Miguel (admin)

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  • em resposta a: Quem é o maior filosofo do século XX? #71215

    Falar sobre Filosofia e sociedade, que maravilha!
    A partir do momento em que somos produtos sociais,
    enxugamos o que está de fora e o transformamos para dentro. O ato de filosofar, a pura negação, indivíduos frente a suas limitações, buscando mais guias a razão. Como pensar na Filosofia??
    Como seu próprio nome diz, é o amor a sabedoria, é o amor em acreditarmos que viver está além dos padrões impostos e que realizações são subjetivas.
    O melhor comtemplar o que rodeia e buscar significados, buscar sabedoria nos próprios passos, na infinitas limitações.
    Ser Humano, ser pensante, ser ativo.
    O melhor seria, tornarmos nossa união social, vital e nunca nos esquecermos da curiosidade.
    Arma primordial, alivio instantâneo.
    Fernando Maluf.}

    em resposta a: A frase perfeita, não? #74442

    Marcelo Agassi,
    Enviado em Quarta, 12 de Outubro de 2005 – 1:34 am:


    Amigos, queria dizer algo e pedir suas opinioes de acordo com a atualidade.Estou preocupado com nossa aparencia ,quando falo para pessoas que sou filosofo e que estudo filosofia sempre a primeira pergunta e se sou louco ou padre , padre, ate isso a igreja quer consumir , eu vejo muitos erros e enganos quanto a isso dai procuro explicar que filosofia e o paralelo entre fe e razao ou seja entre ciencia e religiao ai vem sempre aquela espressao ha eu achava que era coisa de padre entao digo filosofia e para todos porem poucos a procuram , cabe a nos mudar esta aparencia e lutar para filosofia poder agir sobre todos os aspectos abragentes da vida. O que vcs acham???

    Exatamente, cabe a nós.

    O primeiro passo é conseguir manter um local de debates.

    Se não conseguimos manter uma linha de discussões respeitosas, imparciais, de boa qualidade, então esse seu sonho é inviável.

    Atualmente, as comunidades céticas brasileiras têm se apresentado mais obscurantistas do que os ocultistas. Não basta se esconder sobre a fachada de ateu ou de cientificista. É preciso conduzir os debates até o final, sem interferências imparciais.

    Só assim, poderemos manter um patamar de qualidade sobre o qual a filosofia poderá se desenvolver e fazer as pessoas, em geral, voltarem a se interessar por ela…

    em resposta a: Julie ou la nouvelle Héloïse #80461

    “Saia da infância, amigo, desperta. Não entregue a sua vida inteira ao longo sono da razão.” – Rousseau

    Na frase acima, não se trata de “um descansar da razão”, mas de “um sono inerente à razão”.

    em resposta a: A ambiguidade da pergunta #71897

    O problema não está na utilização da metáfora, mas no descuido em adotar uma palavra inadequada, que apaga distinções importantes demais para serem simplesmente ignoradas…

    em resposta a: A frase perfeita, não? #74441

    Há que resistir. Porém, nunca é bom remar contra a correnteza histórica. Não devemos criar um interesse “artificial” pela filosofia.

    Filosofia não é como essas religiões que põem até banda de rock pra atrair os fiéis…

    em resposta a: A frase perfeita, não? #74440

    Amigos, queria dizer algo e pedir suas opinioes de acordo com a atualidade.Estou preocupado com nossa aparencia ,quando falo para pessoas que sou filosofo e que estudo filosofia sempre a primeira pergunta e se sou louco ou padre , padre, ate isso a igreja quer consumir , eu vejo muitos erros e enganos quanto a isso dai procuro explicar que filosofia e o paralelo entre fe e razao ou seja entre ciencia e religiao ai vem sempre aquela espressao ha eu achava que era coisa de padre entao digo filosofia e para todos porem poucos a procuram , cabe a nos mudar esta aparencia e lutar para filosofia poder agir sobre todos os asptos abragentes a vida. O que vcs acham???

    em resposta a: Viver é aceitar #75413

    Não sei se concordo com Heidegger. Parece-me que vivia as emoções mais intensamente quando não tinha tanta consciência das coisas e sobre mim mesmo.

    Talvez, o questionamento de Lizard Utopic tenha mesmo razão de ser: a vida pode ser um sonho ou vivemos a nos iludir…

    em resposta a: O carácter formativo da filosofia #76175

    Talvez só seja uma questão de “meter as caras”, correr o risco de cometer erros, levantar, sacodir a poeira e dar a volta por cima, there's no easy way, fuck'em

    …não tá morto ainda quem peleia.

    em resposta a: A Filosofia é útil para a sociedade #71785

    Tenho convicção de que nem todo real seja racional, como nem todo racional é real. Aliás, bela frase!

