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    Z (Vou ter de ater-me mesmo a este nick minimo!)"Para mim, Deus engloba a Natureza, Deus não é somente um ente que coabita com a Natureza, Deus integra a natureza na sua essência. Você pode discordar, mas isso não faz de mim errado." Primeiro, temos pleno direito de divergir, não achas!  :)  Por outro lado, para concordar contigo, precisaria saber que Deus, que é um mito, um conceito, pode ser comparado com algo tão material e seguro quanto a Natureza. Segundo tuas palavras, o Deus que citas é um sentimento, uma visão interior e particular tua e não posso comparar algo tão subjetivo e nada material da tua humanidade com algo francamente material como a Natureza em pé de igualdade; sob pena de estar abandonando o meu senso crítico e afastar-me inteiramente da razão."A consciência de um filho seu é criada como e quando? Quando o óvulo se fecunda é gerada uma pequena consciência? Ou passado algumas semanas de gestação, parte do cérebro do feto se liga e com ele surge "do nada" a sua consciência?"Jamais ouvi falar que a "consciência" começasse a formar-se assim tão cedo como já na fecundação. Tenho visto falar que o feto começa a fazer uso dos seus sentidos ainda mesmo no útero, o que me parece razoável, pois as coisas na natureza costumam dar-se de forma gradual e não em "mágico" supetão. Suas estruturas neurais vão se formando gradativamente e acredito que é de forma igualmente gradativa que sua conciência nasce, para depois completar-se ao longa da vida. (Espero desta vez ter respondido corretamente.)

    em resposta a: Racionalismo versus Empirismo #84586
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    Puxa, dei uma lida agora nestes posts e acheio-os excelentes, a despeito de qualquer falha que contenham. Um poço mesmo de bons conhecimentos teóricos.  :)Estou muito de acordo com a defesa da ciência postulada pelo Junior! Gostaria entretanto de fazer uma exposição, que não contraria a corrente dos pensamentos expostos mas talvez, em palavras simples, ponha alguma luz sobre o cerne destas questões. 1- Existe um mundo real, externo a nossos egos e que independe de observadores humanos para existir. 2- Este é um mundo incrivelmente complexo. Sobre um único átomo de Hidrogênio, saber-se todos os valores de energia, velocidade linear, momento, etc.; de todos suas partículas e subparticulas seria já um problema razoável; imaginemos agora saber tudo isto sobre uma gota d'água, com seus bilhões de bilhões de átomos H & O. Nem precisamos passar para as construções mais complexas para entender que a complexidade informativa do mundo real é exasperadamente grande.3- Qualquer observador funciona como um câmera fotográfica diante do mundo, captanto informações superficiais e parciais sobre estes "sistemas" que podemos chamar imagens (um atomo H já é um sistema).4- Estas imagens podem ser mais ou menos acuradas e completas e, naturalmente, são acumuláveis. Cada uma é um pixel de uma imagem absurdamente grande, que jamais se completa inteiramente, devido a seu tamanho, praticamente infinito.5- A verdade sobre os sistemas do mundo são os próprios sistemas eles mesmos, não há imagem ou coleção delas suficientemente verdadeira (completa) sobre eles.  Nenhum observador pode jamais apreender toda a realidade sobre qualquer sistema, tese também defendida por Heisemberg.6- Erros de interpretação, como o erro de paralaxe da ciência tribal, acreditando que "a Lua estava um pouco acima do topo das árvores", devem-se a insuficiência dos conhecimentos prévios e da distância do objeto "fotografado" até os sentidos do observador. Quanto mais um objeto esteja obscurecido (como pela distância ou pela falta de luz) menos volumosas serão as informações captadas pelo observador-fotógrafo, tornando uma imagem relativamente acurada mais dependente do "acúmulo de exposições" que amiúde são tomadas de "ângulos" diferentes.7- Quando foca o próprio subjetivo humano, o homem depara-se com uma imagem difusa e imprecisa, de contornos poucos nítidos, que muito mais se assemelha a eventos dinâmicos do que a seres estáticos. Vale-se de fragmentos de informação bastante escassos, que são a verbalização tanto sua (interna) quanto de relatos de sentimentos alheios, imprecisos que são por natureza. Nada mais normal do que serem estas focagens naturalmente dificeis de consenso.Saudações, Luiz

    em resposta a: Medo da Morte! #84398
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    Muito boa a piada do Woody Allen e muito mais ainda a citação de Epicuro!Não imaginava que este carinha fosse assim bom, de antigo que é!  :)

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    ;D

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    A bem da verdade, acho que estas questões já foram respondidas, de uma maneira ou de outra durante os posts deste tópico.  Apenas as rejeitas. Tens todo o direito! Só o tempo resolve isto!Abraço!

