Luka

Respostas no Fórum

Visualizando 15 posts - 46 até 60 (de 80 do total)
  • Autor
    Posts
  • em resposta a: Os Grandes Problemas Humanos #84571
    Luka
    Membro

    Se me permitem “viajar”.Não existe ruptura com a natureza. A razão é apenas uma ferramenta da nossa espécie, fruto da evolução, impulsionada pela seleção natural.Assim como outras espécies desenvolvem diferentes habilidades, a espécie humana desenvolveu a razão, na luta pela preservação e perpetuação da espécie.A razão, porém, traz outras implicações - pois ela não interfere apenas na vida humana, ma na vida como um todo, pois interfere em todo o planeta.Essa razão nos levou a dois conceitos: ética e moral, provavelmente determinantes a perpetuação. Foi possível a civilização e a preservação da espécie como um todo, mas não sem conflitos.Na luta pela sobrevivência as espécies não competem apenas umas com as outras, mas também entre si - a competição é natural, sua extinção não.Voltando ao tópico - nosso maior problema, na minha opinião, é que não aceitamos nossas diferenças. O que gera a maior parte dos nossos conflitos. Por outro lado, pode ser o equilíbrio, pois para resolver esse problema, me parece necessário uma drástica redução na quantidade de indivíduos, o que a longo prazo, significa extinção.A razão pode ainda ser um meio da própria natureza extinguir a vida - pois de tudo que a razão humana criou, o que ela melhor desenvolveu foi a sua capacidade de destruição, não apenas da vida humana, mas provavelmente da vida, como um todo.O caminho que essa razão toma pode ser um indício do que ela representa. Talvez a vida não tenha sido uma experiência bem sucedida e a própria evolução esteja levando-a ao seu fim. Temos arsenal suficiente para isso e aumentando a cada dia - parece mesmo ser apenas uma questão de tempo. Armas de destruição em massa têm um propósito ao serem contruídas e existem milhares delas prontas para serem disparadas.O acaso, às vezes, parece seguir padrões bem determinados. Coincidência.Talvez a vida, como um todo, seja apenas parte do processo ou mesmo um processo cíclico. Não sabemos, mas ela parece ter um objetivo - preservação ou extinção. Seja como for, só a razão pode determinar.

    Luka
    Membro

    Puxa, ninguém achou engraçado o bush vestido de mulher! Nem o bebê Sadam Pescoçinho? Que gente mais séria!  :-[

    Foi engaçado, mas essa família... ehhh... sem comentários.  :D

    em resposta a: Racionalismo versus Empirismo #84604
    Luka
    Membro

    Ei, pessoal - senhor Luka, não! Eu sou menina!  :)

    las-flores.jpgOk Luka  :)

    Ok! Thanks  ;)

    em resposta a: Racionalismo versus Empirismo #84602
    Luka
    Membro

    Ei, pessoal - senhor Luka, não! Eu sou menina!  :)

    em resposta a: Deus existe? Então me Prove ! #78770
    Luka
    Membro

    Primeiro, a ciência não sabe se o universo teve um início com base na teoria do big bang. A ciência não reconhece a impossibilidade de estarmos num de vários ciclos universais. A teoria do Big Bang apenas diz que houve um Universo condensado que explodiu sobre sua própria energia, como que sendo UM unício e não O início. ;)O universo já pode ter sofrido enúmeros big bangs.

    Há aqui uma confusão de conceitos. O Big Bang, não é uma Teoria, mas um modelo cosmológico baseado na Teoria da Relatividade Geral.

    As galaxias estão se afastando a nivel desacelerado, o que implica uma hipote´tica estabilização e um posterior início de aproximação entre a matéria, formando talvez um novo "ovo" originário de um novo "big bang"

    As galáxias, na verdade, estão se afastando a uma nível acelerado, o que desacredita o modelo cosmológico de Big Bangs cíclicos - chama-se Big Crunch (?), se não me engano.

    em resposta a: Racionalismo versus Empirismo #84593
    Luka
    Membro

    Fugindo do tema: Confesso que não sei como fazer multiplas citações em um post, a não ser de forma manual e trabalhosa. Tem algum jeito mais fácil?

