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Miguel (admin)Mestre
se alguém tiver a resenha de Veias abertas da América Latina, enviem para mim, fazendo favor!
grato!Miguel (admin)Mestre“É um progresso, pois na Idade Média seria eu quem teria sido queimado, agora, queimam-se apenas meus livros.” – Sigmund Freud
Os livros de Freud foram os primeiros a serem queimados em praça pública pelos nazistas. Não demorou muito para começarem a incinerar seres humanos…
As três irmãs mais velhas de Freud morreram em campos de concentração…
}Miguel (admin)MestreNa despedida do fórum Ateus.net
Mileto, Ah não – o site vai ficar vazio sem você…! Seus argumentos eram muito esclarecedores – também aprendi muito com suas lições de Filosofia. A minha sugestão: repensar esta atitude, a não ser que você realmente esteja muito ocupado com algum projeto e isso lhe esteja prejudicando.
No momento você está contando com a boa vontade dos participantes. Procure escrever, organizar suas idéias, e quem sabe vamos ter um bom livro de Filosofia, uma abordagem esclarecedora e imparcial – suas mensagens são sempre muito esclarecedoras.
Um grande abraço – procure ver um lado positivo em tudo!
Dario
Você tem razão, Dario. Eles têm mesmo o cérebro quadrado.
Um grande abraço!
Miguel (admin)MestreÉ difícil para mim acreditar que as mulheres fiquem realmente submissas em qualquer cultura. O machismo nunca me convenceu.
Os orientais não tinham um Cristo, mas tinham um Buda e a premissa é a mesma: não matar, tratar com dignidade o semelhante…
…porém, há distorções de princípios e corrupção de valores, senão em todas, na maioria das sociedades humanas…
Miguel (admin)MestreSaudações!!
No livro, é fácilmente perceptível que a cultura japonesa daquela época (1600), tinha uma concepção diversa da que nós temos hoje, sobre o “amor”.
É muito interessante comparar o modo como os japoneses de 1600 tratavam suas esposas. O livro procura mostrar que o amor que eles sentiam era o EROS. Mas você, Mileto, tens razão. Se analizarmos, a senhorita (Mariko-san) acabou amando o piloto inglês (Anjin-san), como nós ocidentais amamos uma mulher. Seria por causa da influência dele? Porque entre os japoneses (naquela época, quando havia poucos ocidentais no Japão) não há sinal do amor cristão, ou há?
Obrigado. Daniel
(Mensagem editada por xdandan em Outubro 09, 2005)
Miguel (admin)MestreMuito legal, Daniel!
Desconfio que a parte em que a senhorita diz que não existe a palavra amor na cultura japonesa é mais retórica do que um fato concreto.
Saudações!
Miguel (admin)MestreOi Mileto. Vou citar a uma parte maior para que a idéia fique completa e, assim, você poderá entender e explicar perfeitamente
Blackthorne nadou durante uma hora e sentiu-se melhor. Quando voltou, Fujiko o esperava na varanda com um bule de chá. Ele aceitou um pouco, depois foi para a cama e pegou no sono imediatamente.
O som da voz de Buntaro, transbordante de maldade, despertou-o. Sua mão direita automaticamente agarrou a coronha da pistola que mantinha embaixo do futon, o coração ribombando no peito devido ao inesperado despertar.
A voz de Buntaro cessou. Mariko começou a falar. Blackthorne só conseguia apreender algumas palavras, mas podia sentir os argumentos razoáveis e a súplica, não abjeta, lamentosa ou mesmo perto das lágrimas, apenas a firme serenidade habitual dela. Novamente Buntaro explodiu.
Blackthorne tentou não ouvir.
-Não interfira – dissera-lhe ela, e ela era prudente. Ele não tinha direitos, mas Buntaro tinha muitos. – Rogo-lhe que seja cuidadoso, Anjin-san. Lembre-se do que eu lhe disse de ouvidos para ouvir e a Cerca Óctupla.
Obedientemente, deitou-se, a pele gelada de suor, e forçou-se a pensar no que ela dissera.