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    ;D

    em resposta a: A Imperfeição divina! #80808
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    :)

    em resposta a: Os Grandes Problemas Humanos #84568
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    Dando seguimento ao nosso trabalho deste Tópico, resumo as posturas pertinentes deste seu início:1- Inicio o Tópico postulando "sou levado a pensar que acabaremos resolvendo a esmagadora maioria de nossos problemas atuais."2- Cokk postula sua descrença na resulução destes problemas, duvidando de que devam acontecer compulsóriamente, afirmando que "essa perspectiva caiu em descrédito total" após as duas grande guerras. Questiona também "a possibilidade de difusão da racionalidade" como um bem instrínseco e suas questões éticas.3- Postulo que com o advento de tecnologias como Robótica Plena, Fusão Nuclear e Genética, talvez consiga o homem desvencillhar-se (massiva, senão inteiramente) por primeira vez daquele que é seu pricipal problema e que o mantém atado em semelhança às outras espécies não civlilizadas: A obrigação de trabalhar praticamente toda a vigília e a cada dia, para não morrer de inanição e miséria.4- Z postula que "os problemas só existem pra os seres consciêntes." e divide os problemas humanos em duas grandes classes:  a. Naturais (do meio, da sobrevivência) e   b. Sociais (da interacão e compreensão entre as pessoas).Postula também que "Para além dos problemas relacionados com a adaptação do Homem ao meio ou do meio ao Homem, temos problemas muito mais interessantes e verdadeiramente importantes: Os problemas sociais."5- Postulei que nosso problema mais fundamental é nossa dependência de insumos externos a nós mesmos, necessários a sobrevivência (Isto parece remeter a Budha e seu abandono do desejo). 6- Depois de algumas querelas generalizadas entre os debatentes, a bola está novamente no centro: QUAIS OS PRINCIPAIS PROBLEMAS HUMANOS? (Geradores de mortes prematuras, sofrimento e dor?)

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    Puxa, são muitas questões e de complexa resposta. Deixo para outros colegas!  :)

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    1º - Do que preencheriamos essas lacunas do saber? Posto que, se estão vazias, já estão em dúvida e confusão.2º - Qual o caminho que dá partida para uma investigação lógica e ciêntífica se não forem as hipóteses e/ou teorias?3º - Estando essas lacunas cheias de dúvidas e confusões, o "estouro da bolha" não seria um advento útil, ou essencial?

    1- Porquê é preciso preenchê-las com coisas falsas? (Quem defende isto, defende que, em não havendo a informação correta, deve-se usar um TAMPÃO qualquer, que diminua a angústia/ansiedade da falta)2- A partida para isto é o DESEJO de investigar, o que, de novo, não significa a preguiçosa e ansiosa postura de meter qualquer hipótese-tampão no vazio do conhecimento como quem varre a sujeira para baixo do tapete. Será que não somos capazes de viver com alguma falta?3-  Este "estouro da bolha" penso que signifique algo como "dar com os burros n'água", ou seja algum sistema baseado nesta crença falsa rui. :)

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    Caro Cumps,  Primeiro, me ajudaste a definir com precisão minha "posição religiosa". vejo claramente que sou um "Agnóstico Ateísta". Obrigado!  Gostaria de analisar algums dos teus comentários:"eu não tenho dúvidas do conceito de Deus, ele é o MAIOR conceito de todos, se você acha que não, é porque acredita que existem conceitos maiores. Eu não entendo assim"   Bem, como não sou Crente, nem Deista, para mim, o conceito maior chama-se NATUREZA, que é sinônimo de Universo e por conceito contém tudo o que existe. Não sou nada místico, pelo menos no sentido convencional e,  portanto, me atenho ao "Estado da Arte" do conhecimento formal."Eu acho que ateísmo é uma bobagem, uma arrogância e uma prepotência absurda. Mas evito ferir susceptibilidades de qualquer pensamento."   Bem, talvez eu tenha de aprender consigo (sobre ferir susceptibilidades)! É para isto que os amigos servem! Embora em não veja NENHUMA arrogância ou prepotência na minha postura, que como já manifestei varias vezes é: Pelo Estado da Arte do conhecimeno humano, 1- Não há nenhuma evidência de que o Universo foi nem eterno nem criado, 2- Se criado, não há nenhuma evidência sobre de que maneira o foi,  O acima está de acordo com o célebre conselho de Ivan Pavlov, que adoto integralmente faz décadas, em amor à Verdade "Não trateis de cobrir as lacunas do saber com teorias ou hipóteses, pois, como bolhas de sabão, cedo ou tarde estourarão, não deixando em seu lugar nada mais do que a dúvida e a confusão.""ao contrario de outros conceitos, o de Deus não é posto em causa nem pode ser alvo de rectificações/adaptações. Também nunca pode ser posta em causa a legitimidade da sua infindade de interpretações e definições. Espero que compreenda."  Não compreendo não! Não é posto em causa por quem? EU O PONHO EM CAUSA SIM!! Como já disse, dou-me a licença de pensar! Não posso redefinir o conceito desta palavra, posto que já é patente na civilização e nos dicionários, mas seu significado inconsciente, sua gênese (antropocêntrica), não só posso como o faço SIM!  A legitimidade de uma idéia ou um conceito tem a ver com o quanto de realidade ela tem. Caso mais patente é a "CERTEZA" da Terra como centro do Universo" (Quem duvidasse pagava com a vida).   Abraço grande! És um debatedor de valor, ó colega do Algarves!  :)