    Você coloca o trecho dos posts que deseja comentar entre um [quoteESPAÇOauthor=fulano] e um Por exemplo: ao citar uma mensagem minha você escreve [quoteESPAÇOautor=Luka] seleciona o trecho que deseja citar com o mause, copia e cola, depois coloca para fechar o trecho numa caixa.E repete o processo para os diferentes autores que deseja citar, colocando seu comentário após o ;Você pode também, usar a opção "inserir citação" que fica na parte superior direita dos posts logo abaixo a caixa em que você está digitando a mensagem - selecionando a parte do texto que deseja comentar, excluindo o restante.Para separar uma mensagem em diferentes citações, colocando-as em caixas para comentar - você coloca cada trecho entre um quote e /quote , ambos, entre chaves.Era isso que queria saber?

    em resposta a: Deus existe? Então me Prove ! #78765
    Luka
    Membro

    Rod,Corrigindo dois detalhes: eterno é uma expressão relativa ao tempo e se considerarmos que o tempo é uma mudança de estado das coisas, o Universo teve início com o surgimento do tempo. Assim, podemos considerar que o Universo teve um início e é eterno.Outro: a segunda lei da termodinâmica se aplica a sistemas fechados.Acredite, se a Ciência pudesse provar a existência de deus, ela o teria feito - mas essa não é uma questão científica, pois não existe experimento real ou imaginário que possa provar que deus não existe.

    em resposta a: Racionalismo versus Empirismo #84590
    Luka
    Membro

    Olá LukaAcho que Einstein, além de usar o conceito de falsificabilidade, usou muito de sua imaginação para conseguir derrubar a teoria de Newton, não é mesmo?Alguem me disse que Einstein não era tão bom... Mas eu não acreditei... ;)Muito obrigado  :)

    Bem, o Conceito da Falsificabilidade, na verdade, foi proposto por Popper quinze anos após a conclusão da Relatividade Geral e acredita-se que baseado nos estudos que ele fez sobre essa Teoria - mas por isso mesmo, estou de pleno acordo - Einstein foi pioneiro.  ;)E sobre a imaginação, ninguém melhor que o próprio Eisntein, para falar a respeito.

    em resposta a: Racionalismo versus Empirismo #84588
    Luka
    Membro

    Brasil,Popper propõe justamente a resolução desse impasse ao delimitar as questões que devem ser objeto da análise científica. Veja:O peru indutivista Antes de mais nada, para tentar compreender o jogo da natureza é preciso acreditar que há regras para serem compreendidas. Assim como nosso alienígena visitante não podia ter certeza de que os jogadores no Maracanã não estavam simplemente correndo ao acaso atrás da bola, ou que as regras não mudariam do primeiro para o segundo tempo, nós também não podemos ter certeza de que a natureza possua uma ordem e que esta ordem seja imutável. Temos apenas fortes evidências disto: por exemplo, toda vez que encostamos algo quente em algo frio, o frio esquenta e o quente esfria; tem sido assim desde que o homem é capaz de se lembrar e tem sido assim em todos os lugares do universo aonde o homem já foi capaz de estender sua visão. Mas nada garante à ciência que vá continuar sendo assim amanhã ou que seja assim em algum confim desconhecido do universo. Assim, para existir, o método científico parte do princípio da imutabilidade dos processos da natureza ou "o princípio da uniformidade da natureza", como denominava o filósofo Karl Popper. Ou nas palavras de Einstein (usadas num contexto ligeiramente diferente): "Deus é sutil mas não maldoso". Admitindo a existência de uma ordem universal e imutável torna-se possível prever o comportamento da natureza e este é o mais importante passo do método científico no que concerne à experiência física. Ao observar que todo homem e toda mulher cedo ou tarde morrem, pode-se estabelecer uma regra geral: "todo ser humano é mortal". Esta forma de raciocínio lógico que extrai uma verdade geral a partir da observação de um grupo particular é chamada de indução. A partir desta regra geral, ou desta lei natural, estabelecida pela observação do mesmo resultado repetidas vezes, pode-se então deduzir (dedução é a forma de raciocínio que extrai uma verdade particular de uma verdade geral) que se Fulano é um ser humano - e já que todos os seres humanos são mortais - então Fulano é mortal. Note entretanto que a indução é totalmente apoiada na repetição da experiência e na crença na imutabilidade dos processos naturais. Sobre isso Bertrand Russel nos traz o seguinte exemplo: imagine um peru que recebe sua ração todos os dias do ano, exatamente às 9:00h da manhã. No início o peru é cauteloso, mas depois de perceber que esta experiência se repete por um considerável período de tempo, todos os dias da semana inclusive sábados domingos e feriados, faça chuva ou faça sol, este peru finalmente conclui por indução a regra geral: "sou sempre alimentado às 9:00 da manhã!". Infelizmente, para o peru indutivista, no dia de Natal a regra não se revela verdadeira...O método indutivo apresenta, portanto, uma limitação. Se estabelecemos uma regra geral a partir de um determinado número de observações, surge a pergunta: quantas observações são suficientes para justificar a regra? Cem, mil, milhões? Como saberemos se temos um número suficiente de observações e - muito importante - em condições suficientemente variadas para alegar que aquela regra é realmente universal?Este problema foi contornado por Karl Popper, que apresentou o conceito de falsificabilidade, segundo o qual uma hipótese só é considerada científica se for falsicável ou seja, se por meio de algum experimento real ou imaginário for possível provar sua falsidade. A hipótese "Deus existe" não é uma hipótese que possa ser julgada pela ciência pois não existe nenhuma experiência imaginável que possa provar que "Deus NÃO existe". Por outro lado as hipóteses "O tempo passa mais rapidamente nos lugares altos" e "O futuro pode ser previsto pela posição dos astros nos céu" são falsicáveis e portanto estão dentro do escopo da ciência.Qual a vantagem disto? Isto leva uma mudança de atitude. Em vez da ciência se basear nas observações que reforçam uma teoria, ela passa a buscar observações que a falsifiquem. Quanto mais uma teoria sobrevive a esta busca, maior a nossa confiança em sua veracidade, mas não existem teorias comprovadas, apenas teorias que ainda não foram derrubadas. E quando é provado que uma determinada teoria está errada, isto é a melhor coisa que pode acontecer, porque é nessas situações que a ciência progride.Assim, ao contrário do que muitos pensam, o objetivo dos cientistas não é defender o status quo ou proteger as leis científicas contra contestações. Seu objetivo é justamente tentar contestar estas leis! Um cientista que tenha realizado cinqüenta milhões de experiências comprovando a teoria de Newton não foi muito útil. Mas alguém que prove que Newton estava errado.... você já ouviu falar de Einstein, não? http://www.projetoockham.org/ferramentas_metodo_3.html