    Mas, acredite-me, se não houvesse filosofia, talvez não fosse 90% da população mundial com carências de necessidades básicas, porém 99%. Os espertos nunca terão completo êxito enquanto existirem filósofos, ou seja, pessoas que questionem. Eu não gosto de sofrer, mas não vou desistir tão facilmente, “não tá morto quem peleia”.

    Você mencionou a critica à razão de Jean-Jacques Rousseau e isto me lembrou de um fato irônico. O lema do ceticismo ateu do fórum Ateus.net é extraído da obra Julie ou la nouvelle Héloïse, do quinto capítulo, onde o autor põe em questão justamente todo esse racionalismo, toda esse cientificismo, que ao invés de libertar o espírito, parece obscurecê-lo por não perceber ou desconsiderar as coisas mais óbvias que já conhecem o coração.

    Saia da infância, amigo, desperta! Não entregue a sua vida inteira ao longo sono da razão!

    Sors de l’enfance, ami, réveille-toi. Ne livre point ta vie entière au long sommeil de la raison. L’âge s’écoule, il ne t’en reste plus que pour être sage. À trente ans passés, il est temps de songer à soi ; commence donc à rentrer en toi-même, et sois homme une fois avant la mort.

    Mon cher, votre cœur vous en a longtemps imposé sur vos lumières. Vous avez voulu philosopher avant d’en être capable ; vous avez pris le sentiment pour de la raison, et content d’estimer les choses par l’impression qu’elles vous ont faite, vous avez toujours ignoré leur véritable prix. Un cœur droit est, je l’avoue, le premier organe de la vérité ; celui qui n’a rien senti ne sait rien apprendre ; il ne fait que flotter d’erreurs en erreurs, il n’acquiert qu’un vain savoir et de stériles connaissances, parce que le vrai rapport des choses à l’homme, qui est sa principale science, lui demeure toujours caché. Mais c’est se borner à la première moitié de cette science que de ne pas étudier encore les rapports qu’ont les choses entre elles, pour mieux juger de ceux qu’elles ont avec nous. C’est peu de connaître les passions humaines, si l’on n’en sait apprécier les objets ; et cette seconde étude ne peut se faire que dans le calme de la méditation. – Rousseau

    em resposta a: A Aguia e a Galinha – Leonardo Boff #73957

    Olá! Estou precisando da resenha do livro “Pai rico, pai pobre”. Conto com a ajuda de alguém! Um abraço
    Sil

    em resposta a: Heidegger existencialista? #79286

    – A filosofia de Heidegger tinha características existencialistas, sim…

    “Diante do estar-no-mundo, o homem tem duas atitudes: a vida banal ou a vida autêntica.

    A vida banal ou inautêntica tem quem se deixa dominar pelo estar-no-mundo, ditada pela lei da massa. O inautêntico avalia as coisas pelo seu valor utilitário, como instrumento de ação, que tem como consequência a preocupação ante a ruína de todas as coisas. O homem de vida banal está perdido, deteriorado em meio à massa, suas regras são ditadas pelas regras da massa.

    Na vida autêntica o homem se constrói segundo o seu próprio plano. Vive autenticamente quem leva em consideração a morte, a possibilidade de cessar de existir aqui. Passa-se para a vida autêntica a partir da problematização do estar-no-mundo, mediante o ato metafísico que nos faz emergir do nada.

    A morte pertence à estrutura fundamental do homem, é um existencial constatemente presente. Com a morte, o homem conquista a totalidade da sua vida. Enquanto ela não chega, falta a ele alguma coisa que ainda pode ser e será. Ela é a extrema possibilidade que limita e determina a totalidade do ser.”

    http://www.geocities.com/slprometheus/html/heidegger.htm

    – Embora ele tenha pretendido que sua filosofia fosse um tipo especial de neo-ontologia, negando inclusive a denominação de existencialista, as coisas não saíram bem conforme esperava…

    Martin Heidegger, discípulo de Hurssel, é o primeiro a utilizar o método fenomenológico como instrumento de análise. Não aceita a denominação existencialista para sua filosofia. Ele a denomina analítica existencial. ” A analítica existencial não demonstra nenhum interesse pela existência pessoal, e os problemas dela oriundos”(Penha,1996, p. 26) Em Ser e Tempo, seguindo a recomendação hursseliana, o propósito de Heidegger é discutir o Ser, estabelecer uma ontologia geral, descrevendo os fenômenos que o caracterizam tais como se apresentam à consciência. Trata-se enfim de elaborar uma teoria do ser.

