Miguel (admin)

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  • em resposta a: Morte #77089

    VIVER?

    Vida ao que se resume a vida afinal?
    Será que uma vida inteira se encontra no sorriso de uma criança?Ou será que ela está na lágrima de uma mãe que perde seu filho?
    Para que viver se iremos morrer?
    Bom isso eu posso responder, ao mesmo tempo em que questiono. Pois já que iremos morrer, porque não viver de forma intensa e bela, se apaixone muito, encontre seu amor, é claro que quando encontra-lo guarde para si e não se esqueça de mostra a todos. Isso não quer dizer que a vida se resume a somente isso, não te esqueças jamais que quem faz a escola é o aluno e não o professor ele apenas orienta e quem faz a festa é o convidado e que m promove a festa está ali apenas para auxiliar no que você precisar. Não adianta você dizer que sua vida é uma droga, se você mesmo fez dela uma droga.
    Sorria muito, e nunca se esqueça de viver, pois já que ira morrer então aproveite ela ao máximo que você puder.

    Por: Bárbara Bezerra Rabello

    em resposta a: Morte #77088

    nos sers humanos tremos um grande problema em relação a morte, que já não vem de hoje. É fácil pensar na morte de outra pessoa, porem na sua propria morte é mais dificil.O filosofo Nietzsche diz que a unica certeza em nossa vida é a de que vamos morrer, então devemos aceitar essa certeza.Não devemos temer a ela pois so estaremos a tornando mais dificil.}

    em resposta a: O Mito da Caverna #74045

    Preciso de explica��es para “Uma vida nao examinada nao vale a pena ser vivida”

    Olá Bianca.
    Sou estudante de filosofia de uma Universidade Católica e acho que posso ajudá-la.
    Além do tema geral, qual seria o nível de abordagem? Seria interessante saber, para que eu não comece pelo fim, i.é, tratar de questões éticas muito acadêmicas e complexas.
    Mas para iniciarmos poderia perguntar-lhe: o que a senhorita entende pela palavra 'ética'? Na filosofia aprendemos a ter rigor com a linguagem, pois mais tarde, facilita na aprendizagem dos conceitos.
    A ética cristã, em geral, tem base nos pensamentos do filósofo e teólogo Santo Tomás de Aquino, que, por sua vez, bebe na fonte da filosofia do grandioso Aristóteles.
    Assim, posso indicar uma primeira referência bibliográfica como base para sua pesquisa: 'Ética à Nicômaco' de Aristóteles. É um livro um pouco difífil, caso não tenha base aristotélica, mas com uma leitura muito agradável. Você o encontra pela editora Martin Claret ou na edição da coleção 'Os pensadores' referente ao Filósofo.

    Espero que ajude, mas podemos debater mais.

    Victor Naine.

    em resposta a: O homem bom por natureza #71382

    Qual a influência de Maquiavel sobre Hobbes?
    Qual a comparação entre Hobbes, Lock, Spinoza, Hegel e Rousseau?

    em resposta a: O Mito da Caverna #74044

    Estou com algumas dúvidas sobre o mito da Caverna.
    1- Como e que se pode buscar a verdade atraves da ciencia?
    2-Se o mundo em que vivemos e apenas um reflexo do mundo real como e que se pode conhecer o chamado mundo real?
    Por gentileza que souer por favor me envie um email?

    em resposta a: PT ELEITO #72681

    O caso do Collor não tem nada a ver com o PT, só citei esse caso para exemplificar o poder de manipulação na mídia.

    Quem são os partidos de direita do Brasil? Resposta: Todos aqueles que não são de esquerda. Alguns são mais moderados, outros mais radicais.
    Objetivo da direita: atender aos anseios dos empresários, privatizar empresas, políticas neo-liberiais, etc. Exemplo: PSDB
    Objetivo da esquerda: representar anseios do povo, dos trabalhadores, dos sindicatos, manter empresas estatais, etc.
    Essa é a definição a básica, embora nem sempre os partidos de esquerda atendam a seus ideais (as pessoas são passíveis de serem corrompidas)

    Eu postei em sexta, 12 de Agosto de 2005-5:34 pm: “Sou a favor da apuração dos fatos e da punição dos culpados”

    Porém, faço uso de minha liberdade de expressão para QUESTIONAR (e não afirmar) o que a imprensa mostra como fato. Sou graduado em Comunicação Social e tenho a obrigação de alertar: a mídia manipula (e muito) o povo!
    Não vou aceitar censura de ninguém. Muito menos de alguem que ignora o fato de haver interesses políticos por traz dessa crise.
    Deve-se apurar a verdade e punir os culpados, mas está obvio que a crise está sendo usada também para promover a oposição (a direita), só cego não vê: propagandas do PSDB, PTB, PV e outros no horário nobre, além do interesse implícito dos partidos de direita em privatizar os correios.
    A grana que esses partidos estão investindo em propaganda não é pouca não!