    em resposta a: Racionalismo versus Empirismo #84584
    Luka
    Membro

    Excelente, tópico, na minha opinião.Acrescentando, sobre a Filosofia de Popper:Popper cunhou o termo "Racionalismo Crítico" para descrever a sua filosofia. Esta designação é significante e é um indício da sua rejeição do empirismo clássico e do observacionalismo-inductivista da ciência, que disso resulta. Apesar disso, alguns académicos, incluindo Ernest Gellner, defendem que Popper, não obstante não se ter visto como um positivista, se encontra claramente mais próximo desta via do que da tradição metafísica ou dedutiva.Popper argumentou que a teoria científica será sempre conjectural e provisória. Não é possível confirmar a veracidade de uma teoria pela simples constatação de que os resultados de uma previsão efectuada com base naquela teoria se verificaram. Essa teoria deverá gozar apenas do estatuto de uma teoria não (ou ainda não) contrariada pelos factos.O que a experiência e as observações do mundo real podem e devem tentar fazer é encontrar provas da falsidade daquela teoria. Este processo de confronto da teoria com as observações poderá provar a falsidade (falsify) da teoria em análise. Nesse caso há que eliminar essa teoria que se provou falsa e procurar uma outra teoria para explicar o fenómeno em análise. (Ver Falseabilidade).Este aspecto é fulcral para a definição da ciência. Científico é apenas aquilo que se sujeita a este confronto com os factos. Ou seja: só é científica aquela teoria que possa ser falseável (refutável).Uma afirmação que não possa ser confrontada com a sua veracidade pelo confronto com a realidade não é científica. Será talvez uma especulação metafísica.Para Popper a verdade é inalcançável, todavia devemos nos aproximar dela por tentativas. O estado actual da ciência é sempre provisório. Ao encontrarmos uma teoria ainda não refutada pelos factos e pelas observações, devemos nos perguntar, será que é mesmo assim ? Ou será que posso demonstrar que ela é falsa ? Einstein é o melhor exemplo de um cientista que rompeu com as teorias da física estabelecidas.Popper debruçou-se intensamente com a teoria Marxista e com a filosofia que lhe é subjacente, de Hegel, retirando-lhes qualquer estatuto científico. O mesmo em relação à psicanálise, cujas teorias subjacentes não são falseáveis (refutáveis).O seu trabalho científico foi influenciado pelo seu estudo da teoria da relatividade de Albert Einstein.Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Karl_PopperAliás, uma idéia que quero propor, caso já não seja um hábito do fórum - sou nova por aqui - é a indicação das fontes de onde, eventualmente, extraímos os textos.