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    Bom, Thiago, neste caso vou responder-te e, quem sabe, também ao Cumbs,O nascimento da CONSCIÊNCIA ÉTICA e MORAL a que te referes é algo complexo na humanidade, se bem que não é exclusivo (Outras espécies, não necesseriamente de mamíferos a tem de forma incipiente.). Esta tipo de consciência,  cresce sobremaneira com o advento da civilização (coisa de 10.000 anos), quando grupos cada vez maiores de homens passaram a viver em território exigüo - as cidades. O sentimento ético-moral nasce da necessidade e se reflete nos códigos religiosos e depois penais. A questão fundamental foi levantada pouco antes de Cristo e depois por ele mesmo. É o velho "Amai ao próximo como amas a ti mesmo" ou "Não faça aos outros o que não queres que façam a ti mesmo", que são duas faces da mesma moeda. Muito cedo o homem descobriu que, sem um "código" moral ele mesmo (e os seus) estariam em maus lençóis. Dente-por-dente e olho-po-olho (a velha "Lei de Talião") e logo estariam todos cegos e desdentados!Assim os preceitos ético-morais nascem para evitar a lei do vale-tudo e as sequências vingativas, conflagrações estas destrutivas ao indivíduio e danaosas à sobrevivência da espécie. A criação de um "código interior", num processo de internalização da lei, tem por intuito final beneficiar a todos, diminuindo o sofrimento geral e aumentando as chances de sobrevivência de cada um - coisa que resulta no benefico do grupo. Faz falta salientar que estes preceitos são ensináveis e altamente dependentes da cultura, tanto pessoal, como familiar, local e nacional e, ainda dependem da situação temporal (Em época de Guerra é licito matar inimigos, por ex.)Complicado? Bem, se alguém tem outra explicação que nos ajude ou mais simples, que contribua!  :)

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    Cumps,  Puxa, pensei que tu fosses te dar conta! Como eu expliquei, a consciência é inerente a seres dotados de cérebro. O nascimento de cérebros data de uns 400 milhões de anos, e é aí que nasce a consciência em seu estado incipiente. Consciências mais sofisticadas como a dos primatas mais avancados (Bonobos, Chimpanzés, Sapiens) nasceram bem mais tarde, como sabes.   A consciência humana, especificamente, vem se aprimorando gradativamente. O advento da linguagem complexa  (que alguns supõem tem apenas 50.000 anos) e depois da escrita, há 6.000 anos, fez aumentar a consciência média do homem sobremaneira.   Se te referes apenas ao nascimento da consciência de um homem comtemporãneo em específico, bem, isto são  processos que remetem à Piaget e outros do ramo (Eu iria me espichar muito, pois creio que sabes bem com é este processo, dado a tua inteligência e cabedal)  Penso que esperavas outra resposta, mais "espiritual", mas esta é a que tenho e a que sei que corresponde a natureza dos fatos.  MUITO ELUCIDADOR este teu grande e último post! Da minha parte, agradeço!Abraço!

    em resposta a: Os Grandes Problemas Humanos #84566
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    Então, ao bem de mantermos a proposta inicial, sugiro tentarmos nos atermos ao tema dela. Quem sabe tratamos de questões outras em mensagens pessoais?Que siga o baile então! :)

    em resposta a: Os Grandes Problemas Humanos #84560
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    Meu grande amor é a Verdade, não a competição! Meu interesse é SOMAR, não competir. :-[

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