    O anarquismo preza pela auto-organização da sociedade e liberdade desta. Será que respeitar a liberdade e individualidade é o mesmo que respeitar a privacidade?

    Você abdica de sua privacidade em nome de algo? Para responder a isso, é muito importante Foucalt. Segundo este, os hospícios, escolas, fábricas, etc são modos que a sociedade tem para controlar e vigiar uns aos outros. Paranóia? Não sei, mas tem um fundo de verdade sim. Para Foucalt, até mesmo quando se fala sobre sexo, não é uma liberdade mas sim um tipo de controle. As conversas sobre sexo geralmente são em torno de aspectos biológicos e têm cunho educativo. Assim, não se fala de sexo abertamente, mas determina para a sociedade o que é grotesco e o que é normal. Qual o limite do aceitável?

    Sartre talvez diria que somos responsáveis por essas coisas, e que, se existe tal controle sobre nossas vidas (controle estatal, social, econômico, sexual, ideológico, etc) é porque nós permitimos isso. Afinal, temos liberdade para definir o que compramos, no que nos inscrevemos, quais cadastros preenchemos, do que participamos, etc. Mas acho que essa responsabilidade não se aplica em todos os casos, pois em muitos, não sabemos o que fazem com as informações a respeito de nós.

    (Mensagem editada por renan_m_ferreira em Agosto 17, 2005)

    em resposta a: PT ELEITO #72679

    Há políticos (no PT, e dentro de outros partidos) que devem ser punidos severamente. Mas a idéia de impeachment revela uma intenção da mídia e dos partidos de direita, os quais estão se aproveitando da fraqueza do PT neste momento para fazer propaganda a seu próprio favor e manipular a opinião pública, além de aproveitar para desconstruir a imagem do PT (a corda rompe do lado mais fraco).
    A propaganda política e a imprensa querem incentivar os “caras-pintadas” e a população para pedir o impeachment. Isso já ocorreu com Collor, quando a Rede Globo exibiu a mini-serie “Anos Rebeldes”. Houve aí uma manipulação dos jovens. É fato que a Rede Globo colocou e tirou Fernando Collor do poder. Isso prova o lobby que possuem os meios de comunicação e empresários associados.
    De modo semelhante, a imprensa hoje não deixa de selecionar o que é notícia, como noticiar e a quem apoiar. Afinal, essas mesmas empresas de comunicação têm grandes dívidas com o governo, e pedem apoio do BNDES, pois não conseguem arcar com os próprios prejuízos.
    Deve-se ter cuidado com o que se vê o que se ouve. Por exemplo, quando se fala em CPI dos correios, além do óbvio, existe também a intenção de privatizar os correios e várias outras empresas. Quando falam do PT, não estão somente tentando investigar a verdade, mas também garantindo a eleição de José Serra (PSDB). Se Lula sofrer impeachment, assumirá o governo, o presidente da Câmara, Severino Cavalcanti (aquele que prometeu aumento dos salários para os deputados e que defende abertamente o nepotismo)
    Então, existem vários interesses políticos e econômicos em jogo, e meu receio é que tais interesses estejam acima da busca pela verdade e da reforma política.

    Interessante mencionar também:

    http://www.culturabrasil.org/velhinhadetaubate.htm

    Esse link oferece o download gratuito do filme “Muito além do cidadão Kane” documentário da BBC de Londres sobre a Rede Globo e seus “podres” (Roberto Marinho usou seu lobby para proibir esse documentário no Brasil). Isso dá uma idéia do poder da mídia.

    (Mensagem editada por renan_m_ferreira em Agosto 17, 2005)

    em resposta a: Blind Guardian e Nietzsche #78074

    (Logical Song traduzida)
    Uma outra canção que tem a ver com filosofia é essa cuja letra segue abaixo.
    Banda: Supertramp
    Música: The Logical Song

    When I was young, it seemed that life was so wonderful,
    a miracle, oh it was beautiful, magical.
    And all the birds in the trees, well they'd be singing so
    happily,
    joyfully, playfully watching me.
    But then they send me away to teach me how to be sensible,
    logical, responsible, practical.
    And they showed me a world where I could be so dependable,
    clinical, intellectual, cynical.
    There are times when all the world's asleep,
    the questions run too deep
    for such a simple man.
    Won't you please, please tell me what we've learned
    I know it sounds absurd
    but please tell me who I am.
    Now watch what you say or they'll be calling you a radical,
    liberal, fanatical, criminal.
    Won't you sign up your name, we'd like to feel you're
    acceptable, respectable, presentable, a vegetable!
    At night, when all the world's asleep,
    the questions run so deep
    for such a simple man.
    Won't you please, please tell me what we've learned
    I know it sounds absurd
    but please tell me who I am.