-Veja, Anjin-san – dissera-lhe naquela noite muito especial, quando terminavam a última de muitas garrafas de saquê e ele brincara sobre a falta de privacidade por toda parte: gente sempre por perto, paredes de papel, ouvidos e olhos sempre espreitando -, aqui o senhor tem que aprender a criar a sua própria privacidade. Somos ensinados desde a infância a desaparecer dentro de nós mesmos, a erguer paredes impenetráveis, por tais das quais vivemos. Se não pudéssemos fazer isso, com certeza ficaríamos todos loucos e mataríamos uns aos outros e a nós mesmos.
-Que paredes?
-Oh, temos um labirinto ilimitado onde nos esconder, Anjin-san. Rituais e costumes, tabus de toda espécie, oh, sim. Até a nossa lingua tem nuanças que a sua não tem, as quais nos permitem evitar, polidamente, uma pergunta se não queremos responder.
-Mas como cerrar os ouvidos, Mariko-san? Isso é impossível.
– Oh, muito fácil, com treinamento. Claro, o treinamento começa assim que a criança aprende a falar, portanto isso bem cedo se torna a segunda natureza para nós. De que outro modo poderíamos sobreviver? Primeiro se começa purificando a mente de gente, colocando-se num plano diferente. A observação do pôr-do-sol é uma grande ajuda, ou a escuta da chuva. Anjim-san, já notou os diferentes sons da chuva? Se o senhor realmente ouvir, então o presente desaparece, neh? Ouvir flores caindo e rochas crescendo são exercícios excepicionalmente bons. Claro que não se espera que o senhor veja as coisas, elas são apenas sinais, mensagens do seu hara, o seu centro, para lembrá-lo da transitoriedade da vida, para ajudá-lo a atingir a wa, a harmonia. Anjin-san, a harmonia perfeita, que é a qualidade mais visada em toda a vida no Japão, toda a arte, toda… -Ela rira. -Pronto, veja o que o excesso de saque faz comigo. -A ponta da lingua tocara-lhe os lábios sedutoramente. -Vou lhe cochichar um segredo: não se deixa enganar pelos nossos sorrisos e gentilezas, nosso cerimonial, nossas mesurar, delicadezas e atenções. Por tráz disso tudo, podemos estar a um milhão de ris de distância, seguros e sozinhos. Pois é isso o que procuramos: esquecimento. Um dos nossos primeiros poemas jamis escritos, está no Kojiko, nosso primeiro livro de história, que foi escrito a cerca de mil anos – talvêz explique o que estou dizendo:“Oito cúmulos se erguem
Para os amantes se esconderem
A Cerca Óctupla da província de Izumo
Encerra aquelas nuvens óctuplas –
Oh, que maravilhosa, essa Cerca Óctupla!”Nós certamente, enlouqueceríamos se não tivessemos uma Cerca Óctupla, os, sim!
Lembre-se da Cerca Óctupla, disse ele a si mesmo, enquanto a fúria sibilante de Buntaro continuava….(Mensagem editada por xdandan em Outubro 08, 2005)
(Mensagem editada por xdandan em Outubro 08, 2005)
(Mensagem editada por xdandan em Outubro 08, 2005)
(Mensagem editada por xdandan em Outubro 08, 2005)
Miguel (admin)Mestre(…) o treinamento começa assim que a criança aprende a falar, portanto isso bem cedo se torna a segunda natureza para nós. De que outro modo poderíamos sobreviver? Primeiro se começa purificando a mente de gente, colocando-se num plano diferente. A observação do pôr-do-sol é uma grande ajuda, ou a escuta da chuva. Anjim-san, já notou os diferentes sons da chuva? Se o senhor realmente ouvir, então o presente desaparece, neh? Ouvir flores caindo e rochas crescendo são exercícios excepicionalmente bons. Claro que não se espera que o senhor veja as coisas, elas são apenas sinais, mensagens do seu hara, o seu centro, para lembrá-lo da transitoriedade da vida, para ajudá-lo a atingir a wa, a harmonia. (…) Por gentileza, você poderia citar a parte que inicia a frase “…o treinamento começa assim…”?