    Luka
    Membro

    São as duas faces da mesma moeda!  O que está plenamente de acordo com minha postura.Eu não defendo nada a não ser que NÃO TEMOS EVIDENCIA NENHUMA, nem temos como saber.E que o termo DEUS está viciado pelo uso religioso, é impróprio para o que defendem os teistas, a não ser que sejam todos (os teistas deste tópico)  beijadores de mão de padre, tementes a deus e a rezar implorando perdão todos os dias, se borrando nas cuecas!

    Ainda que os foristas fossem beijadores de mãos de padre, não modifica nada.Não temos EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS, assim como não temos que uma obra de Picasso seja bela.A Ciência tem seus limites, por isso, a ausência de evidências científicas para questões não-científicas não determina nenhum grau de aceitação.

    Luka
    Membro

    Todos os logados: - Ainda não tive resposta: E daí?

    Se concordarmos que o Universo foi criado por Deus, daí que nada é por acaso. Tudo segue um padrão determinístico, ainda que não possamos determiná-lo com precisão.

    - Todos de acordo com a definição divina do Thiago?

    Eu continuo achando que essas qualidades servem para descrever o tempo.  :)

    Luka
    Membro

    Brasil, 1- Querer que haja um Deus é uma coisa, haver é outra! 2- Achas mesmo que se houver temos como saber? De que forma? 3- Qual o argumento teu que demonstra que o Universo foi criado? 4- Qual o argumento teu que demonstra que foi criado por um Deus?    (Perfeito, Onisciente, Onipontente...)

    Cientista, inverta as questões e analise.1 - Querer que não haja um deus é uma coisa, não haver é outra;2 - Achas mesmo que se não houver temos como seber? De que forma?3 - Qual o argumento que demonstra que o Universo não foi criado?4 - Qual o argumento que demonstra que não foi criado por deus?É a mesma coisa, digo, no quesito "falta de conhecimento" são muito semelhantes.

    Luka
    Membro

    A pergunta chave é: porque meu ateísmo é mais racional que o teísmo de vocês?

    A pergunta chave é: por que o ceticismo em vez de teísmo ou ateísmo?"Aqueles que levantam questões sobre a hipótese de Deus e a hipótese da alma não são de modo nenhum ateus. Um ateu é alguém que tem a certeza de que Deus não existe, alguém que possui provas convincentes contra a existência de Deus. Não conheço nenhuma dessas provas convincentes. Porque Deus pode ser relegado para tempos e lugares remotos e para causas finais, teríamos de saber bastante mais do que sabemos sobre o Universo para ter a certeza de que Deus não existe. Estarmos certos da existência de Deus e estarmos certos da inexistência de Deus parecem-me ser os extremos confiantes num assunto tornado tão misterioso pela dúvida e pela incerteza que inspira na verdade muito pouca confiança. Parece admissível uma larga gama de posições intermédias e, considerando as enormes energias emocionais investidas no assunto, um espírito aberto, corajoso e inquisitivo parece ser a ferramenta essencial para estreitar a gama da nossa ignorância colectiva sobre o tema da existência de Deus."Trecho extraído do capítulo "Universo Amniótico", do livro "Cérebro de Broca" de Carl Sagan.A ausência de evidências não é evidência da ausência. Sem evidências, sem crenças.

    Luka
    Membro

    Luka,Sei que tens razão, mas...O que estás defendendo? Tampões de cunho religioso para as perguntas em aberto da cosmologia e da física? Arrrrgggggggg! Poupe-nos!

    Seja lá qual forem as resposta para as questões cosmológicas em aberto elas dependem muito mais de caríssimos telescópios espaciais do que de elocubração mitica.... ARGHHHH!

    Eu defendendo: como assim? Não citei a Física ou a Cosmologia, para começar, porque não misturo Ciência com religiosidade ou espiritualidade. Poupe-nos!Se está se referindo a uma bricanedira que fizemos, eu e outro forista, com as qualidades do tempo, volte lá e perceba que não fiz qualquer defesa ingênua - apenas uma paródia.E que não tinha qualquer pretensão de defender teísmo ou ateísmo, mas apenas mostrar que a única coisa que eu podia observar com aquelas qualidades citadas era o tempo.O que eu defendo aqui: argumentação. Exposição de idéias - a não imposição de conceitos próprios.

Visualizando 15 posts - 46 até 60 (de 80 do total)