    Tradução-
    Banda: Supertramp
    The Logical Song (A Canção Lógica)

    Quando eu era jovem a vida parecia tão maravilhosa, um milagre, era linda, mágica.
    E os pássaros nas árvores cantavam tão felizes, alegres, brincando, olhando para mim.
    Mas eles me mandaram embora e me ensinaram como ser sensível, lógico, responsável, prático.
    E eles me mostraram um mundo onde eu poderia ser dependente, clínico, intelectual, cínico.

    Refrão:
    Há momentos, quando todo o mundo dorme,
    As questões vão tão profundo para um homem tão simples.
    Você vai me fazer um favor? Por favor digam-me o que nós aprendemos.
    Eu sei que isto soa absurdo, mas por favor diga quem sou eu.

    Eu digo: agora olhe o que você diz ou eles lhe chamarão de radical, um liberal, um fanático, criminoso
    Você vai assinar o seu nome? Nós gostaríamos de sentir que você é aceitável, respeitável, apresentável, um vegetal!

    Repete refrão

    Para Derrida, o distanciamento do observador seria o mito da objetividade.
    Isso se aplica à ciência. Mas será que também é válido para outros casos? Por exemplo: Quando preenchemos qualquer tipo de cadastro em orgão público, comércio, etc, será que as informações são realmente preservadas em sigílo, mantendo o direito à privacidade (e se restringindo apenas ao objetivo do cadastro)? Essa é uma questão de ética, mas também questiono se a objetividade é preservada ou se é um mito. Em outras palavaras: Essas informações pessoais podem ser utilizadas com outros fins se não aqueles pelos quais preenchemos o cadastro? Por exemplo, com o fim de investigar e apurar o público alvo de determinado produto, no caso de comércio (o que acaba por gerar aqueles spams), ou para “vigiar” (como dizia Foucalt)no caso de cadastro em instituições do governo. Será possível? Será ético?

    Obs:
    Habeas data é um “remédio constitucional” que o cidadão pode fazer uso caso se veja na necessidade. Mas eu utilizei esse termo como uma “licença poética” para questionar se a privacidade é preservada ou não em relação ao Estado. E se deveríamos ter acesso a qualquer tipo de informação sobre nós, mesmo sem haver a necessidade imediata.

    em resposta a: Da filosofia de Schiller: alguém pode me ajudar? #80173

    Olá Pilgrim. O senhor-moderador chama-se Renato? A tempo conheci um rapaz com esse nome em Petrópolis que havia me dito ser um dos fundadores do 'Consciência.org'.
    Bom, de qualquer modo, foi uma boa sugestão a sua. Esse meu trabalho será desenvolvido durante o semestre e dividido em três seminários. Se bom for o resultado eu poderei postar a parte escrita como anexo.
    Obrigado pela ajuda. Lerei o texto indicado por ti e logo buscarei mais fontes com textos mais específicos. Não será fácil. Mas filosofia exige labor, como todos sabemos.

    Obrigado e prazer em conhecê-lo.

    em resposta a: Filosofia Oriental #80114

    A retórica grega versus o silêncio oriental-

    Talvez a maior diferença que há entre a filosofia ocidental e a oriental: Enquanto no ocidente a fala é valorizada (retórica, oratória, diálogo, discurso etc), no oriente o silêncio é a atitude mais valorizada.
    Confúcio dizia: “Ouça muito, mas mantenha o silêncio”. O Tao Te Ching chinês insiste: “Aqueles que sabem não falam. Aqueles que falam não sabem”.

    O problema das palavras-

    “Na meditação não alcançamos um conhecimento, mas sim um
    não-conhecimento. Um insight do mistério da existência que é mais vivenciado do que conhecido. A própria idéia de conhecimento atrapalha, uma vez que nos sugere uma fórmula que pode ser compreendida, escrita e transmitida diretamente às outras pessoas. Muitos mestres zen insistem em conservar o que chamam de: uma-mente-que-não-sabe, uma mente aberta em vez de uma mente que quer classificar e rotular as coisas. Classifique e rotule se desejar, dizem eles, mas você acabará conhecendo apenas suas categorias e rótulos, e não as coisas que são classificadas e rotuladas. Uma vez que julgamos saber, fechamos nossa mente a outras possibilidades, em vez de esperar para ver o que a experiência traz”.
    (trecho retirado de Elementos da Meditação, David Fontana, 1991, traduzido em 1993).