Miguel (admin)Mestre“Se a verdade de que a arte é capaz lhe é exterior, se a arte é uma didática sensível, o resultado, e ste é o ponto capital, é que a essência boa da arte virá não da obrade arte, mas em seus efeitos públicos.”
Dê sua opinião sobre o fragmento acima.
Miguel (admin)MestreFrag I
“O nome daquilo a que o 'agradar' remete não é uma verdade. (…) A semelhança com o real só é exigida na medida em que envolve o expectador da arte no 'agradrar', ou seja, em uma identificação, a qual organiza uma transferência e, portanto, uma deposição das paixões.”Frag II
“É patenteque esse corpo real, a obra de arte, é um corpo glorioso. A filosofia pode muito bem ser o Pai afastado e impenetrável. A arte é, então, o Filho sofredorque salva e reergue.”a) Em que sentido se pode dizer que há ainda no esquema representado no Frag I um compromisso com a verdade, característico da filosofia?
b)Como a verdade se apresenta (seu lugar e sua concepção) non esquema descrito no Frag II?
Miguel (admin)Mestreconsiderar algo como falso tb é uma verdade!! Verdade nada mais é aquilo que acreditamos como tal, nem mais nem menos. Exemplo simples: alguem acredita em algo absurdo, como papai noel. Para aquela pessoa, obviamente é verdade! Complica-se o que é simples! Tudo é relativo, facil assim!
Miguel (admin)Mestregosto de voltaire, mas o que me fez introduzir nesse mundo foi O Muro, de Sartre. (Agora estou lendo A Idade da Razão – Sartre)
Miguel (admin)MestreDiga-se, porem, que apenas no pensar em Deus, ele ja existe da maneira que o imaginamos, ate os que nao acreditam, ou nao estariamos aqui discutindo tudo isto. Isso, obviamente para aqueles, como eu, que acredita que a verdade da mentel é a unica verdade real, livre! A verdade é aquilo que acreditamos e criamos, sem interferencia exterior! Deus nao existiria apenas se ninguem pensasse nele, apesar de que por mais que se acredite nao se faz uma imagem definida dele (mesmo pq essa imagem nao existe).
Miguel (admin)MestreConcordo com a Isabella. Assim como Deus, o Bem e o Mal nao existem senao o Homem! Nao existe a materialização do Mal. Uma coisa pode ser do Bem para um e do Mal para outro, mas sem as pessoas para incutir tal ideia, a coisa apenas`É, nem Bem nem Mal. Nao podemos cair no erro de achar que existe um Deus protetor do Bem contra o Mal, porque o Mal é o contraponto do Bem, criados ambos pela mente humana! Destarte, dizer que Deus nao existe apenas por discordar da definição de Deusa dada atraves dos tempos é bobagem, pois é apenas uma palavra para designar o todo, inclusive a criatura (homem). Deus nada mais é que tudo (ou seja, o nada), inclusive as atitudes boas e mas das pessoas, seus pensamentos, sua negação, liberdade ou não etc. Observe que Deus é apenas uma denominação, nao possuindo uma aurea de sagrado e intocavel aos que nao oram, ou nao pedem (Deus punitivo e discriminador), nem defensor do Bem contra o Mal, pois se nao houvesse o Bem nao haveria o Mal (se nao houvesse o homem nao haveria nem um nem outro. Pra que? Diversao no inferno?) Para mim, portanto, o Mal nao passa de criação humana,com sua eterna mania de explicar o inexplicavel atraves de absurdos como o Deus punitivo e carrasco das religioes, e de classificar dissabores como Mal e alegrias como Bem!! Existe o todo, o tudo, Deus (como queiram). O que equivale a dizer que existe o nada, o sonho atemporal!!!
Minha modesta opiniao, que aceita opinioes em contrario humildemente!
Miguel (admin)Mestrerpz eH o seguinte!!!
a gente tem que fazer um trabalho relacionando o pensamento sobre o amor de platao com uma poesia e com uma pintura!
o meu professor sugeriu que lessemos O Banquete de Platao, porem ainda nao lemos o livro e nao sabemos como relacionar!
se puder nos ajudar agradecemos muitO! -
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