    Para Heidegger de todas as questões filosóficas, a mais fundamental é a interrogação sobre o Ser. Essa é uma questão primordialmente (no Ocidente em sua história filosófica) tratado no começo da filosofia grega e que foi considerado uma noção evidente em toda tradição filosófica do Ocidente. Mas a questão deve ser discutida, pois na verdade nunca foi resolvida. No entanto Heidegger não percorreu o caminho que ele traçou como prioritário e acabou não demonstrando o que é que ele entendia por Ser.

    Ele contribuiu com a visão de autenticidade que caracteriza o ser humano. Mas essa singularidade pode desaparecer quando o individuo aceita tudo o que lhe dizem e age de acordo com a massa; com a perda da individualidade de opinião a pessoa perde a capacidade de aprofundar-se e expressar-se. “o das mau [a inércia, acomodação, aceitação sem crítica de tudo] eis a conclusão heideggeriana, constitui a estrutura essencial das relações sociais privando a realidade humana de uma existência autêntica.”
    http://sincronia.cucsh.udg.mx/silveirainv02.htm

    em resposta a: Não existe alma #74539
    1) Se a nossa individualidade não sobreviver à morte, que somos nós? Nada! Valemos tanto como excremento de vaca. Depois do apagamento tanto faz termos vivido como não. A vida é uma crueldade do Criador.

    – Se a nossa individualidade não sobreviver à morte isso só significa que nossa existência é limitada. Quanto a questão do valor isso não passa de um juízo de subjetivismo seu. Crueldade do Criador? Quem disse que o universo foi criado?

    2) Para a nossa vida ter sentido, teremos de acreditar que existe a hipótese de a nossa individualidade ultrapassar a morte. Quem é que quer que a sua vida não tenha sentido? A busca do sentido da vida é a busca mais importante para a humanidade.

    – A vida é o que é e não o que se quer. A vida não tem sentido, mas procuramos dar um sentido para ela mesmo assim.

    3) Só seria errado admitir a hipótese de que a nossa individualidade ultrapassa a morte, se a ciência já tivesse provado o contrário. Mas não provou.

    – Essa falácia se chama argumentum ad ignorantiam

    Longe disso. O médico e Prof. Catedrático, Dr Ian Steveson, estudou as consequências de milhares de relatos de crianças que dizem recordar-se da vida anterior e chegou à conclusão que é uma hipótese a não descartar. Há relatos de pessoas que tiveram experiências de quase morte, há monges budistas capazes de entrar em estados alterados de consciência estranhíssimos, o Dr. Gary Schwartz encontrou razões para menter válida a hipótese da mediunidade, etc., etc.

    – Isso daqui não é o programa Fantástico, é um fórum de filosofia…

    4) A ciência deve estudar estas matérias, pois a maior parte dos cientistas são sustentados pelo dinheiro dos contribuintes e é seu dever moral e jurídico estudar o que o povo que lhes paga anseia. Até para proteger esse povo de eventuais fraudes.
    Em ciência não há onus da prova, isso é nos tribunais. Se vamos para o ponto de vista juridico, então ainda reforçamos a necessidade da ciência proceder a investigações, pois, juridicamente, o testemunho das pessoas é considerado como prova e não faltam pessoas a testemunhar casos de contacto com o mundo espiritual. Em ciência uma hipótese só se descarta quando há provas em contrário.

    – Não é necessário provas, bastam as evidências…

    5) As pessoas não se comportam sempre racionalmente, mas, racionalmente, a crença verdadeira e honesta na vida depois da vida conduz a um mundo melhor.

    – Só quem já morreu e voltou poderia afirmá-lo. Como ninguém voltou…

    em resposta a: O Filósofo Oriental #80449

    Sintetizando tudo fica: “Especialista (sophisté) na arte de desconstruir” ou filósofo!

    Fazer análise = Analisar significa dividir o texto em partes que tenham significados próprios e estabelecer relações entre elas, a fim de compreender a organização do texto.

    Fazer síntese = Sintetizar, reconstituir as partes em que o texto foi decomposto pela análise e resumir os aspectos essenciais, deixando de lado aquilo que é secundário ou acessório, mantendo uma sequência lógica de pensamento.

    O filósofo também é aquele que “divide em partes”, que analisa, e, depois, pode realizar sínteses…

    em resposta a: Em que consiste a verdade? #74688

    Pois é. Hoje em dia, a gente acha tão absurda a idéia de existência de Papai Noel que nem acredita que haja quem acredite ou quem já acreditou…

    em resposta a: Critica e analise de obras. #73761

    Olá…
    Gostaria de saber se vcs fazem fichamento,pois preciso do fichamento do livro todo A Era dos Direitos de Norberto Bobbio com urgencia, quero saber se tem algum custo….ficarei grata se puderem me ajudar…aguardo resposta

    Natalia Boeira
    10/10/05

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