LÍNGUA ÁRABE, FILOSOFIA ÁRABE, LITERATURA ÁRABE

Fig. 219 — Inscrição ornamental' formada pela combinação de caracteres cúficos.

LÍNGUA, FILOSOFIA, LITERATURA E HISTÓRIA
– A LÍNGUA ÁRABE. Parentesco do árabe com as línguas semíticas. A escrita árabe. O idioma adotado para a redação do Corão fixou a língua. O árabe tornou-se a língua universal de todos os povos que professaram o islamismo. Vestígios deixados pelos árabes no espanhol e no francês. II — FILOSOFIA DOS ÁRABES. Ela deriva da filosofia grega. Cultura da filosofia nas universidades muçulmanas. Ceticismo geral dos filósofos árabes. III — LITERATURA DOS ÁRABES. Poesia árabe antes de Maomé. Trechos de alguns poemas. Considerável influência dos poetas entre os árabes. Cultura da poesia durante toda a duração da civilização árabe. Invenção das rimas pelos árabes. Romances e novelas. As sessões de Hariri. As mil e unia noi tes. Indicações psicológicas fornecidas pelo estudo desta obra para a reconstituição de certos sen’, mentos entre os orientais. Fábulas e provérbios. Sua importância. Enumeração dos mais notáveis. História. Os historiadores árabes: Tabari, Almas-sudi, Abul-Faradj, Ibn Khaldun, Almakrisi, An-nuairi, etc. A retórica e a eloqüência entre os árabes …………………………………….

A LENDA DE KALANG – Ilha de Java

Ilha de Java

Na Ilha de Java não faltam os relatos heróicos, ou as histórias de metamorfoses miraculosas, que o povo repete de geração em geração, tanto mais fiel a esse culto do maravilhoso quanto ainda as crendices e superstições não foram totalmente desarraigadas pelo islamismo, que ali se instalou. A Lenda de Kalang, com seu conteúdo simbólico, é uma das mais expressivas entre as que formam o patrimônio do conto popular entre aquele povo. E não se notará nela um certo sabor edipiano?

A LENDA DE KALANG

FIGURAM nesta narrativa:

Prabu Mundingkawati, príncipe de Galuh.

Tyelenggumalung, javalina, na qual foi engendrada Devi Sepirasa.

Devi Sepirasa, filha da anterior, dama da corte e depois esposa do cão Blangwayungyang. Blangwayungyang.

LUIS AUGUSTO REBELO DA SILVA – Biografia e Obras

Antologia de escritores portugueses

LUIS AUGUSTO REBELO DA SILVA (Lisboa, 1822-1871) freqüentou um curso matemático, que logo abandonou, dedicando-se a estudos literários e históricos.

Sua coroa de romancista é a Mocidade de D. João V; além deste também são muito lidos Rausso por Homizio, Casa dos Fantasmas, Ódio velho não cansa etc.

Contos Populares Antigos Curtos

AS TRÊS MAÇÃZINHAS DE OURO, O COMPADRE DA MORTE, O SÓCIO DO DIABO, contos populares medievais, completos, para ler online ou imprimir, com comentários, lendas e mitos medievais coletados da tradição oral junto ao povo, com comentários.

O simba e os Pombos – Fábulas populares

Conto dos pretos Maputos, versão colhida pelo sr. J. Serra Cardoso, “Moçambique”, n.° 4, Outubro-Dezembro de 1935, Lourenço Marques, pp. 77-80.

Muito popular também no Brasil do nordeste e norte. José Carvalho registou uma variante do Ceará, entre a raposa, as rolinhas e o canção (Cyanocorax cyanoleucus) que desmascara a raposa, “O Matuto Cearense e o Caboclo do Pará”, Belém, Pará, 1930, pp. 85-87. João Ribeiro, “O Folk-Lore”, p. 245, Rio de Janeiro, 1919, narra a história como sendo um apólogo árabe do filósofo Sindabar, entre a raposa, os pombinhos e o pardal, que ensina a vencer a manha vulpina. Há um conto dos negros ‘ Kabilas, que Leo Frobenius registou. O chacal ameaça comer todos os pintos da galinha, subindo ao monte íngreme, se esta não os atirar em certa porção diária. A águia termina com essa tragedia, revelando a mentira do chacal e depois, como a Coruja dos Maputos, levando-o pelos ares e jogando-o de alto, “African Gene sis”, trad. de Douglas C. Fox, p. 83, New York 1937. Aurélio M. Espinosa, “Cuentos Populares Españoles”, III, pp. 493-4, encontrou versões em Toro (León) e Rasueros (Ávila), “La pega y sus peguitos”, “La zorra y el alcaraván”. Neste último repete-se a libertação da ave pelo mesmo processo do “Mocho e a Raposa”, Stanford University, California, 1926. Ha urna variante no “El Conde Lucanor”, exemplo XII. (Câmara Cascudo)

RAPUNZEL – fábula, contos infantis dos Irmãos Grimm

Longa e macia é
prisioneira da bruxa numa torre alta e sombria.
Rapunzel das longas trancas
espera ser livre um dia.
Virá alguém libertá-la?
A estória aqui
principia.