    Outra possível diferença marcante entre a cultura oriental e ocidental é o modo como se relacionam com os conceitos de bem e mal. Os orientais vêem o lado positivo “e” o lado negativo das coisas. Já os ocidentais estão acostumados a perceber o lado positivo “ou” o lado negativo.
    Enquanto a cultura oriental se baseia no ying-yang, a cultura ocidental se baseia no maniqueísmo. Assim, para os orientais uma coisa pode ser boa “e” má, enquanto para os ocidentais uma coisa pode ser boa “ou” má.

    em resposta a: Da filosofia de Schiller: alguém pode me ajudar? #80172

    Primeiramente, parabéns pela escolha!

    Aproveito também a ocasião para convidá-lo, desde já, a postar depois algum tipo de resenha e algumas reflexões aqui, fruto do seu estudo sobre esse tema, se não for pedir muito

    Schiller, Friedrich (1759-1805)

    Poeta, dramaturgo, historiador e primero filósofo da arte alemão. Filho de familia modesta, estudou medicina na academia médica militar de Stuttgart. Atuou como médico militar, mas sua autentica vocação era a literária; muito influenciado por Rousseau e pelas leituras de Schakespeare, Lessing e Klopstock, desertou para ocupar-se do teatro.  

    A partir de 1795 entrou en contato com Schlegel, colaborou com ele na revista «Horen». Viveu em Manheim, Leipzig, Dresde e Weimar, onde fez amizade com Herder, Wieland e Goethe. Conseguiu um posto de docente de historia na universidade de Jena, onde lecionou até 1799.  

    Foi durante esta época que escreveu “Que significa a historia universal e por que o homem a estuda?” que, junto com as “Cartas sobre a educação estética da humanidade”, no melhor espírito do movimento “Sturm und Drang” (Tempestade e Ímpeto), romantismo alemão, tiveram grande influencia sobre Hölderlin, Schelling e Hegel. Além dessas, digno de nota, seu “Hino à alegría” inspirou a Nona Sinfonia de Beethoven.  

    Seu contato com a Critica do Juizo de Kant teve enorme influencia na sua orientação filosofica e estética.  

    Defendeu os ideais da revolução francesa, com a qual se decepcionou depois no período do terror jacobino. Schiller atribuiu o fracasso da revolução e da concretização dos seus ideais à falta de educação humana para a libertade. Este, talvez, foi o grande impulso que o levou a considerar que a arte, e em particular o teatro, deveriam ser entendidos como instrumentos da educação libertadora da humanidade. Esta preocupação pela libertade foi o núcleo ao redor do qual girou toda a sua produção poética, teatral e todos os seus ensaios.

    Todos os filósofos do idealismo alemão receberam grande influencia de Schiller. Segundo sua concepçao da historia, tal como plasmada nos seus poemas e obras teatrais, aparece uma reivindicaçao da antiguidade grega, mas não se trata de uma simples nostalgia, a antiga Grecia representa para Schiller a infancia da humanidade, uma época de harmonia indiferenciada entre os homens, os deuses e a natureza. Para Schiller, o desenrolar da historia foi um progressivo abandono daquela harmonia construida sobre um ideal de comunidade, reconhece que talvez esse abandono tenha sido historicamente necessario para permitir a emergencia do sujeto, mas considerava que já era hora de alcançar uma nova harmonia baseada no pleno dessenvolvimento das facultades humanas, capaz de conjungar a plena libertade do sujeito com a moralidade e os interesses da comunidade. Nesse processo de reconstrução, concede um lugar primordial a estética, que sintetiza os impulsos sensiveis com os impulsos intelectuais e formais do homem, em uma espécie de impulso sensivel disciplinado. Da mesma maneira, o homem, submetido por um duplo movimento de determinismo da natureza e da libertade da vontade, deve submeter a natureza sem sacrifica-la, e instalar-se em uma segunda natureza, propriamente humana, que é a moralidade, da qual o estético aparece como condição. Schiller formulou a noção da “Bela Alma”, caracterizada por um grande sentimento moral.

    Espero ter ajudado.

    em resposta a: O que é filosofar ? #73152

    O que é Filosofia?

    “Metaphysics means nothing but an unusually obstinate effort
    to think clearly.”
    [Willian James]

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