujeita a ser apontada como tal.Ademais, quanto à dita "alienação", penso ser um assunto deveras delicado. Caso se trate de algo gritantemente evidente, o comentário a esse respeito, inútil, pode ser até dispensado (deixe-se à luz da evidência!). Caso se trate de algo discutível, que seja discutido por quem se disponha a fazê-lo.Gostaria de conhecer as opiniões dos demais colegas.
LeksoMembroSerá que não existe alguma forma produtiva de debater, em que as pessoas não fiquem magoadas?
LeksoMembroLekso, concordo que o nível da discssão, especialmente neste tópico, está deixando muito, mas muito mesmo, a desejar, contudo, penso que vc idealiza muito o debate intelectual (não estou dizendo para defender o que se apresentou neste tópico, longe disso, pois acho que esta discussão está definitivamente muito abaixo da crítica). Buscar o erro do adversário, num debate, faz parte do jogo e é legítimo, desde que haja erros a ser apontados. E isso não apenas em nome de uma suposta vaidade, mas especialmente em prol das ideias e do esclarecimento, que é a única coisa que deveria importar aqui. Quanto à argumentação ad hominem pode prejudicar o valor cultural, mas isso não é necessariamente uma regra e em determinadas situações, não se engane, pode ser até a opção mais eloquente e adequada, desde que não descambe para o nível do baixo calão.
Concordo quanto à conveniência de que se apontem os erros. Ocorre que "apontar os erros do outro" não deve ser o objetivo primário. Às vezes, neste fórum, parece que é. "Debate intelectual" me parece ser uma expressão bacana. Você poderia esclarecer o que exatamente a expressão significa, ou quais sejam as limitações desse tipo de debate?
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